quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Poema do Mês de Janeiro de 2019


 “Magnificat” 
(Álvaro de Campos, Heterónimo de Fernando Pessoa, 1888-1935)


Quando é que passará esta noite interna, o universo, 
E eu, a minha alma, terei o meu dia? 
Quando é que despertarei de estar acordado? 
Não sei. O sol brilha alto, 
Impossível de fitar. 
As estrelas pestanejam frio, 
Impossíveis de contar. 
O coração pulsa alheio, 
Impossível de escutar. 
Quando é que passará este drama sem teatro, 
Ou este teatro sem drama, 
E recolherei a casa? 
Onde? Como? Quando? 
Gato que me fitas com olhos de vida, que tens lá no fundo? 
É esse! É esse! 
Esse mandará como Josué parar o sol e eu acordarei; 
E então será dia. 
Sorri, dormindo, minha alma! 
Sorri, minha alma, será dia!




Imagem nº 1 - Fernando Pessoa foi um dos poetas mais carismáticos e fascinantes da História da Literatura Portuguesa.
Quadro da autoria de Almada Negreiros (1893-1970)

Cartoon do Mês de Janeiro 2019



























Imagem nº 1 - Não está fácil a vida para Theresa May, Primeira-Ministra Britânica, no que diz respeito ao projecto do "Brexit" (veja-se no cartoon a matrícula do veículo e a direcção que o carro toma rumo ao abismo). Sem grande apoio parlamentar e com Bruxelas a manter uma posição inflexível nas negociações, Theresa aparentar estar encurralada pela oposição no seu país (o Partido Trabalhista já apresentou inclusive uma moção de censura, embora esta tenha sido chumbada) e pelos dirigentes europeus. Como ela sairá desta? Arranjará ou não um novo acordo para a saída do Reino Unido da União Europeia?
Cartoon da autoria de Andy Davey (no Jornal "The Independent")

Foto do Mês de Janeiro de 2019




Imagem nº 1 - Juan Guaidó auto-proclamou-se como Presidente interino da Venezuela, no passado dia 23 de Janeiro de 2019. Aos 35 anos e com formação em Engenheira Tradicional, a então grande figura da Assembleia Nacional Constituinte decide assim afrontar Nicolás Maduro, visto pelo Ocidente como um ditador à frente do seu país. A inflação, a fome, a miséria social e a própria emigração são uma realidade macabra na Venezuela. Será Juan Guaidó a luz ao fundo do túnel?
Direitos da Foto - Federico Parra/AFP/Getty Images

Esmoriz (e todo o litoral do país) está de sobreaviso

É moda agora as tempestades serem baptizadas com nomes de pessoas. Depois do Gabriel, da Leslie, do Bruno, do Carlos, eis que foi a vez agora das Helenas entrarem em depressão, causando um grande tufão. Já agora que nos perdoem todas as Helenas deste mundo esta pequena brincadeira, até porque o assunto é sério e exigirá de todos nós o máximo de cautela. 
A Tempestade Helena chega, nesta sexta-feira, a Portugal, e quem a subestimar, pode mesmo dar-se mal. Estão previstas fortes rajadas de vento que podem variar entre os 75 e os 85 km/hora (em casos mais extremos, pode chegar ao pico dos 110 km/hora), incidindo sobretudo entre as 12:00 e as 24:00.
Tal cenário irá provocar naturalmente uma terrível agitação marítima, pelo que este não será o dia ideal para caminhar à beira-mar ou junto aos paredões. 
No litoral, as ondas deverão "ter altura significativa de 5 a 7 metros, e temporariamente a norte do cabo Raso (sito em Cascais), 7 a 8 metros durante a tarde e início da noite, e altura máxima que poderá atingir 15 metros", explica o IPMA no site. Pode por isso haver uma forte ameaça marítima nos pontos de Esmoriz (Praia Velha), Cortegaça ou do Furadouro. 
Assim sendo, a depressão Helena, centrada a noroeste do golfo de Biscaia, vai afectar Portugal continental em particular no que diz respeito ao vento e à agitação marítima na costa ocidental.
Em Esmoriz, a Corporação dos Bombeiros de Esmoriz e a Rádio Voz de Esmoriz têm já lançado alertas para a tempestade de amanhã que irá colocar os distritos litorais sobre aviso vermelho. A Protecção Civil está preparada para mais um dia bastante adverso - árvores e postes de electricidade poderão cair, contentores revirados para o chão, desastres viários devido à má visibilidade poderão acontecer, e claro, as telhas de velhas habitações e os vidros de algumas janelas mal fechadas poderão voar e cair nas ruas. 
Todo o cuidado é pouco. Amanhã é importante que os cidadãos optem pela precaução e pela concentração, e não corram riscos desnecessários. E muito cuidado com a queda de árvores, situação que infelizmente, acontece, de vez em quando, nas avenidas da nossa cidade, quando o temporal atinge um extremo.



