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sexta-feira, 31 de maio de 2019

Poema do Mês de Maio de 2019



Bertolt Brecht
(Versos do poeta e dramaturgo alemão do século XX)



O Vosso tanque General, é um carro forte
Derruba uma floresta esmaga cem
Homens,
Mas tem um defeito
– Precisa de um motorista.

O vosso bombardeiro, general
É poderoso:
Voa mais depressa que a tempestade
E transporta mais carga que um elefante
Mas tem um defeito
– Precisa de um piloto.

O homem, meu general, é muito útil:
Sabe voar, e sabe matar
Mas tem um defeito
– Sabe pensar.




Foto que nos apresenta Bertolt Brecht, pensador alemão (1898-1956).

Cartoon do Mês de Maio de 2019




Imagem nº 1 - A abstenção atingiu valores expressivos em países do sul da Europa tais como Portugal, Itália ou Grécia. Muitas candidaturas surgiram mas os que procuraram conhecer as suas ideias e projectos foram certamente poucos.
Autor do Cartoon: Desconhecido (infelizmente não conseguimos apurar)
Retirado de um grupo de sátira política no Facebook

Foto do Mês de Maio de 2019





Imagem nº 1 - O partido de extrema-direita francês, liderado por Marine Le Pen, venceu as eleições europeias em 2019 no seu respectivo país. O denominado "Reagrupamento Nacional" conseguiu, para já, eleger 22 eurodeputados, contudo poderá ganhar mais um no âmbito do processo de saída do Reino Unido (Brexit). O partido do Macron que só elegeu 21 eurodeputados, poderá até igualar tal número dos 23, dado que perdeu estas eleições para Le Pen por apenas nove décimas. Recorde-se que a extrema-direita cresceu igualmente em países como a Espanha (VOX), a Itália (Liga de Matteo Salvini) ou a Hungria (Fidesz - União Cívica Húngara de Viktor Orbán), algo que não é nada animador para o futuro da Europa.
Direitos da Foto: Christian Chesnot (Jornalista da Radio France)

quinta-feira, 30 de maio de 2019

As Europeias que cheiraram a esturro (Opinião)

No passado Domingo, decorreram as eleições europeias. Em Esmoriz, a abstenção rondou os 62%, enquanto que a nível nacional, chegou aos 69, 2%. Os números não mentem. Apesar da comunicação social nacional ter dado grande relevância e tempo de antena a estas eleições, a verdade é que os portugueses praticamente não foram às urnas. Por cada série de 10 potenciais eleitores, 7 decidiram ficar em casa. 
Como é que isto foi possível? 
Em primeiro lugar, a fraca qualidade dos candidatos de quase todas as listas. Uns fizeram do lirismo a sua forma de visionar a realidade actual, outros caíram na crítica gratuita e fácil. E o pior de tudo, falaram pouco da Europa e de eventuais propostas que visassem os interesses portugueses em Bruxelas. Não vale a pena negar. Nenhuma campanha correu propriamente bem. Os que conseguiram bons resultados devem-no à estrutura e à popularidade do partido naquele momento. As Eleições Europeias em Portugal representaram um autêntico vazio de pensamentos e propostas para a Europa. Um "rio de ideias" sem caudal, sem força, sem vida. 
Em segundo lugar, o flagelo da austeridade abateu-se sobre Portugal nesta década (2011-2019/2020), fazendo com que os portugueses se afastassem cada vez mais da política. Estão descontentes e muitos já não acreditam numa mudança para melhor.
Em terceiro lugar, o projecto europeu deixou recentemente marcas e feridas nos portugueses. Quem não se lembra dos discursos intransigentes de alguns líderes ou protagonistas europeus contra Portugal, quando o nosso país estava a ser intervencionado pela Troika (e até após essa fase!)? Nós não somos anti-europeístas, mas enquanto existirem Manfred's Webbers a exigirem punições, como poderia ter ocorrido em 2016, contra as políticas orçamentais de Portugal e Espanha (por causa da questão da necessidade de redução do défice), só poderemos demonstrar o nosso desagradado, porque deve haver equidade, harmonia e coesão entre os países europeus, além que os portugueses merecem respeito pelos sacrifícios que fizeram nos últimos anos.
Em quarto lugar, falou-se demasiado do passado. Uns foram buscar José Sócrates, outros Passos Coelho, e perguntamos - para quê? E o futuro? Que ideias têm para a Europa? Uma vez mais, o populismo barato fez parte dos discursos. Muitos preferem continuar na sua "caça às bruxas" em vez de encontrarem a "poção mágica" que alivie as condições económicas e laborais dos portugueses.
Em quinto lugar, responsabilizamos igualmente uma boa parte da comunicação social nacional que deu quase todo o seu tempo de antena aos candidatos dos cinco partidos do costume. Todas as outras 12 candidaturas tiveram poucos minutos, e nem sequer foram chamadas para os debates televisivos. Se tivesse havido verdadeiramente espaço para todos, talvez a abstenção poderia ter caído entre 3 a 5 % com mais votos fora do tradicional arco partidocrata
Muito sinceramente, as eleições europeias acabaram por ser uma espécie de sondagem reforçada para as legislativas que se realizarão daqui a poucos meses. Mas o problema é que a fraca afluência dos portugueses, motivada pelo período pré-eleitoral pouco convincente, não será um bom cartão de visita em Bruxelas. Recordo que a abstenção de Portugal nas eleições europeias de 2019 foi a sexta maior, tendo sido apenas batida pela Eslováquia (77% de abstenção, a maior de todas), Grécia, Luxemburgo, Itália e Malta. Isto num total de 28 países...
No entanto, preocupa-me ainda mais a reacção dos candidatos que, após os resultados, ignoraram praticamente os números da abstenção, desdramatizando as evidências de alheamento popular. É claro que ainda não se abate sobre Portugal a hipótese do aparecimento de um partido verdadeiramente extremista, mas começa a recriar-se um cenário de terra queimada que pode levar-nos a caminhos mais perigosos já a partir da próxima década.
É altura dos partidos servirem o povo e de aliviarem a carga fiscal/tributária que é insuportável.
Portugal precisa de novas estratégias e visões. 
Os discursos gastos já não colam.
Portugal precisa dos portugueses para se fazer respeitar na Europa, e para que isso aconteça, os nossos representantes têm a obrigação de imprimir mais credibilidade e justiça social. 




