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quarta-feira, 15 de março de 2017

Arte Xávega torna-se património cultural imaterial

A iniciativa deveu-se essencialmente à Câmara Municipal de Almada que, junto da Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC), logrou apresentar a candidatura de inscrição desta técnica de pesca artesanal no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial, pelo seu valor cultural, económico e turístico.
Segundo a autarquia de Almada, esta tipologia de pesca tradicional que é praticada na Costa da Caparica (cidade pertencente então àquele município) já integra assim o Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial desde o dia 16 de Fevereiro.
De acordo com a revista "Agricultura e Mar", esta técnica de pesca é praticada em muitas outras regiões litorais do país. Trata-se de uma técnica de pesca tradicional que consiste na utilização de uma rede de cerco envolvente que é lançada no mar e depois puxada para terra, capturando assim quantidades assinaláveis de peixes.
A Arte Xávega nasceu na Costa da Caparica graças ao contributo de comunidades piscatórias oriundas de Ílhavo e Olhao, tendo depois adquirido características específicas com o evoluir dos tempos.
Também em Esmoriz, esta prática foi, por exemplo, muito visível, pelo que não poderíamos deixar de partilhar esta notícia. No entanto, alertamos o leitor que a inscrição cultural apenas contempla o caso original da Arte Xávega praticada na Costa da Caparica (Almada). Ainda assim, não deixa de ser um primeiro passo que poderá, mais tarde, convergir para o reconhecimento integral de todas as práticas da Arte Xávega verificadas no nosso país, independentemente da região.




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Imagem nº 1 - A Arte Xávega começa a ser reconhecida pelas estruturas culturais. Na Costa da Caparica, a Arte Xávega já é considerada Património Cultural Imaterial.
Quadro da autoria de Luís Filipe Pinto e Margarida Parada

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