quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Gabriela Relvas apresenta o seu novo livro

Nesta próxima sexta-feira, pelas 21:30, a apresentadora do Porto Canal, Gabriela Relvas (natural de Esmoriz), irá apresentar o seu mais recente livro "A Ilha da Formiga". A sessão de apresentação decorrerá na FNAC do Gaiashopping.
Deixamos, por fim, uma descrição técnica da sua nova obra que nos foi remetida por esta personalidade que agora tem vindo a revelar um talento especial para a escrita.



A AUTORA E O LIVRO

Estou frente a ele. O meu livro. Duzentas e vinte e duas páginas e uma capa. O coração finalmente a abrandar esta ânsia de o tocar com as mãos. O amarelo torrado como eu imaginava. O peso entre os dedos e a palma da mão. Todas as palavras que o preenchem. A aragem que vem de dentro. Vou levá-lo comigo ao café, passeá-lo. Tantos que já carreguei na mão para cafés da manhã. Nunca o meu!
Perdoem-me a vaidade. Há coisas que queremos mais do que imaginamos. Escrever é um querer constante. Uma cura que não vem de agora. Água quente nas costas, um banho, num novembro quase frio e pegajoso. Estou tão feliz! Se calhar é isto que é mesmo um sonho, o querer dar-lhe continuidade. Não deixar morrer, por precisar. Curiosidade máxima para perceber o que significa viver.
Uma vida inteira aconteceu-me enquanto escrevia. Juntei um mais um. A Ilha da Formiga, um nome extraído do café das 8 da matina, enquanto comia pão de alfarroba com azeite, que mais sabia a chocolate. Noutros cafés, outras coisas. Aconteceu-me a Helena, com a música espanta-merdas perfeita a provocar-me o ouvido. Invadiram-me Bestas, Dias de glória e de Desapego. E dias em que o amor foi Amoras. O narrador nem sempre foi preciso. Aconteceu com o tempo. O tempo tolda-nos os pensamentos ao mesmo tempo que nos põe nus.
As primeiras crónicas fazem-me corar. Coro da minha ingenuidade como também a gosto. Coro do meu aprender a falar escrevendo. Corarei da penúltima numa dentada, da última, num mergulhar de bolacha no leite. Ao saber que me vou perder, no entretanto, ainda as vivo. As últimas. Ainda estou aí. Sei-o porque me vejo agora do lado de fora da Ilha. Serviu-me como exercício e ainda serve. Que sirva aos homens de entendimento sobre as mulheres. Que sirva a mulheres tão delirantes e normais como eu. Que sirva de companhia a alguém! E que sirva para me curar das obsessões que não sabia que tinha. Ser-me-ia bastante útil eliminar a obsessão por tempo e por bolas de berlim.
Aqui na Ilha, neste chão de isolamento onde me formigam mil pensamentos trabalhadores, sou quase sempre feliz. Acredito que contar me dá tamanhos imensos, os que não tenho quando não conto. E o bom do crescer na impossibilidade de parar de crescer é isto mesmo. Ter de me contar de novo, para poder ser verdade outra vez.
Já não sou a pessoa dos 31 e a pessoa dos 35 acabou agora mesmo de rescindir contrato comigo. Ainda que a Ilha muito me seduza, isto com companhia vai melhor, especialmente quando os anos nos deixam.


A SINOPSE

Deixem-me voltar ao narrador, na tentativa de não me parecer tão eu e ficar mais à vontade para falar-me. Talvez por nada particularmente emocionante acontecer, ela, conta que aconteça. Então, à mínima oportunidade, elabora. A Ilha da Formiga estava-lhe atravessada! “Um nome cheio de potencial para ser uma vida inteira!”
Uma vida inteira aconteceu-me enquanto escrevia. Juntei um mais um. A Ilha da Formiga, um nome extraído do café das 8 da matina, enquanto comia pão de alfarroba com azeite, que mais sabia a chocolate. Noutros cafés, outras coisas. Aconteceu-me a Helena, com a música espanta-merdas perfeita a provocar-me o ouvido. Invadiram-me Bestas, Dias de glória e de Desapego. E dias em que o amor foi Amoras. O narrador nem sempre foi preciso. Aconteceu com o tempo. O tempo tolda-nos os pensamentos ao mesmo tempo que nos põe nus.
Naquela manhã o nome Ilha da Formiga vestiu-me. Pôs-me pronta. Talvez dê nome a isto, pensei. Este estado de isolamento com mil pensamentos trabalhadores cheios de fome de voz. Alguns a fazerem-me cócegas, outros a foderem-me o juízo. É que isto de viver vai-nos às emoções. 


A NOTA BIOGRÁFICA

Gabriela Relvas nasceu no Porto, em 1983. Natural de Esmoriz, licenciou-se em Comunicação Social na Escola Superior de Educação de Coimbra em 2005, formação que contemplou uma passagem por 6 meses na Universidade de Ciências Aplicadas Hanze, em Groningen. Já com um pé em Lisboa para terminar o estágio em produção televisiva na Endemol Portugal, acabou por pousar o outro. Frequentou o Curso Intensivo de Formação de Atores da Associação Cultural e Teatral In Impetus e uma diversidade de workshops em teatro, cinema e televisão. Fez musicais, teatro, revista, séries televisivas, telefilmes e novelas. Projetos que passaram pelo Teatro Tivoli, Teatro Sá da Bandeira, Casino Estoril, RTP2, RTP1, SIC e TVI. Em 2008 lançou um álbum de originais de hip-hop e R&B com mais 4 vocalistas. Abraçou a comunicação como apresentadora e repórter. Apresentou programas dedicados à cultura (Beat Generation, TVI24), entretenimento (Giro, Record TV) e economia (EDP On TV). Uma salada de frutas que cedo lhe deu sumo para o guionismo e para a produção de conteúdos, postos à prova no ano de 2017, na Direção de Comunicação da EDP.
Em 2018 inverte a marcha e regressa à origem, Esmoriz, depois de mais de duas mãos cheias de anos na capital. No Porto faz pela primeira vez cinema (Sefarad), integra a primeira série de educação para a saúde em Portugal (2’ Minutos para mudar de vida, RTP1), colabora pela primeira vez com o Porto Canal (Olá Maria) e edita o primeiro livro - A Ilha da Formiga. Um livro que começou a ser escrito em 2015, quando cria o blogue A Vida em Play. É daqui que nasce a grande maioria das crónicas, contos e diálogos autobiográficos que o preenchem e percorrem os anos de 2015, 2016, 2017, 2018 e 2019.









