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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Correio dos Comunicados Políticos - CDS-PP aposta na promoção turística e cultural do concelho de Ovar, sendo visíveis algumas críticas a promessas que ainda estarão por cumprir.



TURISMO & CULTURA: UM VETOR ESTRUTURANTE


Muito tem falhado por parte dos decisores políticos que têm estado à frente dos destinos de Ovar (Câmaras PSD e PS) para que, apesar de tantos e tão diversificados recursos a nível patrimonial e natural, o concelho não se tenha consolidado em termos turísticos, estando quase apagado do mapa, nomeadamente, por comparação com outros municípios da região, como Santa Maria da Feira ou Aveiro. Por falta de ações conjugadas de divulgação, dinamização e manutenção, não se vêm efetivos resultados depois das inaugurações dos espaços, pelo que é urgente uma nova atitude que permita colher frutos dos grandes investimentos que foram feitos nos últimos anos com dinheiros públicos na requalificação ou criação de novos equipamentos ou zonas de fruição e lazer, nomeadamente, Parque Urbano de Ovar, Parque do Buçaquinho, em Cortegaça e Esmoriz; ciclovias, sobretudo na zona do litoral (ainda sem conclusão); requalificação do centro histórico da cidade de Ovar e margens do rio Cáster; Museu Júlio Dinis – Uma Casa Ovarense; Escola de Artes e Ofícios; Espaço Empreendedor.

Constatando a candidatura do CDS-PP às autárquicas 2013 a gritante falta de posicionamento da marca “Ovar” no mercado turístico e consciente que a criação de novos produtos e a sua divulgação obriga à requalificação de todos os parâmetros envolvidos, visando a afluência e o regresso de visitantes e turistas, destacam-se algumas das principais causas de tal insucesso:

.Reduzida aposta por parte da Câmara Municipal em divulgar a nível nacional e, até, internacional, o destino «Ovar», nunca tendo sido considerada tal necessidade como fundamental e estratégica;

.Sinalética turística inexistente, insuficiente ou desadequada;

. Falta de apoio e de enquadramento em termos de animação, incluindo no verão nas zonas de praia e no centro histórico de Ovar;

.Degradação e falta de obras de conservação e de limpeza sistemática de zonas urbanas centrais e de espaços públicos naturais e de lazer por todo o concelho;

. Falta de preocupação na articulação, nomeadamente, com a PSP e GNR, no sentido de ser reforçada a segurança, o controlo de grupos de risco e o disciplinamento do estacionamento anárquico que ocorre por todo o lado, dificultando o acesso e desvalorizando os espaços públicos;

.Falta de acessos específicos para utilizadores com mobilidade reduzida ou deficientes, ou acessos e zonas de circulação de peões exíguas ou desadequadas, que geram problemas diários aos munícipes e afastam os visitantes e turistas;

.Falta de recursos humanos com formação específica na área do turismo, visando uma resposta de qualidade, nomeadamente, nos postos de atendimento e nas visitas guiadas aos conjuntos monumentais e de interesse histórico e museológico.

Propomo-nos, assim, a partir da implementação de projetos no âmbito do marketing territorial, além da urgente resolução dos problemas e deficiências acima apontados,adotar as seguintes medidas estratégicas para o concelho de Ovar:

.Sensibilizar eficaz e sistematicamente toda a comunidade para a relevância do setor turístico e criar uma rede deparcerias entre os vários agentes e intervenientes (efetivos e potenciais) incluindo cada um dos cidadãos neste processo, o que passa pelo incentivo e facilitação da comunicação, cabendo à Câmara Municipal alavancar a concretização da sempre adiada Associação de Turismo de Ovar;

. Divulgar e projetar a Marca Ovar, enquanto destino turístico;

. Contribuir para a consolidação dos produtos já com alguma relevância mas pouco rentabilizados - «Sol e Mar»,«Carnaval», «Pão-de-Ló de Ovar» - projetando-os para novos mercados e dimensões;

