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quarta-feira, 31 de julho de 2019

Poema do Mês de Julho de 2019


Para não Deixar de Amar-te Nunca
(Poema da autoria de Pablo Neruda)


Saberás que não te amo e que te amo 
pois que de dois modos é a vida, 
a palavra é uma asa do silêncio, 
o fogo tem a sua metade de frio. 

Amo-te para começar a amar-te, 
para recomeçar o infinito 
e para não deixar de amar-te nunca: 
por isso não te amo ainda. 

Amo-te e não te amo como se tivesse 
nas minhas mãos a chave da felicidade 
e um incerto destino infeliz. 

O meu amor tem duas vidas para amar-te. 
Por isso te amo quando não te amo 
e por isso te amo quando te amo. 




Imagem nº 1 - Retrato de Pablo Neruda (1904-1973), poeta chileno e vencedor do Prémio Nobel da Literatura em 1971.
Poema e Imagem retirados de: http://www.citador.pt/

Foto do mês de Julho de 2019




Imagem nº 1 - A Líbia continua em estado de guerra civil, cenário que se mantém desde 2014. São várias facções em conflito, destacando-se aqui a "Câmara dos Representantes da Líbia" (apoiados pelo Exército Nacional Líbio), o "Governo do Acordo Nacional" e o Estado Islâmico. A era pós-Muamar Gadafi (morto em 2011 por milícias da oposição apoiadas por bombardeamentos de forças ocidentais) está a revelar-se traumatizante. O povo líbio ainda não encontrou verdadeiramente paz e estabilidade.

Cartoon do mês de Julho de 2019





Imagem nº 1 - Depois de vencer as eleições internas, Boris Johnson sucede a Theresa May enquanto primeiro-ministro do Reino Unido. Conhecido por ser um defensor incondicional do Brexit, alguns analistas políticos consideram que Boris denota algumas parecenças com o presidente norte-americano Donald Trump, ao nível dos ideais.
Cartoon da autoria do artista suíço Patrick Chappatte

Corrida de Camas percorreu centro de Válega

Como já é tradicional, a Corrida de Camas voltou a percorrer as ruas da vila de Válega no passado dia 14 de Julho, uma tradição que já reivindica 14 anos de existência. Os “pilotos de pijama” tinham de controlar e conduzir as camas móveis (munidas de rodas), tripuladas por “pacientes”, em duas provas, uma de velocidade e outra de obstáculos. Novamente, a competição pautou-se por vários percalços, insólitos e peripécias que provocaram autênticas gargalhadas no público presente. A edição deste ano impunha a presença de elementos do sexo feminino nas equipas, sob pena de estas sofrerem penalizações. 
Cada equipa era composta por quatro elementos (dois a empurrar as camas, e dois em cima delas) e tinha como missões a alcançar: terminar a prova no menor tempo possível e ultrapassar com brio os obstáculos com que se viessem a deparar. Muitas camas foram decoradas de uma forma criativa, talvez de forma a disputarem o prémio relativo à originalidade. 
Esta é uma iniciativa da Junta de Freguesia de Válega que tem conquistado uma maior visibilidade no decurso dos últimos anos. 





Direitos da Foto - Jornal de Notícias

Guia Turístico para Invisuais, um projecto de Multimédia que avança para Lisboa

No dia 28 de Junho, decorreria o 5º Encontro Regional do Norte do Programa “Apps For Good” (“Aplicações para o Bem”) no Centro Cultural de Ermesinde (Valongo), onde estiveram presentes cerca de 65 equipas de professores e alunos oriundos da zona norte do país. 
O objectivo da iniciativa passava por descobrir, com recurso à tecnologia, novas aplicações para dispositivos móveis que favorecessem as comunidades. O Agrupamento de Escolas de Esmoriz aderiu à iniciativa, fazendo-se representar por duas equipas de alunos do 12º ano do Curso Profissional de Multimédia. Estes apresentariam um projecto inédito que assentava na concepção de um pequeno guia turístico do Parque Ambiental do Buçaquinho que seria destinado especialmente aos invisuais. Esta aplicação incorporaria ainda um mapa interactivo em realidade aumentada. O projecto contou com a colaboração dos seguintes alunos: Alex Gomes, Bruno Silva, Daniel Castro, Diogo Fontes e Manuel Ye. As equipas criariam ainda uma outra aplicação que pretendia divulgar a tradição dos azulejos no concelho de Ovar, sensibilizando para a sua preservação. Esta nova funcionalidade, desenvolvida pelas alunas Ana Rita Rocha, Ana Sofia Coelho e Joana Marques, permitiria a visualização tridimensional de doze casas típicas de Ovar. 
Todavia, apenas um dos dois projectos passaria para a fase final que se realizará em Lisboa no dia 13 de Setembro, tendo sido o projecto do guia turístico para invisuais colhido mais reconhecimento nesse sentido. 
Os Professores António João Lopes e Sónia Araújo demonstraram orgulho pela originalidade e criatividade dos seus alunos. 





Direitos da Foto - Agrupamento de Escolas de Esmoriz

Instituições Esmorizenses presentes na III Mostra Social de Ovar

A III Mostra Social “Ovar Território com Valor(es)” decorreu junto à praia do Furadouro, entre os dias 19 e 20 de Julho. A iniciativa reuniria 23 instituições de pendor social que, pertencendo ao concelho de Ovar, tiveram assim a oportunidade de apresentar os serviços que costumam prestar às comunidades bem como divulgar os seus novos projectos. O tema deste ano esteve particularmente relacionado com a “Colaboração” encarada então como ferramenta primordial para a resolução de problemas e para a optimização dos recursos disponíveis.
Realizaram-se ainda actividades culturais, mostra de serviços, workshops e palestras, registando-se, em simultâneo, uma afluência considerável do público. 
Entidades como o Centro de Assistência Social de Esmoriz, o Centro Comunitário de Esmoriz, a Associação Mutualista de Santa Maria de Esmoriz e a Associação Fraterna de Prevenção e Ajuda estiveram presentes no evento com os seus respectivos stands. 
Ana Cunha, vereadora da Câmara Municipal de Ovar com competências no Desenvolvimento Social e Associativismo, já havia antecipado a relevância social deste evento na edição do programa “Expresso da Barrinha” difundido na Rádio Voz de Esmoriz a 16 de Julho.





Imagem nº 1 - O Centro de Assistência Social de Esmoriz foi uma das entidades presentes na III Mostra Social de Ovar.

Carla Madureira é candidata a deputada pelo círculo do PSD Aveiro

Residente em Esmoriz e já com um percurso de respeito no PSD Ovar, Carla Madureira encontra-se na 7ª posição na lista de nomes aprovados, pelo círculo distrital de Aveiro, para a Assembleia da República. 
Considerada como uma das principais dinamizadoras do Núcleo das Mulheres-Sociais Democratas de Ovar e da fundação da Universidade Sénior de Esmoriz em 2013, Carla Madureira encontra-se numa posição elegível, embora seja necessário que o PSD alcance um bom resultado em Aveiro, mantendo um registo similar comparativamente com as votações anteriores registadas no âmbito das legislativas. Em 2015, o PSD conseguiu colocar 10 deputados pelo Distrito de Aveiro, enquanto que, em 2011, elegeu 8. No entanto, em ambas as situações, o PSD venceu as eleições legislativas no panorama nacional. Em 2011, Pedro Passos Coelho derrotou José Sócrates, e em 2015, os sociais-democratas foram o partido mais votado mas não conseguiram formar governo, tendo os partidos de esquerda conseguido apresentar uma solução alternativa.
Em 2019, e tendo em conta as sondagens vindas a público e os resultados recentes nas eleições europeias, o cenário é bem mais desfavorável para o PSD. A hipótese de vitória parece ser, neste momento, uma miragem. Mas conseguirá o PSD eleger, pelo menos, 7 deputados por Aveiro, distrito onde o partido sempre foi forte? Ou será que a hecatombe será maior do que se julga? Ninguém sabe, porque a nível distrital, o equilíbrio vai ser maior, embora PSD e PS sejam favoritos a colher mais votos.
Ao todo, Aveiro terá direito a eleger 16 deputados que serão repartidos pelos partidos candidatos que recolherem maior número de preferências.
Carla Madureira tem 45 anos e foi ainda professora de Ensino Especial durante a sua carreira profissional, tendo realizado os seus estudos na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (Vila Real).