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Imagem nº 1 - Uma das anteriores tempestades, denonimada de Leslie (2018), chegou a causar ventos de 180/190 km/h, causando uma destruição orçada em milhões de prejuízo no nosso país.
Direitos da Foto - Paulo Novais, LUSA/SIC Notícias

Correio dos Comunicados Políticos - PSD Ovar divulga vídeo de acompanhamento do trabalho realizado nas freguesias

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A concelhia do PSD Ovar divulgou, em inícios de Janeiro, um vídeo no qual demonstra estar a seguir com atenção o trabalho desenvolvido nas juntas de freguesia de Esmoriz, Cortegaça e Maceda, cujos executivos representam o partido a nível local.
Pedro Coelho, Presidente da Concelhia do PSD Ovar, Henrique Araújo, Adjunto do Presidente da Câmara Municipal de Ovar, António Bebiano, Presidente da Junta de Freguesia de Esmoriz, Sérgio Vicente Prata, Presidente da Junta de Freguesia de Cortegaça, e Miguel Silva, Presidente da Junta de Freguesia de Maceda surgem nas gravações. 
O objectivo passou por veicular a imagem de que o grupo está unido ou coeso e preparado para novos desafios em 2019. 




Direitos da Gravação - PSD Ovar

Correio dos Comunicados Políticos - Representante do BE na Assembleia Municipal de Ovar votou contra o modelo de Transferência de Competências negociado entre PS e PSD (nacional)

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Intervenção do Grupo Municipal do Bloco de Esquerda
“Sessão Extraordinária” 24/01/2019
2.2 – Transferência de Competências para os Órgãos Municipais e das Entidades Intermunicipais – discussão e votação

Nesta fase de prenuncia da Assembleia Municipal relativa a uma parte dos diplomas já publicados no âmbito da Lei 50/2018, sobre a Transferência de Competências para os órgãos municipais e das entidades intermunicipais, gostaríamos de começar por registar a posição do Município de Ovar em aderir a um processo, mesmo com as condicionantes expostas pelo senhor Presidente, sobre áreas já acompanhadas pelo Municipio. Ao contrário da descentralização de competências ou de qualquer aprofundamento da autonomia do Poder Local para garantir melhoria da qualidade dos serviços públicos, o que há aqui na essência desta Lei, é uma oportunidade há muito ambicionada por pseudo empreendedores, que espreitam o momento para colocarem ao serviço de interesses privados, serviços públicos. Experiencias de algumas práticas autárquicas, que assim, igualmente se desresponsabilizam das competências que lhes vêm sendo atribuídas pelo Poder Central, que agora, através de um acordo a nível da Assembleia da República entre os partidos da alternância governativa, PS e PSD, se propõem, não a uma efetiva descentralização democrática da administração pública, mas, inclusivamente a transferir competências para entidades que não são eleitas pelos munícipes, como neste caso, a Comunidade Intermunicipal CIRA. Uma entidade intermunicipal sem órgãos eleitos por sufrágio direto pelos cidadãos, mas sim composta por representantes nomeados pelas autarquias e dominadas por um elevado bipartidarismo que não reflete a diversidade politica da sociedade.
Já na sessão da Assembleia Municipal de 28 de setembro de 2018 o Bloco de Esquerda foi um dos partidos que através de uma recomendação, manifestou oposição a estas transferências de competências em 2019, exatamente por considerar que esta Lei 50/2018 viola vários princípios consagrados na Constituição, nomeadamente o princípio da subsidiariedade, igualdade, universalidade e o estado de direito democrático. E ainda que se reconheça, que há competências, que pela proximidade ao território, estarão melhor entregues às autarquias locais. Há no entanto competências, também na mira de transferências, como a saúde ou a educação, que são melhor asseguradas pela Administração Central ou por entidades regionais democraticamente eleitas, como seria a regionalização que os poderes centralistas continuam a negar às populações, em nome do que chamam de descentralização, quando não passa de um processo de concentração no Poder Local dependente das garantias financeiras das respetivas transferências, que são aliás razão, para muitos municípios ainda não terem cedido a esta pressão e tentação de mais poder e influencia.
Reafirmamos assim, que, este processo não é claro, e curiosamente, o documento “parecer” deste ponto em discussão, assinado pelo senhor Vice-presidente da Camara Municipal de Ovar, também reconhece, e cito, “os procedimentos legislativos subsequentes, nomeadamente os Decretos-lei sectoriais já publicados, carecem de maior clareza, sobretudo nos instrumentos e formas de contratualização a efetivar entre o Estado e a Administração Local, e bem assim na perfeita assunção da afetação de meios e recursos necessários, não só os financeiros (…)”.
Esta falta de clareza num processo demasiado apressado, só por si deveria ser motivo de reconsideração do executivo municipal e desta Assembleia Municipal, porque não se pode aceitar que depois, as autarquias locais venham invocar insuficiência de meios humanos ou de recursos técnicos, para concretizar as novas competências através da sua concessão a entidades privadas, pondo em causa o acesso universal pelas populações ou até facilitando a degradação do serviço público. Aliás, como tem sido noticiado há mais de 40 autarquias de norte a sul que rejeitaram oficialmente assumir estas novas competências do estado central em 2019, e ainda que o entendimento entre no PS e o PSD conduza a que este processo seja uma realidade em 2021, é caso para perguntar. Qual é a pressa?
É pois perante estas considerações, que insistimos na oposição a este processo, porque nos termos da Constituição, a descentralização administrativa deve visar, entre outros objetivos, o reforço da coesão territorial e social, ou seja, deve traduzir-se numa justa repartição de poderes entre o Estado e as autarquias locais para assegurar melhores politicas públicas para resolução dos problemas das pessoas e dos territórios, que implicam transferências de competências para as autarquias locais, acompanhadas dos adequados meios humanos, patrimoniais e financeiros. Meios que não são garantidos nesta Lei 50/2018, que no nosso ponto de vista, também não é uma reforma do Estado que conduza a um aprofundamento da autonomia do Poder Local. Por isso, e ao contrário do documento “parecer” do Município, não vislumbramos por parte do Poder Central, neste processo de descentralização de competências, qualquer promoção de coesão territorial ou reforço da solidariedade inter-regional, para a necessária melhoria da qualidade dos serviços prestados às populações. 
Assim, não acompanhamos as disponibilidades da Câmara Municipal de Ovar para, nesta fase dos Diplomas setoriais, viabilizar desde já o caminho que abre portas a um processo pouco claro e sobretudo, que dá poderes a uma entidade não eleita por sufrágio direto como é a CIRA.