Imagem nº 1 - 751 eurodeputados foram eleitos pelos 28 estados da União Europeia.





Imagem nº 2 - Os resultados das eleições europeias de 2019 em Portugal.
Direitos do Gráfico: https://www.eleicoes.mai.gov.pt/
(Clicar em cima para visualizar melhor)

Correio dos Comunicados Políticos - Fernando Almeida demarca-se oficialmente de Assunção Cristas e afasta recandidatura à concelhia do CDS-PP

Fim de ciclo.
Há momentos na vida em que temos de tomar decisões difíceis. Este é um momento particularmente especial para mim, em que termina um ciclo de 4 anos como Presidente da Comissão Política Concelhia do CDS de Ovar e muitos anos como membro da mesma, optei por sair e não me recandidatar a qualquer cargo na concelhia do CDS, tal como comuniquei à Comissão Política numa reunião realizada ontem.
Saio com a consciência de que dei o meu melhor, naturalmente, terei cometido erros, mas contribuí para o crescimento do partido em Ovar. Desde logo, pelo resultado nas últimas eleições autárquicas e pelo maior número de autarcas eleitos pelo CDS, mas não menos importante, pela credibilidade do partido que foi inequivocamente solidificada em Ovar.
No final de cada campanha, todas as contas foram prontamente pagas e nunca ficámos a dever um cêntimo a fornecedores, assim como todos os cartazes retirados na semana seguinte às eleições, como exemplo disso mesmo, na noite passada retirámos os cartazes destas europeias.
O trabalho realizado foi fruto do empenho de várias pessoas, quero agradecer aos membros da comissão política que me acompanharam, às pessoas que deram a cara pelo CDS nas últimas autárquicas, aos deputados na AR eleitos pelo distrito de Aveiro e a todos os que de alguma forma foram solidários comigo. Tenho-vos a todos como Amigos que pretendo manter pela vida fora.
A minha saída tem única e exclusivamente a ver com a minha discordância (antiga) do rumo que o partido tem vindo a seguir e não por qualquer divergência interna na concelhia.
Disse na noite de domingo passado que não continuaria como Presidente da Concelhia do CDS de Ovar, se Assunção Cristas e a sua direcção se mantivessem à frente do destino do partido. Assunção Cristas já manifestou a intenção de se manter como líder do CDS, o que é legítimo, tal como é legítimo eu não me rever na sua liderança e por uma questão de seriedade e coerência, sair.
Nunca dependi e não dependo da política para absolutamente nada, sempre disse que o que me move é Ovar e que colocaria sempre Ovar acima do CDS, mantenho o que sempre disse e assim o farei.
Dito isto, quero dizer-vos que me manterei como deputado na Assembleia Municipal de Ovar, cumprindo com o meu compromisso com os eleitores que me confiaram o voto e defendendo intransigentemente o superior interesse da nossa Terra.
Podem contar com todo o meu empenho!



