Dia Mundial da Luta contra o Cancro (Artigo de Opinião)

DIA MUNDIAL DA LUTA CONTRA O CANCRO 

As doenças oncológicas são um flagelo na actualidade, constituindo a principal causa de anos potenciais de vida perdidos e a segunda causa de mortalidade no nosso País.

Em diversos países, como Japão, Holanda e França, a mortalidade proporcional por doenças oncológicas já ultrapassou os 30%, ou seja, 1 em cada 3 óbitos deveu-se a uma doença oncológica. Em Portugal, na última década, a mortalidade proporcional tem-se situado à volta dos 25%: 1 em cada 4 portugueses morre em consequência de uma doença oncológica (mais de 27 500 óbitos por doenças oncológicas do total de pouco mais de 110 000 óbitos registados no País).

A maior capacidade de diagnóstico, em consequência da melhoria do conhecimento científico e dos desenvolvimentos tecnológicos, e, principalmente, a maior longevidade das populações dos países mais desenvolvidos têm contribuído para o aumento progressivo da incidência das doenças oncológicas.

Em Portugal, em especial desde 1985, a esperança de vida ao nascer tem vindo a aumentar a um ritmo quase constante de mais um ano em cada quinquénio, passando de 73,23 naquele ano para 80,78 anos em 2017, considerando ambos os sexos. Sendo as doenças oncológicas, no geral, com maior incidência nos grupos etários mais avançados, o progressivo aumento da sobrevida tem causado maior número de cidadãos que atinge as idades de maior susceptibilidade ao aparecimento de doenças oncológicas.

Neste aspecto, é curioso o que se verifica em Portugal e nos Países de Expressão Portuguesa, quando se compara a esperança média de vida com a mortalidade proporcional por doenças oncológicas (dados adaptados da OMS, 2011-2012): Portugal (80,0 anos/26%); Brasil (76,2 anos/16%); Cabo Verde (74,5 anos/10%); Moçambique (52,5 anos/3%); Angola (52,0 anos/3%); Guiné (50,0 anos/3%).

Um outro aspecto curioso é o da comparação da mortalidade proporcional por doenças de comunicação obrigatória (maioritariamente infeciosas), maternas e perinatais e mortalidade proporcional por doenças oncológicas (dados adaptados da OMS, 2011-2012): Portugal (9%/26%); Brasil (14%/16%); Moçambique (66%/3%). Nos países de elevadas taxas de mortalidade por causas que atingem grupos etários mais jovens, a mortalidade proporcional por cancro é muito baixa.

O panorama actual de Portugal não é significativamente diferente do dos países desenvolvidos. Os problemas individuais, familiares, sociais e económicos motivados pela “epidemia” de doenças oncológicas são um desafio constante à capacidade organizativa dos Serviços e das Instituições, com capacidades de resposta dependentes de decisões nem sempre as mais adequadas ou eficientes.

Algumas notas soltas, para reflexão:

1. Educação para a Saúde: o cancro do pulmão foi o que causou mais mortes em 2017 no nosso País: mais de 4 000 óbitos. A principal causa associada a este tipo de neoplasias é o consumo de tabaco; foram legisladas muitas medidas de combate ao tabagismo, mas a sua aplicação não tem sido transversal e a sua eficácia pouco visível: continuamos a verificar elevada taxa de consumo em idades jovens, inclusivamente em estabelecimentos de ensino.

2. Rastreios: o impacto dos rastreios na morbilidade e na mortalidade não é conhecido, salvo de leituras e comparações de dados soltos, de deficiente fiabilidade. Os Hospitais continuam a receber elevado número de doentes, pelas suas idades, rastreáveis, cujos diagnósticos são efectuados à margem dos rastreios.

3. Diagnóstico precoce: a inexistência de normas de referenciação e de atendimento pré-diagnóstico para os doentes com manifestações sugestivas de doença oncológica tem causado enormes atrasos na confirmação do diagnóstico e na aplicação dos meios complementares indicados e, em consequência, no início dos tratamentos e resultados.

4. Decisão terapêutica: a abordagem diagnóstica e terapêutica não se compadece, no estado actual do conhecimento e das técnicas diferenciadas, com decisões individuais de Profissionais, sem serem equacionadas todas as possibilidades de actuação de todas as Especialidades que, em cada caso, podem contribuir para o melhor resultado final. E não podem ser dispensados os contributos de Especialidades, como a Anatomia Patológica, a Imagiologia, a Genética e Biologia Molecular, que possibilitam fundamentar condutas terapêuticas dirigi¬das a alvos celulares para os quais já existam fármacos específicos. 

5. Inovação e a Ética: recorrentemente são divulgados casos particulares de doentes a quem terão sido negados novos fármacos que, alegadamente, seriam a solução para as suas afecções. O elevado custo de alguns deles, com resultados nem sempre de significativa importância, levanta questões de ordem ética a merecerem atenta reflexão.

6. Cuidados Paliativos: ainda estão a dar os seus primeiros passos na generalidade das Instituições. A sua importância é indiscutível, assim como deve ser o empenhamento de todos para colmatar as lacunas ainda existentes.

7. Sobreviventes e a reintegração: cada vez maior número de doentes oncológicos atinge estados mais ou menos longos, mesmo “definitivos”, de doença oncológica não detectável ou estável, readquirindo capacidade de retomar a vida social e profissional. A marca da doença oncológica ainda dificulta, impede mesmo, a readmissão em pleno nas suas funções profissionais prévias, a conquista de um novo posto de trabalho, a progressão na carreira, o acesso a créditos bancários e a seguros, à compreensão por debilidades resultantes de sequelas dos tratamentos.

Não há soluções fáceis para nenhum dos pontos postos à reflexão. Permanentemente há que atender às necessidades e particularidades de cada um, proporcionando melhorias progressivas no panorama global.

Hoje estamos muito melhor do que nas décadas precedentes. Continuemos a preparar o futuro com a mesma consciência de C. de Bode (OMS): “o cancro afecta todos, novos e velhos, ricos e pobres, homens, mulheres e crianças, e tem impacto enorme nas famílias e nas sociedades… mais de 30% dos casos podem ser evitados pela adopção de hábitos de vida saudáveis e por imunização para infecções causadoras de doenças oncológicas. Outros podem ser detectados precocemente, tratados e curados. Mesmo nos estádios avançados da doença, o sofrimento pode ser aliviado com bons Cuidados Paliativos”.

