Limpeza da Barrinha de Esmoriz arranca este ano
O objectivo das obras previstas pela Polis Litoral Ria de Aveiro é
minimizar os efeitos da erosão costeira numa das áreas mais afectadas
do país.
O desassoreamento da barrinha de Esmoriz/Lagoa de Paramos, zona lagunar com quase 400 hectares situada nos concelhos de Ovar e de Espinho, obteve finalmente luz verde e vai começar este ano. A Polis Litoral Ria de Aveiro adianta que a candidatura ao Programa Operacional da Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos foi aprovada e que a requalificação e a valorização da barrinha, considerada área crítica de recuperação ambiental há 12 anos, fazem parte de acções prioritárias de combate à erosão em áreas lagunares costeiras. A empreitada custará quase três milhões de euros e as obras deverão avançar dentro de dois meses.
As intervenções, há muito esperadas e que estarão no terreno durante um ano, contemplam a dragagem de 272 mil metros cúbicos de sedimentos e os materiais serão depositados por repulsão em duas zonas da costa, perto da barrinha. O objectivo deste processo é minimizar os efeitos da erosão costeira numa das áreas mais afectadas do país.
A reabilitação do dique fusível é ponto assente para continuar a assegurar uma abertura controlada da barrinha ao mar e garantir a qualidade da água nas praias das imediações.
O projecto inclui ainda a construção de uma ponte que ligará Esmoriz e Paramos, com 38 metros de comprimento, piso de 1,40 metros de largura, e corrimão em madeira, e mais três pontes curvas com 13,5 metros de comprimento e dois metros de largura.
As intervenções, há muito esperadas e que estarão no terreno durante um ano, contemplam a dragagem de 272 mil metros cúbicos de sedimentos e os materiais serão depositados por repulsão em duas zonas da costa, perto da barrinha. O objectivo deste processo é minimizar os efeitos da erosão costeira numa das áreas mais afectadas do país.
A reabilitação do dique fusível é ponto assente para continuar a assegurar uma abertura controlada da barrinha ao mar e garantir a qualidade da água nas praias das imediações.
O projecto inclui ainda a construção de uma ponte que ligará Esmoriz e Paramos, com 38 metros de comprimento, piso de 1,40 metros de largura, e corrimão em madeira, e mais três pontes curvas com 13,5 metros de comprimento e dois metros de largura.
Um pequeno cais flutuante, um observatório de aves, percursos mistos, dois pórticos, três parques de estacionamento, são também equipamentos previstos para o local. A criação dos percursos marginais assume, segundo a Polis Litoral Ria de Aveiro, funções relevantes na estabilização das margens da lagoa, “constituindo assim um importante contributo na protecção e reabilitação de sistemas costeiros naturais, nomeadamente dunares”.
A requalificação das margens e do cordão dunar envolve o controlo de plantas invasoras, plantações na zona marginal da barrinha de forma a recuperar a vegetação natural e conservar e recuperar a vegetação dunar na área envolvente. Os acessos à praia serão ordenados, o acesso à barrinha será vedado com a colocação de passadiços, as acessibilidades actuais sofrerão alterações e será colocada uma paliçada na zona dunar a sul da lagoa. Há também acções de sensibilização pensadas para que quem circule pelo espaço à beira-mar perceba que está numa zona integrada na Rede Natura 2000.
Foto da autoria de Nélson Garrido
Notícia da autoria de Sara Dias Oliveira (Jornal "O Público")
Olá
ResponderExcluirOntem já era tarde.
Espero ver a obra terminada.
Cumprs
Augusto