Ao apresentar o musical Rapunzel pela terceira vez consecutiva em Esmoriz, o Renascer contabilizou três casas cheias. Não há dúvidas de que esta é uma aposta claramente ganha por parte da entidade que já teve grandes peças no passado (nomeadamente "De Beren e Luthien", "Flor Alma Espanca" ou o "Silêncio das Horas") mas que parece ter alcançado agora um novo pedestal, ao nível da representação.
O musical Rapunzel incide sobre as aventuras da Princesa Rapunzel e do Fora-da-Lei Flynn Rider, num contexto social recheado de vicissitudes de pendor medieval e onde ocorre o choque de várias culturas e se visionam assim as diferenças entre as múltiplas camadas sociais. Conta com uma excelente cenografia (destacamos aqui a presença de dez cenários e de um guarda-roupa bastante heterogéneo) e uma sonografia que encanta o público infantil e adulto.
O musical Rapunzel, encenado por Felipe Silva e inspirado nos contos dos Irmãos Grimm e numa produção posterior da Walt Disney, é uma das 9 peças finalistas do Concurso Nacional de Teatro (CONTE), promovido pela Federação Portuguesa de Teatro em parceria com a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso. Por outro lado, uma empresa de espectáculos adquiriu os seus direitos, pelo que o grupo irá, estrear-se, no próximo fim-de-semana, no Fórum Altice em Braga, onde são esperados mais de mil espectadores.
O Grupo de Teatro Renascer apresentou ontem a peça, não só para evidenciar algumas novidades implementadas em relação ao formato apresentado no dia da estreia (que ocorrera no âmbito do XX Festival de Teatro de Esmoriz), mas para preparar também as duas próximas representações que terão lugar em Braga e na Póvoa de Lanhoso, onde o nível de exigência será certamente muito maior.
Mas não há dúvidas de que ontem o elenco do Renascer soube superar-se uma vez mais.
Imagem nº 1 - Musical Rapunzel provoca terceira enchente consecutiva no auditório do antigo quartel dos Bombeiros Voluntários de Esmoriz.
Direitos da Foto: Página do Grupo de Teatro Renascer no Facebook
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