domingo, 26 de janeiro de 2020

Esmoriz Ginásio Clube regressa aos triunfos

Após desaires caseiros diante de Vitória de Guimarães (1-3 em sets, partida em atraso realizada a meio da semana) e de Sporting Clube de Espinho (2-3 em sets, jogo disputado até ao último fôlego neste passado sábado), o Esmoriz Ginásio Clube retornou aos triunfos neste Domingo, derrotando o Leixões Sport Clube por 3-0 em sets (parciais de 25-19, 25-18, 25-20).
O Esmoriz Ginásio Clube mantém-se assim na quinta posição com 31 pontos contabilizados em 18 jogos já efectivados. No entanto, a equipa terá, no próximo fim de semana, um teste de fogo em Infesta, defrontando a Associação Académica de São Mamede que se encontra na sexta posição com 29 pontos. 
Ao que tudo indica, e dadas as diferenças pontuais já relevantes, o Esmoriz Ginásio Clube terminará a fase regular entre o 5º e o 8º lugares, disputando posteriormente um playoff intermédio. 




Tabela do Campeonato Honda
Direitos - Federação Portuguesa de Voleibol

Câmara Oculta LVI

Quem é que daqui já tem saudades do Verão?
Bem sabemos que ainda estamos no Inverno e que a chuva, pelos vistos, estará de regresso nos próximos dias. No entanto, esta fotografia da autoria de Victor Manuel Sousa (tirada em 2013 na Praia do Cantinho) já faz despertar todo o tipo de saudades.
Verão, volta depressa!





Foto da autoria de Victor Manuel Sousa

Bombeiros de Esmoriz alertam para o Coronavírus

"Informação que a população deve de reter e não entrar em alarmismos”

Nos últimos dias, os meios de comunicação social têm dado especial destaque à propagação a nível mundial de uma nova estripe de vírus, o “Coronavírus 2019 nCoV”.

Nesta altura, a Direcção Geral de Saúde (DGS) divulgou um pequeno quadro que, sem promover alarmismos, indica os procedimentos a adoptar e identifica quem e em que condições se deve tomar medidas diferentes do habitual.

Assim, se tem tosse, febre ou dificuldades respiratórias e ao mesmo tempo regressou da China nos últimos dias ou esteve em contacto com um doente infectado com o 2019nCoV, não se dirija a nenhum local por iniciativa própria e ligue para o SNS24 - 808 24 24 24



Grupo de Comunicação e Imagem dos Bombeiros Voluntários de Esmoriz






sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Hospital de Ovar estabelece protocolo de cooperação com o Centro Social e Paroquial São Pedro de Maceda


Hospital de Ovar estabelece protocolo de cooperação com o Centro Social e Paroquial São Pedro de Maceda


O Hospital Dr. Francisco Zagalo – Ovar (HFZ-Ovar) celebrou esta quinta-feira um protocolo de cooperação com o Centro Social e Paroquial São Pedro de Maceda, com vista à sua unidade de hospitalização domiciliária passar a prestar serviços aos utentes daquela instituição.
“Este é mais um passo importante no âmbito da hospitalização domiciliária, dando seguimento de compromisso público estabelecido entre o nosso hospital e o Ministério da Saúde em outubro de 2018”, afirmou o presidente do Conselho Diretivo do HFZ-Ovar, Luís Miguel Ferreira.
Sublinhando que o acordo tem por objeto “a definição dos termos de cooperação entre as partes”, quanto à admissão de utentes daquele centro social na Unidade de Hospitalização Domiciliária, o mesmo responsável realçou a importância do serviço que “garante uma assistência contínua e que permite reduzir complicações e infeções hospitalares, além de permitir gerir melhor as camas disponíveis para o tratamento de doentes agudos e que precisam de internamento em contexto hospitalar”.
Luís Miguel Ferreira e o presidente da instituição, padre Florentino Fernandes de Sousa, assinaram aquele que é o primeiro protocolo de cooperação com uma instituição particular de solidariedade social (IPSS) no contexto do serviço de hospitalização domiciliária do HFZ-Ovar, lançado em junho de 2019.
A unidade disponibiliza uma equipa que garante a cobertura médica e de enfermagem, durante 24 horas, em regime de presença física e prevenção.
Para o diretor de serviço do Centro Social e Paroquial São Pedro de Maceda, Álvaro Pinto, “a celebração deste protocolo faz todo o sentido, sendo uma mais-valia para os cerca de 60 utentes da instituição que, caso precisem de internamento e cumpram os requisitos de admissão na hospitalização domiciliária, podem beneficiar deste serviço”.
O Centro Social e Paroquial São Pedro de Maceda é uma IPSS, criada em junho de 1981 pela iniciativa da Comissão da Fábrica da Igreja de Maceda e ereta canonicamente por decreto do Bispo da Diocese do Porto, em 23 de julho do mesmo ano.


Ovar, 23 de janeiro de 2020
A Direcção do Hospital de Ovar




Convocatória para a Assembleia Geral dos Bombeiros Voluntários de Esmoriz

No próximo dia 23 de Fevereiro irá decorrer, pelas 10 horas, uma Assembleia Geral na sede social da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Emoriz. Dentro deste contexto, serão discutidas e votadas as contas da entidade referentes a 2019, sendo depois eleitos os novos órgãos sociais para o triénio de 2020-2022.




domingo, 19 de janeiro de 2020

Sporting Clube de Esmoriz continua numa senda menos inspirada

O Sporting Clube de Esmoriz já não vence há cinco jogos.
Hoje, a equipa arrancaria hoje um empate a ferros (2-2) na deslocação ao reduto do Gafanha da Nazaré. Pela equipa de Ílhavo, marcariam na primeira parte Jaramillo e Santiago Roa. A perder por 2-0 ao intervalo, já muitos anteviam uma nova derrota dos esmorizenses, mas tal não aconteceria porque Jean Paul (aos 65 minutos; melhor marcador da prova com 16 golos) e Daniel Oliveira (aos 85 minutos) evitaram o pior desfecho, salvando um ponto.
A equipa orientada por Miguel Correia encontra-se na 9ª posição à 18ª jornada, somando 27 pontos. Em princípio, a manutenção será alcançada de uma forma tranquila, dado o facto do antepenúltimo classificado (isto é, o primeiro colocado abaixo da linha da água) contabilizar actualmente apenas 11 pontos. Não obstante, por outro lado, os esmorizenses ficam cada vez mais longe dos lugares de pódio, dado que no topo da tabela da Divisão de Elite de Aveiro, continuam o São João de Ver (com 47 pontos), a Ovarense (com 42 pontos) e o União de Lamas (com 37 pontos).