Direitos da Foto - PSD Ovar

Esmoriz inspira poema "Périplo Cronológico"

No âmbito da apresentação do Roteiro Turístico de Esmoriz promovido pela Comissão de Melhoramentos de Esmoriz, realizou-se, em simultâneo, um sarau cultural, onde houve momentos reservados para concertos e declamação de poesia.
Um dos textos mais belos foi lido, de forma intercalada, por Eva Estrela e Pedro Henriques, autores da construção do mesmo. 
Sem mais delongas, passaremos agora a citá-lo:


"Périplo Cronológico por Esmoriz"


Eis que sinto o escalavrar de uma saudade, em ímpeto entusiasmado, doce e inquieto a borbulhar profundamente cá dentro…
Neste lugar em que os pés todos contentes me adivinham o inconsciente encalço pela generosa e apreciada liberdade… Passo a passo vou caminhando, correndo como água do rio ou como a grande Lagoa desaguando no mar… Vou, distraída entre as flores selvagens nascidas dos muros, dos campos abandonados e de outros cultivados misturados entre as casas…
Hoje, é um lindo dia para um passeio!...E sem me dar conta, nesta terra, feita de presença certa, como um fiel companheiro que sempre me aguarda… encontro-me já em olhar perdido pelo encanto e a imensidão onde os meus pés se concluíram, encontro-me em frente ao mar!
Lá longe, o ténue azul do céu, o nascer do sol dominando as águas e um passadiço significando encontro!...
E eu que por aqui deambulava em recordação, convido-te a dares-me a mão, para a mais bela passeata poética da nossa cidade em emoção e palavras…


Queria ter uma máquina do tempo,
Visitar o antigo Porto Medieval,
Barcos soprados pelo vento,
Humildes pescadores em nossa terra,
Protagonistas também do nosso Portugal.

Garças reais, águias, falcões,
Gaivotas a vaguear!?
E tu procurando comigo, búzios e conchinhas
Brincando em frente ao mar!...


Barrinha, nostalgia em igual,
Perdoa-me o esquecimento,
Por não ser digna e velar
Em tua beleza Plural!


E as dezenas de palheiros!?
Moradias dos anciões,
Valorosos Lobos do mar,
congregando esforços em seus sonhos pioneiros,
ofereciam alimento,
em labor tão salutar


Vem!!... dessa máquina do tempo até ao presente...


O vento sopra,
Eu tenho sede de mar!
Comovida e molhada pelas ondas,
murmúrios, segredos me beijam a pele,
e a maresia se liberta
como anjos pelo ar!


Redes mergulham em areias finas,
as caixeiras repartiam o peixe em suas sinas,
após extenuante arrasto...
A Arte Xávega é orfã,
mas firme e presente  como um mastro,
o nosso monumento do Rui Anahori,
não a abandona, sem padrasto!


Bolas rebolam entre azul no céu e amarelo do sol,
Superam com distinção, as redes intermédias,
é desta terra a mítica universidade do Voleibol,
que escalando ao estrelato, assume rédeas!


Por tempo medieval,
em registo nas inquirições de D. Dinis,
rezava já a nossa história,
E o Pedro vai encantado,
rememorando Esmoriz...


E ao longe,
escutemos a perene música,
percussão de um tanoeiro,
munido em seu frenético malho,
vedava barris, 
ocultando vinho mensageiro!


Deflorando a ideia que me deu o vinho!
E porque não passarmos nós,
também pelo Buçaquinho!?


Piqueniques se repartem,
junto ás suas seis lagoas,
sementes, girassóis e camarinhas...


Plantas com e sem flor,
amalgamadas em deliciosos momentos,
À  amizade lhe intensificam beleza e  sabor,
inebriadas entre  paz e silêncio,
feitas em mais sentimentos!...


E a capela da Penha!?
breve princesa escondida,
vestida em sua talha dourada!?
digna de ser condecorada
Quando lhe abrimos a Porta.
nos espreita em seu sumptuoso altar,
de tão linda e graciosa,
é digna de coroar!...


"Boca a saber a sol, a fruta , a mel,
Sou a charneca a abrir em flor"...
Recitando Florbela Espanca,
Pois em sua passagem pela nossa terra,
nos avolumou mais o lugar em poético louvor!


E agora é hora de ir embora 
Presenciar o mágico por do Sol,
Vamos!...
Sentarmo-nos na namoradeira,
Posando em fotografias,
eternizando  momentos de Esmoriz,
Para uma vida inteira!


Eva Estrela / Pedro Henriques




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segunda-feira, 29 de julho de 2019

Jardim Âncora D'Ouro, prós e contras da nova coqueluche situada junto à Praia de Esmoriz (opinião)

Foi inaugurada com pompa circunstância a nova faceta do Jardim Âncora D' Ouro, no passado dia 27 de Julho, no âmbito das celebrações do Dia do Município. Um dia que foi igualmente bastante especial para o 2º Comandante dos Bombeiros Voluntários de Esmoriz - Valdemar Rodrigues Silva - que viria a receber na missão solene a Medalha de Mérito Municipal de Prata. Uma condecoração justa que homenageia um excelente profissional que serviu, de forma empenhada, a comunidade de Esmoriz durante várias décadas.
No entanto, o nosso texto irá centrar-se essencialmente na inauguração da nova configuração do Jardim ou Parque do Âncora D'Ouro que justificou um investimento de 112 mil euros por parte da autarquia de Ovar. E aqui encontramos pontos fortes e pontos discutíveis.
Começando pelas potenciais desvantagens, salta-nos à vista a falta do "verde". Há muito areal junto aos tapetes introduzidos, e pouca vegetação. É certo que foram ali colocadas algumas plantações, mas será que irão singrar? Será que estas merecerão os respectivos cuidados em esforços de manutenção futura? Por outro lado, a iluminação do local ainda não é a melhor, pelo que se recomenda uma revisão desta situação.
No que diz respeito às vantagens, o parque oferece equipamentos de lazer para adultos, crianças e cães. Há estruturas que fomentam a prática desportiva e a diversão dos mais novos. E a novidade de um recinto canino é algo que muito nos agrada - os cães têm um espaço de barreiras (para exercitarem os seus saltos) e acesso a água (mediante a presença de uma torneira que deve ser accionada pelos donos). E isto contribui para que o parque alcance uma dimensão original, incluindo tudo e todos - pessoas das mais diversas faixas etárias e animais de estimação.
Por outras palavras, o parque rejuvenescido assume uma concepção estética razoável, mas do ponto de vista funcional, é um exemplo a seguir.
Mas como em tudo, é necessário que as entidades públicas cuidem do espaço e não o deixem numa situação de desleixo (este parque já sofreu deste problema de esquecimento colectivo em anos anteriores). Como é lógico, também o civismo da população será determinante, ajudando a preservar a integridade deste parque e sugerindo, quando necessário, eventuais melhorias.









