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terça-feira, 16 de abril de 2013

Mais uma caminhada triunfante

Como a tarde estava tão apetecível para este jovem desempregado, o Cusco de Esmoriz, esse ser lendário, decidiu portanto empreender uma caminhada triunfante, repleta de testemunhos, fotos... e poesia. Sim, para cada passagem deste percurso, eu tenho que dedicar um poema em concreto. É o compromisso deste ser erudito!
Tinha eu saído dos meus aposentos por volta das 15:00, caminhei em direcção à beira-mar, utilizando para isso a bela Avenida da Praia:



Imagem nº 1 - A Avenida da Praia, um local propício para caminhadas e corridas saudáveis.
Foto da autoria do Cusco de Esmoriz


Imagem nº 2 - Vai tudo para a praia tomar um café!
Foto da autoria do Cusco de Esmoriz



Imagem nº 3 - As plantas também concedem uma vertente estética à avenida.
Foto da autoria do Cusco de Esmoriz


Poema nº 1 - A saudável Avenida da Praia
(Poema da autoria do Cusco de Esmoriz)

Desejoso de queimar calorias,
Empreendi nesta avenida diversos percursos,
Vantagem que não me obriga a desperdiçar extraordinários recursos,
Usufruindo dos mais admiráveis dias.

Respirar o ar puro,
Descomprimir da exigente rotina, 
É assim que se conquista o futuro,
Escapando a uma prematura guilhotina!

Sim! Viver mais tempo,
Com amor e tranquilidade,
 Fazendo da nossa existência o nosso melhor passatempo
E assegurando uma eficaz actividade.

Aqui conheci novos concidadãos,
Reforcei parcerias e amizades,
A muitos apertei as mãos,
Piscando ainda o olho às inevitáveis beldades!


Pronto! Depois de termos prosseguido pela Avenida da Praia, viramos em direcção à Praia e deparamo-nos com o Monumento aos Pescadores e eis que serei forçado a cantar um novo poema!



Imagem nº 3 - Nesta tarde, vislumbrei algum movimento junto à Avenida dos Pescadores.
Foto da autoria do Cusco de Esmoriz


Poema nº 2 - O Pescador de Esmoriz
(Poema da autoria do Cusco de Esmoriz)

O Pescador enfrenta o mar com uma desmedida coragem,
Luta pela subsistência do seu grupo familiar
Que se apresta rezar,
Receando, do seu estimado, uma transcendental passagem!

Na sua viagem, ele procura o alimento,
Sabe que tem, pela frente, uma ida, 
Mas não garante a volta,
Deste Mundo de Tormento,
Que, por vezes, nos revolta!

Boa sorte, pescador!
No teu dia-à-dia,
Confia no Eterno Salvador,
Que te garantirá uma celestial moradia!


Por detrás do Monumento aos Pescadores, deparei-me com alguns arranjos na praça aí estabelecida. Os postes foram endireitados e os buracos estão a ser tapados. Também na rua Álvaro Velho, estão a decorrer intervenções pontuais. Por seu turno, o Passadiço da Praia de Esmoriz começou a ser limpo, embora só as partes verticais (isto é, em direcção ao mar) é que estarão asseguradas para o próximo Verão. Provavelmente, a Câmara Municipal de Ovar (presidida por Manuel Oliveira) e a Junta de Freguesia de Esmoriz (liderada por António Bebiano) estarão por detrás destas abençoadas intervenções! 
É claro que ambos estão a realizar um bom trabalho, mas confesso que não gosto muito de ver a maior parte das obras a avançarem apenas no período pré-eleitoral. Mesmo assim, o poema que redigirei, em baixo, não é tanto direccionado para os nossos políticos locais (pois sei que têm feito coisas interessantes pela nossa terra), mas sim para os autarcas de Portugal Continental e já agora também para as ilhas (veja-se o caso da Madeira, se é que me faço entender)! É que aí as situações chegam sim a ser embaraçosas para as comunidades. Por isso, o poema que se segue é de carácter generalizado.
Felizmente, aqui ainda se tem feito alguma coisa ultimamente (Novo Parque do Buçaquinho, Reflorestação do Campo das Vacas, Avenida da Praia...).



Imagem nº 4 - É importante intervir bem junto à beira-mar. O Verão está a chegar e as temperaturas vão aumentar nas próximas semanas!
Foto da autoria do Cusco de Esmoriz


Poema nº 3 - As obras e as eleições autárquicas no Portugal do século XXI!
(Poema da autoria do Cusco de Esmoriz)

Em Portugal, quase todos os presidentes,
Concretizam as suas importantes obras,
Encaradas, pelo povo, como populistas manobras,
No período limite dos seus mandatos vigentes!

São os imprescindíveis votos!
É importante mostrar trabalho aos eleitores,
Para que estes se tornem seus devotos,
Evitando assim futuros dissabores!

Uns, alguma coisa, fizeram,
Outros apenas prometeram
E esqueceram-se de cumprir
O que desejaram omitir!

Políticos de Portugal,
Não me levais a mal!
Pois sois um mal necessário,
E só um anarquista poderá dizer o contrário!