.Desenvolver novos pacotes/novas rotas criando atratividade de venda para as Agências de Turismo e potencializando os multidisciplinares recursos concelhios, atraindo novos segmentos de mercado, nomeadamente:
«Natureza» (Mar, Ria, Praia, Floresta, Birdwatching);«Aventura & Desportos» (doqual a Meia Maratona de Ovar e o Surf at Night são bons pontos de partida, havendo que criar condições para os projetar e criar novas valências, por exemplo, na área da alta competição aplicada à Canoagem, ao Atletismo e Patinagem); «Arquitetura& Azulejo» (Centro Histórico), «Tradições» (Carnaval, Semana Santa, Festas do Mar, Artes e Ofícios, Feira de Antiguidades); «Gastronomia & Doçaria Tradicional»(Pão-de Ló de Ovar, Caldeiradas de Peixe, Bife à Tanoeiro, entre outros); «Rota dosEscritores» (Júlio Dinis/Ovar e Florbela Espanca/Esmoriz); «Museus & Artes Tradicionais» (Rede Museológica, Tanoarias, registos de Arte Xávega, Escola de Artes e Ofícios, etc.); «Turismo Religioso & Arte Sacra» (Rede Museológica, Capelas dos Passos, Igrejas, Procissões Quaresmais); «Negócios &Turismo»;«Turismo Sénior»;«Agroturismo»(explorando as potencialidades de zonas mais rurais como Válega e S. Vicente de Pereira), entre outros.

· Criaremos o «cartão-turista» que permite ao visitante, mediante o pagamento de um valor pré-definido e muito em conta, aceder às várias ofertas, incluindo museus, espetáculos, alojamento, restauração, transporte e serviços de animação ou lazer, o que o incentivará a permanecer por mais do que um dia no concelho.

· A programação cultural e o investimento de centenas de milhares de euros por ano que têm vindo a ser afetados à Animação Cultural pela Câmara Municipal não têm contribuído significativamente para a valorização da oferta turística concelhia, pelo que urge alocar recursos para eventos comoespetáculos de projeção nacional para as zonas de praia no verão e para o centro histórico, não os confinando apenas às baixas lotações do Centro de Artes de Ovar, que abocanha grande parte do orçamento.

· Com esta mudança de paradigma programático, será, simultaneamente, facilitado o acesso aos artistas e coletividades culturais do concelho àquele equipamento, o que passará pela reformulação do respetivo Regulamento de Utilização.

· Propomo-nos criar ou retomar projetos culturais que não foram acarinhados ou que foram descontinuados pelos executivos (PS/PSD) e que tragam visitantes e turistas ao concelho, dando-lhe, simultaneamente, mediatismo sem custos acrescidos, tais como Simpósios de Escultura (ao ar livre), Encontros de Fotografia, Encontros e Passeios deAutomóveis Clássicos,Recriações Históricas e Etnográficas, entre outros, que permitem o envolvimento de todo o concelho e de diversos autores/valores locais e Coletividades.


NÃO BASTA QUE OS DECISORES POLÍTICOS SE LIMITEM AOS PROJETOS E ÀS INAUGURAÇÕES: URGE UMA MUDANÇA DE ATITUDE NO SENTIDO DOS MUNICÍPES COLHEREM FRUTOS DO FACTO DE VIVEREM NUM CONCELHO COM TANTO POTENCIAL!

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«PAGADORES DE PROMESSAS» ?

A Candidatura do CDS-PP à Junta de Freguesia de Esmoriz, liderada pelo independente Pedro Miguel França, dá voz às sérias dúvidas de muitos dos nossos conterrâneos:
Será que as promessas em catadupa da atual Junta de Freguesia, sob a presidência de António Bebiano, incluindo o tão apregoado «Parque de Lazer» (no antigo campo das vacas), virá a ser uma realidade após as eleições e no mandato em questão (próximos quatro anos) ou, como tantas outras promessas de anteriores autarcas, nomeadamente do PS e do PSD - Habitação Social na Praia de Esmoriz, esperada há tantos anos, o famoso Parque Infantil, no Pinhal da Aberta, que nunca viu a luz do dia, ou o Centro Cultural, no Esmoriztur, que tarda em reabrir - vão ficar-se pelo entra e sai de gigantes cartazes (outdoors), pelo abate e colocação de árvores para a fotografia, ou pelas promessas nos jornais e nas cerimónias oficiais?...

ESTA CANDIDATURA CDS-PP FICARÁ ATENTA ÀS PROMESSAS ALHEIAS, ENQUANTO ASSUME PROPOSTAS REALMENTE EXEQUÍVEIS, NÃO GERANDO EXPECTATIVAS FRUSTRADAS POR DÉCADAS DE NÃO CUMPRIMENTO, QUE DEIXARAM CAIR A CIDADE DE ESMORIZ NUM MARASMO ÓBVIO AOS OLHOS DE TODOS.



Imagem nº 1 - O PP questiona a Junta de Freguesia de Esmoriz se esta promessa, por exemplo, é mesmo para cumprir no futuro.
Foto enviada pelo CDS-PP Esmoriz/Ovar


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