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sábado, 16 de maio de 2015

Notificações da Junta de Freguesia de Esmoriz sobre a aprovação de contas de 2014, e as acções de pesquisa na Necrópole de Gondesende

No passado dia 29 de Abril, pelas 21h30, realizou-se mais uma Assembleia de Freguesia de Esmoriz, no Auditório da Junta de Freguesia. 
É de salientar a presença dos vários esmorizenses que, num verdadeiro exemplo de civismo e cultura democrática, se dirigiram à Assembleia para expressar as suas opiniões sobre a situação de Esmoriz, para dar sugestões ao Executivo e para, entre outros, elogiar o esforço que se verifica na limpeza da cidade. 
Após as intervenções do público seguiram-se, como habitualmente, os pontos da ordem de trabalhos. Estiveram em cima da mesa assuntos relacionados com a toponímia e a sinalética da cidade, sendo de destacar, por exemplo, a criação da Rua da Xávega, da Travessa André Brun e do Jardim Padre Campos. 
A Assembleia não terminou sem antes ser apresentada, votada e aprovada a Conta de Gerência do ano 2014. 
A Junta de Freguesia de Esmoriz felicita a Assembleia de Freguesia de Esmoriz por ter desempenhado o seu papel de forma exemplar, sempre em benefício da cidade e dos esmorizenses.






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Na segunda-feira, 11 de Maio, deram-se início às primeiras acções de pesquisa científica na Necrópole do Chão do Grilo, um dos mais conhecidos sítios arqueológicos no concelho de Ovar.
Esta iniciativa, promovida pela Camara Municipal de Ovar, surge na sequência da realização de trabalhos de desmatação indevida, na área abrangida pela necrópole, os quais possibilitaram a identificação de vestígios de uma sepultura, em um corte instável do terreno.
As escavações, sob a coordenação do arqueólogo Gabriel Pereira, envolvem uma pequena equipa técnica de 4 pessoas, entre arqueólogos e outros colaboradores, e contam com a colaboração da Junta de Freguesia de Esmoriz.
Pretende-se efectuar uma primeira avaliação do local no que respeita ao estado de conservação dos vestígios, procurando-se ainda aferir a dimensão da necrópole e a sua cronologia, bem como sugerir eventuais hipóteses quanto à localização do povoado.
Nos anos 30, do século XX, durante os trabalhos de exploração de uma saibreira foi encontrada uma necrópole de inumação no pinhal do Chão do Grilo em Esmoriz. As escavações realizadas, em 1931, pelo Reverendo António André de Lima, Abade de Esmoriz, foram acompanhadas pelo Eng.º Rui de Serpa Pinto, figura emblemática da arqueologia portuense. Foram encontradas um total de vinte e quatro sepulturas de formato trapezoidal e raramente rectangular, de orientação W-E.
Estas sepulturas não proporcionaram qualquer material ceramológico, a não ser as tegulae, os lateres e os imbrici que as compunham e alguns fragmentos osteológicos, nomeadamente um fragmento de crânio e duas tíbias, que permitem localizar (provavelmente) os vestígios no período compreendido algures entre finais do período Romano, meados do séc. IV DC e o início da alta idade média, séc. VII DC.
Não deixa de ser relevante, não só por aquilo que já se encontrou, bem como pelas prespectivas que se abrem no sentido de identificar e compreender a ocupação humana do local.
Constituem os mais antigos vestígios daquilo que pode ser a origem de Esmoriz.






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