A mudança era necessária, mas o Padre Campos merece respeito (Opinião)

O Padre Fernando Campos terminou a sua missão na Paróquia de Esmoriz, a qual havia iniciado no ano de 1971. Antes de Esmoriz, já tinha professado noutros sítios, pelo que é sacerdote há mais de meio século. O seu sacerdócio conheceu momentos altos e outros mais conturbados. Os primeiros tempos não foram fáceis e a sua aceitação teve que ser gradual, mas o padre acabaria por conquistar o respeito e a admiração de muitos esmorizenses. Bom pregador e comunicador, o padre foi sempre frontal e genuíno nas suas homilias, não deixando de apontar o caminho certo e de criticar os vícios comuns e nefastos da sociedade. Levou a sua missão até a um momento avançado de exaustão física. Mesmo com dificuldades na sua mobilidade (já quase com 87 anos de idade), o padre não deixou de servir a comunidade, e isso meus senhores, merece da nossa parte, muita consideração e respeito. A fé deste homem deve ser valorizada. Agora é altura do padre ter acesso a um merecido descanso (embora possa ainda dar algumas eucaristas em casos especiais de substituição ou recurso) e não tenho dúvidas que ajudará na adaptação (e na passagem de testemunho) do novo padre Manuel Mendes Monteiro que chega de Matosinhos para assumir a Paróquia de Esmoriz.
O mesmo respeito deve abranger igualmente todas as pessoas que trabalharam à volta do Pároco Fernando Campos ao longo das últimas décadas porque certamente deram o seu melhor para servir os crentes da freguesia. Claro que, como em tudo na vida, há divergências ou desentendimentos. Somos todos humanos, e ninguém é perfeito. Mas a gratidão (e o perdão, no caso daqueles que se sentiram indignados com alguma coisa, o que não é o nosso caso) deve fazer parte da nossa forma de estar.
Muito obrigado Padre Fernando Campos!
Seja bem-vindo Padre Manuel Monteiro Mendes. Que comece agora um novo ciclo que reforce, ainda mais, a fé desta povoação. Acreditamos nas suas capacidades que serão determinantes para que deixe igualmente um bom legado pastoral.




Imagem nº 1 - O Padre Fernando Campos merece respeito pelo seu legado pastoral, enquanto devemos desejar boas-vindas ao novo padre Manuel Mendes Monteiro. A mudança era necessária, mas a gratidão deve perdurar. 

domingo, 28 de julho de 2019

Comissão de Melhoramentos de Esmoriz apresenta novo roteiro turístico

Foi apresentado neste sábado à noite o novo roteiro turístico da cidade de Esmoriz. Cerca de 100 cidadãos compareceram no auditório da Junta de Freguesia de Esmoriz para conhecer a nova "relíquia" da Comissão de Melhoramentos de Esmoriz. Trata-se de uma publicação com cerca de 60 páginas que descrevem mais de 40 espaços da cidade que reivindicam pertinência histórica, cultural ou social. Assim os visitantes da nossa terra, provenientes das mais diversas regiões, poderão aceder a uma ferramenta bastante útil de orientação por um valor simbólico.
O evento foi, em simultâneo, uma tertúlia ou um encontro cultural visto que contou ainda com concertos da autoria (individual ou colectiva) de José Reis (que cantou Esmoriz com o seu estilo característico), de Rui Tavares (musicou sonetos de Florbela Espanca), do Grupo de Baladas Nostalgia (que entoou músicas clássicas), de Artur Ferreira da Silva (que surpreendeu pela positiva através da sua guitarra clássica) e do Grupo Capas Negras (que encerrou as actuações com os tradicionais fados de Coimbra).
Houve também momentos destinados à recitação de poesia. E aí Agostinho Fardilha, Eva Estrela, Pedro Henriques, Francisco Pinho e César Santos estiveram em bom plano, declamando versos relacionados com Esmoriz e as suas tradições.
O evento mereceu igualmente a cobertura da Rádio Voz de Esmoriz, além de ter suscitado inúmeros elogios por parte dos espectadores presentes que enalteceram a originalidade da iniciativa, bem como a diversidade musical proporcionada. 
Recorde-se que este foi o primeiro roteiro (não confundir com os recorrentes guias turísticos ou flyers) a ser elaborado sobre a cidade, não existindo muitos documentos destes no próprio distrito de Aveiro aludindo a outras localidades.
Na noite do evento, foram vendidos duas ou três dezenas de roteiros (pelo que apuramos cada exemplar custava apenas 2 euros e meio). Os cidadãos que estiverem interessados em adquirir este trabalho devem dirigir-se à secretaria da Comissão de Melhoramentos de Esmoriz, sita no edifício da Junta de Freguesia de Esmoriz, ou a algumas papelarias da urbe que, em breve, receberão alguns exemplares. 
Seguem-se agora fotos presentes na página da Comissão de Melhoramentos de Esmoriz.




Imagem nº 1 - Artur Ferreira da Silva, antigo presidente da Junta de Freguesia de Esmoriz, esteve em grande plano, munido da sua guitarra clássica.




Imagem nº 2 - Agostinho Fardilha, Presidente da Comissão de Melhoramentos de Esmoriz, conduziu a apresentação do evento e leu igualmente alguns poemas. Foi um dos principais mentores do roteiro turístico então concebido.





Imagem nº 3 - Alguns roteiros turísticos sobre a Cidade de Esmoriz exibidos numa mesa.





Imagem nº 4 - José Reis demonstra sempre um grande orgulho quando canta temas de Esmoriz.





Imagem nº 5 - Rui Tavares utilizou o seu próprio estilo original (canto e guitarra) e musicou sonetos de Florbela Espanca (vulto da Literatura que havia passado por Esmoriz entre os anos de 1924-1927) com grande classe.





Imagem nº 6 - O Grupo de Baladas Nostalgia interpretou músicas clássicas de grande valor sentimental.





Imagem nº 7 - O poeta Francisco Pinho também leu alguns dos seus versos sobre Esmoriz e a Barrinha.





Imagem nº 8 - César Santos recordou poemas antigos de Saúl de Oliveira e Sidónio Ramos sobre as tradições de Esmoriz, e fê-lo sem ler qualquer esboço ou rascunho, já que havia memorizado tais versos há vários anos.





Imagem nº 9 - O Grupo Capas Negras cantou, com requinte, os tradicionais Fados de Coimbra.





Imagem nº 10 - Eva Estrela e Pedro Henriques leram, em conjunto, um longo poema sobre a identidade e a história da cidade de Esmoriz.

6º Desfile de Fanfarras foi um sucesso (com vídeo da actuação da Fanfarra dos BVE)

O 6º Desfile de Fanfarras realizou-se neste passado sábado à tarde, na Avenida da Barrinha (no lugar da Praia de Esmoriz), tendo suscitado a participação de 8 fanfarras de corporações diferentes: Castelo de Paiva, Coja, Lagares da Beira, Leiria, Nazaré, Oliveira do Hospital, Ovar e Esmoriz (esta última, a entidade anfitriã que organizaria este evento de modo a assinalar os seus 50 anos de existência).
Os tambores, as guitarras e os instrumentos de percussão acompanharam as tradicionais expressões artísticas dos soldados da paz que também imprimiram movimentos sincronizados, marchando assim com requinte e classe. 
Largas centenas de pessoas assistiram ao evento que trouxe muita alegria e animação.





