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sexta-feira, 31 de março de 2017

Correio do Leitor - Florindo Pinto discorda do abate de árvores na Avenida 29 de Março


Opinião: Trump tem seguidores? Ovar voltou a atacar
(Texto também presente no Blogue Ovar Novos Rumos)


Florindo Pinto - 2016.jpgNo edifício da Praça da República, em Ovar, moram uns “iluminados”, que continuam a pensar e a agir, como verdadeiros “colonizadores”, “exploradores”, “sugadores de impostos”, que, socorrendo-se da sua prepotência e de alguma “esperteza saloia”, chegam a Esmoriz, que dizem, de forma insultuosa, ser “seu território”, onde são recebidos por autarcas servis e, de serrote em punho, abatem árvores de folha persistente, já bem crescidas e que estavam a embelezar um espaço privado, embora de utilização pública.
O sucedido só pode ter uma explicação, que passa pelo ódio, sentido de vingança que alguns vareiros e uns “miguéis”, nutrem e alimentam, contra o povo de Esmoriz. Tristemente, os representantes autárquicos cá do burgo, recebem-nos de braços abertos, na esperança de virem a ocupar um lugar, no tal edifício, nem que seja o espaço da arrecadação do ferro velho.
Questionados, os “iluminados”, sobre o porquê do abate, surgiu uma explicação ridícula e simplesmente vergonhosa. A argumentação utilizada e justificativa do crime cometido, vindo da Entidade Oficial, alude a “questões de segurança e de mobilidade no centro urbano de Esmoriz”. Que centro urbano? Que protecção e segurança? Perguntamos nós.
As árvores foram pagas por gente de Esmoriz. Plantadas em espaço licenciado pela Câmara, que cobrou as taxas, que bem podiam ser nossas e cresceram sem interferir com a tal “melhor” mobilidade.
Se é verdade que “estorvavam” inteiras, por que lá deixaram os troncos com cerca de 20 cm de altura? Para demonstrar a vossa condição de “posse” e do “mandamos, queremos, porque podemos”?
Esta decisão e a atitude criminosa, merece castigo. Será que os proprietários na zona envolvente, vão calar? Para construir, tiveram de pagar. O construtor, acrescentou o valor das taxas, no custo da fracção. Se destruíram, obriguem-nos a pagar.
E quando se fala de segurança, o ridículo do ridículo mostra-nos o ridículo da deliberação do abate, pois, no passeio, onde as árvores não estavam, existem umas bolas de ferro, que, essas sim, estorvam. Mas, os “ridículos autarcas ou técnicos de meia tigela”, isso não viram.
Que condições de segurança são disponibilizadas, em Esmoriz, que credibilidade têm para falar de segurança, quando, em Esmoriz, pintam de preto umas artérias, colando o alcatrão com cuspe, deixando muros, casas degradadas e baías de estacionamento, no meio das ruas? De brincadeiras, de abusos, de incompetentes, estamos fartos.
Os autarcas em exercício, pretendem transformar Esmoriz numa terra sem condições de vida, num “terreiro agreste e sem sombras”.
As obras recentes, executadas na Praça dos Combatentes, é disso um sinal, que vão complementando, aqui e ali, com o abate das árvores, obras mal projectadas e de deficiente conclusão, comportamento habitual de mal fazer e que está enraizado no velho processo: “para Esmoriz, quanto pior melhor”.
E por que razões e lamentos não nos faltam, vamos lembrar Esmoriz, nas próximas eleições, que para Ovar não escolham, não protejam o “colonizador”e que “invalidem” o boletim.
A vontade dos nossos antepassados será respeitada, pelos Esmorizenses, e a procura do estatuto “Concelho”, continuará.
Não temos por cá o Terreiro do Paço, mas sabemos para onde mandar os “miguéis”.
Alguns andam a preparar o “ninho”, sem pensar o que, de “justo”, lhes pode acontecer.

Florindo Pinto (Esmoriz)

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