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Imagem nº 1 - Complexo Desportivo do Grupo Desportivo da Gafanha de Nazaré, onde o Sporting Clube de Esmoriz recuperou, esta tarde, de uma desvantagem de dois golos, arrancando um empate.
Retirada do Site Zerozero

Centro Comunitário de Esmoriz promove sessão para planear estratégia a pensar nos mais idosos

No próximo dia 22 de Janeiro, o Centro Comunitário de Esmoriz irá apresentar, no auditório da Junta de Freguesia de Esmoriz, o projecto "EnvelheSer em Casa", uma iniciativa financiada e premiada pela Fundação La Caixa do Banco BPI.
Este projecto realizado em parceria com a Fundação Padre Manuel Pinho e Irmã (de Válega) pretende acompanhar vários idosos das freguesias de Esmoriz e Válega, zelando pela sua segurança, conforto e bem-estar.
As duas entidades traçaram os seguintes objectivos no âmbito desta iniciativa:

  • Assegurar uma intervenção individualizada e humanizada junto de cada idoso, por forma a que este se sinta mais capaz e apoiado, em sua casa;
  • Capacitar pessoas da comunidade para que funcionem como "vizinhos-radar", articulando com a equipa no combate à solidão e na promoção de segurança;
  • Esclarecer a comunidade idosa e/ou cuidadores sobre diversas temáticas, mediante a realização de sessões de informação;
  • Evitar a institucionalização dos idosos, com a disponibilização no seu contexto de vida de serviços promotores de maior segurança e bem-estar geral.

O Centro Comunitário de Esmoriz irá ainda apresentar, nessa sessão, os resultados dos questionários realizados nos últimos meses a pessoas da Terceira Idade, de forma a proceder à interpretação das suas necessidades e estudar assim uma eventual capacidade de resposta que satisfaça as suas expectativas.





Esmoriz Ginásio Clube caiu na Taça de Portugal

Em partida dos oitavos finais da Taça de Portugal, o Esmoriz Ginásio Clube caiu em Infesta diante da Associação Académica de São Mamede. A equipa orientada por Bruno Lima perdeu por 3-1 em sets (parciais de 33-31, 25-23, 19-25 e 26-24; representando-se nesta ordem dos resultados a turma da Barrinha como visitante).
O Esmoriz Ginásio Clube deixou assim cair o sonho de chegar a uma nova final da Taça de Portugal em voleibol, onde já esteve por quatro ocasiões, somando inclusivamente uma vitória nesta prova - em 1981/1982.




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Direitos da Imagem - FIVB

quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Choveu e a Avenida Infante D. Henrique voltou a um estado veneziano

Já não há palavras que possam definir a actual situação da Avenida Infante D. Henrique. Nos últimos cinco anos, dezenas de inundações têm atormentado a área junto à rotunda desta avenida, causando estragos materiais nos bens dos moradores que ali vivem e implicando sempre deslocações frequentes dos bombeiros que são obrigados a encerrar a via ao trânsito de forma a poderem desobstruí-la. 
Sabemos que já foram feitas várias reclamações, mas até agora ninguém tomou uma acção prática. Perguntamos: será que as reivindicações devem ser feitas em latim para que possam ser apreciadas em conformidade?
Algo de muito errado se passa neste dossier em concreto e a ausência de esclarecimentos é preocupante. 
Estes moradores também pagam impostos e têm direito ao seu bem-estar e tranquilidade. Ou será que sempre que chova estão agora inviabilizados de fazerem as suas vidas?
Respostas exigem-se. 





Direitos da Foto - Grupo de Comunicação e Imagem dos BVE

Tradição de “Cantar dos Reis” no Hospital Dr. Francisco Zagalo – Ovar

A trupe da CERCIVAR - Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Ovar trouxe, no dia 9 de Janeiro, a tradição de “Cantar dos Reis” ao Hospital Dr. Francisco Zagalo – Ovar (HFZ-Ovar).
Com esta muito aplaudida actuação, voltou a cumprir-se a secular tradição, tendo a unidade hospitalar sido incluída, uma vez mais, no circuito de visitas das populares trupes a instituições do município.
O ambiente reiseiro, que anuncia o novo ano, tem em Ovar uma dinâmica e espontaneidade muito própria. Assim, é com agrado que todos os anos recebemos diferentes trupes que trazem a tradição de ‘Cantar dos Reis’ aos doentes internados, familiares, visitas e profissionais presentes”, disse o presidente do Conselho Diretivo do HFZ-Ovar, Luís Miguel Ferreira.
Entre os dias 4 e 9 de janeiro passaram pela unidade, além da CERCIVAR, as trupes da Associação Fraterna de Prevenção e Ajuda (AFPA) e da JOC-LOC.
Somos uma instituição que cultiva a proximidade à população do concelho de Ovar, mas estando sempre focada em prestar serviços de grande qualidade na actividade assistencial, em todas as suas valências”, referiu ainda o responsável.
Em Ovar, esta tradição remonta aos finais do século XIX. Tinha inicialmente alguma semelhança com as “Janeiras”, mas adquiriu características próprias e originais no município.



Ovar, 09 de Janeiro de 2020





Texto e foto enviados pela Direcção do Hospital Dr. Francisco Zagalo - Ovar

Correio dos Comunicados Políticos - Deputada Carla Madureira (PSD) defende requalificação do bloco operatório do hospital de Ovar já em 2020


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Discussão, na especialidade, do Orçamento do Estado

Deputada Carla Madureira defende requalificação 
do bloco operatório do hospital de Ovar já em 2020



A deputada do PSD Carla Madureira defendeu esta segunda-feira a inclusão da requalificação do bloco operatório do Hospital Francisco Zagalo, de Ovar, no Orçamento do Estado (OE) para 2020. Numa audição à ministra da saúde, a parlamentar social democrata recordou que este investimento “há muito prometido” não tem passado do “plano das intenções”.