Imagem nº 1 - Uma das Fanfarras convidadas marchava na Avenida da Barrinha.
Direitos da Foto: Câmara Municipal de Ovar/ Alexandre Rodrigues





Vídeo nº 1 - A Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Esmoriz, a celebrar 50 anos de existência, actuou com grande pompa e circunstância.
Direitos - Grupo de Comunicação e Imagem dos BVE

Rubrica Perspectivas Descomprometidas (Tema II - Os direitos devem passar também pelos animais? )


Os direitos devem passar também pelos animais?


Estamos em pleno século XXI e há mais consciência em relação aos animais e à natureza, fruto também das maldades que o ser humano faz ao seu próprio lar.
Mas, esta temática, não tem sido só debatida, neste século. Não é algo assim tão novo.
Já no século XIX se poderia falar em leis dos direitos dos animais. Uma das primeiras leis aprovadas foi em 1822, no Reino Unido, porque o gado era transportado doente e, depois de vários protestos implementaram uma lei de defesa dos animais.
Mais recentemente, a própria UNESCO já consagrou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1978. Não estamos, portanto, a tratar de algo que só «apareceu» agora. Aliás, esta declaração é mais velha do que eu.
O ser humano tem vindo a destruir o planeta. Não são os animais, os culpados.
É bem verdade, que por esse mundo fora, seres humanos não respeitam e violam constantemente os direitos humanos. Inclusive, isto conduz à morte de muitos inocentes.
O Homem é egoísta, egocêntrico, mas tem direitos e, claro, deveres. Mas o que há a ressalvar aqui, é que tem direitos. Podemos argumentar que muitos não têm. Sim, é verdade, mas os direitos humanos estão legislados. Que devemos estar contra e tentar fazer o que estiver ao nosso alcance para ajudar quem não é respeitado, é um facto, só que, os animais não têm voz.
Nem é sequer tentar humanizar os animais, embora haja quem o faça, conquanto, sim, saber que não os devemos maltratar. Por exemplo, se alguém adoptar um animal de estimação, deve cuidar bem dele. Ou, não será justo, a pessoa ser responsabilizada pelos maus tratos a esse animal?
As questões que se devem colocar são as seguintes: os animais também sofrem, eles também têm sentimentos? Claro, que sim. E mais, o ser humano é também um animal entre os animais.
Os animais também sonham e pensam; a diferença está no tipo de pensamento. Enquanto nós, pensamos de forma reflexiva, porque temos uma linguagem apoiada em termos abstractos; eles, possuem um pensamento prático, mas isto, não invalida que não pensem ou que não sejam sencientes
Como os animais, aqueles, que possuem o tal pensamento prático, não se podem queixar, teremos de ser nós animais humanos, a fazê-lo. Eles não podem gritar por ajuda. Nós somos os únicos com a inteligência e a capacidade para mudar isso.
E a velha história de o Homem dominar sobre todas as coisas, nota-se bem o resultado. Notemos, as vidas que o ser humano destruiu e não destrói só a vida de outros seres humanos. Muitas espécies se extinguiram por culpa nossa, outras correm esse risco e, não, não digam que não tem importância. Entendam de uma vez, que na nossa Casa Comum, a Terra, não estamos independentes, todos fazemos parte dessa casa e todos estamos interligados. E mais, mais depressa a Terra sobreviveria sem nós do que sem eles. Até porque nós estamos cá há muito menos tempo, certo?



Rubrica da autoria de Ana Roxo
Poetisa e Escritora de Contos natural de Esmoriz
17 de Julho de 2019




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Imagem meramente exemplificativa retirada do Site Deco Proteste

sábado, 27 de julho de 2019

Voltarei com a Maré - A Mensagem de Despedida do Padre Manuel Mendes Monteiro da Paróquia de Matosinhos, anunciando que assumirá agora a Paróquia de Esmoriz

Fez, no passado dia 8 de Julho, 35 anos que fui ordenado padre para o serviço da diocese do Porto.
Desde aí que tenho a convicção, cada vez mais convicta, de que um padre não deve estar demasiado tempo num lugar ou numa missão. Estabeleci para mim que entre 10 e 15 anos seria uma boa margem: dava liberdade ao padre e ao bispo para ir pensando e decidir o momento mais oportuno. Quem me conhece, desde há 35 anos, ouviu-me repetir essa disposição muitas vezes. E eu repetia essa intenção em primeiro lugar para mim: para não me esquecer e não me deixar instalar, e manter essa liberdade interior, mesmo sabendo que não é fácil mudar, ainda mais quando se está bem.
No próximo dia 4 de Setembro, fará 14 anos que sou pároco de Matosinhos. 14 anos muito bons, muito ricos, muito gratificantes, muito fecundos, passe a possível imodéstia.
Mas chegou a hora de mudar. Já tinha manifestado a minha convicção e disponibilidade ao Dom António Francisco, para que ele tivesse isso em conta e fosse pensando no que me pediria a seguir. Ele disse-me que concordava comigo e que cuidaria disso. Mas faleceu inesperadamente, como sabemos.
Voltei a dizer o mesmo ao novo bispo, Dom Manuel Linda, e ele aceitou este ano, essa minha disponibilidade. A partir de Setembro – ainda não sei datas, as nomeações sairão esta semana – deixarei de ser pároco em Matosinhos e passarei a ser pároco em Esmoriz.
Era isto que gostava de anunciar hoje a toda a paróquia. 
Mas deixem-me acrescentar mais algumas palavras.
Sei – todos acreditamos – que é o Espírito Santo a alma, a vida da Igreja. O Espírito que é vento, fogo, movimento. Não podemos ser nós, não posso ser eu, a travar essa dinâmica criativa e renovadora do Espírito, acomodando-me ou agarrando-me a este ou aquele lugar. Só o movimento gera vida e renovação. Sempre lembrei, insisti e procurei essa atitude e disponibilidade, para mim e também para os servidores da paróquia.
Hoje, a Missão precisa ainda mais desta agilidade, ‘capaz de mudar tudo’, como repete o papa Francisco.
Ao contrário da cantiga – e do que acontece hoje muitas vezes – este é um ‘parto com dor’. Mas sei que é a dor do crescimento, do meu crescimento, do crescimento desta amada paróquia de Matosinhos, e também certamente do crescimento da paróquia para onde o bispo me envia agora. Se nos soubermos enviados e nos quisermos fiéis a Deus, todos cresceremos na fé e na Missão.
Continuo a gostar muito de ser padre. E continuarei a tentar pôr sempre o bem da Igreja à frente das minhas preferências ou conveniências. Na maior das liberdades.
Terei muitas saudades, claro, mas isso apenas significa que fui um padre muito feliz, aqui. Obrigado.
Dada a circunstância de este anúncio coincidir com a festa do Mártir – uma das marcas desta paróquia – quero aproveitar a presença da Dra. Luísa Salgueiro, do Dr. Eduardo Pinheiro e outros membros da Câmara; do Dr. Pedro Sousa e outros membros da Junta; da Comissão do Mártir a quem quero agradecer do fundo do coração o trabalho que fazem, mas sobretudo a disponibilidade para mudar esta festa para o terceiro Domingo de Julho permitindo assim a participação nas Ordenações, que é dia mais importante para a família diocesana; e também de todas as outras entidades e associações ou comissões. A todos quero agradecer a boa e cordial colaboração mútua, a disponibilidade para sentirem a igreja como vossa casa e nos fazerem sentir nas vossas casas como em nossa casa.
Desejo que a comunhão e alegria que sentimos nesta festa do Mártir seja sempre fonte de comunhão e alegria para todos os dias que se seguirão.
Como diz o profeta poeta: ‘voltarei com a maré’.