Rui San-Bento de Sousa Almeida

Assistente Graduado Sénior de Medicina Interna

Responsável pela Unidade de Oncologia Médica do Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada EPER

Artigo Redigido no âmbito do Dia Mundial da Luta contra o Cancro (Assinalado a 4 de Fevereiro)

Imagem meramente exemplificativa retirada de: https://www.vogue.pt/dia-mundial-da-luta-contra-o-cancro-da-mama

Cancro e fumo do tabaco: Dicas para deixar de fumar (Artigo de Opinião)

Cancro e fumo do tabaco: Dicas para deixar de fumar

Comemorou-se a 4 de fevereiro o Dia Mundial da Luta Contra o Cancro, uma doença que mata, por ano, 10 milhões de pessoas no mundo e 30.000 em Portugal. Estes números tendem a agravar-se, uma vez que a incidência do cancro continua a subir em Portugal e na Europa. 

Os objetivos do Dia Mundial da Luta Contra o Cancro são aumentar os conhecimentos sobre esta doença e promover ações eficazes para o seu controlo. Cerca de 40% das mortes causadas por cancro podem ser evitadas se forem adotadas as medidas adequadas de prevenção, deteção precoce e tratamento. É necessário insistir na mensagem que o cancro pode ser prevenido e que cada um deve proteger-se desta doença.

As causas evitáveis de cancro são conhecidas e o fumo do tabaco é a principal. Em Portugal estima-se que 20% das mortes causadas por cancro são atribuíveis a esta causa. 

Deixar de fumar e evitar ambientes poluídos pelo fumo do tabaco são as melhores medidas individuais contra o cancro. Apresentamos a seguir algumas dicas para deixar de fumar, dirigindo-as a 4 grupos diferentes: 1) quem não pensa em deixar de fumar, 2) quem pensa em deixar de fumar nos próximos 6 meses, 3) quem pensa deixar de fumar nos próximos dias e 4) quem já parou de fumar. 

Se não pensa em deixar de fumar, mas chegou até aqui na leitura deste texto, eis a sua dica: Informe-se melhor sobre as consequências de fumar e as vantagens de deixar de fumar. Não fumar é o melhor que pode fazer pela sua saúde. Mas ganha ainda bem-estar, confiança em si, facilidade em respirar e em fazer exercício, tempo e dinheiro e mais liberdade para os usar.

Se pensa em deixar de fumar nos próximos seis meses, deve estar a sentir o conflito entre esta vontade e a falta da confiança para avançar. A principal dica para si é enfrentar este conflito e resolvê-lo. Invista na motivação definindo os seus motivos para mudar. Aumente a sua confiança, informando-se sobre os métodos para deixar de fumar. Procure pessoas próximas que tenham realizado esta mudança e peça-lhes apoio.

Se pensa deixar de fumar nos próximos dias, prepare-se para dar este passo com segurança, dedicando tempo a conhecer e a controlar os seus hábitos tabágicos. Quais são os cigarros mais importantes para si? E aqueles que podia evitar sem dificuldade? Encare esta fase como se estivesse a preparar uma viagem e divirta-se. Consulte o seu médico de família. Existem medicamentos para deixar de fumar que são mais eficazes quando são tomados com acompanhamento médico. 

Se já parou de fumar sinta o orgulho por ter realizado algo tão importante para si e para os seus familiares e amigos. Vai sentir vontade de fumar com alguma frequência… repita as vezes que for necessário que já não fuma e que agora é um(a) não fumador(a). Se estiver a tomar medicamentos, siga o plano terapêutico e não termine a medicação antes do tempo. 

Para terminar desejamos uma boa viagem contra o cancro. Se sentir necessidade de mais informação ou apoio, não hesite em ligar para a linha do Serviço Nacional de Saúde (SNS 24: 808 242424).

Artigo de Opinião do Dr. Paulo Vitória,

 Psicólogo e Professor no Departamento de Ciências Médicas da Universidade da Beira Interior

Imagem meramente exemplificativa retirada de: https://www.sns24.gov.pt/guia/deixar-de-fumar/

Radar das emoções desenvolvido na Universidade de Aveiro

É um radar, mas não serve para monitorizar a velocidade dos automóveis nem o espaço aéreo. Monitoriza, isso sim, emoções. Desenvolvido na Universidade de Aveiro (UA) o inédito radar, qual filme de ficção científica, consegue identificar o estado emocional de um indivíduo usando apenas sinais vitais detectados à distância.

O radar das emoções funciona através do envio de uma onda rádio que é reflectida pelo tórax da pessoa monitorizada. Este eco recebido de volta pelo aparelho permite monitorizar o ritmo respiratório. Através deles, e com recurso a algoritmos de classificação, o radar consegue identificar três emoções: o medo, a alegria e um estado neutro, onde nenhuma emoção em particular está a ser sentida.

“Num futuro próximo pretende-se detectar também com o radar o sinal cardíaco”, explica Carolina Gouveia, investigadora do Instituto de Telecomunicações (IT), uma das unidades de investigação da UA. Com o auxílio deste sinal vital, antevê a cientista, “para além de termos mais informação que permita classificar ainda com mais precisão as emoções mencionadas, pretendemos avaliar também a possibilidade de identificar outras emoções como o nojo e a tristeza”.

Desenvolvido em conjunto com o IT e a UA, por uma equipa multidisciplinar proveniente não só do IT, mas também do Departamento de Electrónica, Telecomunicações e Informática, do Instituto de Engenharia Electrónica e Telemática de Aveiro, do Departamento de Educação e Psicologia, do Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde, do William James Center for Research e do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL), o trabalho foi publicado pela revista Biomedical Signal Processing and Control da Elsevier. 

Esta investigação é assinada por Carolina Gouveia, e também por outros investigadores da Universidade de Aveiro e dos demais centros de investigação, entre eles Ana Tomé, Filipa Barros, Sandra Soares, José Vieira e Pedro Pinho. 

O radar da Universidade de Aveiro pretende ser um instrumento privilegiado, dada a sua natureza informativa e não-invasiva, para avaliar estados emocionais associados a determinados padrões de activação fisiológica, quer em contexto de investigação, quer em contextos mais práticos. 

Em contexto clínico, exemplifica Filipa Barros, “poderá constituir um meio complementar de avaliação, diagnóstico e monitorização de algumas perturbações que têm associadas alterações fisiológicas” e “poderá ser especialmente relevante quando nos referimos a populações em que a avaliação destas alterações seria dificultada, como é o caso da hipersensibilidade ao toque ou da Perturbação do Espectro do Autismo”. 

Para além disso, o radar das emoções poderá ser utilizado em muitos outros contextos, como no da investigação criminal ou no ramo automóvel (de forma a evitar acidentes derivados da automaticidade associada à condução).