“É uma necessidade há muito identificada, que muito limita a capacidade de resposta desta unidade e que coloca em causa a sua sustentabilidade futura e qualidade de serviço prestado à população” – vincou Carla Madureira, referindo-se à urgência da unidade hospitalar ovarense, durante a discussão, na especialidade, do OE.

Recordando que este investimento “não tem passado do plano das intenções”, Carla Madureira enfatizou que o Partido Socialista, com o apoio parlamentar da esquerda, é governo há quatro anos, questionando a ministra sobre se será em 2020 que aquele “vai, finalmente, sair do papel”. 

Na sua intervenção, a deputada aveirense notou que o Programa de Investimentos do Ministério da Saúde para 2020 reserva 2,6 milhões de euros para obras no Centro Hospitalar do Baixo Vouga, mas sublinhou que o norte do distrito de Aveiro “tem um conjunto de investimentos prometidos e sucessivamente adiados sobre os quais importará perceber se concretizar-se-ão este ano, tendo em conta o tão anunciado reforço do orçamento para a Saúde”.

A ampliação da urgência do Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga, de Santa Maria da Feira, foi outro dos temas focados na intervenção, com Carla Madureira a recordar que desde 2016 que há projeto, fundos próprios do hospital para a obra e que chegou a ser lançado concurso. “Só faltou mesmo o senhor ministro Mário Centeno assinar por baixo” – atirou a deputada do PSD, questionando a governante sobre se, com o reforço do investimento na saúde, a ampliação da urgência do hospital, que foi construído para servir 150 mil pessoas mas que hoje dá resposta a uma população de 330 mil habitantes de vários concelhos, estará no topo das prioridades do ministério.

Na discussão, na especialidade, do OE, a parlamentar social democrata lamentou aquilo a que apelidou de “encurtamento das respostas” ao nível dos cuidados primários, referindo-se, por exemplo, ao encerramento das unidades de saúde de Maceda, no concelho de Ovar, e da Marinha - Silvalde, no concelho de Espinho, “o que tende a agravar o estado de saturação a que aqueles serviços de urgência chegaram”.

Carla Madureira quis, por outro lado, saber que planos “nos reserva” OE para as obras da urgência do Centro Hospitalar de Gaia/Espinho, “tão necessárias para descongestionar aqueles serviços a que recorrem também os utentes de Espinho que viram a sua urgência encerrar”, questionando a ministra se tenciona dar cumprimento à Resolução da Assembleia da República que recomenda a reabertura dos serviços de urgência da unidade espinhense.

Aveiro, 13 de janeiro de 2020



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Correio dos Comunicados Políticos - CDU exige a reabertura do pólo de saúde de Maceda e recorda a sua luta para a reabilitação do Bairro do SAAL em Cortegaça


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Comissão Concelhia de Ovar

Nota de Imprensa: PCP exige reabertura do pólo de Maceda USF Laços

Comunistas de Ovar foram bem recebidos pelos macendenses, quando distribuíram junto à Igreja Paroquial de São Pedro de Maceda o seu documento pela reabertura do pólo de Maceda da USF Laços.
Esta acção do PCP denuncia em primeira instância a manutenção do encerramento do pólo de Maceda USF Laços, na única freguesia do município que não dispõe de um Centro ou Extensão de Saúde, onde 16,1% de população encontra-se acima dos 65 anos, na qual grande parte da sua população não tem transporte próprio e apresenta problemas de saúde limitadores de mobilidade. Considerando os sensos de 2011, Maceda tem 3500 habitantes, número suficiente para justificar no mínimo duas listas de utentes de Médico de Família.
O PCP recorda ainda que esta Unidade de Saúde em Maceda foi inaugurada a 13 de Maio de 2016, que é um equipamento há muito desejado pelo povo de Maceda sendo uma exigência com dezenas de anos. Lembra também que por decisão do município de Ovar, este equipamento foi bem pago pelos munícipes de Ovar, incluindo os macedenses – quase meio milhão de euros – para ser encerrado menos de 2 anos depois.
O documento entregue aos macedenses também espelha a crítica persistente do PCP à Câmara de Ovar, pela forma voluntarista como desenvolveu todo este processo, assumindo este trabalho de requalificação, obras que deveriam então ter sido levadas a cabo pelo Ministério da Saúde. Esta foi, aliás, uma prática recorrente em várias autarquias geridas pelo PSD durante o governo Passos/Portas, que mais não fosse, servia para ilibar o então governo PSD/CDS de responsabilidades sobre esta matéria.
Esta situação não pode ser aceite de maneira nenhuma. Para o PCP, o objectivo primordial do SNS é a prestação de cuidados de saúde aos utentes, garantindo a sua qualidade e acessibilidade universal, condição em que se enquadra esta Unidade de Saúde em Maceda. Importa sublinhar que a gestão do Serviço Nacional de Saúde (SNS) é da responsabilidade da Administração Central, e esta compete ao Governo PS de Outubro de 2015 até hoje.
Numa tentativa de justificar as decisões do Governo PS, a estrutura do PS/Ovar traz à opinião pública argumentos economicistas mas, para o PCP a acessibilidade à saúde dos macedenses não pode ficar refém de "racionais económicos" deste ou de qualquer outro governo – esta linha de argumentação foi previamente desmontada pelo PCP neste comunicado. Mais ainda, havendo necessidades de ordem humana, financeira ou material, cabe ao governo dialogar com os profissionais e os utentes para encontrar soluções. Pois neste capítulo o Governo PS falhou em toda a linha.

- O povo de Maceda deve exigir e lutar pelo seu Centro de Saúde. Para tal efeito pode contar sempre com o apoio e solidariedade dos comunistas;
- O Ministério da Saúde deve assumir as suas responsabilidades e assegurar a prestação de cuidados de saúde de forma equitativa em todo o seu território, que inclui naturalmente Maceda; 
- À Câmara de Ovar incumbe-lhe pressionar o Ministério da Saúde para que este cumpra as suas atribuições e competências.