Padre Manuel Monteiro Mendes
Texto escrito a 24 de Julho



quarta-feira, 24 de julho de 2019

César Pinho, o novo timoneiro do Sporting Clube de Esmoriz

César Pinho, de 37 anos, acaba de ser anunciado como novo treinador do Sporting Clube de Esmoriz. Enquanto técnico passou por clubes como o Águas Santas, Pasteleira, Candal (adjunto), Salgueiros (juniores), Paredes (juniores b), etc.
César Pinho sucede assim a Sérgio Machado, técnico que levou o Sporting Clube de Esmoriz à quinta posição na época transacta e que ruma agora à Associação Desportiva Sanjoanense, equipa que milita na Série B do Campeonato de Portugal. 
Por seu turno, César Pinho terá pela frente a missão de fazer com que o clube volte a terminar na primeira metade da tabela (objectivo prioritário), e se possível, tentar aproximar-se do sonho da subida.




Imagem nº 1 - César Pinho é o novo técnico principal do Sporting Clube de Esmoriz.
Direitos da Foto: Bancada Distrital

Nova imagem do Jardim do Âncora D'Ouro inaugurada no feriado municipal

Nesta quinta-feira, dia de feriado municipal, pelas 15 horas, irá ser inaugurada a nova faceta do Jardim do Âncora D'Ouro, cujas intervenções de remodelação se encontram agora perto do fim.
O novo espaço irá contar com algumas zonas de tapete alcatifado, equipamentos de lazer e de promoção do exercício físico e terá ainda um espaço reservado para as crianças. Na zona coberta em boa parte pelo areal, estão a ser feitas algumas plantações. Falta saber que tipo de plantas estão a ser introduzidas, dado que a adaptação da flora em solo arenoso costuma ser mais adversa, pelo que se exige muita ponderação bem como uma manutenção futura rigorosa para que o parque se torne num caso de sucesso.
A obra foi promovida pela Câmara Municipal de Ovar, tendo justificado um investimento de 112 mil euros.





WC's da estação de Esmoriz inutilizáveis...

Ninguém sabe verdadeiramente o que se passa. Mas as casas de banho da estação de Esmoriz estão inoperacionais desde há umas semanas para cá. Além de tal constituir uma afronta aos clientes (que pagam os seus passes e bilhetes), chegaram-nos relatos de que há também cidadãos que ousam fazer as suas necessidades fisiológicas (nomeadamente urina!) contra as paredes do dito espaço, disseminando assim um cheiro nauseabundo.
Apelamos pois à CP e à Infraestruturas de Portugal para que possam proceder à reabertura e manutenção deste espaço cujo encerramento recente é prejudicial para os utentes dos serviços ferroviários que, em Esmoriz, não são assim tão poucos...





Direitos da Foto - Carlos Alexandre

Emanuel Capela, um esmorizense inserido num projecto inovador

Natural de Esmoriz, onde efectuou igualmente os seus estudos até ao Ensino Secundário, Emanuel Capela integra agora uma equipa dinâmica que tem vindo a desenvolver uma pastilha efervescente com anticorpos que pode ser usada como complemento à vacina da gripe.​
De acordo com o Site "90 Segundos de Ciência", Emanuel é investigador na CICECO (Instituto de Materiais de Aveiro) trabalhando em conjunto com Marguerita Rosa e Mariam Kholany.
A pastilha alberga anticorpos criados com recurso à gema de ovo de galinhas. Tal método poderá permitir o reforço de anticorpos no combate à gripe, além de sair mais barato caso venha a ser produzido. Esta pastilha, vista como um produto natural, pode também conter minerais e vitaminas, tais como a Vitamina C.
A equipa de investigadores defende que estes novos conhecimentos poderão proporcionar um impacto positivo na qualidade de vida das pessoas, contudo os estudos prosseguem e claro não estão descartados novos aperfeiçoamentos científicos.
Este projecto está a ser desenvolvido desde 2014 com financiamento da União Europeia.




Imagem nº 1 - Emanuel Capela participa num projecto inovador.

Padre Manuel Monteiro Mendes a caminho da Paróquia de Esmoriz

Acredita-se que poderá vir a ser o substituto natural do Padre Fernando Campos que já se encontrava à frente da paróquia de Esmoriz desde 1971. 
O Padre Manuel Monteiro Mendes assumia até então as funções de pároco de Matosinhos, sendo reconhecida a sua condução pastoral nesta cidade. Contudo, terá vivido parte da sua juventude em Ovar (realizou também aqui o seu estágio pastoral), pelo que este será um regresso a uma região que tão bem conhece. O padre é visto como um homem ponderado, harmonioso e comunicativo.
Amaro Gonçalo Ferreira Lopes, sacerdote da diocese do Porto, aproveitou já para desejar as melhores das sortes ao seu "irmão de fé" que vem agora cumprir a sua missão católica em Esmoriz.
Por outro lado, caso se confirme, a breve prazo o fim da missão do Padre Fernando Campos em Esmoriz, é justo realçar o empenho que este dedicou à comunidade durante as últimas décadas. Um bom padre que nos deixa, mas que acreditamos que terá um sucessor à altura.




Imagem nº 1 - O Padre Manuel Monteiro Mendes é o mais forte candidato ao sacerdócio na Paróquia de Esmoriz, quando o Pároco Fernando Campos concluir oficialmente a sua missão em Esmoriz.

segunda-feira, 22 de julho de 2019

Turminha da Esperança promoveu workshop de pintura de mandalas

Em parceria com a entidade "Arte de Paz - Filtros dos Sonhos e Mandalas", a Turminha da Esperança promoveu um workshop de pintura de mandalas em pedra neste passado sábado. A iniciativa que suscitou a comparência de alguns alunos passaria por transformar as pedrinhas em pequenas obras de arte e amor. 
Efectivamente, a arte de pintar mandalas requer paciência e concentração, além de um bom gosto que nasce do equilíbrio da mente e da criatividade inspiradora dos seus artistas.
Os alunos pegaram então em pincéis e começaram a desenhar mandalas nas pedrinhas que deixariam de ser vulgares e adquiririam assim outra beleza. As mandalas reivindicam um significado espiritual ou simbólica, sendo utilizadas em vários cultos místicos. A representatividade e o simbolismo dessa figura de pendor geométrico remete-nos para as ideias de cura, harmonia, cooperação, integração e unidade
João Dinis, um dos mentores da Turminha da Esperança, realçou que esta foi uma iniciativa original desenvolvida com a missão de potenciar a veia artística dos formandos e de experimentarem assim um desafio diferente. 





Imagem nº 1 - Mandalas pintadas sobre as pedrinhas. 




Imagem nº 2 - Vários frascos e pincéis foram utilizados pelos alunos da Turminha da Esperança.

