segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Poema do mês de Janeiro de 2015

 
 
Sobre um Poema
(Poema da autoria de Herberto Hélder; 1930-2015)
 
 
Um poema cresce inseguramente
na confusão da carne,
sobe ainda sem palavras, só ferocidade e gosto,
talvez como sangue
ou sombra de sangue pelos canais do ser.

Fora existe o mundo. Fora, a esplêndida violência
ou os bagos de uva de onde nascem
as raízes minúsculas do sol.
Fora, os corpos genuínos e inalteráveis
do nosso amor,
os rios, a grande paz exterior das coisas,
as folhas dormindo o silêncio,
as sementes à beira do vento,
- a hora teatral da posse.
E o poema cresce tomando tudo em seu regaço.

E já nenhum poder destrói o poema.
Insustentável, único,
invade as órbitas, a face amorfa das paredes,
a miséria dos minutos,
a força sustida das coisas,
a redonda e livre harmonia do mundo.

- Em baixo o instrumento perplexo ignora
a espinha do mistério.
- E o poema faz-se contra o tempo e a carne.
 



 
Imagem nº 1- Herberto Hélder, um dos poetas mais lidos dos últimos tempos.

Cartoon do Mês de Janeiro de 2015

 
 
 
Imagens engraçadas - portugal em cartoon
 
 

Foto do mês de Janeiro de 2015

 
 
Imagem nº 1 - Marcelo Rebelo de Sousa será o novo Presidente da República, após ter vencido as eleições presidenciais à primeira volta com 52 % dos votos. Sucederá assim a Cavaco Silva.


Marcelo Rebelo de Sousa ganhou, mas a abstenção voltou a ser alarmante

Confirmou-se o cenário que tinha sido previsto por quase todas as sondagens. Marcelo Rebelo de Sousa ganhou à primeira volta com 52% dos votos. No nosso entender, a sua vitória deve-se essencialmente a quatro factores:
 
 
  1. Marcelo Rebelo de Sousa era o candidato com maior experiência política, além de deter elevadas capacidades intelectuais.
  2. O ex-líder do PSD soube aproximar-se do eleitorado de esquerda, deixando no ar a ideia de uma campanha neutra ou independente. Não há dúvidas de que houve muitos socialistas a votarem em Marcelo.
  3. Foi o candidato mais "favorecido" pela comunicação social. A sua participação enquanto comentador político da TVI (e diga-se que aí realizou um bom trabalho) granjeou-lhe muita popularidade. Também durante a campanha, contou com uma visibilidade privilegiada.
  4. A divisão total da esquerda com diversos candidatos na linha da frente colidiu com a unidade da direita em torno de um só candidato. Se além de Marcelo Rebelo de Sousa, tivessem avançado Rui Rio ou Santana Lopes, provavelmente teríamos uma segunda volta. No entanto, a coesão à direita foi determinante, além da expressiva popularidade do candidato apresentado.
 
Atrás do vitorioso Marcelo Rebelo de Sousa, seguiram-se Sampaio da Nóvoa (com quase 23%), Marisa Matias (com uns surpreendentes 10%), Maria de Belém e Edgar Silva (ambos a rondar uns decepcionantes 4%), Vitorino Silva (3% - Tino de Rans surpreendeu ao ser o terceiro mais votado no distrito do Porto) e Paulo Morais (2 %).
A abstenção ficou no limiar dos 50%, o que confirma a ideia de que metade dos eleitores não foi votar em forma de protesto contra a actual classe política. A história recente (e absolutamente lamentável) da reposição das subvenções políticas a ex-políticos poderá ter "incentivado" esta tendência que reflecte a falta de confiança no actual rumo do país.
Ao futuro Presidente da República, pede-se um papel mais activo nos dossiers do país, contrastando com a monotonia e o "exagerado" silêncio do presidente cessante.
Apesar de tudo, Marcelo Rebelo de Sousa tem condições e capacidades para fazer mais do que o seu iminente antecessor. As expectativas são elevadas. E a distância entre o Céu e o Inferno é mais reduzida do que se julga. Marcelo não pode falhar para bem do país!
 
 
Imagem nº1 - Marcelo Rebelo de Sousa ganhou as eleições presidenciais à primeira volta.
Foto - Jornal "O Público"/AFP/ Francisco Leong

 
 


sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Diana Ferreira, deputada do PCP, visitou a Barrinha

A deputada do PCP, Diana Ferreira, realizou uma visita de trabalho em Esmoriz, onde teve a oportunidade de visitar a Barrinha de Esmoriz/Lagoa de Paramos.
A requalificação e defesa da Barrinha/Lagoa é uma reivindicação das populações que há mais de uma década é levada, de diferentes formas, ao Parlamento pelos deputados do PCP”, diz o partido em comunicado. Perante o anúncio da adjudicação do contrato para intervenção à empresa Polis, “importa agora garantir que – ao contrário do que aconteceu por diversas vezes no passado – as promessas e anúncios não se convertem em mero foguetório propagandístico”.
Da mesma forma, o PCP considera que “é essencial que a intervenção seja feita de forma integrada, não tendo apenas em vista questões de infra-estruturas no local, mas que possam integrar elementos de protecção ambiental não apenas naquele território, mas também a jusante, atacando as causas da poluição do estuário da Barrinha/Lagoa”.
 
