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sábado, 21 de junho de 2014

Novo conto da esmorizense Ana Roxo - "As Novas Aventuras do Cão Vicente"


AS NOVAS AVENTURAS DO CÃO VICENTE



Cá temos de novo, as aventuras de um cão inexperiente, além de cãovencido, ele era também prepotente!
Como sabem o Cão Vicente, apesar do nome, não era nada cãovicente. Cada vez que ladrava era deprimente!
Tinha a mania que era um grande cãodutor, mas não sabia cãoduzir e vê-lo a tentar cãoduzir, era de partir o coco a rir!
Ele cãofundia a embraigem com o acelerador e acabava sempre por pifar o motor!
Era um cão muito cãopulsivo e, na estrada ele era um verdadeiro perigo!
Como não tinha carta de cãodução, apanhou uma multa valente e, por essa razão, foi tirar a carta na «Escola de Cãodução Cãopetente».
Mas, como sabem, o Cão Vicente não tinha boa cãoduta, logo, acabou por tirar a carta de forma muito astuta. Subornou o instrutor com uma cãosiderável importância, apelando assim à sua ganância!
Não tardou muito, o cão já cãoduzia e, por ser tão aselha, atropelou a sua tia! Esse foi um momento de cãosternação, mas um cão polícia, tirou-lhe a carta e, assim, acabou-se a cãofusão!
Como não podia cãoduzir, resolveu de novo ser escritor, dando cãotinuidade a um projecto que ele achava de valor! Então começou a escrever as suas memórias numa espécie de cãopilação, mas dava tantos erros e foi uma verdadeira descãosolação!
Por se achar o melhor, pensou, que o infortúnio era fruto de uma cãospiração, mas era tudo imaginação!
Até os seus cãotactos acharam que os textos não estavam em cãodições. Chegaram a um cãosenso e mandaram-no encher balões!
Descãotente, o Cão Vicente foi habitar para um cãocelho vizinho, para um cãodomínio de luxo mas um pouco pequenino!
Apanhou uma cãostipação, por se ter molhado na piscina no Inverno. Foi parar ao hospital, mas que verdadeiro inferno!
Decidiu, então mudar de vida: a sua estava muito indefinida!
Agora, tinha decidido ser cãostrutor, mas começava as casas, pelo telhado. Que ideia mais idiota a deste desgraçado!
Por não ter juízo, cãotraiu dívidas de grande montante e, para se pagar as dívidas, foi trabalhar num restaurante. Tinha direito ao cãoduto e à sobremesa, mas a ideia dele era chegar a gerente, com toda a certeza.
Mas não conseguiu chegar a gerente. Foi despedido por ser incãopetente! Só fazia asneiras e avariou o cãoputador. A sua passagem pelo restaurante foi um terror!
Triste, mas ainda com algum dinheiro decidiu viajar: embarcou num cãoboio para nunca mais voltar! 
Nessa viagem, aproveitou para pensar. Então, pensou que seria melhor mudar de vida para poder alcançar o seu lugar.
Decidiu que tinha mesmo de ser um CãoVicente e, que enganar os outros e ser aldrabão, era uma coisa deprimente!
Decidiu voltar para a sua terra natal, ficando na casa de um cãopadre muito bonacheirão, que lhe disse assim, pois então:
- Cão Vicente, o que se passa cãotigo? Não queiras ser o que não és, não mintas, não aldrabes, meu amigo!
E, ele, prometeu mudar, mas primeiro foi ao padre se cãofessar!
Nunca passem por ser o que não são, não mintam, não sejam aldrabões, pois além de feio só se metem em cãofusões!






Conto da autoria de Ana Roxo
(Também publicado na Página da Conti-outra de "São Paulo").

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