A principal vantagem desta nova tecnologia é o facto de possibilitar a recolha de sinal sem ser necessário contacto directo com as pessoas, o que facilita a obtenção de medidas objectivas. Sobretudo, sublinha Filipa Barros, “nos contextos de saúde mental, onde este tipo de medida é frequentemente difícil de obter e em muito enriqueceria a avaliação, diagnóstico e controlo da eficácia da intervenção”. 

Para além disso, o radar pode ser utilizado de forma discreta, permitindo a avaliação da actividade fisiológica de uma forma mais autêntica e fiel à realidade. Estas características são particularmente vantajosas em determinados cenários, nomeadamente quando a avaliação envolve crianças ou populações clínicas com dificuldades de comunicação ou comportamentais.

Direitos do Texto e da Foto - Universidade de Aveiro

Gabriela Relvas lançou o seu novo livro

Natural de Esmoriz, Gabriela Relvas é já uma cara bem conhecida da televisão portuguesa. Chegou a ser actriz no passado, e agora é apresentadora no Porto Canal. Ainda assim, esta personalidade tem vindo a revelar, recentemente, um talento especial para a escrita. Dentro deste contexto, Gabriela lançou um novo livro denominado “A Ilha da Formiga”.

De acordo com uma nota de imprensa à qual tivemos acesso, Gabriela Relvas transformou pensamentos, sentimentos, devaneios e expectativas que formigavam na sua mente em crónicas autobiográficas nas quais partilha com os leitores o seu processo de crescimento pessoal, desde que entrou na casa dos 30. Da reunião desses textos nasce o seu livro de estreia, A Ilha da Formiga, disponível a partir de agora com a chancela da Coolbooks (Porto Editora). 

Para Gabriela Relvas, “A Ilha da Formiga” serviu-lhe e ainda serve como exercício. Aos leitores, a autora deseja que sirva como um compêndio de sabedoria sobre as mulheres, como um espelho de delírio e de normalidade e, sobretudo, como inspiração para uma vida liberta de pressões e obsessões. 

Pelo que pudemos apurar, alguns dos acontecimentos narrados em trechos do livro decorrem em Esmoriz até porque foi aqui que Gabriela viveu grande parte da sua vida.

A sua nova publicação (composta por mais de 200 páginas) viria a ser apresentada em cidades como Esmoriz, Lisboa, Castelo Branco e, mais recentemente, em Gaia, mais concretamente na FNAC do Gaiashopping, onde no passado 31 de Janeiro, vários amigos e seguidores bem como admiradores da literatura fizeram questão de estar presentes. 

Direitos da Foto - Tiago Carriola

Parque de estacionamento da estação quase pronto

As obras no parque estacionamento da estação de Esmoriz começam a emprestar uma nova forma ao espaço, o qual deverá obedecer a uma estrutura devidamente pavimentada e logisticamente organizada. 

Temos constatado que, nestes últimos meses, não tem sido nada fácil para muitos estacionarem os seus veículos, dada a inutilização do parque. Contudo, esta era uma obra necessária, pelo que a mesma deverá ficar concluída no decurso dos próximos tempos.

A Nossa Senhora dos Caminhos, um pequeno monumento de fé

A Senhora dos Caminhos é uma homenagem do povo de Esmoriz a Nossa Senhora, traduzindo-se, em simultâneo, num pedido de protecção e amparo para todos os que efectuam os mais diversos percursos por este país afora e pelo mundo inteiro.

Esta estatueta foi oficialmente inaugurada a 8 de Dezembro de 1968, tendo custado cerca de 30 contos (suportados pelos donativos oferecidos por populares). Encontra-se situada na esquina dianteira do adro da Igreja Matriz de Esmoriz.

O pequeno monumento foi fundido na Firma Bernardino Inácio Leite (Gulpilhares), tendo sido projectado pelo arquitecto espinhense Ernesto Oliveira.

80 quilos em metal que impressionam todos os caminhantes ou condutores que passam pela Avenida 29 de Março.

No dia da sua inauguração, a imagem seria benzida, destacando-se ainda em seu redor a concentração de vários automóveis, motos e camiões.

Na verdade, todos nós somos viajantes emprestados a este mundo, e a intercessão divina de Nossa Senhora constitui uma esperança iluminante dos caminhos que decidimos percorrer.

Direitos da Foto - Comissão de Melhoramentos de Esmoriz

Novos desafios para o resto do ano civil

O Carnaval está a chegar ao fim. Uma vez mais, Ovar viveu dias inesquecíveis muito devido a esta vocação especial que já desenvolve há várias décadas. Mais uma edição em que dezenas de milhares compareceram ao reino da folia, e o balanço da organização é certamente muito positivo. 

No entanto, é preciso agora virar as baterias para os dossiers sociais e culturais. E por conseguinte, puxaremos agora a brasa para Esmoriz que, no início deste ano, tem vivido um período já natural de estagnação. 

Apelamos aos autarcas para que o Esmoriztur passe imediatamente para a lista de prioridades de actuação e acompanhamento no decurso dos próximos meses. Todo o povo de Esmoriz aguarda pela inauguração do edifício requalificado ainda neste ano. É algo que faz muita falta à nossa terra e que merece uma atenção especial. Esperamos uma contribuição agilizadora por parte da edilidade.

Por outro lado, é imperioso continuar a pressionar a Tutela para que se requalifique a Escola Secundária de Esmoriz, e por outro lado, defendemos que o Palacete dos Castanheiros merece uma intervenção, tendo em conta o seu avançado estado de degradação e as infiltrações de que padece.

O avanço do mar é igualmente preocupante. A autarquia fez bem em assumir a iniciativa de conseguir estudos e relatórios de especialistas da Universidade de Aveiro. A ideia dos quebra-mares poderá vir a ser útil, embora tenhamos muitas dúvidas quanto à sua eficácia a médio-longo prazo.

A Barrinha de Esmoriz necessita de novas operações de desassoreamento porque a lagoa continua a apresentar um caudal bastante modesto. E claro, as fontes poluentes têm de ser contidas, sobretudo aquelas que "derramam" na ribeira de rio Maior. 

Gostaríamos de ver também a ser implementado um Posto de Turismo de Esmoriz, conforme foi orçamentado para este ano. Seria uma mais-valia para a divulgação dos ex-libris e potencialidades da cidade, o que proporcionaria excelentes resultados, sobretudo na época balnear.

No restante concelho, temos as ruas de Válega e de Arada por reabilitar (embora a autarquia já tenha dirigido algumas iniciativas nas últimas semanas), a Unidade de Saúde Familiar de Maceda por reabrir (cenário que passa também por pressionar o Ministério da Saúde) e a necessidade de requalificação do Bloco Operatório do Hospital de Ovar.