Praia de Esmoriz continua a ser um destino de excelência

Quando o calor surge, em força, aos fins-de-semana, as avenidas enchem-se de carros estacionados e as ruas (e seus respectivos passeios) deixam-se invadir pela azáfama social. Muitos aproveitam logo para ir a banhos. Felizmente, neste ano não temos tido muitas marés vivas. Por outro lado, e de um modo geral, a água não tem estado muito fria. 
Não faltam igualmente bons estabelecimentos à beira-mar que disponibilizam as mais diversas ofertas gastronómicas e excelentes miradouros/esplanadas.
O surf e o voleibol de praia são naturalmente os desportos de eleição que ali podemos visionar. Mas há quem faça também corridas e caminhadas ao longo do areal.
Esmoriz tem três boas praias (Barrinha, Cantinho e Pescadores) e isso é motivo para que milhares nos visitem durante esta época do ano. Conta igualmente com equipas de nadadores salvadores que têm cumprido o objectivo de evitar afogamentos fatais nas nossas praias no decurso dos últimos 19 anos.
Neste Verão, as temperaturas têm sido algo instáveis (chegando aqui a prejudicar algum comércio local), contudo espera-se que o calor venha para ficar definitivamente já em Agosto e isso é bom porque será sinónimo de mais visitantes.




Direitos da Foto - Comissão de Melhoramentos de Esmoriz

Hospital de Ovar quer ficar livre de fumo de tabaco

A Comissão Antitabágica do Hospital Dr. Francisco Zagalo – Ovar (HFZ-Ovar), que já definiu no início do ano uma estratégia tendo em vista tornar a unidade livre de fumo de tabaco, sustenta que a sua ação vai proteger a comunidade.
“O conjunto de medidas a implementar enquadra-se nas linhas de orientação do Governo nesta matéria, que quer ver as diferentes instituições integradas no Serviço Nacional de Saúde (SNS) livres de fumo do tabaco até 2020”, afirma a Enfermeira Diretora, Mariana Fragateiro, que coordena esta comissão.
Na prática, o que se pretende é que as unidades do SNS reflitam “espaços saudáveis de cuidados de saúde” e garantam “a transmissão de uma mensagem coerente” relativamente aos riscos do fumo do tabaco.
Uma das medidas foi o lançamento da consulta de cessação tabágica, que arrancou em maio – sempre à terça-feira, entre as 09 e as 12h30 -, sendo dirigida aos colaboradores do HFZ-Ovar e aos doentes referenciados pelos profissionais de saúde desta unidade
Para o clínico Valdemar Correia, responsável pela consulta de cessação tabágica, “a luta contra o tabagismo é uma necessidade, numa perspetiva clínica e de saúde pública”.
“Temos de ter uma atitude bastante pedagógica e cativar os nossos pacientes, demonstrando os efeitos maléficos do tabaco. Esta consulta vem, assim, dar resposta a essa situação e esperamos fazer um bom trabalho”, sublinha.
Segundo a enfermeira Cláudia Valente, a nova consulta está a corresponder às expetativas. “Quem procura o serviço já entende porque deve deixar de fumar”, salienta.
“O nosso objetivo não é apenas para aqueles que já estão motivados, mas é também para motivar os fumadores de longo prazo que ainda não estão nesta fase de preparação de deixar de fumar”, acrescenta.
A Comissão Antitabágica do HFZ-Ovar – liderada pela Enfermeira Diretora, Mariana Fragateiro – é composta por Ana Paula Sardo (Medicina do Trabalho), Valdemar Correia (consulta de especialidade antitabágica), Rita Soares (psicóloga), Cláudia Valente (enfermeira), Ana Catarina Coelho (nutricionista) e Margarida Alves (comunicação e imagem).
O desafio da Administração Central, a que o HFZ-Ovar aderiu, vai no sentido de que todos os estabelecimentos do SNS definam uma estratégia que lhes permita tornarem-se livres de fumo do tabaco até ao próximo ano. Não só dentro, mas também fora, evitando as imagens de profissionais e utentes a fumar à porta, que têm dado origem a queixas e reclamações.

 
Ovar, 18 de julho de 2019
Comunicado do Hospital de Ovar


 

Dia dos Avós celebrado em Esmoriz

No próximo dia 26 de Julho, sexta-feira, irá realizar-se a Festa do Dia dos Avós, iniciativa desenvolvida pela Junta de Freguesia de Esmoriz em parceria com os seus gabinetes de apoio Psicossocial e de Inserção Profissional, a Universidade Sénior de Esmoriz, a Mutualidade de Santa Maria, o Centro de Assistência Social de Esmoriz e o Centro Comunitário de Esmoriz.
O evento decorrerá entre as 14:30 e as 17:30 no auditório da Junta de Freguesia de Esmoriz, estando assim previstas algumas iniciativas.  
Em Portugal, o Dia dos Avós celebra-se a 26 de Julho, efeméride que se pautará por uma homenagem recheada de afecto e carinho a todos os que já são avós. 




Universidade Sénior de Esmoriz despede-se de mais um ano lectivo

Após um ano repleto de inúmeras aprendizagens, os alunos da Universidade Sénior de Esmoriz tiraram uma derradeira foto de grupo antes das merecidas férias. O momento aconteceu no passado dia 18 de Julho, e contou igualmente com as presenças de António Bebiano, Presidente da Junta de Freguesia de Esmoriz, e Sara Oliveira, Coordenadora da Universidade Sénior de Esmoriz.
Recorde-se que, ao longo deste ano, os alunos usufruíram de aulas de ginástica, filosofia, cavaquinho, guitarra, coro, história de arte, Portugal na Europa e no Mundo, língua portuguesa, etc. 
Realizaram-se ainda sucessivas visitas de estudo, além da entidade ter efectuado uma parceria, ao nível da área da comunicação, com a Universidade de Aveiro.
Foi mais um ano repleto de êxitos.
Todos os alunos receberiam assim os seus respectivos diplomas de participação.
Sara Oliveira fez ainda um apelo aos alunos para que, no Verão, leiam, pelo menos, um livro completo, façam uma caminhada em família, escrevam e enviem um postal a alguém próximo, realizem um jogo em família e consintam em dar abraços e evidenciar sorrisos todos os dias.
António Bebiano, Presidente da Junta de Freguesia de Esmoriz, já reconheceu, em várias ocasiões, o dinamismo e a vitalidade dos séniores, os quais têm prestado, no seu entender, bons serviços culturais, sociais e artísticos à comunidade.




Foto de grupo dos alunos da Universidade Sénior de Esmoriz

Correio do Leitor - Carino Ferrão alerta para a falta de limpeza após o Arraial da Barrinha

"After Party" é do ARRAIAL BARRINHA 
Lindo... é na Praia de Esmoriz 
Mau cheiro de esgoto, óleos e afins em lugar onde apenas devia ir água da chuva.
Lixo. Cães vadios agradecem os restos que o Presidente e os funcionários da Junta insistem em não recolher.
Ainda hoje "cheira" à Arraial da Barrinha.
É vir e apreciar, o "cheiro ruim".


Carino Ferrão





sábado, 20 de julho de 2019

Entrevistas com Memória IX


Filipe Cayolla tem 53 anos e reside em Esmoriz. No âmbito profissional, é gestor (na sua empresa que executa interiores de hotéis) mas já também desempenhou funções noutras áreas distintas. 
Todavia, é mais concretamente no campo político que o seu nome tem sido veiculado. Filipe é hoje uma das figuras mais proeminentes do PAN (Pessoas-Animais-Natureza), sendo actualmente porta-voz da Comissão Política Distrital de Aveiro.
Em 2017, foi candidato à Câmara Municipal de Matosinhos. Não conseguiu ser eleito para a vereação, mas o partido obteve votação suficiente para eleger um deputado na Assembleia Municipal. 
Filipe Cayolla é o nosso convidado do mês de Julho.



