Maria Joaquina Flores tinha um objectivo - competir na XXIII World Masters Athletics Championships 2016 que iria, desta feita, desenrolar-se em Perth, na longínqua Austrália, entre 23 de Outubro e 7 de Novembro. No entanto, os constrangimentos financeiros provocados pelo distanciamento face ao país anfitrião chegaram a ameaçar a participação desta conceituada atleta portuguesa na afamada prova internacional de atletismo sénior. Joaquina teve mesmo de procurar patrocinadores para a sua causa, garantindo que iria preparar-se da forma mais profissional possível de modo a arrecadar novamente medalhas para o país que a viu nascer. E quem a patrocinou, decerto que não se arrependeu - porque apostou num valor seguro, numa mulher que ostentava um currículo altamente vitorioso no mundo do Atletismo. Ninguém sairia desiludido porque as virtudes patrióticas falariam mais alto.
De facto, Maria Joaquina Flores não ganhou uma, não ganhou duas, mas sim três medalhas no decurso daquela prestigiante competição internacional. A atleta, nascida em Esmoriz, conseguiu uma medalha de ouro na prova de cross, foi medalha de prata nos 5 000 metros e alcançou nova medalha de ouro nos 10 000 metros. Os observadores da prova ficaram inclusive impressionados com os tempos espantosos desta atleta que se evidenciou com classe em pleno continente dos Cangurus.
Maria Joaquina é já uma força poderosa da natureza, e a sua carreira laureada é prova da sua dedicação atlética e do amor que nutre pelo seu país, o qual representa com total distinção.
Imagem nº 1 - Maria Joaquina Flores não se cansa de trazer medalhas para Portugal. Ela é o orgulho do povo de Esmoriz.
Foto retirada da página Revista Atletismo
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