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sábado, 17 de novembro de 2012

A Barrinha de Esmoriz e os seus tempos inesquecíveis!


Imagem nº 1 - Imagem Paradisíaca sobre a Barrinha de Esmoriz.
Retirada da nova Página Oficial do Movimento Cívico Pró-Barrinha no Facebook 
(Autoria - Dr. Rubim Silva)

Desculpem lá, mas esta magnífica imagem inspirou o Cusco de Esmoriz, esse ser lendário, a realizar um novo poema - "Barrinha, a Glória Perdida", acrescentado assim esta obra de arte a outra que já tinha sido elaborada anteriormente e que terei todo o prazer em citar de novo:


Barrinha, a Glória Perdida
(Novo Poema da autoria do Cusco de Esmoriz)

Recheada de emoções,
Geradora de alegrias,
Muitos ganhavam, na Barrinha, os seus valiosos tostões,
Garantindo assim autênticas romarias!

A juventude enveredava pela diversão,
Os habitantes não largavam a sua paixão,
Que dias triunfantes,
Gozados por cidadãos incrivelmente radiantes!

Entretanto, surgiram duas tragédias,
Os políticos faladores mas inoperantes,
Os industriais deteriorantes,
Deste país das deploráveis comédias!

Maldita impunidade!
Neste país, não tens idade!
Triste a sina da nossa Comunidade,
Que, para os lados da Barrinha, não tem avistado boa vontade!



Barrinha do Meu Coração! 
(Antigo Poema do Cusco de Esmoriz)


No passado, era uma lagoa magnificente,
Atraía Pescadores e Agricultores
Que necessitavam dos seus favores
Para viverem decentemente


Assinalada nas Inquirições do rei D. Dinis,
Detinha um porto medieval
Que forneceria apoio à causa naval,
Engrandecendo Esmoriz[1].


Possuidora de águas calminhas,
Cativava inúmeros visitantes
Nos dias mais escaldantes,
Encantando as demais criancinhas.


As aves coloriam o seu céu
Os peixes mostravam a sua irrequietude
Enquanto que a diversa flora era uma espécie de véu
Deste belo espaço da juventude.


Contudo, o Homem não a preservaria,
Com a sua típica ingratidão
Trouxe consigo a indesejável poluição
Bem como actos de patifaria.


A Barrinha foi abandonada,
E, pior do que tudo, discriminada
Pelo ser humano desrespeitador
Que afinal não passa dum traidor.


As aves mantêm a sua lealdade,
Os peixes, apesar de tudo, procuram aí sobreviver,
Mas os homens ignoram qualquer laço de fidelidade,
E não têm noção daquilo que estão a perder.


[1] Durante a Idade Média, o número de portos existentes no reino de Portugal era muito reduzido. 


Espero que tenham apreciado!

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