Há muitos desafios por concretizar. 

O Executivo Municipal sabe que tem ainda muito trabalho pela frente. A oposição também terá de saber fazer o seu papel de reivindicar novas obras. 

Todos eles serão fundamentais para que este ano civil reflicta uma política municipal de equidade e coesão territorial, valorizando todas as freguesias da mesma forma.

Imagem meramente exemplificativa retirada de: http://curraldamula.blogspot.com/2008/07/esmoriz.html

Fernando Cardoso é o novo Presidente da Associação Humanitária dos BVE

Decorreu, neste passado Domingo, uma Assembleia Geral nas instalações da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Esmoriz. Numa primeira fase, as contas do ano de 2019 foram aprovadas por unanimidade da parte dos sócios. Numa segunda fase, seriam eleitos os novos corpos sociais para o triénio de 2020-2022. A lista A, liderada pelo Eng.º Fernando Cardoso, foi a única que se apresentou a sufrágio, tendo recolhido 40 votos a favor e 1 branco. 

Fernando Cardoso sucede assim a José Manuel Teixeira na liderança da instituição, deixando bem claro que está preparado para os novos desafios que se avizinham e demonstrando fé na equipa de excelência que o acompanha nesta missão.

Em termos de associativismo e dedicação à causa pública, Fernando Cardoso chegou a ser Presidente da Associação de Pais da Escola Secundária de Esmoriz, tendo sido um dos principais defensores da requalificação urgente deste estabelecimento de ensino. Dedicou-se ainda ocasionalmente à fotografia e divulgação dos ex-libris ambientais da cidade e da região envolvente.

Fernando Cardoso abraça agora um desafio bem maior e espera marcar novamente a diferença pela positiva.

Seguem-se agora fotos da autoria do Grupo de Comunicação e Imagem dos Bombeiros Voluntários de Esmoriz sobre a derradeira Assembleia Geral.

8 Anos sempre a bombar!

A 21 de Fevereiro de 2012, nascia oficialmente este blogue através da publicação dos seus dois primeiros textos. Inicialmente, a vocação do site assentava essencialmente em valorizar a história, as tradições e a cultura inerente à nossa cidade, mas poucos meses depois constataríamos que não poderíamos deixar de abarcar igualmente a realidade social e política da nossa cidade. Até porque se assim não fosse, os conteúdos desta página se esgotariam ao fim de pouco tempo.

É certo que hoje as nossas audiências já não são tão fortes como aquelas que tivemos entre 2016 e 2018, mas ainda assim, estamos cada vez mais perto do objectivo de alcançar um milhão e meio de visualizações.

Ao longo deste percurso, já promovemos várias rubricas e contámos com diversos entrevistados sonantes, além de cobrirmos inúmeros eventos importantes.

O nosso blogue não nasceu para raiar a perfeição, certamente que cometemos erros ao longo desta caminhada, mas o site reflecte, pelo menos, o pensamento e a forma de estar do seu escriba, descomprometido de qualquer agenda política e que apenas exige o melhor para a sua cidade. 

A reabilitação da Barrinha e do edifício do Esmoriztur foram as grandes causas que logo defendemos, de forma incondicional, em 2012. Acreditamos que a nossa insistência contribuiu para agilizar a resolução de alguns dos problemas que grassavam na cidade. Como é lógico, não reclamamos o mérito das obras para nós. Os decisores políticos foram certamente fundamentais nesse processo, mas a pressão dialogante teve que ser uma ferramenta para ajudar a nossa urbe a crescer.

Este projecto tornou-se num exemplo de cidadania, defendendo os interesses da comunidade, alertando para os erros, elogiar o que foi bem feito e acima de tudo, divulgar o melhor que a nossa terra tem para oferecer.

Daqui a dois anos, chegaremos aos dez anos, e gostaríamos de, nessa altura, já termos ultrapassada a fasquia dos dois milhões em termos de visitas.

Continuaremos portanto a contar convosco nesta longa caminhada.

Agradecemos também todas as felicitações que temos vindo a receber nos últimos dias.

Imagem meramente exemplificativa retirada de: https://algueirao-memmartins.blogspot.com/

Antecipe-se às frieiras: Saiba como as prevenir (Artigo de Opinião)

Antecipe-se às frieiras: Saiba como as prevenir

Além das baixas temperaturas, o inverno traz consigo dias de chuva e de vento que obrigam a precauções redobradas. Sobretudo nesta altura do ano, e por ser esta a nossa principal barreira protetora à ação dos agentes de agressão externos, os cuidados a ter com a pele devem ser diários, de forma a prevenir o surgimento de lesões.

Provocadas pela exposição ao frio, as frieiras são um problema típico no inverno, que afeta geralmente as extremidades do corpo, como os dedos dos pés, por estarem mais propensos a uma circulação sanguínea insuficiente.

Na origem desta inflamação cutânea está uma contração excessiva dos pequenos vasos sanguíneos existentes à superfície da pele como reação ao frio, que irá depender da sensibilidade de cada pessoa, impedindo o fluxo sanguíneo de chegar às extremidades do corpo. A esta contração sucede-se assim uma recuperação da temperatura da pele, que leva a um congestionamento da circulação, pela rápida expansão dos vasos sanguíneos.

Contudo, a exposição ao frio, à humidade e ao vento não é o único fator de risco para o desenvolvimento de frieiras. Existem outras condições que podem contribuir para o seu aparecimento, entre as quais, antecedentes familiares, alguns problemas de saúde, como problemas circulatórios e cardiovasculares que possam afetar a circulação sanguínea e doenças crónicas, como a diabetes, que afeta a sensibilidade do organismo ao frio, bem como desequilíbrios hormonais. Também as diferenças de temperatura acentuadas, o uso de roupas e calçado muito justos, um baixo índice de massa corporal, o tabaco e o álcool são fatores de risco. Embora todos possamos sofrer de frieiras, esta lesão é mais comum em mulheres, idosos e crianças.

No respeitante aos sintomas desta lesão, estes podem assemelhar-se aos sintomas de uma queimadura. Além de dor e desconforto, esta inflamação poderá provocar inchaço, alterações na cor da pele, descamação, prurido, bolhas, fissuras e úlceras.

Na maioria dos casos, as frieiras são passageiras e desaparecem num espaço de duas a três semanas, sendo ainda assim necessários alguns cuidados, como manter a pele das regiões afetadas seca, evitando a sua exposição ao frio, como também a fontes de calor. No entanto, deverá recorrer a um podologista caso os sintomas se agravem, se sofrer de frieiras de forma recorrente, se não verificar melhorias no espaço de duas a três semanas, se tiver febre ou dificuldades motoras.

