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segunda-feira, 11 de outubro de 2021

Aquecimento global pode determinar zonas submersas em 2050

O aquecimento global é talvez o principal desafio que a humanidade enfrentará nas próximas décadas ou séculos, de forma a garantir a viabilidade da sua existência no Planeta Terra. Uma das principais consequências do fenómeno prende-se com a subida do nível das águas do mar (devido ao degelo glaciar) e o recorrente desaparecimento de terra ou areal.

De acordo com a página “pplware”, é inevitável que algumas zonas do litoral em Portugal possam desaparecer até 2050, se o aquecimento global continuar inalterável.

Nos próximos trinta anos, cidades como Aveiro e Figueira da Foz poderão já estar ameaçadas. Também se esperam modificações significativas nos Estuários do Tejo e Sado, onde os caudais dos rios podem apoderar-se de várias áreas agrícolas. Segundo a mesma fonte, as ilhas barreira da Ria Formosa como o Farol e a Praia de Faro estão em risco, e nem espaços consagrados à beira-mar das cidades do Porto e Lisboa serão colocados de parte, com o mar a fazer mira ao Padrão dos Descobrimentos (Belém) e às caves do Vinho do Porto (Vila Nova de Gaia).

De acordo com os especialistas da ONU, os “humanos são indiscutivelmente responsáveis” pelas alterações climáticas e não há outra alternativa senão a redução dos gases de efeito de estufa.

Relativamente a Esmoriz e ao concelho de Ovar, as projecções também não são animadoras. Apesar de existir um projecto que teoriza a construção de dois quebra-mares (um para Cortegaça, outro para o Furadouro), a verdade é que esta parece ser uma corrida contra o tempo.





Créditos dos Mapas/Imagens – https://coastal.climatecentral.org (ferramenta online citada pelo https://pplware.sapo.pt)


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