Parece que o Orçamento de Estado de 2012, ainda mais penalizador para os portugueses, será aprovado graças à disciplina de voto. Por outras palavras, o partido estará acima de qualquer opinião individual. Não me parece nada democrático que os deputados, eleitos pelo povo, não possam dar a sua própria opinião e votar como desejam. Vão ser obrigados a escolher uma opção, quer se revejam ou não nela!
Infelizmente, isto aconteceu desde sempre com todas as bancadas partidárias. A questão que fica é a seguinte - andamos a eleger deputados ou partidos?
Lamento ainda que os srs. deputados da Assembleia da República não tenham cortado nos seus luxuosos salários e restantes regalias. Por isso, merecem, mais do que ninguém, o descrédito da população. Vejam o exemplo dos ministros gregos que viram os seus ordenados cortados em 30%!
O Presidente Grego, Carolos Papoulias, abdicou mesmo da remuneração a que tinha direito. Também o Primeiro Ministro Italiano, Mario Monti, suspendeu o seu salário. Estamos a falar de países que vivem crises económicas e que ao terem noção disso, não andam com carros de luxo nem com salários criminosos para a conjuntura actual que se vive no nosso país.
Será que Cavaco Silva e Passos Coelho cortarão nas suas inúmeras e luxuosas regalias? Será que os responsáveis do PS voltam atrás com a história dos carros de luxo? Não, não creio!
É triste ver o estado a que chegou o nosso País, liderado, desde há 15-20 anos, por pessoas que unicamente pensaram no seu umbigo.
Responsabilização criminal pela corrupção ou por gestões danosas? Zero!
Aumento da dívida do Estado e do Desemprego? Sim, de forma exponencial!
Sinceramente, estou muito desiludido e cada vez mais descrente nos deputados que deviam representar, acima de tudo, os interesses do povo português.
Diziam que em 2012 acabava a crise (só se os Maias acertarem, contra as expectativas, a data do fim do mundo - 21 de Dezembro), agora é 2013. Pois, eu vos digo, por este andar, nem em 2020 isto acaba! Vai haver muito desemprego, fome e sacrifícios. Só que serão sempre os mesmos a pagar a factura. Este não é o país que idealizei!
Qualquer dia destes, e perdoem-me a ironia, monto uma empresa que venda papel higiénico com as caras de determinados deputados dos últimos 15 anos. Aí sim, já teriam, ao menos, alguma utilidade... Valha-nos Deus!
Imagem nº 1 - Os disparates que foram cometidos neste espaço, durante os últimos 15 anos, levaram o país a um estado de total decadência. Culpados? O Zé Povinho é sempre quem paga a factura. Por isso, não é preciso descobrir os culpados.
As Reformas em
Portugal (inícios do século XXI)
(Novo Poema da autoria do Cusco de Esmoriz)
A crise mundial rebentava
O medo triunfava
E esta incerteza total
Também se alastrava a Portugal
As injustiças eram visíveis
Os poderosos conservavam a abundância
Enquanto os pobres pagariam estes tempos terríveis
Sempre com relutância
As Reformas espelhavam esta dualidade
Uns recebiam quase uma nulidade
Outros auferiam rendimentos milionários
E nem sequer eram visionários!
Um Presidente queixava-se do seu vencimento
Que não seria compatível com as suas despesas
Mas os portugueses encararam a situação com entretenimento
Não fosse este um país de desagradáveis surpresas!
Os Portugueses do ano
de 2012 são uns piegas
(Novo Poema da autoria do Cusco de Esmoriz)
O Zé-Povinho recebe salários miseráveis
Agora tem de pagar a crise
Senão entramos num verdadeiro apocalipse
E isto claro, é tudo uma pieguice
Dos Desfavoráveis.
Os Nobres Contemporâneos auferem luxuosidades
A crise não lhes bateu à porta
E por isso, apostam nas enganosas publicidades
Que garantem votos dos humildes da horta
As contribuições aumentam
Os transportes seguem a moda
As fábricas em falência entram
E a dimensão do desemprego comprova
Como iremos sair disto?
Dizem os Políticos com mais austeridade
Valha-nos Cristo!
Está visto! É a crise da mentalidade
Fontes Consultadas:
Olá
ResponderExcluirNuma frase curta, estou cansado destes políticos e desta política, por isso, tudo o que vier daqui...já nada me espanta!
A minha preocupação, agora, é conseguir «manter a cabeça fora de água»...
Cumprs
Augusto
Olá Augusto... Subscrevo. O espírito de revolta já é muito grande! Tanto desempregado, tanta gente a viver no limiar da miséria (não é ainda o meu caso, graças a Deus, mas não sei se para lá caminho!)... Aonde isto vai parar... Temos que procurar sobreviver, custe o que custar!
ExcluirAbraço!