 
 
 
Notícia e Foto retiradas integralmente do OvarNews


Unidade de Saúde Familiar da Barrinha celebrou 8 anos de existência

A Unidade de Saúde Familiar da Barrinha comemorou, em meados de Janeiro deste novo ano, 8 anos de existência. Nas celebrações, estiveram presentes algumas individualidades da região.
Esta entidade tenciona continuar a honrar o seus pergaminhos, servindo os seus utentes através da promoção do seu bem-estar e do combate à doença.
Da nossa parte, estamos gratos pelo atendimento e pelos serviços de saúde proporcionados por esta unidade que se pauta assim por uma organização moderna e eficaz.
 
 
 
Foto retirada do Perfil da Câmara Municipal de Ovar no Facebook


quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Interrupção indeterminada ou condicionada

Por motivos pessoais, não poderemos garantir o funcionamento normal do blog nos próximos tempos. Ainda assim, tentaremos publicar de, algum modo, um número limitado textos que venhamos a considerar relevantes, sempre que possamos desfrutar dessa possibilidade. Alertamos, desde já, os nossos leitores que o ritmo de publicação de textos não será o mesmo nos próximos meses. 
Pedimos desculpa pelo incómodo causado, mas interpretem isto apenas como um "até já". Logo que sejam resolvidas algumas situações que, neste momento, me afectam, procurarei repor os índices noticiosos que sempre se verificaram neste blog. 
Agradecemos desde já a vossa atenção!

Salvador Malheiro e Ulisses Pereira disputam liderança do PSD Aveiro

De um lado, temos o Presidente actual da Distrital do PSD Aveiro que conta com um currículo preenchido na área política e que alega a necessidade da continuidade do rumo vitorioso que se vive no panorama distrital; do outro lado, encontramos o actual Presidente da Câmara Municipal de Ovar que, através do seu carisma, pretende rejuvenescer e dotar de dinâmica as estruturas do PSD Aveiro. 
Ulisses Pereira, além de Presidente da Distrital do PSD Aveiro, é ainda deputado na Assembleia da República e Presidente da Federação Portuguesa de Andebol. Ulisses reúne apoios importantes em Aveiro, Espinho e Feira. Na sua lista de apoiantes, figuram nomes como Luís Montenegro (Líder Parlamentar do PSD), Pinto Moreira (Presidente da Câmara Municipal de Espinho) e Ribau Esteves (Presidente da Câmara Municipal de Aveiro).
Por seu turno, Salvador Malheiro, Presidente da Câmara Municipal de Ovar, já conseguiu agregar o apoio de 11 estruturas concelhias, a saber - Ovar, Mealhada, Arouca, Oliveira de Azeméis, Estarreja, Murtosa, Aveiro, Albergaria à Velha, Oliveira do Bairro, Vale de Cambra e Águeda.
Na sua lista de honra, encontramos, por exemplo, Hermínio Loureiro (Presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis), António Topa (Deputado na Assembleia da República) e Mário João Oliveira (Presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Bairro).
Neste ano de 2016, os militantes do partido serão chamados a votar para definir o futuro. A escolha não será fácil tendo em conta as boas qualidades e os fortes apoios que ambos os candidatos reúnem. 
As distritais de cada partido são responsáveis pela planificação propagandística das próximas eleições autárquicas, pela designação dos deputados pelo círculo regional para o sufrágio legislativo, e pelo permanente apoio às estruturas concelhias ou locais do partido.



 

Imagem nº 1 - Salvador Malheiro, Presidente da CM de Ovar, defende o rejuvenescimento e uma nova dinâmica para as estruturas do PSD Aveiro. O edil tem granjeado inúmeros apoios nos últimos tempos que poderão proporcionar-lhe um ascendente para as eleições que se avizinham.
Foto - Jornal ABOLA



 

Imagem nº 2 - Ulisses Pereira é o actual Presidente da Distrital do PSD Aveiro e pugna pela continuidade do rumo vitorioso no distrito, onde o PSD tem mantido uma expressão considerável.

Barrinha será intervencionada, garante o jornal "O Público" (Artigo da autoria de Sara Dias Oliveira)


Limpeza da Barrinha de Esmoriz arranca este ano


O objectivo das obras previstas pela Polis Litoral Ria de Aveiro é minimizar os efeitos da erosão costeira numa das áreas mais afectadas do país.



