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quarta-feira, 18 de abril de 2018

Estado da Escola Secundária de Esmoriz gera elevada preocupação

Inaugurada em 1988, a Escola Secundária de Esmoriz apresenta hoje uma série de anomalias estruturais que podem vir a comprometer a segurança e o bem-estar de alunos, professores e demais funcionários. Dentro deste contexto, Emanuel Oliveira, Presidente da Associação de Estudantes da Escola Secundária de Esmoriz, e Fernando Cardoso, Presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Secundária de Esmoriz, estiveram presentes na sessão da Assembleia Municipal de 28 de Fevereiro que teve lugar em Esmoriz, não deixando de alertar o executivo camarário para a degradação daquele estabelecimento de ensino.
De acordo com o teor das suas intervenções, sabemos que os alunos se queixam da chuva que chega mesmo a entrar em algumas das salas devido à existência de infiltrações, do frio extremo sentido logo pelo início da manhã ou na época de inverno (não sendo possível ligar os aquecedores eléctricos devido ao mau funcionamento destes) e do abatimento de pisos (sendo que existem filas intermináveis de formigas que conseguem entrar nas salas do rés-do-chão bem como no refeitório). Por outro lado, o pavilhão desportivo apresenta ainda fissuras nas paredes, existindo igualmente infiltrações.
Os estudantes queixam-se ainda da localização do quadro eléctrico geral que se encontra dentro de um bloco de aulas, não cumprindo as elementares regras de segurança, bem como do sistema de combate a incêndios que não se encontra sequer operacional. Os campos desportivos e as instalações sanitárias devem ser igualmente adequados a condições modernas. As canalizações apresentam um cenário de corrosão, as paredes apresentam degradação ao nível da pintura, a escola não tem rede de recolha de águas pluviais, denota-se também, em simultâneo, a ausência de saídas de emergência nos blocos e pavilhões e apenas uma parte da escola está ligada ao saneamento público. 
Em redor, a falta de limpeza do mato localizado então nas proximidades e a ausência de passeios nas ruas da Casela e da Estrada Nova são identificadas igualmente como ameaças para a segurança dos alunos. Também a falta de vigilância policial e a carga e descarga de passageiros feitas em local impróprio (as paragens de autocarro estão completamente desprotegidas, sobretudo nas horas de ponta) constituem outras preocupações a ter em conta. 
Os arguentes pretendem que a autarquia de Ovar interceda junto do Ministério da Educação ou da Administração Central para que se avance imediatamente com obras de requalificação que visem todo o parque escolar. E recordam, dentro deste contexto, o contrato já firmado que prevê a reabilitação da Escola Júlio Dinis em Ovar, exigindo por conseguinte um tratamento igualitário.
Actualmente, a escola conta com cerca de 625 alunos, 84 professores e 31 membros do pessoal não-docente.
Seguem-se agora algumas fotos que nos foram enviadas por e-mail e que nos remetem igualmente para o péssimo estado de tomadas, portas, cacifos, etc. 












































Um comentário:

  1. Adenda - Estas fotos foram enviadas por um remetente que preferiu o anonimato. De qualquer das formas, a pertinência das imagens justificou, da nossa parte, a publicação.

    Cusco de Esmoriz

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