Ovar, 23 de Dezembro de 2019
A Comissão Concelhia de Ovar do PCP





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Comissão Concelhia de Ovar

Nota de Imprensa: Intervir, Lutar, Avançar – A acção decisiva do PCP no Bairro do SAAL em Cortegaça (Ovar)


A condição deplorável do Bairro do SAAL em Cortegaça arrasta-se há décadas. Pé ante pé, este processo avança e finalmente a Obra de Reabilitação do Bairro do SAAL vai começar com a consignação pública desta empreitada e com o arranque simbólico da obra no próximo dia 29 de Dezembro.
A moção do PCP apresentada em Abril de 2015 na Assembleia Municipal de Ovar foi aprovada por unanimidade, e comprometeu de forma categórica os órgãos autárquicos com responsabilidades nesta matéria, para alcançar a solução definitiva para este grave problema habitacional e social em Cortegaça, no concelho de Ovar.
Na componente habitação, foi esta a herança da ditadura fascista: déficit de 600 mil alojamentos; 25% da população vivia sem condições de habitabilidade; 52% não possuía abastecimento de água; 53% não possuía energia eléctrica; 60% não possuía rede de esgotos e 67% não possuía instalações sanitárias. Perante este cenário o processo SAAL principiou em Agosto de 1974 por iniciativa legislativa mas, desafortunadamente foi extinto em Outubro de 1976. Essencialmente, o processo SAAL continha os valores da Revolução de Abril, e procurava através da iniciativa organizada e participada das comunidades combater os problemas habitacionais das populações muito carenciadas. Simplificando, os arquitectos projectavam com a participação das populações, os moradores construíam e o Estado fornecia os materiais. Este foi um projecto financiado pelo então Fundo de Fomento à Habitação (FFH).
O processo SAAL também chegou ao concelho de Ovar através do Conjunto Habitacional da Praia de Cortegaça mas, com o fim do processo SAAL em 1976 este bairro foi remetido para a esfera de competências da autarquia. Pelo peso da burocracia, por ter sido usado como arma de arremesso político no combate político-partidário autárquico pelas forças partidárias de maior expressão, pela hesitação e falta de arrojo na resolução deste problema, gerações de moradores foram condenadas durante décadas a habitação indigna para a condição humana.
Perante este grave problema, nos últimos anos, várias delegações do PCP deslocaram-se ao bairro onde puderam testemunhar a grande deterioração destas habitações – nos tectos, nos pisos, nas paredes – e a exposição dos seus residentes às agruras do clima. Há décadas que o frio e o calor extremos, a humidade, as infiltrações de água são o quotidiano dos moradores do Bairro do SAAL.
Em 2004, assinando um protocolo com os moradores do SAAL, a Câmara Municipal de Ovar comprometeu-se a avançar com o projecto do Conjunto Habitacional da Praia de Cortegaça – segunda fase. Mas esta promessa não foi cumprida.
Perante o sofrimento e o voto ao esquecimento desta comunidade, na Assembleia Municipal com a presença dos moradores do SAAL, o PCP pelo seu deputado Miguel Jeri, apresentou em Abril de 2015 uma moção em defesa do Bairro do SAAL visando soluções para este problema.
A moção do PCP foi aprovada por unanimidade, e comprometeu de forma categórica os órgãos autárquicos com responsabilidades nesta matéria, para alcançar a solução definitiva para este grave problema habitacional e social em Cortegaça, no concelho de Ovar.

Este instrumento determinava que a Câmara Municipal:
- Tomasse as diligências necessárias para efectuar uma avaliação das patologias estruturais e específicas dos edifícios;
- Planeasse e orçamentasse, em sede de revisão orçamental, uma resposta célere aos casos mais urgentes;
- Tomasse as diligências necessárias para estudar uma solução em conjunto com os moradores, que respeitasse o montante entregue por estes à CMO na sequência do protocolo assinado em 2004.

O PCP através da Assembleia Municipal também pediu que os serviços sociais da Câmara Municipal de Ovar avaliassem, acompanhassem e apoiassem casos de extrema pobreza que ocorriam naquele complexo habitacional.
Encontrada a fonte de financiamento – o Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) – efectuado o estudo prévio, aprovado o procedimento de concurso público para a execução da empreitada, adjudicada a obra de reabilitação do bairro do SAAL, com os seus moradores o PCP anseia pelo início efectivo da obra e sobretudo pelo momento de entrega da chave aos residentes deste Conjunto Habitacional.
O PCP mantém de pé o seu compromisso em acompanhar este processo, alertando a comunidade para não baixar a guarda. Não se pode permitir que a requalificação se prolongue por tempo indefinido e que a qualidade de construção não assegure as melhores condições de habitabilidade. É importante referir que esta acção de requalificação está avaliada em mais de 710 mil euros, com intervenção prevista em 12 casas e que se propõe melhorar as suas condições de habitabilidade, sobretudo através da resolução de problemas de infiltrações, da substituição dos vãos com caixilharia para instalação de vidros duplos, isolamento térmico, renovação das instalações eléctricas e hidráulicas, entre outras medidas.
No Bairro do SAAL em Cortegaça o progresso social será uma realidade, desta maneira, o PCP reafirma a importância da luta organizada pois só assim é possível elevar os avanços alcançados.
Mesmo sabendo que quem luta pode perder ou pode ganhar, também é certo que quem não luta perde sempre. Neste caso concreto, pela confiança, persistência e determinação a luta será por certo sinónimo de vitória.

Ovar, 27 de Dezembro de 2019
A Comissão Concelhia de Ovar do PCP





Correio dos Comunicados Políticos - JS de Ovar quer que seja implementada uma estratégia mais ambiciosa no domínio da habitação

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Nota de Imprensa

JS apelou a uma estratégia mais alargada para a Habitação


Na passada quinta-feira, dia 12 de dezembro, foi discutida na Assembleia Municipal a Estratégia Local de Habitação. O Presidente da JS Ovar, Martim Guimarães da Costa, usou da palavra pela bancada do Partido Socialista na Assembleia Municipal, para saudar o Governo do Partido Socialista pela coragem de ter afirmado através de políticas concretas a Habitação como um Direito Constitucional, ao ter publicado no ano passado a Nova Geração de Políticas de Habitação (NGPH), que criou vários instrumentos no sentido de garantir o acesso de todos a uma habitação adequada e criar as condições para que tanto a reabilitação do edificado como a reabilitação urbana passem de exceção a regra, convocando o Estado a investir na Habitação.

A bancada do PS ficou assim satisfeita em assistir a que o executivo camarário esteja alinhado com as opções políticas do Governo PS.