Fernando Almeida
(Deputado do CDS-PP na Assembleia Municipal de Ovar)
30 de Maio de 2019




terça-feira, 28 de maio de 2019

Correio dos Comunicados Políticos - Miguel Viegas (PCP) esteve na Praia de Esmoriz para defender e valorizar a tradição da Arte Xávega; Eurodeputado visitou as populações de Ovar no âmbito da campanha para as eleições europeias

Resultado de imagem para CDU

CDU - Comissão Coordenadora de Ovar

Nota de Imprensa: A CDU na praia de Esmoriz defende a Arte Xávega



Na Praia de Esmoriz, a CDU defende a pesca tradicional, a Arte Xávega e a majoeira. Há muita burocracia para os apoios aos combustíveis e há que adaptar as dimensões das redes à realidade. A Câmara de Ovar tem de dar mais atenção a esta realidade!
“A Arte Xávega tem grande relevância histórica, económica e cultural mas, infelizmente está em risco de desaparecer. Aqui na praia de Esmoriz já não há nenhuma companha a funcionar. Contudo estamos a tentar pôr novamente um barco a funcionar, no próximo verão, resultado da persistência de um pescador que está a desenvolver esforços nesse sentido. Mas as dificuldades são imensas. Há poucos apoios ao combustível, para obter as licenças é um enorme percurso de burocracia e neste sentido a CDU está presente aqui na praia de Esmoriz para procurar que seja dada uma maior atenção a esta arte tão importante para a nossa história, para a nossa cultura mas também para o sustento de muitos pescadores aqui da praia de Esmoriz”, declarou Miguel Viegas deputado do PCP no Parlamento Europeu.

Ovar, 22 de Maio de 2019
A Comissão Coordenadora de Ovar da CDU






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Nota de Imprensa: CDU em contacto directo com as populações do concelho de Ovar


A poucos dias de os portugueses voltarem às urnas para escolher os 21 deputados nacionais no Parlamento Europeu, a CDU levou à população de Maceda, São Vicente de Pereira, Válega, cidade de Esmoriz, Cortegaça e cidade de Ovar o documento "Defender o Povo e o País" reforçando que é necessário dar mais força à CDU para avançar! É esta a questão, a opção decisiva que está colocada ao povo e aos trabalhadores também do nosso concelho de Ovar. É esta a questão que se impõe assegurar, também em São João de Ovar, Arada, Maceda, São Vicente de Pereira, Válega, cidade de Esmoriz, Cortegaça e cidade de Ovar já nestas eleições para o Parlamento Europeu e garantir o início de um caminho de conquista e avanço da CDU para as outras batalhas que aí vêm!
Activistas e dirigentes da CDU percorreram vários pontos do concelho de Ovar procurando INFORMAR, ESCLARECER, MOBILIZAR em torno das razões para o voto na CDU, transmitindo confiança num bom resultado da CDU, pela confiança no trabalho que os deputados do PCP, eleitos pela CDU, realizaram no Parlamento Europeu. Um trabalho que faz dos deputados eleitos pela CDU os mais activos, coerentes e intervenientes deputados portugueses representados no Parlamento Europeu.
Os números não enganam. Avaliando o quantitativamente o trabalho efectuado os números são claros 576 intervenções em sessão plenária; 4039 declarações de voto; 15 relatórios e 9 pareceres como relatores, 86 relatórios e 104 pareceres como relatores-sombra e 1262 perguntas às instituições da UE, mais de 1000 deslocações, superando todos os restantes deputados portugueses juntos.
A defesa do emprego com direitos, o alargamento dos direitos de maternidade, a defesa da Segurança Social pública e universal e o combate às propostas que abrem caminho à sua privatização, mas também a defesa dos serviços públicos foi assegurada pelos deputados da CDU. A defesa dos sectores produtivos nacionais, que se apresentaram com propostas concretas visando a defesa e modernização dos transportes públicos, do ambiente, da água pública, a luta pelo reforço dos fundos estruturais e de coesão foram garantidas pelos deputados da CDU. Foram sempre os mesmos que estiveram na linha da frente, agindo no combate contra a chantagem e a ameaça de sanções a Portugal e com propostas a favor da criação de programas de apoio e não de penalizações. Foram sempre os mesmos que avançaram com propostas de renegociação das dívidas públicas dos países do Euro mais endividados. Sempre os deputados da CDU.
Todo um trabalho que confirma a CDU como a força necessária que faz a diferença no pantanoso consenso comunitário das políticas da direita e da social-democracia.
Como ilustram as imagens foi com uma energia vibrante que activistas, dirigentes e candidatos da CDU ao Parlamento Europeu percorreram o concelho de Ovar.