O desassoreamento da barrinha de Esmoriz/Lagoa de Paramos, zona lagunar com quase 400 hectares situada nos concelhos de Ovar e de Espinho, obteve finalmente luz verde e vai começar este ano. A Polis Litoral Ria de Aveiro adianta que a candidatura ao Programa Operacional da Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos foi aprovada e que a requalificação e a valorização da barrinha, considerada área crítica de recuperação ambiental há 12 anos, fazem parte de acções prioritárias de combate à erosão em áreas lagunares costeiras. A empreitada custará quase três milhões de euros e as obras deverão avançar dentro de dois meses.
As intervenções, há muito esperadas e que estarão no terreno durante um ano, contemplam a dragagem de 272 mil metros cúbicos de sedimentos e os materiais serão depositados por repulsão em duas zonas da costa, perto da barrinha. O objectivo deste processo é minimizar os efeitos da erosão costeira numa das áreas mais afectadas do país.
A reabilitação do dique fusível é ponto assente para continuar a assegurar uma abertura controlada da barrinha ao mar e garantir a qualidade da água nas praias das imediações.
O projecto inclui ainda a construção de uma ponte que ligará Esmoriz e Paramos, com 38 metros de comprimento, piso de 1,40 metros de largura, e corrimão em madeira, e mais três pontes curvas com 13,5 metros de comprimento e dois metros de largura.
Um pequeno cais flutuante, um observatório de aves, percursos mistos, dois pórticos, três parques de estacionamento, são também equipamentos previstos para o local. A criação dos percursos marginais assume, segundo a Polis Litoral Ria de Aveiro, funções relevantes na estabilização das margens da lagoa, “constituindo assim um importante contributo na protecção e reabilitação de sistemas costeiros naturais, nomeadamente dunares”.
A requalificação das margens e do cordão dunar envolve o controlo de plantas invasoras, plantações na zona marginal da barrinha de forma a recuperar a vegetação natural e conservar e recuperar a vegetação dunar na área envolvente. Os acessos à praia serão ordenados, o acesso à barrinha será vedado com a colocação de passadiços, as acessibilidades actuais sofrerão alterações e será colocada uma paliçada na zona dunar a sul da lagoa. Há também acções de sensibilização pensadas para que quem circule pelo espaço à beira-mar perceba que está numa zona integrada na Rede Natura 2000.
 
 
 
 
Foto da autoria de Nélson Garrido
Notícia da autoria de Sara Dias Oliveira (Jornal "O Público")

Sporting Clube de Esmoriz demonstrou faceta solidária

O Sporting Clube de Esmoriz promoveu uma campanha solidária que consistiu na recolha de bens alimentares durante os jogos realizados em casa com o Paços de Brandão e o Avanca. Ao todo, o clube conseguiu reunir 427 embalagens de alimentos que foram posteriormente entregues ao Centro Comunitário de Esmoriz que ficou encarregue da sua redistribuição pelas famílias mais carenciadas das freguesias de Esmoriz e Cortegaça.
Este gesto da instituição desportiva mereceu um forte elogio, não só dos próprios sócios e simpatizantes, como ainda de responsáveis do Centro Comunitário de Esmoriz que enalteceram o empenho e a solidariedade em torno desta iniciativa.


 

Imagem retirada de:  http://www.asbeiras.pt/


Faleceu Raimundo Rodrigues

Aos 86 anos de idade, Raimundo Rodrigues deixou o mundo dos vivos. Estimado e respeitado por muitos, Fernando Raimundo Rodrigues foi o primeiro presidente da Câmara Municipal de Ovar democraticamente eleito, após o 25 de Abril de 1974, foi também deputado na Assembleia da República e Governador Civil do Distrito de Aveiro
Segundo o OvarNews, também desempenhou um papel muito relevante no associativismo e no desporto. Dentro deste contexto, foi presidente da Mesa da Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Futebol, membro da Comissão de Fiscalização da Radiotelevisão Portuguesa e presidente da Direcção e da Mesa da Assembleia Geral da Associação desportiva Ovarense. Também sabemos que chegou a presidir os destinos da Comissão de Melhoramentos de Esmoriz. Como mero registo de curiosidade, há uma importante avenida que lhe foi "consagrada" na nossa Terra da Tanoaria.
As cerimónias religiosas do funeral terão lugar na capela da Santa Casa da Misericórdia nesta quarta-feira, dia 13 de Janeiro, pelas 15:30. O enterramento decorrerá posteriormente no cemitério de Ovar.
Aproveitamos igualmente para enviar condolências aos familiares e amigos da vítima.

