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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Virtudes e adversidades de um estilo editorial mais culto e diversificado

Neste ano de 2019, recebemos mais duas críticas no "nosso livro imaginário das reclamações" mas não estamos preocupados. Um primeiro leitor que muito estimo arguiu que eu estava a ser "demasiado laranja" e de nem sempre dar grande visibilidade às polémicas que envolvem alguns dos agentes políticos do concelho de Ovar. Por seu turno, e poucas semanas depois, um segundo leitor veio em defesa de um desses responsáveis políticos, por causa de uma publicação entretanto saída, acusando-nos, de forma mais indirecta, de estarmos a não ser correctos na nossa análise e de empreendermos uma crítica injusta a essa pessoa. 
Duas opiniões que se opõem. É sinal de que quando temos de dizer bem, dizemos, e quando devemos criticar, o fazemos. Claro que aceitamos as críticas, desde que não existam faltas de respeito e porque também nunca insultámos aqui ninguém. Aliás, bem sabemos o quão é inglório agradar a todos, e aliás, esse nem é o nosso propósito. Não estamos aqui para agradar a partidos (todos eles já foram criticados aqui inclusivamente), não estamos aqui a perseguir quem quer que seja (não somos antis, temos uma "identidade própria", nem sempre reconhecida devidamente). Mas isso não invalida a nossa crítica que, neste blogue, se tornou bem mais construtiva nos últimos tempos.
As pessoas são livres de comentarem os nossos textos, defendendo ou criticando os visados, mas os julgamentos, se existirem indícios ou factos para isso, devem ser feitos nos tribunais.
Em momento algum, pretendemos condenar ou inocentar quem quer que seja, mas quando as polémicas existem, é impossível ignorá-las a cem por cento, mas também já não é nosso apanágio alimentá-las até à exaustão. Para isso, criámos novas rubricas neste blogue, fizemos uma compilação de fotografias antigas da cidade que estão a gerar grande adesão nas redes sociais e preferimos ainda dar mais voz às colectividades, não caindo no erro dos individualismos. 
O nosso blogue não é perfeito. Não sabemos tudo, e nem temos tempo para estar a par de tudo o que se passa na terra, mas fazemos o melhor que podemos dadas as circunstâncias. Ainda assim, já foram publicados mais de três mil textos neste site que não obedece a influências de nenhum partido. Repito: nenhum partido manda aqui, nem mandará, e isso incomoda muita gente. E vai continuar a incomodar porque tudo o que achamos que é digno de ser publicado, continuará a sê-lo, independentemente de tal agradar ou desagradar a quem quer que seja. A relevância dos acontecimentos supera incondicionalmente as preferências de cada um. É assim que um jornalista ou um aspirante a tal deve pensar. 
Quanto às críticas, aceitamo-las de bom grado. Reconhecemos falhas e queremos sempre melhorar e trazer mais novidades. Estamos sempre disponíveis para ouvir novas sugestões. O blogue não é só nosso porque resulta igualmente das ideias genuínas, livres e descomprometidas dos esmorizenses.
Agora não esperem que o nosso blogue siga qualquer agenda política porque isso sim seria "matar" todo este projecto que nasceu de forma livre e inocente, mas que logo se apercebeu, nos seus primórdios, que teria de remar contra marés de "interferências" e "pressões" para sobreviver. 
Estamos mais fortes do que há sete anos atrás. Foi uma longa caminhada, e sim, dizemos sem qualquer hesitação - nunca recebemos um tostão de ninguém (excepto a própria publicidade do nosso servidor electrónico) para financiar este blogue. Claro que alguns duvidarão, mas esta é a verdade nua e crua.
E o mais curioso é que o autor deste site não tem qualquer preferência de âmbito partidária, e isso é um prenúncio de que o seu criador é alguém que pensa pela sua cabeça, estando totalmente liberto de ideologias. Apenas defendemos o que achamos ser "certo", embora essa definição possa ser alvo de múltiplas abordagens e leituras diferentes da parte de cada um. 

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