Ovar, 24 de Maio de 2019
A Comissão Coordenadora de Ovar da CDU




Correio dos Comunicados Políticos - Vítor Amaral (vereador do PS) defende necessidade de intervenção no bloco operatório do Hospital de Ovar, apela à introdução de wi-fi gratuito nos diversos pontos públicos do município e à elaboração de um plano de gestão para o Esmoriztur


Imagem relacionada



REUNIÃO DO EXECUTIVO DA CÂMARA MUN. OVAR DE 16.05.2019

No período antes da ordem do dia o presidente começou por agradecer aos bombeiros o trabalho que fizeram nos dois últimos incêndios industriais, na Valmet e numa oficina de S. Vicente de Pereira. De seguida informou que a consignação da obra do Centro Cívico de Arada e o seu início, terá lugar no próximo dia 28 e que no dia 29 haverá uma cerimónia de receção à comitiva de Pithiviers, no âmbito do acordo de geminação com esta cidade francesa. Deu nota da reunião com a Agência Portuguesa do Ambiente sobre a erosão costeira, onde foi colocada a possibilidade de abrir uma candidatura aos fundos europeus, mas que, a defesa da costa poderá, mesmo assim, custar ao erário camarário cerca de 2M€. Informou também que, da última reunião com a Administração Regional de Saúde, ficou com a ideia que ainda não será este ano que se executará a obra do bloco operatório do nosso hospital. Concluiu a sua intervenção falando do Rating Municipal, referindo que são questionáveis os métodos utilizados e que a Câmara já se manifestou junto da entidade responsável. Sobre este assunto o vice-presidente acrescentou que questiona a fiabilidade do estudo feito e que foram pedidos os dados que serviram de avaliação ao autor do trabalho, que enviou os descritores, de onde se vêm grandes discrepâncias com a realidade.
De seguida fiz a seguinte intervenção:


Hospital de Ovar

Ao ter agora conhecimento pelo senhor presidente que poderá estar em causa a obra do bloco operatório do hospital de Ovar, expresso o meu profundo desagrado se for essa a realidade, pelo facto desta obra, há muito reivindicada, ter sido publicamente garantida pela então Secretária de Estado da Saúde na cerimónia de inauguração da Unidade de Saúde de Válega, no dia da cidade de 2018. Não aceito este comportamento dos políticos, independentemente dos partidos e lugares que ocupem, porque só descredibiliza a classe política, pelo que manifestarei ao partido que represento neste fórum esse desagrado; Não apenas porque nos foi publicamente garantida a execução dessa obra por um elemento do governo mas, sobretudo, pelo facto dessa obra ser há muito prometida e ser indispensável para que o Hospital de Ovar possa prestar um bom serviço à população.


Aniversário da elevação de Maceda à categoria de Vila

Quero aqui deixar expressa a minha satisfação pela passagem do 20º aniversário da elevação de Maceda à Categoria de Vila, apresentando os meus parabéns aos Macedenses, na pessoa do seu presidente da Junta.
Foi em reunião de Câmara de 7 de janeiro de 1999, presidida pelo Dr. Armando França, que foi aprovada, por unanimidade, a proposta de parecer favorável à elevação de Maceda à categoria de Vila, do Sr. Vereador Augusto Rodrigues. A eles e a todos os autarcas que se empenharam na prossecução deste desiderato, tão merecido para Maceda, freguesia quase milenar, pelos dados históricos que são conhecidos e que lhe fazem referência, expresso o meu agradecimento. 
Maceda ficou a ganhar, por lhe ver reconhecido um estatuto que lhe cabe com todo o mérito, tal como ficou a ganhar o nosso município, sendo agora necessário continuar a dotar a freguesia das infraestruturas e equipamentos necessários e adequados a esse estatuto, como é o caso do restabelecimento 25, eletrificação da Praia, conclusão do Polidesportivo, Reabilitação do Edifício Caridade Godinho, entre outros.