Morreu o antigo presidente da Câmara, Raimundo Rodrigues 
Foto - Novos Rumos
Notícia - OvarNews

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Obras colocam em risco a Necrópole do Chão do Grilo - Autarcas estão atentos mas falta o resto (Exclusivo - EtceTal Jornal)

Ainda há três meses, aquando das VI Jornadas do Património de Ovar, organizadas pela Câmara Municipal de Ovar, que integraram as Jornadas Europeias do Património, uma iniciativa anual do Conselho da Europa e da União Europeia, que visa a sensibilização dos cidadãos para a importância da proteção do Património, realizou-se uma conferência e uma exposição sobre “Necrópole Chão do Grilo: Leituras Arqueológicas” no dia 25 de setembro, com parceria da C.M. de Ovar e Junta de Freguesia de Esmoriz, em que foram apresentados os resultados comparativos dos estudos e escavações arqueológicas realizadas por Rui Serpa Pinto, em 1931, e Gabriel Pereira, em 2015. Um evento que contou ainda com a intervenção de Gertrudes Branco, responsável da área de arqueologia da Direção Regional de Cultura do Centro.


Elementos a descoberto na necrópole

Elementos a descoberto na Necrópole


Mas, nem mesmo o facto da Necrópole Chão do Grilo (Esmoriz) integrar o registo nacional dos sítios arqueológicos, parece agora merecer a devida atenção e interesse dos mesmos autarcas que meses antes promoveram trabalhos de pesquisa científica para as prospeções que trouxeram a descoberto em maio de 2015 três novas sepulturas.
Novos achados arqueológicos que, na altur,a resultaram de trabalhos de desmatação indevida no local, a exemplo do que voltou a acontecer nos últimos dias de dezembro com obras levadas a cabo por um agente privado sem qualquer acompanhamento por uma equipa de arqueologia, nem por qualquer entidade competente, incluindo o próprio Município de Ovar, considerando tratar-se de uma área devidamente identificada como campo arqueológico para uma posterior nova fase de escavações, para tentar descobrir vestígios do povoado que os especialistas acreditam poder existir por aquela área que em parte, foi agora alvo de obras de terraplanagem com o movimento de máquinas pesadas.




Gabriel Pereira e António Bebiano, presidente da JF Esmoriz


Lançado o alerta por arqueólogos inquietos sobre o preocupante movimento de máquina naquela zona classificada como “área potencialmente arqueológica”, na linha da “Área Nuclear Necrópole”, o deputado do Bloco de Esquerda na Assembleia da República, Moisés Ferreira, dirigiu ao Ministério da Cultura um requerimento em que chamava atenção para as obras levadas a cabo numa “área de interesse no âmbito do património arqueológico nacional”, perguntando por isso, se “o Ministério da Cultura solicitou à tutela local – Câmara Municipal de Ovar – os devidos esclarecimentos sobre a alegada ausência de acompanhamento?” e concluía: “Que medidas pretende adotar o Ministério da Cultura no sentido de travar esta ilegalidade, salvaguardar a integridade de património arqueológico, apurar responsabilidades e punir os responsáveis pelas ilegalidades já cometidas e o património que possa ter já sido destruído?”.
Também localmente, o Bloco reagiu na defesa de que tal obra careceria de acompanhamento por uma equipa de arqueologia, tendo confirmado essa necessidade junto da Direção Regional de Cultura do Centro (DRCC). Foram ainda feitas denuncias à DRCC de que resultou o envio de um ofício à Câmara Municipal de Ovar, que tem a tutela do sítio arqueológico, solicitando a suspensão das obras e agendamento de uma reunião no local. Mas através de contactos telefónicos, o Bloco de Esquerda “obteve da Divisão de Cultura da C.M. de Ovar a informação de que tudo estaria a decorrer dentro da normalidade e legalidade e que a fiscalização havia sido acionada e estava atenta à questão”, informação que é ainda exposta no requerimento ao Ministério da Cultura.
Para denunciar no local as obras de remoção de terras e nivelamento do terreno sem acompanhamento, uma delegação do Bloco de Esquerda de Ovar que integrou o seu deputado municipal, Álvaro Faria, alertou também a Câmara Municipal de Ovar e a GNR para se deslocarem à área e aí confirmarem que as obras prosseguiam na área da Necrópole de Chão do Grilo, em Gondezende, Esmoriz, mas nenhuma destas entidades e autoridades acederam ao pedido, restando a este partido o envio de uma queixa por escrito ao Presidente do Município de Ovar e várias outras entidades competentes, em que era solicitado, que, a autarquia, “tome as devidas providências para travar, no imediato, a realização destas obras, para que se possa salvaguardar a integridade de património arqueológico nacional existente no local”.
A descoberto acabou por ficar uma certa incoerência das práticas dos autarcas que fizeram de tais achados arqueológicos, bandeira e iniciativa politica recentemente, mas rapidamente, até porque, após os trabalhos das prospeção em maio de 2015, o espaço voltou a ser aterrado pela equipa das escavações, como confirmou um investigador deste campo arqueológico, para melhor proteção dos achados da Necrópole de Chão do Grilo, cujo projeto de valorização deste património a considerar pela postura da Câmara neste processo, fica a dúvida não só do seu verdadeiro interesse, mas sobretudo da viabilidade de desvendar, o que António França, da coordenação técnica da conferência e exposição sobre “Necrópole Chão do Grilo: Leituras Arqueológicas” considerou “um dos maiores mistérios arqueológicos da região”, apontando como objetivos “a datação da necrópole e a sua importância – local, regional ou nacional – do achado”, concluindo, “Tudo aponta para que a sua importância seja mesmo nacional” admitiu ao Ovarnews (21/05/2015).