1. Filipe, como nasceu a sua admiração pelo projecto do PAN? Quando decidiu aderir a esta causa?

R: Descobri o PAN (antes de este ser formalizado como partido) em Janeiro de 2011, através do seu site (cujo link, a minha Mãe me enviou, dizendo ser a minha cara), desconhecendo totalmente os seus membros. 
Descontente com o panorama politico nacional e após ter lido o Manifesto, achei muito interessante a nova abordagem política e por isso preenchi o formulário de adesão. 
Mais tarde, assim que o partido foi aprovado pelo Tribunal Constitucional, fui convidado para uma apresentação formal, altura em que me filiei (no intuito de apoiar o partido, nunca imaginando que poderia vir a participar nos seus órgãos). 
Quando foi definida a data das legislativas, o PAN concorreu em todos os círculos eleitorais, tendo sido convidado para a encabeçar a lista. 
Não havendo ainda um programa político, quis saber mais, por isso convidaram-me a participar no 1º Congresso como delegado. Quando cheguei li o esboço do programa (que iria ser aprovado) identifiquei-me totalmente. Nesse mesmo congresso fui eleito comissário político nacional e entretanto fui sendo convidado para assumir diversas funções no partido.




2. Considera que o PAN poderá ser uma mais-valia no hemiciclo parlamentar? Em que sentido?

R: O PAN é e foi uma lufada de ar fresco no panorama politico português!
Nunca tendo havido figuras ilustres e mediáticas no seu seio, mas tão somente pessoas comuns que querem tornar o mundo melhor, altruístas que estão na política pelas causas e não para fazer carreira. Pessoas que percebem que só é possível a sobrevivência da humanidade na terra se a defendermos como um todo. 
As Pessoas são Animais, Animais são Natureza e sem salvaguardarmos as Pessoas, os outros Animais e a Natureza não teremos lugar neste planeta! 
No PAN queremos mudar o mundo dentro das regras existentes, somos adeptos do diálogo e da transparência. Discutimos ideias (e não pessoas), procurando soluções abrangentes (se possível consensos) de forma positiva e não demagógica.
Mesmo antes de elegermos (deputados, para as assembleias de freguesia, concelhias, regionais e ou da república) já participávamos e ajudávamos na mudança (dentro da esfera política e associativista, com programas e ideias).
Não somos de direita ou de esquerda e queremos mudar o paradigma vigente.
Não estamos alinhados com qualquer outro partido, somos totalmente independentes e dizemos o que realmente achamos (a verdade é que a extrema esquerda nos diz de extrema direita e vice versa).
O PAN, com um só deputado no parlamento, desenvolveu mais trabalho, apresentou e fez aprovar tantas propostas como alguns grandes grupos parlamentares, também o tem feito nas autárquicas (sejam elas de qualquer cor) e junto da sociedade civil.




3. O PAN é dos partidos que mais cresce entre os jovens, segundo uma sondagem recente. Onde está a chave deste sucesso?

R: Creio que está na sensibilidade dos jovens para as causas que defendemos, seja a humanitária, animal ou ambiental. Creio que a nossa postura e um certo cariz “irreverente” também tem ajudado. Pois, mais do que as gerações mais velhas, serão eles quem mais terão a perder pela inércia, más decisões e pelas prioridades trocadas dos sucessivos governos. 
Eles têm consciência que não adianta promover o desenvolvimento económico e resultados a curto prazo, quando vêem diminuir a igualdade de oportunidade, reconhecem existir maiores amplitudes sócio-económicas, perda de biodiversidade e graves impactos ambientais, que colocam o seu futuro em risco.
Contudo julgo que o sucesso não é só entre os mais jovens mas em todos os grupos etários, pois há muita gente que já não se revê nos tradicionais partidos e vota PAN.




4. Acredita que falta verdadeiramente uma política ambiental em Portugal? E em que estado estará aqui o zelo pelos direitos dos animais?

R: Falta uma verdadeira política ambiental em Portugal, na Europa e no Mundo!
Já para não falar da comunidade científica que não tem dúvida em relação às alterações climáticas, vejam-se as recentes declarações de, figuras e líderes com impacto mundial e nacional, como António Guterres, Príncipe Carlos de Inglterra, Leonardo di Caprio, Harrison Ford, Marcelo Rebelo de Sousa, entre outros.
Em nome do desenvolvimento estamos a hipotecar o futuro de todos. Continuamos a aumentar a emissão de gases com efeito de estufa, a poluir o ar, o mar, os rios, a terra, e as reservas freáticas, a extinguir espécies e a fomentar desigualdades e injustiças.
A política ambiental não passa exclusivamente pela redução da poluição, mas por muito mais, incluindo as questões animais e humanitárias.
Está claro que os mais afectados serão os países e as populações mais pobres, por outro lado, a ONU apresenta-nos números que afirmam que a pecuária intensiva é de longe a indústria com maior impacto nos gases com efeito de estufa (quase o dobro de todos os transportes juntos, incluindo navios, aviões e todos os tipos de meios terrestres). Por isso, mesmo sem falarmos nas questões éticas e na saúde humana, é fundamental diminuir e controlar a pecuária de forma rigorosa.
A ONU (e muitas outras organizações credíveis mundiais) também reconhece que se  diminuíssemos drasticamente o nosso consumo de carne só traríamos impactos positivos na saúde humana (já para não falar que é nesta industria onde se utiliza a maior parte dos antibióticos produzidos pelas farmacêuticas e o que mais contribui para a criação de resistência por parte das bactérias)
Para além disso, o nosso zelo pelos animais aumenta quando tomamos consciência que eles, como nós, são sensientes (sentem dor, prazer ou ansiedade). Quem de nós não reconhece isso nos animais que têm em casa!?
Será que o consumidor comum tem consciência que, nos nossos dias, a cada 4 dias em todo o planeta, matamos mais animais para nosso consumo, que todos os humanos mortos em guerras desde o início da humanidade?




5. Que medidas importantes o PAN já conseguiu fazer discutir e aprovar no Parlamento através da representação do deputado André Silva?

R:  Julgo que foram as seguintes:


  • Intérpretes de língua gestual nas urgências
  • Fim do abate de animais de companhia
  • Opção vegetariana nas cantinas públicas
  • Possibilidade de adopção por casais do mesmo sexo
  • Alteração do estatuto jurídico do animal
  • Distribuição de fruta no pré-escolar público
  • Nutricionistas e psicólogos no SNS
  • Mais salas de apoio à vítima em esquadras de polícia
  • Tara recuperável para garrafas de plástico
  • Fim do uso de animais selvagens no circo
  • Lei das beatas
  • Lei da regularização das propinas
  • E outras medidas negociadas e incluídas no programa do governo.




6. A nível europeu, o PAN conseguiu uma boa votação e elegeu um eurodeputado. O que pensa das capacidades de Francisco Guerreiro? Acredita que ele poderá realizar um bom trabalho? 