Já os diabéticos ou doentes com problemas circulatórios devem ter cuidados redobrados e, sempre que verifiquem qualquer sinal ou sintoma de patologia nos pés, devem recorrer a um podologista, para um correto diagnóstico e acompanhamento.

Quais os cuidados a ter para prevenir este problema?

As frieiras são uma das complicações nos pés mais comuns no inverno, mas existem diversas medidas que podem ajudar a prevenir o seu aparecimento, em especial, hidratar bem os pés. Apesar da pele seca estar frequentemente associada ao verão, também o frio requer cuidados ao nível da hidratação da pele. Além do uso de cremes hidratantes, preferencialmente específicos para os pés, é fundamental evitar a exposição ao frio, bem como a mudanças bruscas de temperatura. Usar roupas e sapatos confortáveis e manter um estilo de vida saudável são ainda alguns dos cuidados a ter.

Não fume e evite o consumo excessivo de cafeína, que contribui para a constrição dos vasos sanguíneos, beba também muita água (mesmo que no inverno não sinta sede), faça uma alimentação saudável e pratique exercício físico, que melhora a circulação sanguínea.

Artigo de opinião de Manuel Portela, podologista e presidente da Associação Portuguesa de Podologia 

Imagem meramente exemplificativa retirada do Portal Rede Super

Correio dos Comunicados Políticos - Domingos Silva (PSD) apresenta equipa forte na corrida à liderança da concelhia

Domingos Silva lidera equipa candidata ao PSD Ovar

O Vice-Presidente da Câmara de Ovar, Domingos Silva, anunciou esta sexta-feira a sua intenção de liderar uma candidatura à Comissão Política do PSD de Ovar para o mandato 2020/2022, apresentando, desde logo, a equipa que o acompanha. Da lista, cujo mandatário é Salvador Malheiro, fazem parte todos os atuais Presidentes de Junta do PSD, o Presidente da JSD de Ovar, assim como diversos eleitos locais e militantes de todas as freguesias do concelho.

Na sua página de facebook, Domingos Silva afirma estar a responder a um “apelo de muitos militantes, simpatizantes e forças vivas da comunidade”, pretendendo reafirmar “o PSD em Ovar como um partido de gente séria, competente, de coragem reformista e de grande proximidade, em linha com a liderança de Salvador Malheiro”.  

Com o lema “Todos Por Ovar”, Domingos Silva considera ter reunido “uma equipa de gente com provas dadas, que partilha os verdadeiros valores da social democracia e que muito amor tem à sua terra”.

As eleições deverão ocorrer em março de 2020.

Mandatário:

·       Salvador Malheiro



Candidatos à Comissão Política de Secção:

·       Domingos Silva (UFO)

·       António Bebiano (Esmoriz)

·       Sérgio Vicente (Cortegaça)

·       Carlos Vieira (Válega)

·       Ruben Ferreira (Maceda)

·       Albertino Malheiro (Esmoriz)

·       Alexandre Rodrigues (UFO)

·       António Sá (Esmoriz)

·       Rui Costa (UFO)

·       Joana Matos (Válega)

·       Tânia Pedrosa (Cortegaça)

·       Emanuel Bandeira (Esmoriz)

·       Gino Azevedo (UFO)

·       Carla Oliveira (UFO)

·       Belmira Pereira (Maceda)

·       Ana João Pereira (Válega)



Candidatos à Mesa do Plenário:

·       Miguel Silva (Maceda)

·       Rui Catalão (UFO)

·       Carla Mesquita (Esmoriz)

·       Patrícia Dias (Cortegaça)

Correio dos Comunicados Políticos - JS Ovar irá debater Eutanásia

Nota de Imprensa: JS Ovar organiza Tertúlia sobre Eutanásia

No próximo dia 28 de fevereiro (sexta-feira), pelas 21h30, a Casa do Povo de Ovar acolhe uma Tertúlia para discutir o tema da Eutanásia, um projeto organizado pela Juventude Socialista de Ovar, associação política de jovens que assume como principal objetivo a promoção da participação cívica ativa dos jovens do Município de Ovar.

O tema deste encontro questiona as problemáticas da Eutanásia, para além dos seus contornos legais, uma visão mais filosófica e moral sobre o tema, de contextualização, de procurar o entendimento do qual o significado do termo, a questão da autonomia individual e o direito a morrer com dignidade. Para além desta perspetiva, será abordada uma visão prática dos profissionais de saúde em lidar com a Eutanásia.

Entre os convidados confirmados, está anunciada a presença e participação de Porfírio Silva, Deputado à Assembleia da República, e de Mariana Fragateiro, vogal executiva com funções de enfermeira-diretora do Hospital Dr. Francisco Zagalo – Ovar.

https://www.facebook.com/events/530374797837703/

A entrada é gratuita

Ovar, 18 de Fevereiro de 2020

Secretariado da Concelhia de Ovar da JS

Eutanásia sem Referendo é um disparate (Opinião)

Despenalizar a eutanásia sem um referendo é, a nosso ver, mais uma prova da presunção desmesurada dos nossos políticos. Deveria ter havido um debate mais amplo com os argumentos a serem esgrimidos e apresentados à opinião pública. E depois sim, procedia-se a um referendo bem organizado porque uma decisão desta natureza (despenalizar a Eutanásia) não pode alocar-se apenas na vontade do hemiciclo parlamentar. Os políticos tomaram uma decisão. Mas sabem eles mais da matéria do que os médicos cujas vontades e conhecimentos não foram sequer inquiridos nesta votação? 

Eu até sou a favor da eutanásia (mas com limites bem definidos e com médicos ou profissionais com conhecimento de causa sobre o problema do paciente, além do consentimento fundamental deste para tal procedimento), mas da forma como o processo já está a ser conduzido, parece que vai sair daqui uma grande trapalhada... Estará a classe médica preparada para o que aí vem? De um momento para o outro, terão que aceitar que, em certos casos, terão que esquecer o papel nobre de defensores a todo o custo da vida humana, e desempenharem o papel agora indesejável de Anjo da Morte (nesses casos de eutanásia). Os médicos devem pois ter uma palavra muito importante a dizer neste processo. Aliás, os políticos percebem tanto disto como nós aqui que escrevemos sobre o assunto.

E se a capacidade de resposta da Eutanásia (cada requerimento deverá exigir papelada e etapas a cumprir) revelar índices de burocracia como as tradicionais esperas para as cirurgias, as pessoas certamente falecerão antes de serem determinadas quaisquer ordens ou autorizações. É que já somos um país com poucos cuidados paliativos (disto poucos falam!), mas queremos dar um salto, sabe-se lá, como!

