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terça-feira, 7 de setembro de 2021

Artigo de Opinião - Florindo Pinto critica obras na Rua da Relva

A Câmara de Ovar, foi gentil e mandou colocar, na caixa do correio, das doze casas habitadas, na Rua Relva de Cima, uma informação, sem data e um pedido de “compreensão e de colaboração”, que, naturalmente, os moradores irão entender, respeitar e não incomodar.

Mas, não entendi, o porquê de se mandar imprimir o texto, a cores, com custos, desnecessários, pois uma simples circular, seria suficiente.  Se assim tivessem procedido, talvez o custo final da obra, que ao simples cidadão, não preocupa, fosse inferior ao “pomposamente” anunciado. 

Não entendi, tanta preocupação com os “poucos” moradores. Todos eles, conhecem as demais vias de acesso e, ficam, com a esperança, de que os habituais “passantes”, na rua, alguns deles, condutores do “cento e cem”, criem novos hábitos e, depois, façam as suas correrias, por outras bandas.

Entretanto, zoa por aí, que o acordado com os proprietários dos terrenos, que vão ser amputados, já mereceu uma alteração e, ao que se diz, não será para cumprir com o rigor inicialmente estabelecido. Mas, depois se verá.

O que desde já se pode ver, salvo alteração que poderá vir a ser introduzida na execução do projecto, é que o “solucionar o problema da drenagem das águas pluviais”, é conversa de autarca, a pensar em novo mandato.

Recentemente, a via foi alcatroada. Nessa altura e, depois de muito reclamar, um proprietário (eu), beneficiou da implantação do “retalho” de rede, que acabou por ser ligado a um outro “retalho”, existente a Sul, que, há décadas, foi obra executada (Artur “Costinha”) e paga, por mim e por uma moradora na Rua Prof. Marques Sá (D.Mina). As grelhas, as manilhas, a reposição dos paralelos, a mão de obra, nada disto, foi pago pela Câmara de Ovar, como, nada suportou, com os já feitos “alargamentos de rua”.

Agora dizer-se solucionar um problema. Qual? Terá passado pela cabeça dos técnicos, fazer uma rua à moda antiga? Os moradores, vão continuar a “chapinar na água”, para transitar na rua e entrar em suas casas? Razão não falta a quem, como eu, pensa, que o “para Esmoriz quanto pior melhor”, é uma realidade vivida em Ovar e, que, só resta, aos Esmorizenses, no próximo acto eleitoral e, nos boletins “para a Câmara de Ovar e Assembleia Municipal”, escrever as palavras simples “Esmoriz a Concelho”.


Florindo de Oliveira Pinto

Artigo enviado para a nossa redacção

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