Uma descoberta dos anos 30



Segundo as notas com referencias à investigação e às escavações realizadas nos anos trinta, que serviram de suporte à Conferência e Exposição “Necrópole Chão do Grilo – Leituras Arqueológicas” realizadas em setembro de 2015, “os primeiros vestígios da necrópole terão aparecido durante os trabalhos de exploração de uma saibreira, na década de 30 do século XX”.
Perante os achados o reverendo António André de Lima, abade de Esmoriz, e o eng.º Rui de Serpa Pinto, figura de referência da arqueologia portuense, cujo legado está depositado no Museu de História Natural na Universidade do Porto, foram chamados ao local e “terão sido os responsáveis pelas primeiras escavações intencionais, em 1931”.
Conforme artigo de Rui Pinto publicado há época e mais recentemente na edição dos seus trabalhos dados à estampa, sobre a Necrópole Chão do Grilo, em Esmoriz, a quando das primeiras escavações viriam a ser encontradas “vinte e quatro sepulturas de formato trapezoidal e raramente retangular” e “alguns fragmentos de crânio e duas tíbias, depositados no, então Instituto de Antropologia da Faculdade de Ciências do Porto”.
Acrescentam ainda estas notas, que, “o número de sepulturas ao que parece terá aumentado entre 1939 e 1940. Havendo mesmo a possibilidade de terem existido mais de 70 sepulturas”.
Este sítio arqueológico terá permanecido até tempos recentes, “tendo sido relocalizado em 2004. Mais tarde, em 2009, o local foi objeto de trabalhos de prospeção arqueológica, promovidos pela C.M. de Ovar, que apenas confirmou as áreas relativas à exploração da saibreira da década de 30”.
Como também é afirmado, “a cronologia deste sítio implantado nas proximidades de um afluente do rio Maior, de acordo com as caraterísticas tipológicas e morfométricas das sepulturas, é atribuível ainda que com reservas, a inícios de Alta Idade Média”, o que, “não deixa de ser relevante, não só por aquilo que já se encontrou, bem como pelas perspetivas que se abrem no sentido de identificar e compreender a ocupação humana do local”.





As mais recentes escavações voltaram a sensibilizar responsáveis



Numa visita de arqueólogos e investigadores em maio de 2015 ao local identificado cientificamente como sítio da Necrópole descoberta nos anos 30, no lugar de Chão do Grilo em Esmoriz, foi confirmado, na sequência de uma desmatação, um cenário preocupante, em que a estrutura de uma sepultura que tinha ficado a descoberto pela erosão, estava em risco eminente de derrocada.
Foi então solicitado à DRCC junto da C.M. de Ovar a adoção de medidas de salvaguarda de modo a garantir a memória e a conservação por intermédio do registo científico das três novas sepulturas que acabaram por ficar a descoberto com os trabalhos de prospeção na Necrópole do Chão do Grilo pela equipa de arqueologos coordenada por Gabriel Rocha Pereira.
Assim e segundo as referidas notas a que temos vindo a fazer referência, “além das soluções arquitetónicas foi igualmente possível identificar um conjunto diferenciado de práticas funerárias relacionadas com o alinhamento das estruturas…” havendo ainda estudiosos como António Huet, que em 2006 escreveu na Revista Dunas sobre os trabalhos de Rui de Serpa Pinto, que tais estruturas, “remontariam talvez à época barbara tardia isto é, aos séculos VI – VII, coincidindo assim com a época dos suevos e visigodos”. Uma datação cronológica motivada pelo facto de se tratarem de “enterramentos pobres de inumação”, uma vez que, “não se encontraram vasos ou objetos de mais valor que justificassem outra classificação cronológica”.
Tais achados arqueológicos da Necrópole Chão do Grilo, ainda que continuem aguardar por melhores dias para a sua interpretação, valorização e promoção cultural e turística, constituem os mais antigos vestígios daquilo que pode ser a origem de Esmoriz


 Texto: José Lopes (JL)
Fotos: JL e “Chão do Grilo” (Facebook)