R: Sim, sem dúvida, estávamos a contar elegê-lo mas não sabíamos que seria com tanta facilidade (foi o 16º dos 21 eleitos).
Conheço o Francisco Guerreio desde que assumiu funções como comissário político do PAN, em 2013, é uma pessoa inteligente, serena e humilde, tem o perfil de um moderador que consegue encontrar consensos.
Desde antes das anteriores europeias (onde foi o segundo na lista do PAN) que está por dentro de muitos assuntos europeus, do trabalho e do funcionamento do parlamento europeu e tem-se vindo a preparar ainda mais para o trabalho que está e irá desenvolver.
Acredito que o Francisco Guerreiro será no parlamento europeu aquilo que o André Silva é na Assembleia da República, um deputado excelente que trabalha e lidera uma equipa de profissionais e voluntários, que fazem mais do que grandes grupos parlamentares.




7. Pensa que o PAN poderá aprender bastante com esta experiência europeia onde terá a oportunidade de dialogar com representantes de partidos verdes e ambientalistas de outros países?

R: Sem dúvida que sim, mais do que isso, o Francisco já foi eleito vice presidente na comissão da agricultura e integra as delegações do Japão e da Coreia do Sul, a primeira como membro efectivo e segunda como suplente (o que mostra como estamos bem posicionados no grupo dos verdes europeus), pelo que terá de dialogar com representantes de todos os partidos e de todos os países europeus e mesmo com os ministros que assumem esse pelouro e outros elementos dos diversos governos.




8. A nível local, e como vive em Esmoriz, diga-nos como vê a cidade. Considera-a mais evoluída ou ainda há muito para fazer?

R: Adoro viver em Esmoriz (com a Barrinha a Norte, a Praia a Poente e o Pinhal a Sul), tenho o privilégio de ter o conforto urbano e estar próximo da natureza, mas há muito por fazer e a diversos níveis:

  • Transportes públicos
  • Apoio social aos mais desfavorecidos 
  • Dinamização do comércio local e promoção da cidade como destino turístico sustentável (tirando partido da sua privilegiada localização no que a surf, kite, paddle, windsurf, observação de aves, praia, provas de orientação, etc, etc).
  • Limpeza urbana e das praias 
  • Construção de rampas e acessos para deficientes 
  • Organização do estacionamento automóvel
  • Apoio às associações de animais e aos cuidadores 
  • Urbanização, vias de comunicação e áreas industriais 
  • Erosão costeira 
  • Manutenção das vias pedonais e zonas ajardinadas.




9. E a Barrinha de Esmoriz? Como homem atento ao ambiente, qual é a avaliação que efectua em torno deste sítio ambiental que integra a Rede Natura 2000?

R: As obras e a abertura dos passadiços na Barrinha, têm prós e contras, mas julgo que o saldo é positivo, senão vejamos:


Contras:

  • Estas obras foram mais uma operação estética que do que uma operação profunda (que acabe com a afluência de poluentes).
  • Intrusão humana num espaço que estava “selvagem”, com as suas consequências para as espécies locais e migrantes que aí vivem ou que por aí passam. Infelizmente pouco se sabe (ou sei) das consequências desta invasão, pois não creio que tenham havido sérios estudos de impacto ambiental que consigam avaliar com exatidão o impacto nas espécies.
  • As dragagens e expelição para o mar de lamas tóxicas (que a comunidade científica normalmente prefere não mexer e deixar o tempo assimilar, em vez de poluir e ir afectar no imediato o mar e o próprio local).

A Favor:

  • Remoção de lixo.
  • Permissão de acesso às pessoas, fomentando o usufruto dos espaços naturais, hábitos desportivos, a observação de aves e a criação de ligações pedestres e de bicicleta entre Paramos e Ovar.
  • Informação sobre área e regras de conduta.
  • Limpeza (apesar de muito parcial) de plantas invasoras, plantação (ainda que aparentemente fora de tempo e com densidade discutível) de outras espécies.
  • Construção do passadiço só no perímetro, distanciando a passagem humana e maximizando as áreas de habitat selvagem na zona central.
  • Ao permitir-se o acesso a zonas anteriormente interditas à maioria da população, deixa-se de esconder as muitas descargas poluidoras existentes que vão desaguar à Barrinha.
  • Alerta-se para a necessidade de defender o ambiente e sensibiliza-se a população para as necessidade de manutenção dos animais selvagens.


Mas é necessário:

  • Garantir que todas as indústrias (suiniculturas, cromagens, papel, etc) que usam os ribeiros que desaguam na Barrinha tenham as suas águas convenientemente tratadas e que não haja descargas poluidoras.
  • Garantir que as industrias de Esmoriz deixem totalmente de descarregar na Barrinha águas não tratadas.
  • Acabar com a poluição doméstica que descarrega diretamente os seus esgotos na Barrinha ou afluentes sem qualquer tipo de tratamento.
  • Controlar os químicos, pesticidas, herbicidas e outros, que provêm da agricultura e da industria, e que são descarregados na Barrinha e nos seus afluentes.
  • Impedir ou limitar o acesso, quer por terra quer por água, a zonas de maior fragilidade e ou de nidificação.
  • Melhor e mais cuidada manutenção dos passadiços e da sua envolvente (pois há tábuas partidas, lixo lançado, dejectos caninos, zonas em que as invasoras estão a proliferar e ´é necessário remover e replantar árvores que não vingaram, etc).
  • Replantar espécies autóctones e controlar as invasoras. 
  • Maior sensibilização para a defesa ambiental e animal (promovendo-se sessões de esclarecimento sobre a Barrinha e as espécies que lá vivem, à população em geral e a alguns grupos em particular). 
  • Levar o tema às escolas da cidade. 
  • Fiscalização e responsabilização dos responsáveis por poluição e danos causados no meio ambiente e nos bens públicos.




10. Por fim, e relativamente ao tema do aquecimento global, considera que os líderes mundiais têm levado o tema a sério? Caminhamos para uma hecatombe? Ou ainda vamos a tempo de mudar o rumo? 

R: Acho que não têm levado muito a sério e só agora alguns o estão a levar.
Temos, por um lado, as posições e declarações recentes de António Guterres (que foi capa da Time) e de Marcelo Rebelo de Sousa, que demonstraram uma preocupação aguda perante a inércia actual, mas no espectro contrário há outros, como Donald Trump e Jair Bolsonaro, que o negam e tomam decisões absurdas que nos distancia do rumo necessário para a mitigação dos problemas que enfrentamos a nível mundial.
A ciência é quase unânime e diz que a actividade humana tem grande influência nas alterações climáticas, sendo que um aumento de poucos graus na terra extinguirá espécies, fará subir os níveis do mar e trará grandes e dramáticas mudanças climáticas.
Ninguém sabe ao certo se vamos ou não a tempo, mas há que colocar mãos-à-obra e tentar, pois já é bem visível o degelo dos glaciares e dos polos.
Se todos fizermos um pouco e conseguirmos mudar os nossos hábitos, mesmo que não se consiga reverter a situação na totalidade, poderemos minorar os efeitos.
Sou um optimista e espero que ainda se vá a tempo, dentro da informação a que vou tendo acesso, procuro fazer a minha parte, ser coerente com o que defendo e divulgando a mensagem (por isso estou no PAN!).


Agradecemos, desde já, pelo facto de ter disponibilizado tempo para responder à nossa entrevista.




Imagem nº 1 - Filipe Cayolla, Porta-voz da Comissão Política Distrital do PAN Aveiro, foi o convidado do nosso blogue para a entrevista mensal referente a Julho.





Imagem nº 2 - Filipe Cayolla realça a identidade original e o valor das causas seguidas pelo partido.






Imagem nº 3 - Filipe Cayolla e alguns membros do PAN juntamente com o deputado André Silva.