O assunto é muito sério. Em certos países lá fora, já vi pessoas a serem eutanasiadas só porque padeciam de uma grave depressão, um problema sério, sem dúvida, mas não-incurável.

Eutanásia sim, mas apenas em casos extremos e incuráveis (em estado terminal), em que a vontade do paciente e as opiniões dos médicos estejam em consenso. 

Agora camuflar suicídios com a eutanásia, não obrigado!

Terá de haver bom senso sob a pena de poderem acontecer consequências trágicas.

Imagem meramente exemplificativa retirada de: https://jornalahora.com/2020/02/19/eutanasia-o-que-e-e-por-que-no-brasil-ela-e-proibida/

Cadáver surge nas imediações dos caminhos de ferro

É um caso trágico que está a levantar muitas questões.

Um cadáver que apresentava fracturas nos membros inferiores terá sido encontrado nas bermas da linha férrea, mais concretamente a sul da estação de Esmoriz.

De acordo com o site Notícias de Aveiro, o qual cita a GNR, a causa de morte não estará relacionada com qualquer atropelamento ferroviário, embora o homem transportasse consigo um bilhete de comboio que permitiria a sua circulação entre Ovar e Cortegaça.

Depois de removido da berma da linha, o corpo foi transportado para o gabinete médico legal de Aveiro, de forma a ser realizada a autópsia.

O homem em questão teria alegadamente 48 ano de idade.

Terá sido pelas 4 da madrugada que operadores ferroviários detectaram o cadáver, quando realizavam os trabalhos de manutenção. Os Bombeiros Voluntários de Esmoriz e a GNR prontificaram-se a comparecer no local, de forma a remover o corpo e a iniciar uma investigação.

Câmara Municipal de Ovar associou-se ao 50º aniversário da PSP Ovar

Na passada segunda-feira, dia 17 de Fevereiro, a Câmara Municipal de Ovar associou-se às comemorações do 50° aniversário da abertura da Esquadra da PSP em Ovar, tendo recebido de forma oficial e solene o Comando Distrital, de Divisão, de Esquadra e todos os agentes e chefes no activo e aposentados.

Durante o programa do evento, decorreria a Formatura por parte dos elementos da PSP, na Praça da República, e uma sessão solene posterior no Salão Nobre da Câmara Municipal de Ovar. A cerimónia seria presidida pelo presidente da Câmara Municipal de Ovar, Salvador Malheiro, estando presentes o Comandante Distrital da PSP de Aveiro, Superintendente Paulo Jorge Almeida Pereira, o Comandante da Divisão de Espinho, Subintendente José Alves, o Comandante da Esquadra da PSP de Ovar, Comissário Jorge Pimenta, entre outros.

Felicitamos, desde já, o papel das nossas autoridades (PSP Ovar e GNR Esmoriz) em zelar pela segurança e bem-estar dos cidadãos do concelho.

Direitos da Foto: Alexandre Rodrigues (CM Ovar)

Fernando Almeida questionou sobre o Esmoriztur

Fernando Almeida, deputado da Assembleia Municipal de Ovar eleito pelo CDS-PP, levantou questões sobre o Esmoriztur na derradeira edição da assembleia municipal, a qual decorreu no passado dia 13 de Fevereiro. 

Em primeiro lugar, o representante centrista perguntou se, efectivamente, existe uma derrapagem do investimento canalizado para o Esmoriztur. Perante esta sua questão, Salvador Malheiro, Presidente da Câmara Municipal de Ovar, admitiu que houve um acréscimo dos custos adicionais em 200 mil euros. No entanto, algumas fontes da oposição acreditam que a derrapagem terá inclusivamente chegado aos 300 mil euros.

Fernando Almeida quis saber igualmente qual seria o prazo previsto para o fim das obras, mas o executivo municipal não pretende, para já, comprometer-se com qualquer data em concreto. 

No entanto, muitos querem acreditar que o edifício cultural será requalificado ainda neste ano de 2020.

Jornada Dupla com resultados distintos

O Esmoriz Ginásio Clube saiu da jornada dupla realizada nos Açores com uma vitória (no sábado, diante do Clube K por 3-1 em sets, parciais de 22-25, 25-21, 20-25 e 21-25; representando a equipa da Barrinha como a visitante) e uma derrota (no domingo, perante o Fonte Bastardo por 3-0 em sets, parciais de 26-24, 25-22 e 25-16).

O Esmoriz Ginásio Clube ocupa provisoriamente a 6ª posição do campeonato com 34 pontos obtidos em 21 jogos já realizados. Na próxima jornada, a equipa de Roberto Reis e Companhia receberá o Clube Nacional de Ginástica, actual lanterna vermelha da prova que só somou até agora três pontos no Campeonato Honda.

Imagem nº 1 - O Esmoriz Ginásio Clube ultrapassou o Clube K, mas depois perdeu com o Fonte Bastardo.

Foto meramente exemplificativa retirada da Página do EGC

Sporting Clube de Esmoriz vive crise de resultados

O Sporting Clube de Esmoriz desperdiçou uma boa oportunidade para acabar com a má série de resultados. Num jogo bastante equilibrado e disputado, foi o Canedo a sair vencedor do Estádio da Barrinha, ao triunfar por 1-0. O golo dos visitantes seria apontado por João Carvalho aos 88 minutos, ex-jogador do Sporting Clube de Esmoriz (na época anterior) que não festejou o tento por respeito ao clube esmorizense.

A verdade é que, neste momento, o Sporting Clube de Esmoriz está há oito jogos sem vencer, contabilizando desde então 3 empates e 5 derrotas. Muitas explicações são atribuídas para esta sequência terrível: superioridade de alguns adversários encontrados, azar nalguns jogos equilibrados, erros próprios, arbitragens tendencialmente adversas, e os efeitos psicológicos negativos que os maus resultados acentuam sempre.

O Sporting Clube de Esmoriz mantém, ainda assim, a 9ª posição da Divisão de Elite de Aveiro, ao fim de 21 jogos. Conta com 27 pontos somados. Na próxima jornada, a equipa recebe o Cucujães, actual lanterna vermelha da prova. Este é o grande teste que poderá permitir aos esmorizenses acabar definitivamente com esta série desastrosa, pelo que o apoio de todos os adeptos e simpatizantes será fundamental.

Imagem nº 1 - O Sporting Clube de Esmoriz caiu nos minutos finais diante do Canedo.