Saneamento em Válega

No âmbito da visita que fizemos às obras do saneamento em Válega (aproveito para agradecer a disponibilidade do senhor presidente por nos ter acompanhado), verificamos a existência de um grave problema na rede de água na Rua da Igreja. Pretende-se saber se esse problema foi reportado à AdRA e se foi com ela tratada a articulação da sua resolução com a obra de saneamento, para evitar a abertura de novas valas a curto prazo.
Aproveito para manifestar o meu desagrado pelo facto de ontem a Rua Irmãos Oliveira Lopes, em Válega, ter sido cortada ao trânsito, por causa duma vala que estava a ser feita junto à Casa do Povo, em toda a largura da rua, quando a Rua da Igreja também estava e está cortada ao trânsito, tal como a Rua da Corga do Norte, impedindo que o transido vindo de sul ou da Avª Comendador António Augusto da Silva, conseguisse seguir para norte. A obra insere-se, alegadamente, na execução da rede de águas pluviais da obra da Unidade de Saúde. Este corte de estrada deveria ter sido coordenado com Junta e ou Câmara e ainda com o empreiteiro que está a executar a obra do saneamento, de forma a evitar-se o bloqueio do trânsito no centro da freguesia, razão porque deve haver uma maior fiscalização das obras públicas.


Segurança – Rua do Barreiro

Já aqui chamamos à atenção para a falta de segurança na Rua do Barreiro, em S. João de Ovar, que dá acesso à Casa da Junta, que tem muita circulação automóvel, pelo facto de ser uma rua inserida num meio urbano, com várias habitações e com muitas pessoas que ali passam, a pé, sem que hajam passeios, o que coloca em causa a sua segurança.


Ponte do Sobral

Também já aqui apelamos para a necessidade de reparar os resguardos de segurança na Ponte do Sobral, danificados num acidente ocorrido há já muito tempo, sem que o problema tenha sido ainda solucionado.


Pão de ló de Ovar

É uma satisfação ver o nosso pão de ló inserido no grupo dos melhores doces portugueses, sendo um dos nomeados para a eleição das “7 maravilhas doces de Portugal”, que terá o seu epílogo no dia 7 de setembro.
Fazemos votos para que o Pão-de-ló de Ovar seja eleito uma das 7 maravilhas doces, o que viria reforçar ainda mais o nosso desejo da sua internacionalização, que deverá merecer o apoio do município, caso os produtores manifestem esse desejo e encetem esse caminho.


Limpeza de contentor subterrâneo

A empresa responsável pela limpeza dos contentores tem vindo a fazer a limpeza dos contentores subterrâneos situados na Praça da República, em Ovar, quase sempre a meio da manhã, colocando o camião cisterna frente ao espaço de saída da Rua 31 de Janeiro, bloqueando-a e, simultaneamente, bloqueando o trânsito durante mais de 10 minutos, pelo que deverá ser a mesma advertida para o fazer em horas de menor circulação automóvel ou que seja criada uma outra forma de estacionamento da viatura, que não bloqueie a saída daquela rua e da Praça.


