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sábado, 10 de dezembro de 2016

Ribeira de Rio Maior continua nas "águas da amargura"

Infelizmente, as águas provenientes da Ribeira de Rio de Maior que vão desaguar na Barrinha de Esmoriz continuam poluídas. É um facto que ninguém poderá negar no seu perfeito juízo. 
Nesta passada quinta-feira, regressamos àquele sítio ambiental, tendo desta feita ingressado pela parte respectiva de Paramos. Constatamos que ali nascerão mais um ou dois passadiços que farão a ligação ao que actualmente já existe junto ao aeroclube e que ruma em direcção à costa. Também visualizamos que uma boa parte do caniço já foi removida, talvez abrindo caminho para a instalação de futuros passadiços.
Não obstante as acções necessárias de limpeza, vislumbramos que um desses caminhos ladeava a Ribeira de Rio Maior, um dos principais afluentes que nasce no concelho de Santa Maria da Feira e que percorre as freguesias de Silvalde e Paramos até desembocar na Barrinha de Esmoriz. 
Mais uma vez, e sem qualquer surpresa, verificamos que as águas estavam escuras, talvez não muito, mas estavam! É verdade que já houve dias em que a poluição fora bem pior, mas é um facto cientificamente comprovado e observável que aquele ribeiro continua a ser uma dor de cabeça profunda no âmbito da estratégia de requalificação da Barrinha de Esmoriz.
E claro não descansaremos enquanto não forem tomadas medidas que visem a dignificação deste afluente. A Ribeira de Rio Maior é um dos pulmões da Barrinha juntamente com o Rio Lambo, e enquanto ninguém encarar o problema de frente, a poluição continuará activa, e claro, isso não será saudável para o futuro da lagoa.
É altura de responsabilizar os responsáveis por tais fontes poluidoras. A impunidade tem de acabar! As autoridades ambientais têm de começar a actuar, identificando a origem dos "pontos negros". 
Em suma, ainda há muito portanto para fazer neste capítulo, isto sem desprimor para as obras em curso que são evidentemente fundamentais para permitir o início de um ciclo mais risonho.














Um comentário:

  1. Aquela pequena passagem de pedra não merece qualquer crítica da nossa parte visto que parece ter sido improvisada no âmbito das obras. O nosso comentário expõe sim a falta de transparência das águas daquela ribeira.

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