Relativamente ao documento em análise, congratulou todas as entidades envolvidas, no entanto, não deixou por isso de apresentar algumas dúvidas que pretendeu ver esclarecidas, mas que não obtiveram qualquer tipo de resposta por parte da edilidade.

Primeiro, considerou “317 agregados a morar em situações indignas”, muito pouco para a realidade do Concelho de Ovar. Para isso, o PS evocou a “Planta de Localização” do documento, que assinala as habitações indignas do Concelho, para alertar que não tinham sido inseridas, por um lado, algumas Construções Abarracadas como, por exemplo, na Rua Dr. José Eduardo de Sousa Lami e na Rua Pedro Homem de Melo; e, por outro lado, várias habitações degradadas como, por exemplo, na Rua Cimo de Vila, na Rua Padre Ferrer, na Rua Marechal Zagalo, na Rua António Bernardino de Carvalho, na Rua Manuel Lopes Conde, na Rua das Poeiras, em Arada, a Rua do Sobral Velho (no Bairro São Cristóvão), a Rua Mestra Margarida, a Rua Fonte da Cabrita, e Rua Maria Rocha, a Rua da Ponte Nova, Rua das Alminhas do Cabo, etc…

O segundo ponto da exposição incidiu sobre a falta de articulação com os instrumentos de gestão territorial de âmbito municipal, o que, no ver da bancada do PS, revela uma falta de estratégia para o futuro. Para esta força política, seria interessante propor, através da regulação de cedências de terrenos, não só em sede de instrumentos de planeamento municipal, mas também na análise de novos projetos de loteamento ou de projetos de edificação equiparados a operações de loteamento, a disponibilidade e aquisição de solos, bolsas de terrenos e alojamentos para habitação acessível e/ou de custos controlados, seja por meio de sistemas perequativos, de sistemas de incentivos ou de um fundo municipal de sustentabilidade ambiental e urbanística.

Mais, para os socialistas, o executivo municipal está enganado em acreditar que o problema da Habitação do Município se vai resolver recorrendo unicamente ao investimento público e que seria necessário, para além disso, equacionar mais incentivos à reabilitação de edifícios aos privados, à colocação de fogos privados no mercado de arrendamento, através da promoção de medidas fiscais e integrando os edifícios e fogos devolutos na política de habitação acessível; equacionar a redução ou isenção de impostos e taxas municipais, que podiam ser utilizadas de forma articulada para promover a dinamização do mercado de arrendamento e o aumento da oferta de alojamentos disponíveis; convocar o Terceiro Setor, isto é, as IPSS’s, a Misericórdia, as Associações de Moradores, as Cooperativas de Habitação. Vários foram os municípios que ao longo deste ano olharam para estas entidades sob forma de explorar novas tendências para a habitação acessível, como a habitação coletiva autogerida, núcleos de residentes, grupos de autoconstrução, o CoHousing, a promoção da habitação intergeracional, etc.. ; por fim, procurar mobilizar o Património devoluto do Estado. A títulos de exemplo, os socialistas apresentaram o regime do comodato e alguns edifícios do estado que estão devolutos como a Casa dos Juízes.

Outro dos aspetos considerados do diagnóstico apresentado é que este admite "a existência de jovens que vivem com grandes dificuldades e em condições precárias" por não conseguirem aceder ao mercado de arrendamento e pela dificuldade em conseguir um empréstimo para a compra de casa, mas que a esmagadora maioria “não pede ajuda”.

Durante a intervenção, Martim Guimarães considerou que “o não pedido de assistência dos jovens não deve impedir, jamais, que o Município apresente também uma estratégia local para estes e, se não for por os de hoje, que sejam pelos do amanhã.

Uma das consequências é a cada vez mais adiada oportunidade de se autonomizarem", de constituírem família para vencermos os desafios demográficos, que este mesmo documento também alerta”..

O sexto ponto apresentado pela bancada socialista, não incidindo diretamente na ELH, mas que a mesma revela, é necessidade de se equacionar, em Esmoriz, uma Área de Reabilitação Urbana (ARU). Uma ferramenta interessante não só para captar benefícios fiscais, pelo fácil acesso que confere ao IFRRU e o Município teria sempre a possibilidade de deliberar sobre a obrigatoriedade dos proprietários intervirem nos seus edifícios, reabilitando-os, e, se tal não se verificar, deliberar sobre a utilização do estatuto legal da venda ou do arrendamento forçado, mesmo que, nestes casos, se assuma como Dono de Obra para a intervenção nos edifícios ou fogos, ressarcindo-se através da cobrança total, ou eventualmente, parcial das rendas.

Por fim, o jovem socialista considerou que era importante que o Gabinete Técnico proposto não tivesse confinado ao trabalho de gabinete. E por isso, seria útil pelo menos mais uma valência: a realização de inspeções e vistorias a edifícios habitacionais arrendados, de modo a conhecer melhor a necessidade de realização de obras de conservação;

Em jeito de conclusão, a bancada do PS votou a favor, pois acredita que a publicação da NGPH é uma das grandes bandeiras do PS para esta legislatura e é sempre importante que os Partidos à Direita coloquem o orgulho de lado e que abandonem a sua matriz ideológica para apoiar a Esquerda no que toca à necessidade de intervenção do Estado na Habitação para erradicar finalmente todas as carências habitacionais até 2024, ano em que se celebra o 50.º aniversário do 25 de abril.


Juventude Socialista de Ovar





quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Aquicultura pode vir a ser testada na Barrinha de Esmoriz

De acordo com o Site OvarNews, a Direcção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos informou recentemente que está a ser viabilizada uma segunda versão para a consulta pública do Plano para a prática de Aquicultura em águas de transição, incluindo lugares como a Barrinha de Esmoriz, as lagoas costeiras da Ria Formosa, a ria do Alvor, as lagoas de Santo André, Óbidos e Albufeira, etc.
A aquicultura é uma tradição económica de existência milenar que consiste na produção de organismos aquáticos, como peixes, moluscos, crustáceos, anfíbios, répteis e plantas aquáticas para uso do homem. 
Apesar de considerarmos estas iniciativas como benéficas ao nível do aproveitamento do potencial dos ex-libris, a verdade é que a Barrinha não tem dimensão suficiente (continua a padecer de problemas crónicos de assoreamento) para acolher este tipo de prática económica, além de que as suas águas continuam sujas devido à poluição recorrente.
Em jeito de rescaldo, e por muito que nos custe a aceitar, a Barrinha está ainda longe de reunir as melhores condições para acolher este tipo de exploração económica.