Ranking municipal

Como diz o CEO da Bloom Consulting, uma das maiores consultoras mundiais que estuda a performance de marca de 225 países e territórios a nível mundial, “Independentemente da dimensão e dos recursos, todos os Municípios Portugueses, com a estratégia certa e dedicação, podem projetar uma imagem positiva no mundo e melhorar a vida dos seus cidadãos”. Por sua vez, o Diretor Geral da BC em Portugal diz que “nestes últimos 12 meses, a procura cresceu 22% por parte de potenciais turistas, estudantes, trabalhadores, investidores e empresários, que vêm nos municípios portugueses uma opção viável para as suas próximas férias, investimentos ou local para viver”.
Os critérios de avaliação dos municípios, que estão na base de trabalho desta consultora, assentam no investimento, turismo e talento, ou negócios, visitar e viver.
É óbvio que os rankings e ratings são sempre análises subjetivas e discutíveis, mas todos nós gostaríamos e ver o nosso município dento do grupo que eles consideram ser os melhores municípios para investir, visitar e ou viver, o que não acontece. A verdade é que ocupamos o 78º lugar a nível nacional e o 20º da região centro. Vendo o copo meio-cheio pode dizer-se que estamos na primeira metade da tabela, mas eu trago este assunto à nossa reunião porque, sem querer ver o copo meio-vazio, temos de perceber porque é que descemos um lugar, quando temos todas as condições, pela qualidade da oferta que temos para os investidores, para os turistas e para quem aqui queira viver. Indo novamente ao que diz o CEO da BC, é necessário ter “a estratégia certa e dedicação”.
Os dados estatísticos são objetivos e a eles não podemos fugir, mas agir para os melhorar, como o número de empresas, número de dormidas, taxa de crescimento da população. Por outro lado, a avaliação baseia-se muito na procura online por município e. segundo este estudo, “65% dos turistas procuram inspiração sobre o seu próximo destino através de fontes que consultam na internet e 74% planeiam desta forma as suas férias. Mas, também 58% dos investidores consideram que as consultas online são essenciais para analisar o risco do investimento. A avaliação é feita também com base no desempenho da comunicação online de cada município, através do seu website e outras redes sociais, que são “fonte relevante de informação, não só para os munícipes, mas também para os investidores e turistas”.
Tentei perceber a razão da descida neste ranking e cheguei à conclusão que nos falta uma estratégia (pelo menos eu não a conheço, por aqui nunca ter sido apresentada) que defina o público-alvo, de acordo com as suas necessidades (estratégia de gestão da marca Ovar) e que estamos a pagar o preço dum site que, apesar de remodelado, está muito aquém de ter o desempenho desejável e de estar plenamente ao serviço, não apenas da nossa comunidade, mas do mundo, com uma visão mais abrangente e capaz de captar pessoas e empresas, ao que também não é alheio o facto de ainda não termos dado o passo da modernidade, por exemplo, no que respeita ao wi-fi nos diversos pontos públicos e turísticos do município e com uma aplicação digital, etc. Sabemos, pelo que nos foi dito quando fizemos a análise do site, que é necessário fazer um grande investimento informático, mas ele tem de ser feito, como temos vindo a dizer, e não podemos mais adiá-lo, sob pena de continuar, não só a descer nestes rankings, como a ser irremediavelmente ultrapassados e a perder a oportunidade de acompanhar o crescimento dos municípios vizinhos. O investimento nesta área tem de ser acompanhado duma estratégia de comunicação, de gestão de marca.


Levantamento de unidades industriais desativadas

Temos vindo, de forma insistente, a reclamar por uma melhor intervenção na área da reabilitação urbana mas, hoje, falo da necessidade urgente de se proceder ao levantamento das unidades industriais e armazéns desativados no nosso município, o que também já foi por nós abordado. Caso esse levantamento esteja feito, qual o resultado? Se não foi feito, qual a recetividade para que se dê esse passo, que consideramos de vital importância porque, de seguida, deverão ser tomadas medidas para a sua recuperação, quer as legalmente previstas e que se apliquem a cada caso, quer estabelecendo diálogo com os seus proprietários.


Mercados

Sabemos que os tradicionais mercados perderam muito do que eram nos anos 60, 70, 80 do último século, por força da proliferação de grandes superfícies comerciais, que atingiram não apenas esses mercados como também o tradicional comércio de rua.
Repetindo o que já por nós foi aqui referido, entendemos que a dinamização desses mercados, especialmente nos maiores centros urbanos, não só pode recuperá-los, como torna-los um motor da economia local. Não se concebe que equipamentos públicos, com boas condições para atividade comercial, como para atividades culturais e recreativas, estejam praticamente encerrados, como é o caso do mercado do Furadouro, ou sejam utilizados apenas 3 dias por semana, como é o caso do mercado de Ovar. 
Sugerimos que seja feito um estudo que analise a viabilidade de cobrir a parte central destes dois equipamentos (Furadouro e Ovar), com consulta a gabinete técnicos com crédito firmado nesta vertente, incluindo esse estudo a sua forma de dinamização, por exemplo, com a criação de espaços para restauração e bares, espaço para apresentação de pequenos espetáculos, sem prejuízo dos feirantes exercerem a sua atividade nos dias de mercado (hoje assim considerados) ou nos restantes dias da semana, o que seria desejável.
É necessário planear para se mudar, para se promover, para se desenvolver cultural e economicamente a nossa cidade e o nosso concelho. Estes dois mercados seriam considerados em primeiro lugar, tendo em conta o aglomerado populacional onde se inserem, mas isso não invalida que os outros viessem a ser considerados no futuro, até porque, também temos consciência das capacidades orçamentais do município.


Negociações com a Infraestruturas de Portugal

Quando tivemos conhecimento das negociações com a Infraestruturas de Portugal por causa das estações de Ovar e Esmoriz e a passagem desnivelada da Ponte Nova, chamamos à atenção para a necessidade de criar uma passagem desnivelada para peões de ligação entre a Rua Gomes Freire e a Estrada de São João, já que nos foi dito que estava afastada a hipótese de ali ser construída uma passagem desnivelada para viaturas, o que lamentamos e entendemos que o executivo não deve dar-se por vencido e que deve reivindicar esta obra, de máximo interesse para as duas freguesias (Ovar e S. João), para o município e para a região.
Nas negociações que têm vindo a ser feitas esse assunto foi colocado? Se foi, qual a recetividade da I.P?
Foi alguma vez colocada a hipótese, nessas negociações, de criar uma passagem desnivelada também junto à estação de Esmoriz?


