Resultados da sondagem da Universidade Católica Portuguesa
Mais de 1000 pessoas foram inquiridas, de Norte a Sul do País.
Começando pelo fim do gráfico, vislumbramos que os portugueses já estão fartos de cortes e austeridade, contudo há áreas, nas quais, eles ainda compreendem a ocorrência de mais sacrifícios A Defesa Nacional, as PPP's e os Juros da Dívida devem sofrer alguns cortes.
Contudo, o zé-povinho, com o seu habitual pessimismo, teme que os cortes cheguem à Segurança Social, à Saúde e à Educação. Caso se confirme este último cenário, então Passos Coelho pode contar com uma derrota humilhante nas próximas legislativas, e nas iminentes autárquicas, pode mesmo prejudicar inúmeros colegas de partido.
É verdade que pode ser inevitável cortar na Segurança Social (cada vez mais idosos, poucos incentivos para a natalidade e apelo à emigração de jovens; aqui defendo que se concentrem nas reformas milionárias, tal como aquela de 175 000 euros dum célebre bancário...), contudo é inadmissível que sacrifiquem as redes de saúde e educação, colocando em causa direitos estipulados em qualquer Constituição Democrática.
Por isso, é preferível que o sr. Passos e os seus ministros tenham coragem duma vez por todas e comecem a cortar onde há dinheiro a mais! Estamos em guerra? Não. Então porque é que há ordenados chorudos para as altas patentes das forças armadas? Têm medo da reacção deles? A austeridade não é para todos? Que eu saiba, se houvesse uma guerra, era o Cusco e todo o povo anónimo que teriam de ir para o meio da batalha. Somos carne para canhão! Cortem nas luxuosidades dos mais diversos sectores, seja na Defesa Nacional ou noutros campos.
Ah e já agora, Srs. Políticos, cortem também nos vossos ricos salários (como já fizeram na Grécia e Itália) e comodidades! Também penso que não precisais de tantos motoristas, façam caminhadas como eu, de vez em quando, para conhecer a realidade social!
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