Direitos da Foto - Armando Folha (Comissão de Melhoramentos de Esmoriz)

Renascer voltou a contar com casa cheia

Ao apresentar o musical Rapunzel pela terceira vez consecutiva em Esmoriz, o Renascer contabilizou três casas cheias. Não há dúvidas de que esta é uma aposta claramente ganha por parte da entidade que já teve grandes peças no passado (nomeadamente "De Beren e Luthien", "Flor Alma Espanca" ou o "Silêncio das Horas") mas que parece ter alcançado agora um novo pedestal, ao nível da representação.

O musical Rapunzel incide sobre as aventuras da Princesa Rapunzel e do Fora-da-Lei Flynn Rider, num contexto social recheado de vicissitudes de pendor medieval e onde ocorre o choque de várias culturas e se visionam assim as diferenças entre as múltiplas camadas sociais. Conta com uma excelente cenografia (destacamos aqui a presença de dez cenários e de um guarda-roupa bastante heterogéneo) e uma sonografia que encanta o público infantil e adulto.

O musical Rapunzel, encenado por Felipe Silva e inspirado nos contos dos Irmãos Grimm e numa produção posterior da Walt Disney, é uma das 9 peças finalistas do Concurso Nacional de Teatro (CONTE), promovido pela Federação Portuguesa de Teatro em parceria com a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso. Por outro lado, uma empresa de espectáculos adquiriu os seus direitos, pelo que o grupo irá, estrear-se, no próximo fim-de-semana, no Fórum Altice em Braga, onde são esperados mais de mil espectadores.

O Grupo de Teatro Renascer apresentou ontem a peça, não só para evidenciar algumas novidades implementadas em relação ao formato apresentado no dia da estreia (que ocorrera no âmbito do XX Festival de Teatro de Esmoriz), mas para preparar também as duas próximas representações que terão lugar em Braga e na Póvoa de Lanhoso, onde o nível de exigência será certamente muito maior.

Mas não há dúvidas de que ontem o elenco do Renascer soube superar-se uma vez mais.

Imagem nº 1 - Musical Rapunzel provoca terceira enchente consecutiva no auditório do antigo quartel dos Bombeiros Voluntários de Esmoriz.

Direitos da Foto: Página do Grupo de Teatro Renascer no Facebook

O Rio Lambo acordou hoje sereno

Como todos sabem, o rio Lambo nasce em São João de Ver, atravessando, no concelho de Ovar, as freguesias de Maceda, Cortegaça e Esmoriz, e desaguando finalmente na Barrinha.

Também recebe denominações específicas nas freguesias vizinhas. Em Maceda, é conhecido como "Vala de Maceda", enquanto que em Cortegaça já lhe chamaram, noutros tempos, "Rio de Cortegaça". Em Esmoriz, ficou conhecido pela designação de "Rio Lambo" ou "Peixinho do Rio".

Outrora já registámos aqui peixes de dimensões muito pequenas (talvez existam ainda alevinos, carpas e tainhas) bem como patos, galinhas de água, lagostins, cobras de água, etc.

Quanto ao dia de hoje, o rio encontrava-se estagnado e com um caudal moderado. Talvez carregasse consigo alguma nostalgia, mas hoje parecia-nos bastante sereno ao ponto de acalmar todos aqueles que o observavam a partir dos passadiços em redor.

Grupo de Teatro Renascer reedita Rapunzel

Neste sábado, pelas 21:30, o auditório do Grupo de Teatro Renascer (situado na entrada poente da rua dos Castanheiros) irá acolher mais uma reedição do espectáculo "Rapunzel". A peça baseia-se nos contos dos Irmãos Grimm e numa produção posterior da Walt Disney, tendo ainda sido originalmente encenada por Felipe Silva que a conseguiu transpor para a realidade do teatro.
O musical foi apresentado na abertura do XX Festival de Teatro de Esmoriz, tendo motivado uma enchente na altura. O sucesso foi tanto que motivou uma segunda apresentação, cerca de duas ou três semanas depois, tendo sido repetida nova casa cheia.
Uma empresa de espectáculos ficou fascinada com a representação levada a cargo pelo largo elenco do Renascer e adquiriu os seus direitos. O Grupo de Teatro Renascer irá apresentar este musical (com várias cenas teatrais) em grandes palcos deste país, nomeadamente no Fórum Altice em Braga, onde já são esperados mais de mil espectadores.
O musical Rapunzel é ainda uma das 9 peças finalistas do Concurso Nacional de Teatro (CONTE), promovido pela Federação Portuguesa de Teatro em parceria com a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.
A peça incide sobre as aventuras da Princesa Rapunzel e do Fora-da-Lei Flynn Rider, num contexto social recheado de vicissitudes de pendor medieval e onde ocorre o choque de várias culturas e se visionam assim as diferenças entre as múltiplas camadas sociais.

Sabemos que o musical já sofreu umas pequenas alterações desde a sua estreia, pelo que o formato do musical apresentado hoje irá proporcionar algumas novidades.
O custo de entrada é de 4 euros.

Direitos do Vídeo - Grupo de Teatro Renascer (Página de Facebook)

Arautos preparam X Encontro de Teatro de Esmoriz

Já existem datas para o X Encontro de Teatro de Esmoriz, certame cultural que será organizado pelos Arautos. Dentro deste contexto, sabemos que os espectáculos decorrerão entre os dias 28 de Março (abertura) e 16 de Maio (encerramento) no Auditório da Junta de Freguesia de Esmoriz.

Silvino Gomes, Presidente da Direcção dos Arautos, já nos tinha relembrado que este ano iria ser um marco bastante especial. Além de este ser o seu 10º Encontro de Teatro de Esmoriz, os Arautos irão assinalar os 25 anos da sua constituição (as raízes da fundação situam-se em 1994, embora a colectividade tenha sido apenas oficializada em 1995).

Espera-se, por isso, uma programação especial com várias novidades e surpresas. 

Em breve, deverão ser revelados mais pormenores.

Imagem nº 1 - Exemplo de uma das peças antigas apresentadas pelos Arautos.

Direitos da Foto: Comissão de Melhoramentos de Esmoriz

Eleições ao rubro no PSD Ovar

Henrique Araújo, ex-director adjunto do Presidente da Câmara Municipal de Ovar, e Domingos Silva, actual vice-presidente da Câmara Municipal de Ovar, estão na corrida à liderança da concelhia do PSD Ovar, devendo um deles suceder a Pedro Coelho que está de saída da presidência daquela estrutura.

Henrique Araújo foi o primeiro a apresentar a candidatura

O antigo empresário foi o primeiro a demonstrar a intenção de avançar para a liderança do PSD Ovar. Durante o ano passado, Henrique Araújo deu alguns sinais de que tal poderia acontecer através de algumas publicações na sua página das redes sociais. 

