No passado dia 10 de Março, saiu a mais recente edição do jornal Malho Tanoeiro que contempla os seguintes destaques:
- A rua dos Castanheiros e da Estação encontram-se em mau estado. A intervenção nas mesmas deveria ser assegurada no imediato.
- O temporal é e foi, afinal, sinónimo de vantagens para alguns. Florindo Pinto lamenta que existam alguns "industriais de serração" de Esmoriz e Cortegaça a aproveitarem-se excessivamente das árvores tombadas em espaços da autarquia, de forma a extraírem a madeira necessária. A floresta está a ser alvo duma devastação abusadora.
- A estátua do Tanoeiro pode ser deslocada. Ao que tudo indica, será um projecto prioritário.
- Apelo aos políticos da nossa terra para que demonstrem sempre vontade e coesão. Só assim é que a Cidade pode crescer e aumentar a sua capacidade reivindicativa perante Ovar. Florindo Pinto aproveita ainda para lamentar a abstenção das últimas eleições, números a evitar!
- SC Esmoriz inaugura iluminação e, em termos de resultados desportivos, está próximo da subida. Florindo Pinto elogia a coragem e a vertente empreendedora da actual Direcção do clube, mesmo em tempos algo adversos.
- O Governo de Passos Coelho é responsabilizado pelo desastre social que se vive no país. Os colaboradores J. Gomes e Vítor Colaço Santos relembram a justiça da última mega-manifestação, criticando ainda a ausência de políticas de emprego no nosso País.
Imagem nº 1 - Há quem esteja a aproveitar-se, de forma excessiva, dos restos do último temporal de Janeiro. O alarme é lançado na última edição do Malho Tanoeiro.
Foto da autoria do MCPB
Por fim, gostei dum poema da autoria de Florindo Pinto que relembra a actividade da Cordoaria, também ela com tradição em Esmoriz.
Poema - "Lembrar o Cordoeiro"
(Autoria de Florindo Pinto)
Alves dos Reis, foi o tal,
fino, e com sagacidade,
utilizando o sisal
deu a alguns "liberdade".
Fiar, fiado, fiava,
o honesto taberneiro.
O industrial pagava,
com suor do cordoeiro.
O miúdo chorava,
pedindo à mãe, pão.
Ela, coitada, negava,
pois fiava para o patrão.
Uma "sanzala" havia,
na Graça, em Cortegaça,
Na loja da "ti" Maria,
trocar fio... que desgraça.
Imagem nº 2 - O Cordoeiro sempre fez parte da história de Esmoriz.
Retirada de: http://salgueirodocampo.planetaclix.pt/actividades_agricolas.htm, (22-03-2013)
Fonte Consultada
- Jornal Malho Tanoeiro. Direcção de Florindo Pinto. Edição de 22 de Março de 2013.
Nenhum comentário:
Postar um comentário