Partilhar + conhecimento

Um povo sem memória é um povo sem história. Se isto pode considerar-se uma casa comum, não deixa de ser uma realidade. Por isso, sugerimos que o executivo, através de um dos seus gabinetes, sejam ligados à ação social ou à cultura, promova a recolha de histórias, incluindo as que foram vividas por ex-combatentes na guerra colonial, lendas, costumes, tradições, junto dos mais idosos de todo o concelho, com o objetivo de se criar uma base de dados que permita, seguidamente, num futuro próximo, a elaboração dum trabalho que perpetue a memória coletiva e os valores inerentes à solidariedade intergeracional, como palco de aprendizagem para a vida.
Ainda recentemente, numa iniciativa sobre um acontecimento que deveria ser histórico para o nosso município, até como bandeira de resistência à aplicação de leis opressoras e limitadoras da liberdade e do direito de propriedade, como foi o caso do corte das videiras americanas, em Válega, em 1939, constatei a falta de elementos históricos sobre esse acontecimento, que nos poderiam ter sido ainda recentemente transmitidos por quem neles participou.
Aproveito para aqui homenagear as duas vítimas mortais e as várias centenas de feridos, resultantes da resistência ao corte das videiras americanas, fez ontem 80 anos, no centro da freguesia de Válega.


Emerenciano Rodrigues

Emerenciano Rodrigues nasceu em Ovar. Fez o curso de Pintura Decorativa na Escola de Artes Decorativas Soares dos Reis e o Curso Complementar de Pintura na Escola Superior de Belas Artes do Porto, sendo bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, que financiou a sua pós-graduação e viagem de estudo a Paris.
É um artista de reconhecido mérito, especialmente na área da pintura, mas também noutras áreas, como a escrita (que está também bem evidenciada na sua pintura), a ilustração, arte plástica, etc, com obras espalhadas por diversas partes do mundo, incluindo a sua terra natal, integrando várias coleções públicas e privadas.
Apesar de residir no Porto, nunca perdeu a ligação a Ovar, onde vem regularmente e onde também já efetuou várias exposições.
Ovar não pode dar-se ao luxo de ter entre os seus um dos melhores artistas contemporâneos e não contribuir, não apenas para a sua promoção e a promoção da sua obra, como também e sobretudo, para a imortalização da sua obra, com a criação dum Espaço Artístico Emerenciano Rodrigues, ou com a designação que vier a ser por ele aprovada, pelo que se propõe que o executivo em permanência estabeleça contactos com este artista vareiro, no sentido de com ele analisar a melhor solução. Não partilhamos da ideia de reconhecimento público do valor da nossa gente com homenagens póstumas. Seria bom, caso o próprio artista assim o entenda, que fosse ele próprio a dar o seu contributo pessoal e direto na criação deste espaço.


Esmoriztur

A visita à obra deste equipamento municipal, que deu para verificar que, embora com o atraso que conhecemos e com os imprevistos surgidos, está a decorrer com normalidade, suscita-nos sugerir, na linha do que já temos feito, quer eu, quer o Artur Duarte, que se comece, de imediato, a planear a sua forma de gestão, sem descurar a hipótese, que nos parece a melhor, de ser uma gestão conjunta com o Centro de Artes de Ovar, com a mais valia que daria decorrerá a todos os níveis: não apenas o financeiro, como de programação variada, equitativa e equilibrada.


Gabinete de apoio ao agricultor

O que foi feito até agora, depois da criação deste gabinete, o que está a ser feito neste âmbito e quem é o seu responsável e ou coordenador?
Ainda sobre o Rating Municipal, o meu colega Artur Duarte fez a seguinte intervenção:
Foi apresentado no passado dia 7 de Maio o Ranking dos Municípios portugueses, estudo coordenado pelo Dr. Paulo Caldas e patrocinado pela Ordem dos Economistas.
Temos consciência que os rankings nem sempre refletem toda a verdade que pretendem ilustrar, já que a definição dos seus pressupostos será sempre falível ou passível de criticas, só que há alguns que pelo seu carater “comercial” não merecem grande crédito e outros há que baseando-se em pressupostos decorrentes de estudos científicos nos devem merecer maior atenção. É neste quadro de seriedade que qualifico o estudo da ordem dos Economistas, entidade que reputamos como séria e independente.
Feito este introito queremos de partilhar convosco a nossa  preocupação pelo facto de Ovar estar na segunda parte dessa tabela, o que não corresponde de todo ao seu potencial, e mais, se compararmos apenas com os municípios que constituem a CIRA, o ranking atribui-nos um modesto 8º lugar entre os 11 municípios, conforme se pode constatar pelo seguinte quadro:

Municípios da CIRA
 
Municípios da CIRA

Ranking
 Posição
Governance
  Posição
Serviço Pop.
  Posição
Des. Ecn. Soc
 Posição 
Sustent. Fin.
  Posição
Ovar
169
8
185
4
204
6
73
6
198
9
Murtosa
135
7
278

116
4
151

114
5
Estarreja
82
4
284

200

39
4
69
4
Albergaria
134
6
143
3
247

37
3
151
6
Sever do Vouga
198
10
244

223

125

183
8
Aveiro
9
1
248

17
2
10
1
58
2
Oliveira do Bairro
85
5
245

235

65
5
43
1
Ilhavo
173
9
224

239

80

172
7
Vagos
209
11
175
2
153
5
104

269

Águeda
28
2
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Relativamente à governance que tem como parâmetros, a taxa de abstenção, a existência do orçamento participativo, a transparência e estabilidade politica, pensamos que temos todas as condições de atingir outro patamar, assim todos nos mobilizemos para chamar as pessoas a participar nas ações politicas próprias da democracia. Já quanto à transparência, entendemos que muito mais poderá ser feito, e a interação com os munícipes através do site da Câmara é um deles.
Nos serviços à população entram em equação a qualidade do acesso aos serviços, tais como o tratamento e recolha de lixos, o abastecimento de água, o saneamento e os transportes urbanos; e a qualidade de acesso aos serviços sociais, tais como os beneficiários das pensões, os espectadores de manifestações culturais e presumimos que desportivas, os lares e equipamentos públicos e o número de habitantes por médico. Algumas das ações levadas a cabo por este executivo e pela ADRA, como seja o Ecocentro e a cobertura da rede de saneamento a todo o concelho, leva-nos a pensar estar em condições de melhorarmos significativamente este indicador, já no que concerne aos transportes urbanos, entendemos ser uma debilidade que urge suplantar. Os outros indicadores dependem de nós e da capacidade de mobilização de públicos para espetáculos de qualidade, do bom funcionamento da nossa rede de centros sociais e da resolução dos problemas com o hospital e o centro de saúde de Maceda. Entendemos ter todas as condições para que de futuro surjamos melhor classificados.
A componente Desenvolvimento Económico e Social, tem como indicadores base; o crescimento da população, o rácio de estudantes, as mais valias geradas pelas empresas, a taxa de desemprego e o poder de compra per capita. Nesta matéria há muito a fazer, melhorar a atração de investimento principalmente de empresas geradoras de emprego qualificado, a criação de condições para captar novos habitantes. Temos vindo permanentemente a alertar o executivo em permanência para a necessidade de priorizar estes itens, e gostaríamos de em futuros orçamentos camarários ver este objectivo devidamente contemplado. 
Finalmente a Sustentabilidade Financeira, que tem a ver com a eficiência financeira, nomeadamente os custos de pessoal per capita, a flexibilidade financeira que tem a ver com os rendimentos per capita, o endividamento nomeadamente a evolução do débito per capita e com a renovação e manutenção de activos, nomeadamente ao nível do rácio das despesas de capital. Impõe-se pois melhorar estes indicadores, e isso faz-se com investimento publico e privado e com a melhoria de rendimentos dos nossos concidadãos, é este o grande desafio que este estudo nos lança para os próximos anos. Ovar e os seus munícipes merecem que se criem todas as condições para melhorar o seu posicionamento.
Na ordem do dia, entre outros, foi aprovado:

• Protocolo de colaboração entre o Município e as Associações dos Bombeiros Voluntários do concelho, para reforço da vigilância nas praias.
• Contrato de patrocínio desportivo de apoio ao Grande Prémio de Ciclismo do JN.
• Início de procedimento de concurso público da empreitada de requalificação da envolvente à estação de Ovar e Jardim Almeida Garrett.
• Plano de segurança e saúde em fase de obra da empreitada de beneficiação do Centro Cívico de Arada.


Vítor Amaral 
Vereador do PS na Câmara Municipal de Ovar
Dia 17 de Maio de 2019



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