Henrique comprometeu-se a apresentar o “Projecto 2030”, esboçando ideias que parecem indicar uma estratégia a longo prazo. O social-democrata esmorizense defende que “o partido deve ter um programa politico transversal, construído com o contributo de todos e que tenha bem definidas a orientação e a estratégia politicas, alicerçado em equipas multidisciplinares, em gabinetes criados por áreas para esse efeito”.

Henrique Araújo conta com alguns apoios importantes, como é o caso de Pedro Coelho, ainda actual presidente do organismo.

Recordamos a publicação da sua candidatura:

Depois de uma profunda reflexão em 2019, decidi iniciar 2020 com um novo desafio.

Sou candidato ao PSD de Ovar.

Sou candidato ao PSD de Ovar, pois entendo que o futuro do PSD deve estar assente num projeto coletivo e não num projeto individual.

Sou candidato ao PSD de Ovar, pois entendo que é este o momento para refletir e pensar o futuro do PSD no concelho de Ovar, respeitando o passado e apoiando o presente.

Sou candidato ao PSD de Ovar, pois entendo que o partido deve ter um programa politico transversal, construído com o contributo de todos e que tenha bem definido a orientação e a estratégia politica, alicerçado em equipas multidisciplinares, em gabinetes criados por áreas para esse efeito.

Sou candidato ao PSD de Ovar, porque entendo que enquanto maior partido instalado no nosso concelho, tem a responsabilidade e obrigatoriedade, de respeitar e fazer cumprir aqueles que são os anseios de todos os militantes e simpatizantes, que em 2017 nos deram a maior vitória de sempre.

Sou candidato ao PSD de Ovar, depois de exercer funções no PSD local, no PSD Distrital e no PSD Nacional, ganhando assim o conhecimento de toda a estrutura do PSD a vários níveis. Conhecimento este, que entendo importante para a continuação da afirmação politica do nosso território, no nosso Distrito e no nosso País.

Sou candidato ao PSD de Ovar, para preparar um projeto político transparente, ambicioso e realista.

Um projeto político para os próximos dez anos.

O projeto 2030.

Este é um Tempo Novo!

Henrique Araújo

2 de Janeiro de 2020

Domingos Silva assume também a candidatura

Domingos Silva, vice-presidente da Câmara Municipal de Ovar, foi também convidado por alguns militantes a avançar e irá assim concorrer às eleições da concelhia. Domingos apresentou uma lista poderosa que conta com muita gente bem conhecida e com Salvador Malheiro na qualidade de mandatário.

O autarca reforça que é necessário um projecto sério, corajoso e de grande proximidade para com as populações locais.

Domingos já apresentou mesmo a estrutura que integrará este novo desafio.

Recordamos agora a publicação da sua candidatura:

Aos(às) Companheiros(as) do PSD e às gentes do Município Ovar,

Estão à porta as eleições que decidirão a liderança da Comissão Politica do PSD de Ovar.

Na sequência do repto lançado pelo nosso Presidente, Rui Rio, no último Congresso do nosso Partido, pretendo reafirmar o PSD em Ovar como um partido de gente séria, competente, de coragem reformista e de grande proximidade, em linha com a liderança do nosso Presidente Salvador Malheiro.

Por isto, e pelo apelo recebido de muitos militantes do nosso partido, simpatizantes e forças vivas da nossa comunidade, aceitei liderar uma equipa para o próximo mandato da Comissão Política do PSD de Ovar.

O Município de Ovar tem tido, nos últimos anos, um grande desenvolvimento, o que acarreta para o futuro uma maior exigência nos compromissos que assumimos e que queremos assumir.

Com uma equipa de gente com provas dadas, que partilha os verdadeiros valores da social democracia e que muito amor tem à sua terra, contamos com todos.

E todos por Ovar!

Mandatário: Salvador Malheiro

Comissão Política de Secção

• Domingos Silva (UFO)

• António Bebiano (Esmoriz)

• Sérgio Vicente (Cortegaça)

• Carlos Vieira (Válega)

• Ruben Ferreira (Maceda)

• Albertino Malheiro (Esmoriz)

• Alexandre Rodrigues (UFO)

• António Sá (Esmoriz)

• Rui Costa (UFO)

• Joana Matos (Válega)

• Tânia Pedrosa (Cortegaça)

• Emanuel Bandeira (Esmoriz)

• Gino Azevedo (UFO)

• Carla Oliveira (UFO)

• Belmira Pereira (Maceda)

• Ana João Pereira (Válega)

Mesa do Plenário

• Miguel Silva (Maceda)

• Rui Catalão (UFO)

• Carla Mesquita (Esmoriz)

• Patrícia Dias (Cortegaça)

Domingos Silva

14 de Fevereiro de 2020

Comentário Final

Ao contrário de muitas eleições partidárias locais internas que decorrem no nosso país, vamos ter, muito provavelmente, duas listas sobre equação nas urnas. Isto claro partindo do princípio de que não haverá qualquer desistência.

À primeira vista, Henrique Araújo poderia ter alcançado alguma vantagem quando anunciou primeiramente a candidatura, procurando iniciar rapidamente a sua campanha no terreno.

Contudo, a entrada em cena de Domingos Silva (com o apoio de uma figura bastante popular, entre os militantes sociais-democratas vareiros, como é o caso do presidente da Câmara Municipal de Ovar) e a constituição de uma equipa repleta de alguns talentos e nomes sonantes (no prisma local, como é lógico), tudo leva a crer que Domingos parta nesta corrida como favorito, embora não ainda como vencedor antecipado. Domingos Silva tem ainda do seu lado o apoio dos presidentes sociais-democratas das juntas locais, e estes também têm certamente a sua popularidade por entre os militantes.

Nas altas esferas locais, Henrique Araújo parece estar claramente em desvantagem, mas poderá reverter a situação caso a sua mensagem venha a cativar a classe popular social-democrata que constitui talvez a larga maioria dos votantes. Mas será, ainda assim, uma tarefa hercúlea perante um adversário de topo. Henrique tem do seu lado a experiência de organizar campanhas, contudo e caso mantenha a decisão de se manter na contenda, necessitará de uma caminhada perfeita até às eleições.

Mas como diz o ditado: não há vencedores antecipados, e este será, sem dúvida, um grande teste à unidade dos militantes sociais-democratas de Ovar. Caso as eleições aqueçam demasiado, as fissuras sobressairão...

Imagem nº 1 - Pedro Coelho, actual Presidente da Concelhia do PSD Ovar, irá deixar o cargo no final do mandato, isto depois de ter assistido a vitórias autárquicas do seu partido no concelho. Domingos Silva e Henrique Araújo são os candidatos conhecidos à sucessão.

Direitos da Foto - PSD Ovar