Infelizmente, as águas provenientes da Ribeira de Rio de Maior que vão desaguar na Barrinha de Esmoriz continuam poluídas. É um facto que ninguém poderá negar no seu perfeito juízo.
Nesta passada quinta-feira, regressamos àquele sítio ambiental, tendo desta feita ingressado pela parte respectiva de Paramos. Constatamos que ali nascerão mais um ou dois passadiços que farão a ligação ao que actualmente já existe junto ao aeroclube e que ruma em direcção à costa. Também visualizamos que uma boa parte do caniço já foi removida, talvez abrindo caminho para a instalação de futuros passadiços.
Não obstante as acções necessárias de limpeza, vislumbramos que um desses caminhos ladeava a Ribeira de Rio Maior, um dos principais afluentes que nasce no concelho de Santa Maria da Feira e que percorre as freguesias de Silvalde e Paramos até desembocar na Barrinha de Esmoriz.
Mais uma vez, e sem qualquer surpresa, verificamos que as águas estavam escuras, talvez não muito, mas estavam! É verdade que já houve dias em que a poluição fora bem pior, mas é um facto cientificamente comprovado e observável que aquele ribeiro continua a ser uma dor de cabeça profunda no âmbito da estratégia de requalificação da Barrinha de Esmoriz.
E claro não descansaremos enquanto não forem tomadas medidas que visem a dignificação deste afluente. A Ribeira de Rio Maior é um dos pulmões da Barrinha juntamente com o Rio Lambo, e enquanto ninguém encarar o problema de frente, a poluição continuará activa, e claro, isso não será saudável para o futuro da lagoa.
É altura de responsabilizar os responsáveis por tais fontes poluidoras. A impunidade tem de acabar! As autoridades ambientais têm de começar a actuar, identificando a origem dos "pontos negros".
Em suma, ainda há muito portanto para fazer neste capítulo, isto sem desprimor para as obras em curso que são evidentemente fundamentais para permitir o início de um ciclo mais risonho.
Aquela pequena passagem de pedra não merece qualquer crítica da nossa parte visto que parece ter sido improvisada no âmbito das obras. O nosso comentário expõe sim a falta de transparência das águas daquela ribeira.
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