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sexta-feira, 22 de março de 2013

63º edição do Malho Tanoeiro

No passado dia 10 de Março, saiu a mais recente edição do jornal Malho Tanoeiro que contempla os seguintes destaques:


  • A rua dos Castanheiros e da Estação encontram-se em mau estado. A intervenção nas mesmas deveria ser assegurada no imediato. 
  • O temporal é e foi, afinal, sinónimo de vantagens para alguns. Florindo Pinto lamenta que existam alguns "industriais de serração" de Esmoriz e Cortegaça a aproveitarem-se excessivamente das árvores tombadas em espaços da autarquia, de forma a extraírem a madeira necessária. A floresta está a ser alvo duma devastação abusadora.
  • A estátua do Tanoeiro pode ser deslocada. Ao que tudo indica, será um projecto prioritário.
  • Apelo aos políticos da nossa terra para que demonstrem sempre vontade e coesão. Só assim é que a Cidade pode crescer e aumentar a sua capacidade reivindicativa perante Ovar. Florindo Pinto aproveita ainda para lamentar a abstenção das últimas eleições, números a evitar!
  • SC Esmoriz inaugura iluminação e, em termos de resultados desportivos, está próximo da subida. Florindo Pinto elogia a coragem e a vertente empreendedora da actual Direcção do clube, mesmo em tempos algo adversos.
  • O Governo de Passos Coelho é responsabilizado pelo desastre social que se vive no país. Os colaboradores J. Gomes e Vítor Colaço Santos relembram a justiça da última mega-manifestação, criticando ainda a ausência de políticas de emprego no nosso País.


Imagem nº 1 - Há quem esteja a aproveitar-se, de forma excessiva, dos restos do último temporal de Janeiro. O alarme é lançado na última edição do Malho Tanoeiro.
Foto da autoria do MCPB

Por fim, gostei dum poema da autoria de Florindo Pinto que relembra a actividade da Cordoaria, também ela com tradição em Esmoriz.


Poema - "Lembrar o Cordoeiro"
(Autoria de Florindo Pinto)

Alves dos Reis, foi o tal,
fino, e com sagacidade,
utilizando o sisal 
deu a alguns "liberdade".

Fiar, fiado, fiava,
o honesto taberneiro.
O industrial pagava, 
com suor do cordoeiro.

O miúdo chorava,
pedindo à mãe, pão.
Ela, coitada, negava,
pois fiava para o patrão.

Uma "sanzala" havia, 
na Graça, em Cortegaça,
Na loja da "ti" Maria,
trocar fio... que desgraça.


Engenho das cordas

Imagem nº 2 - O Cordoeiro sempre fez parte da história de Esmoriz.


Fonte Consultada

  • Jornal Malho Tanoeiro. Direcção de Florindo Pinto. Edição de 22 de Março de 2013.

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