Ano novo, inflacção nova

O povo festejou efusivamente a passagem de ano novo. Ora houve lançamento de fogo de artifício, ora houve mergulhos à beira-mar. O reveillon foi o máximo, dirão muitos portugueses sobre esta passagem para 2016. O problema é que as contas da electricidade (já por si, uma das mais caras da Europa), das telecomunicações e das rendas, bem como os preços do pão, leite e portagens vão aumentar. Além disso, os contribuintes serão chamados a pagar a gestão ruinosa em torno do BANIF. Como vêem, não sobram motivos para festejos ruidosos. Ano Novo, contribuições novas. E viva a partidocracia! Bora lá agitar as bandeirinhas dos partidos! É só alegrias! (ironia).
E depois queixa-se a nossa classe política da abstenção? Se por um lado, a ignorância pode ser censurada (ver artigo anterior), por outro, a convicção em não alimentar um sistema que não favorece o nível de vida dos portugueses é, no mínimo, justo e sensato. Votar por desconhecimento de causa é pura ignorância, mas ignorar por convicção a classe política já é algo que se torna cada vez mais aceitável. As pessoas deixaram de acreditar na mudança, o que é mau para a nossa democracia, mas a verdade é que paradoxalmente cada vez mais as entendo.
O aumento do salário mínimo para 530 euros é a única boa notícia que colide com este cenário de inflação, mas é pouco, muito pouco - para um país que viu o seu custo de vida a aumentar vertiginosamente durante a última década.
Até hoje, não vi nenhum partido com assento parlamentar a lamentar a subida recente destes preços... Porque será?



 


Sabe os nomes dos candidatos presidenciais? Um chama-se "Manuel do Facebook"

"Podem escolher o presidente da República pela primeira vez, mas não querem ter voto na matéria nestas eleições, nem sequer querem "saber de política". Esta república ainda é para jovens?
São jovens, a maioria estudantes e têm a oportunidade de votar pela primeira vez para eleger o mais alto representante do Estado. Ainda assim, muitos não valorizam a oportunidade de escolher o próximo presidente da República.
A três semanas do ato eleitoral, os debates entre os candidatos já começaram, mas as presidenciais ainda mexem pouco com o país, sobretudo entre os mais jovens são raros os casos de entusiasmo com as eleições. Bem mais frequentes são os casos de desinteresse ou ignorância sobre o tema.
Há pouco quem tenha ouvido falar sobre os dez candidatos e mesmo Marcelo Rebelo de Sousa, uma das figuras mais mediáticas do país, tem dificuldades em ser reconhecido por este eleitorado".



Vamos lá ver se nos entendemos! Uma coisa é os jovens portugueses não votarem porque não acreditam no sistema político, agora outra é revelar uma suprema ignorância quando confrontados com perguntas sobre a actualidade das presidenciais. É inadmissível que um jovem de 18 ou 19 anos não saiba sequer identificar o nome de um dos candidatos às presidenciais de 2016. Não me venham com histórias de que estão muito ocupados nos seus estudos ou de que não têm tempo para se inteirarem da realidade que os rodeia. Quem vê os telejornais nos canais de televisão, quem lê jornais e revistas tem a obrigação de estar minimamente atento ao que se passa no actual sistema político. A agravante nalguns casos é que estamos perante estudantes universitários, o que me faz corar ainda mais de vergonha. 
Agora se a notícia fosse sobre o Manuel do Facebook (nome fictício) que participou em reality shows e que irá animar a noite numa discoteca qualquer cá do burgo, aí já todos manifestariam um maior interesse.
O desinteresse dos jovens não dará azo a qualquer mudança positiva (e necessária!) no que diz respeito ao futuro do país. Esta é a geração das redes sociais que só sabe valorizar as futilidades, enquanto o país jaz no decadentismo. O "analfabetismo" moderno é isto, meus senhores - o que é que interessa saber ler e escrever, se ignoramos os assuntos da nossa sociedade?
Mas vamos com calma - a culpa não reside só na educação limitada desta juventude (falo evidentemente no geral, porque sei que existem boas excepções). Também a classe política, afundada numa plena mediocridade, tratou de desmobilizar os mais jovens para as questões nacionais. Tudo isto deveria motivar uma reflexão profunda por parte dos nossos governantes ou representantes políticos, mas pelos vistos, penso que, neste país, é mais importante falar-se de futebol, reality shows e fofoquices do mundo cor-de-rosa. 
Já uma vez me disseram - "temos o país que merecemos" - e eu, cada vez mais, e apesar das injustiças sociais, estou tendente a corroborar essa afirmação. 
Enquanto a indiferença e a ignorância totais cegarem as prioridades verdadeiras, não ocorrerão milagres que possam reerguer este país rumo ao progresso ambicionado.