Caminhei junto à Praia e vislumbrei a sua incansável beleza. É certo que lá estariam entre 20 a 25 pessoas a aproveitarem o sol e a brisa desta Terça-Feira. Algumas esplanadas conhecidas chegaram praticamente a encher. 



Imagem nº 5 - A Praia Velha de Esmoriz.
Foto da autoria do Cusco de Esmoriz



Imagem nº 6 - Parte Norte da Praia de Esmoriz.
Foto da autoria do Cusco de Esmoriz



Poema nº 4 - Que rica Praia!
(Poema da autoria do Cusco de Esmoriz)

Andava eu numa grande Perdição,
Quando encontrei a praia esmorizense,
Que conquistaria o meu coração
E o de qualquer ovarense!

A sua admirável extensão,
Coroada com bandeira azul,
É atractiva para as gentes do norte e sul,
 Que aí se concentrarão!

Entrei, eu, numa esplanada,
Uma jovem com cabelo pintado,
Aí se evidenciava,
Mas o meu plano saiu minado!

Foi azar,
Mas a nossa costa contém inúmeras sereias
Que gostam de deslumbrar,
Nas nossas confortáveis areias!



Pronto e de facto, foi isso. Andei ainda a tirar umas fotos às dunas que continuam no seu estado adequado.



Imagem nº 7 - As dunas em Esmoriz.
Foto da autoria do Cusco de Esmoriz



Imagem nº 8 - Outra perspectiva sobre as dunas cá da terra!
Foto da autoria do Cusco de Esmoriz



Imagem nº 9 - A remoção de areia apenas será garantida nos acessos verticais do passadiço.
Foto da autoria do Cusco de Esmoriz



Imagem nº 10 - As dunas estão cobertas por uma vegetação diversificada.
Foto da autoria do Cusco de Esmoriz


Poema nº 5 - Benditas Dunas do litoral ameaçado!
(Poema da autoria do Cusco de Esmoriz)

Que lindas barreiras protectoras,
Protegem as casas dos humildes trabalhadores,
Sendo fundamentais em todas as horas,
Para precaver movimentos marítimos devastadores.

As dunas estão repletas de vegetação
Que embeleza a nossa ilustre Paisagem,
Através do seu tom selvagem,
E captando assim toda a atenção.

Mas elas necessitam da nossa colaboração,
Não podemos pisá-las,
Nem humilhá-las 
Com actos de nudismo ou até de copulação!


Por fim, e como o relato já vai longo, terminei a minha caminhada na nobre Barrinha de Esmoriz, à qual lhe dedico um novo poema! Hoje, juro-vos que ela estava deslumbrante. As águas, provavelmente graças ao  longo contacto com o mar, estavam mais límpidas e transparentes. Pude observar enguias e até uma tainha que saltou na parte inicial da lagoa. O movimento no interior da lagoa era facilmente observado!




Imagem nº 11 - A entrada para a Barrinha de Esmoriz.
Foto da autoria do Cusco de Esmoriz



Imagem nº 12 - As estruturas que asseguram ou impedem a ligação da Barrinha ao mar!
Foto da autoria do Cusco de Esmoriz



Imagem nº 13 - Outra perspectiva sobre a Barrinha.
Foto da autoria do Cusco de Esmoriz



Imagem nº 14 - Nestas alturas, a margem é extensa junto à lagoa.
Foto da autoria do Cusco de Esmoriz



Imagem nº 15 - Visão sobre a lagoa no lado de Paramos.
Foto da autoria do Cusco de Esmoriz



Imagem nº 16 - A vegetação, observada ao longe, é extensa!
Foto da autoria do Cusco de Esmoriz



Imagem nº 17 - O prolongamento da Barrinha.
Foto da autoria do Cusco de Esmoriz



Imagem nº 18 - O Solzinho a abrilhantar a nossa querida lagoa!
Foto da autoria do Cusco de Esmoriz



Imagem nº 19- As águas da Barrinha estão em comunicação com o mar.
Foto da autoria do Cusco de Esmoriz



Imagem nº 20 - As águas da Barrinha, mais próximas do mar, estão logicamente mais límpidas e transparentes.
Foto da autoria do Cusco de Esmoriz


Como hoje estavas linda, minha Barrinha!
(Poema da autoria do Cusco de Esmoriz)


Sabia do teu interminável martírio,
Mas hoje constatei que estavas diferente,
Esqueceste o habitual sacrifício,
E apresentaste um sorriso aparente!

O teu amigo mar aliviou alguns dos teus problemas,
Mas como em qualquer ciclo vicioso,
Não conseguiu resolver todos os teus dilemas
Que são fruto dum mundo ganancioso!

Mas hoje tu brilhaste!
Os peixes movimentavam-se recorrentemente,
O Sol garantiu-te um ideal contraste,
Com a sua luz invasora e insistente!

Barrinha, nunca te abandonarei,
Pois representas um marco na minha vida,
E por isso, a ti, este poema dedicarei,
Pois sinto que estou em dívida.

2 comentários:

  1. Olá
    Já tenho saudades de um passeio destes....

    Bom post.
    Cumprs
    Augusto

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