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Imagem nº 1 - Exemplo de tanques utilizados para a prática da Aquicultura.

domingo, 12 de janeiro de 2020

Emanuel Pinto apresenta mais um novo tema

Emanuel Pinto divulgou a sua mais recente melodia denominada "Alguém" através da plataforma do Youtube. O jovem cantor esmorizense pretende com este novo projecto abordar a simbologia da noite e do sentimentalismo associado a ela. Efectivamente, todos sentimos ou precisamos de alguém que nos faça companhia nos momentos derradeiros de cada dia. 
Partilhamos a mais recente música de Emanuel Pinto, recomendando o uso de fones por parte dos nossos leitores caso os tenham para assim escutarem de uma forma mais aprimorada.




Vídeo nº 1 - Emanuel Pinto apresenta a sua nova música "Alguém".
Retirado do Youtube


Sporting Clube de Esmoriz empata em Avanca

O Sporting Clube de Esmoriz acaba de empatar 1-1 no terreno do Avanca. A equipa da Barrinha até foi a primeira a marcar através do seu artilheiro Jean Paul, mas a turma avanquense empatou logo a seguir por intermédio de Gil.
Com este resultado, o Sporting Clube de Esmoriz mantém a 8ª posição, passando a somar 26 pontos. No próximo jogo, a equipa orientada por Miguel Correia vai ao terreno do Gafanha, actual 10º classificado.



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PS: No voleibol, e apesar de ter dado réplica, o Esmoriz Ginásio Clube perderia na deslocação ao pavilhão do líder Sport Lisboa e Benfica por 3-0 em sets (parciais de 25-21, 25-20, 25-22). A equipa orientada por Bruno Lima continua na 5ª posição com 27 pontos em 15 jogos já realizados. 

sábado, 11 de janeiro de 2020

Fernando Campos foi entrevistado no Boletim Informativo dos Bombeiros Voluntários de Esmoriz

O Padre Fernando Campos foi o grande entrevistado do Boletim Informativo dos Bombeiros Voluntários de Esmoriz relativo ao mês de Janeiro.
Na mencionada entrevista concebida pelo Grupo de Comunicação e Imagem dos Bombeiros Voluntários de Esmoriz, Fernando Campos confessou que, desde muito jovem, desejava ser padre e que os seus pais, apesar de surpreendidos com esta decisão da sua parte, o ajudaram a concretizar esse sonho.
A chegada do sacerdote a Esmoriz verificou-se no ano de 1971, sendo que os primeiros tempos não foram fáceis, dado que existiam várias quezílias na freguesia. O sacerdote procurou unir os paroquianos e sanar a indisciplina, embora reconheça que os Bombeiros Voluntários de Esmoriz desempenharam igualmente um papel fundamental nesse processo já que as suas festividades e as suas iniciativas recreativas (fanfarra, grupo cénico...) fomentaram a coesão do povo.
O Padre Fernando Campos não poupou ainda nos elogios ao engenheiro Jacinto Oliveira que desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento da corporação esmorizense. No seu entender, o "engenheiro Jacinto foi e é um visionário, quis sempre que Esmoriz se desenvolvesse e crescesse, um bocado à semelhança de Espinho (...) foi sempre amigo e a relação entre os Bombeiros e a Paróquia cresceu sem favores, cresceu pela amizade entre as pessoas".
No final da entrevista, o Padre Fernando Campos exortou a todas as famílias para que pratiquem os valores da amizade, paz e amor neste novo ano de 2020.





Imagem nº 1 - O padre Fernando Campos e o engenheiro Jacinto Oliveira aquando da bênção de novas viaturas que integrariam a frota dos Bombeiros Voluntários de Esmoriz.
Direitos - Grupo de Comunicação e Imagem dos Bombeiros Voluntários de Esmoriz
Pode ler a entrevista na íntegra em: 


quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Grupo de Teatro Renascer anunciado nos finalistas do CONTE

O musical "Rapunzel" concebido pelo Grupo de Teatro Renascer convenceu a crítica, estando assim presente na fase final do Concurso Nacional de Teatro (CONTE), iniciativa organizada anualmente pela Federação Portuguesa de Teatro e pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso (aliás, é no edifício de teatro municipal deste concelho que os nove grupos finalistas apresentarão as peças diante de um júri habilitado e exigente). 
O Grupo de Teatro Renascer soma assim mais uma participação sonante dentro da elite dos grupos de teatro nacionais. A colectividade sonha superar o seu melhor resultado de sempre no CONTE - um 3º lugar alcançado há alguns anos atrás.
No entanto, e além do prémio principal previsto para o melhor espectáculo, existirão outras categorias que poderão ser avaliadas e premiadas.
A competitividade será certamente intensa, pelo que não existem vencedores antecipados.
O musical "Rapunzel" permitiu ao Renascer subir novos patamares na arte da representação. O encenador Felipe Silva projectou um salto qualitativo, o qual foi então concretizado pelo elenco do Renascer, liderado por João Gomes.
A peça baseada nos Contos dos Irmãos Grimm (e inspirada parcialmente numa produção posterior da Walt Disney) incide sobre as aventuras da Princesa Rapunzel e do jovem fora-da-lei Flynn Rider, então procurado pelas autoridades do seu reino. Felipe Silva e toda a equipa do Grupo de Teatro Renascer souberam moldar e transformar a peça, apostando em 10 cenários intercalados, numa excelente sonoplastia e num guarda-roupa bastante diversificado. 
Uma empresa de espectáculos já demonstrou inclusivamente interesse em adquirir os direitos do espectáculo, propondo ao Renascer para que actue nos grandes palcos das principais cidades do país.
A edição de 2020 do CONTE – Concurso Nacional de Teatro - vai decorrer no Theatro Club da Póvoa de Lanhoso com espectáculos programados entre os dias 1 de Fevereiro e 7 de Março.