Talentos do Grupo de Teatro Renascer inspiram plateias

A peça infantil "Era uma vez um Dragão" está a dar que falar pela positiva um pouco por toda a região. O enredo que assume uma natureza orientalista debruça-se em torno da existência dum Dragão (animal lendário veiculado pela mitologia chinesa) que tratará de causar o espanto, a fantasia e o receio dos jovens protagonistas. 
A peça conta com a participação do elenco mais jovem do Renascer que animou, no passado mês de Dezembro, os públicos do Campo Grande (Esmoriz), Aldriz (Argoncilhe) e Torrão do Lameiro (Ovar). Em todas estas exibições teatrais, a afluência do público foi considerável, tendo sempre superado os 200 espectadores, o que revela bem o interesse suscitado em torno da peça encenada por João Gomes. 
O Presidente do Grupo de Teatro Renascer faz mesmo um balanço bastante positivo, e recorda que a afluência aos espectáculos exteriores e ao próprio Festival organizado internamente pela colectividade tem vindo a aumentar, o que se traduz num maior reconhecimento dos esforços até então desenvolvidos.
Só no último festival, o Renascer atraiu mais de 1500 espectadores na totalidade dos espectáculos, mas é possível que este número ascenda aos 4000, se somarmos as diversas actuações da colectividade realizadas fora de Esmoriz, em nome do intercâmbio cultural.




Foto - Grupo de Teatro Renascer

Cão desaparecido

O meu Noel decidiu passar a passagem de Ano Novo fora mas esqueceu-se de avisar em casa . 
SE O VIR LIGUE POR FAVOR 919959823 
OBRIGADO PARTILHEM POR FAVOR

ANA SILVA
(In Facebook)







Sporting Clube de Esmoriz saboreou 7 passas de Ano Novo

7-1. Foi desta forma brilhante que o Sporting Clube de Esmoriz derrotou em casa o São Roque em jogo da 16ª jornada da I Divisão Distrital de Aveiro. A turma da Barrinha já vinha de um triunfo importante em Paços de Brandão (embora esta partida contasse apenas para a Taça Distrital de Aveiro), mas agora cimentou a melhoria do seu rendimento com um triunfo memorável. A equipa ascende assim à 11ª posição, somando agora 16 pontos em 16 jornadas. 
O Sporting Clube de Esmoriz entrou da melhor forma em 2016. Oxalá que seja um bom prenúncio para uma temporada mais tranquila, e com um maior índice de vitórias.




Agostinho Fardilha é o novo Presidente da Comissão de Melhoramentos de Esmoriz

No passado dia 27 de Dezembro decorreram as eleições para os corpos gerentes da Comissão de Melhoramentos de Esmoriz. A Lista A encabeçada por Agostinho Fardilha foi a vencedora, propondo-se assim em salvaguardar o rumo estável da instituição. A Comissão de Melhoramentos continua empenhada em regularizar as dívidas do passado e em servir o povo esmorizense através da divulgação de conteúdos culturais, sociais e etnográficos da sua terra.   
Por outro lado, há-que valorizar o papel da anterior direcção, representada por Carlos Alves e Henrique Araújo, que em muito contribuiu para uma conjuntura interna mais estável e, em simultâneo, imbuída de dinamismo e criatividade. Em relação a Agostinho Fardilha, o agora novo líder directivo, há a enaltecer o seu afinco e o excelente grau de conhecimento e labor em prol daquela casa, pelo que estamos cientes de que a sua eleição assume toda a legitimidade. 
A tomada de posse decorreu neste passado domingo - dia 3 de Janeiro de 2016.
A estrutura directiva para o biénio de 2016-2017 será agora esta:


Assembleia Geral:

Presidente: Carlos Alves
1#Secretário: Filipe Octávio
2#Secretario: Alberto Tavares


Direcção:

Presidente: Agostinho Fardilha
Vice-Presidente: Manuel Monteiro
Vice-Presidente: Normando Ramos
Tesoureiro: Fernando Vieira
Secretario: Emanuel Bandeira
Vogal: Lino Osvaldo
Vogal: José Romeira Pinto
Vogal: Armando Folha
Vogal: José Maria Monteiro

Conselho Fiscal:

Presidente: Adérito Carlos Ferreira
Secretário: João Gomes
Relator: Francisco Oliveira




Artur Jorge e Óscar Alves na chefia do Comando dos BVE

Bombeiros de Esmoriz com novos elementos de Comando.
Foi hoje a tomada de posse do Comandante e 2º Comandante dos Bombeiros de Esmoriz.
O novo Comandante dos Bombeiros de Esmoriz é o Artur Jorge e o 2º Comandante é o Óscar Alves.
Deixamos aqui o registo dos discursos do novo Comandante e do 2º Comandante:


Discurso da tomada de posse do Comandante Artur Jorge:

"É com enorme orgulho e sentido de responsabilidade que hoje assumo o comando do corpo activo desta associação, e por isso, permitam-me que as minhas primeiras palavras sejam dirigidas ao Corpo Activo dos Bombeiros Voluntários de Esmoriz, agradecendo-lhes a confiança que depositaram em mim para assumir esta missão.
Foi com a maioria de vocês e não esquecendo os que por um ou outro motivo já não estão presente; sobre a orientação dos nossos comandantes, presentes nesta sala, que aprendi ao longo destes 23 anos de bombeiro a ser o homem que hoje sou.
Com os meus pais obtive a primeira educação, na escola aprendi a ler e a escrever, e convosco aprendi a ser voluntário, bombeiro e homem, sois sem dúvida uma escola de vida.
Agradeço também á direcção e em especial ao Presidente Eng. Jacinto Oliveira a confiança depositada na minha nomeação e também pela forma como conduziu este processo e aceitou sem qualquer restrição a vontade demonstrada pelo Corpo Activo.
Assumir o cargo de comandante de um corpo de bombeiros habituado a estar sempre na 1ª linha, que mantém a operacionalidade acima da média, que não é melhor nem pior é diferente, que é uma referência a nível municipal, distrital e nacional, não é tarefa fácil; mas com um projecto de trabalho que assenta em três pilares fundamentais, sendo eles a Operacionalidade, a formação e a disponibilidade, julgo que será fácil de atingir a qualidade que esta associação merece.
Com a consciência de que o socorro á sociedade civil, hoje em dia tem elevados patamares de exigência, os níveis de operacionalidade de um corpo de bombeiros tem que primar por uma resposta rápida, suficiente e com homens formados e capazes de desenvolver a actividade para o qual se disponibilizaram de forma voluntária sendo-lhes exigido uma actuação profissional e de qualidade.
Quero hoje aqui reiterar que, nesta comissão de trabalho que hoje começa, juntamente com os restantes elementos de comando e corpo activo, tudo iremos fazer para manter e de preferência aumentar os níveis de qualidade e operacionalidade deste corpo de bombeiros.
Quero garantir ao Sr., Presidente da Câmara
Que será para manter e reforçar as relações de confiança e proximidade entre os bombeiros de Esmoriz e o Município, onde está contemplada a nossa área de actuação própria, visando o socorro de pessoas e bem nos termos atrás apresentados.
Ao Sr. 2º CODIS
Dizer-lhe que estaremos disponíveis na primeira linha para as solicitações, que acharem pertinentes, porque fomos habituados a compreender que “Queremos ser um só para melhor servir a todos” e que que temos orgulho de pertencermos ao Bombeiros do Distrito de Aveiro.
Por fim endereçar as ultima palavras à minha esposa e aos meus filhos, dizendo-lhes que todo isto só será possível com a vossa compreensão e ajuda.
Termino dizendo que:
Conheço as minhas origens, sei de onde vim, sei quem sou e sei para onde pretendo ir.

Obrigado"


Discurso da tomada de posse do 2º Comandante Óscar Alves:

Constitui uma honra e motivo de orgulho, assumir as funções de 2º Comandante. Tenho a consciência da elevada exigência do cargo, pelo que não posso deixar de estar grato pela prova de confiança em mim depositada.
Começo por agradecer ao Corpo Ativo, o voto de confiança que mais uma vez depositaram em mim. Espero de vós, honestidade, competência e espírito de sacrifício para nos manter nos níveis que nos habituaram.
A todos sem excepção que durante os 20 anos que tenho de carreira me ensinaram e me acompanharam nos bons e maus momentos, o meu muito obrigado.
Sr. Presidente da Câmara, Srº 2º CODIS, Srs. Autarcas, sabem que podem contar connosco. Trabalhamos, formamos-nos aperfeiçoamos-mos diariamente para darmos melhor resposta a todos os pedidos de socorro.
Ao comandante Artur Jorge, dizer que pode contar com a minha lealdade, e porque só conheço uma forma de estar nos Bombeiros, que é em TRABALHAR em EQUIPA, julgo que temos todas as condições para todos juntos, Direção, Comando e Corpo Ativo formarmos uma grande equipa.

Ao Presidente Eng Jacinto e direção, agradeço a forma talvez única como aceitou a vontade do Corpo Ativo.
Por fim uma palavra à família, não só à minha que muito me apoia, mas a de todos vocês, porque é fundamental o apoio e compreensão para que consigamos desempenhar os nossas missões para o qual somos solicitados.
E Porque Comandar é uma Arte: O melhor Líder não é necessariamente aquele que faz as melhores coisas. Ele é aquele que faz com que as pessoas realizem as melhores coisas, e é isso que todos queremos.

Muito Obrigado.
Ao Novo Comando, Parabéns!




Texto e Foto retirados integralmente da Página dos BVE no Facebook

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Feliz ano novo de 2016






CNBB.pt

Passagem de Ano gera inundações




 
Foto - BVE


2016 não começou da melhor forma em Esmoriz. As chuvas torrenciais da madrugada do dia 1 de Janeiro ocasionaram o alagamento de várias vias, condicionando assim a mobilidade de condutores e peões. Os bombeiros voluntários de Esmoriz não têm tido mãos a medir, concentrando essencialmente as suas intervenções na Avenida da Praia, Avenida Infante D. Henrique e Avenida Joaquim Oliveira e Silva.