Imagem nº 1 - A Peça Rapunzel maravilhou largas centenas de espectadores durante o XX Festival de Teatro de Esmoriz (2019).
Direitos da Foto: Comissão de Melhoramentos de Esmoriz

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Poste de iluminação gera preocupação

O mau estado de um poste de iluminação sito na Avenida da Barrinha tem suscitado algumas preocupações dos moradores. A luminária parece estar praticamente decaída, sendo apenas segurada por poucos fios. Teme-se que a mesma possa desprender-se e cair em cima de um carro ou de um cidadão que circule por ali.
Por outro lado, registamos ainda que os lugares de estacionamento ao longo da mencionada Avenida se encontram com um piso bastante irregular e desformatado. 










Sporting Clube de Esmoriz sofre derrota inesperada

Apesar de ter rubricado uma boa exibição, o Sporting Clube de Esmoriz acabaria por sofrer um desaire caseiro diante do São Vicente Pereira (0-1). A turma da Barrinha apresentou dinâmica colectiva e poderia ter feito golos, contudo desta feita, a sorte não quis nada com os jogadores esmorizenses.
O golo da equipa visitante foi apontado por Magolo aos 37 minutos.
A turma da Barrinha conta com 25 pontos à 16ª jornada, encontrando-se na 8ª posição da Divisão de Elite de Aveiro.



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sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Esmoriz Ginásio Clube reforça-se com mais um nome sonante

O mercado de transferências está de regresso no mês de Janeiro. Isso aplica-se tanto no futebol como em muitas outras modalidades tal como é o caso do voleibol.
Depois de ter anunciado no princípio da temporada (ou seja, no mercado de Verão) as aquisições dos internacionais portugueses Roberto Reis e Hugo Ribeiro, eis que o Esmoriz Ginásio Clube anuncia mais um reforço de alto nível, também ele internacional pela nossa selecção: trata-se de Filip Cveticanin que actua na posição de central e que tem sido convocado regularmente para representar a Selecção Portuguesa de Voleibol.
Apesar da sua ascendência sérvia (o seu pai, Vladimir Cveticanin, foi internacional pela Jugoslávia na modalidade de andebol, tendo representado grandes clubes como o Estrela Vermelha e o Sporting Clube de Portugal), Filip Cveticanin nasceu em Portugal, mais concretamente, no Funchal. 
Filip Cveticanin tem 23 anos de idade, e já alinhou por grandes equipas como o Castelo da Maia, o Sport Lisboa e Benfica (chegou a ser campeão nacional e a vencer a taça de Portugal ao serviço dos encarnados na época de 2018/19) e o Foinikas Syrou (da Grécia). 
O jogador vai agora representar o Esmoriz Ginásio Clube que terminou a primeira volta na quinta posição do Campeonato Honda e que ambiciona manter, ou até mesmo, melhorar este registo.
Filip irá manter-se em Esmoriz, pelo menos, até ao final da corrente época.



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Imagem retirada do Jornal O Jogo
(Fotografia: Ivo Pereira/Global Imagens)

Bombeiros salvam animal...

Os Bombeiros Voluntários de Esmoriz voltaram a proporcionar mais um momento nobre, desta feita, salvando um cão que estava em risco de se afogar num curso de água situado em Cortegaça, ao início da tarde desta sexta-feira. Depois de terem resgatado com vida uma foca bebé na praia de São Pedro de Maceda, eis que os nossos soldados da paz voltaram a ser bem-sucedidos salvaguardando o direito à vida de um canídeo de pequeno porte.
Estas pequenas acções fazem a diferença no panorama social, demonstrando que os nossos bombeiros também se importam igualmente com o bem-estar dos animais.




Direitos da Foto - Grupo de Comunicação e Imagem dos Bombeiros Voluntários de Esmoriz

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Câmara Oculta LV

A Praia do Cantinho é um dos areais com maior encanto do distrito de Aveiro. Apesar das suas limitadas proporções, a verdade é que esta praia dispõe da sua própria namoradeira (estrutura em cima do paredão que serve de miradouro) e de uma ondulação mais moderada (e daí esta praia ser bastante procurada pelos banhistas na época balnear).
Esta praia é ainda muito utilizada pelos nossos surfistas.
Deixamos, em seguida, uma fotografia memorável de Adérito Ferreira.




Foto da autoria de Adérito Ferreira

Incêndio em Bar da Praia

O Bar Öshua Beach Lounge, sito na Praia de Esmoriz, foi na tarde desta quinta-feira palco de um incêndio que obrigou à intervenção dos Bombeiros Voluntários de Esmoriz. 
Ainda não foi divulgada a causa que originou o sucedido.
Pelo que apuramos, a situação já está controlada, realizando-se agora a fase de rescaldo.
Estiveram igualmente presentes no local elementos da GNR de Esmoriz e da Polícia Marítima.
Fazemos votos para que a reabilitação do espaço seja imediata até porque este é um dos ícones veraneantes da nossa restauração que importa preservar.




Foto da autoria de Maria Rios

quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

Passagem de Ano manchada por duas situações inesperadas

Um homicídio involuntário em Válega e um acidente grave na Avenida da Praia em Esmoriz marcaram a passagem de ano para 2020, no concelho de Ovar.
Começando pela ocorrência em Válega, o OvarNews relata que "uma mulher morreu e uma outra pessoa ficou ferida, ao início da noite desta terça-feira (31 de Dezembro), durante uma rixa em Válega, Ovar (...) a vítima, de 43 anos, terá sido atingida pelo próprio pai, acidentalmente". 
Em Esmoriz, e já na madrugada desta quarta-feira (por volta das 6:30), uma colisão entre dois veículos ligeiros nas imediações do túnel da Avenida da Praia em Esmoriz resultaria em cinco feridos, um deles em estado grave. Todos seriam avaliados, estabilizados e transportados pelos Bombeiros Voluntários de Esmoriz até ao Hospital de São Sebastião, em Santa Maria da Feira. Contariam ainda com o apoio fundamental do INEM de Santa Maria da Feira e da GNR de Esmoriz
Apesar destes acontecimentos tenebrosos, é de realçar que a passagem de ano abarcaria algumas celebrações nas freguesias do concelho de Ovar. Efectivamente, houve algum fogo de artifício junto à Praia de Esmoriz, embora a concentração de festejos pirotécnicos (com música à mistura) se tenha registado, em grande parte, no Furadouro.





Imagem nº 1 - Acidente nas imediações do túnel da Avenida da Praia (Esmoriz) causou 5 feridos.
Direitos da Foto - Grupo de Comunicação e Imagem dos Bombeiros Voluntários de Esmoriz