Deputado do BE na Assembleia Municipal de Ovar
José Lopes

Correio dos Comunicados Políticos - PS Ovar defende resposta transversal da Câmara de Ovar para todas as situações de emergência social no Concelho


Imagem relacionada



A Assembleia Municipal de Ovar aprovou, esta Quinta-Feira, a proposta de recomendação apresentada pelo Bloco de Esquerda por soluções para a situação de emergência social do Conjunto Habitacional da Marinha - documento que mereceu o voto favorável dos Deputados do Partido Socialista.
No âmbito da discussão do documento, o Grupo do Partido Socialista na Assembleia Municipal, defendeu, através da Deputada Municipal Ana Teresa Coelho, que a Câmara de Ovar prepare uma resposta transversal e coesa para todas as situações de emergência social no nosso Concelho.
No que em particular respeita à comunidade cigana no caso concentro do Centro Habitacional da Marinha (CHM), o Partido Socialista defende que, simultaneamente com as melhorias estruturais, seja efectuado um trabalho direcionado para a extinção do sentimento de desconfiança mútua existente entre a comunidade maioritária e a comunidade cigana, pois toda a discriminação e marginalização de que esta minoria foi e continua a ser alvo só a afasta da própria comunidade - o que se, por um lado, lhe permite conservar a sua identidade e cultura, por outro remete-a para o esquecimento e exclusão da comunidade maioritária. 
É, no entanto, certo que esta integração passa por uma postura diferente por parte das comunidades ciganas e pela assunção das normas por que todos os portugueses se devem reger, em termos de direitos e deveres, exercendo a sua cidadania plena, de forma activa e participada. Para além de ciganos, são também portugueses sendo que é pertinente a conciliação das suas regras internas com a lei geral.
Com o objectivo de garantir o direito fundamental à habitação - que não se circunscreve ao alojamento, englobando igualmente o ambiente comunitário e o espaço de vizinhança onde se insere, com as condições de acessibilidade, as infraestruturas, os equipamentos e a qualidade do espaço público e a forma como o mesmo é vivenciado - o Partido Socialista defendeu que seja definida uma estratégia equitativa para todos os casos existentes na comunidade ovarense.  
Assim, propõe-se um levantamento de todas as situações do concelho e o estudo dos dados levantados, para o desenvolvimento de um modelo de arrendamento social, em género de concurso que contenha regras bem definidas e estabeleça pontuações quantitativas e qualitativas, que definam os preços proporcionais à realidade das características das famílias. Deste modo facilitar-se-ia o acesso ao alojamento de habitações disponíveis no mercado de arrendamento, inclusive de imóveis desocupados.



Comunicado do Grupo da Assembleia Municipal do PS Ovar
Publicado a 28 de Janeiro de 2019





Direitos do Cartaz - PS Ovar

Correio dos Comunicados Políticos - União de Freguesias de Ovar abre inscrições para o FIMO 2019

FIMOFF 2019 - Inscrições abertas

O Festival Internacional de Marionetas de Ovar - FIMO está a aceitar inscrições para a participação na sua secção OFF.

O festival é uma organização da UFO, decorre nos dias 7, 8 e 9 de Junho de 2019 e as companhias interessadas em participar no OFF, que terá o nome de FIMOFF e será inserido no festival, deverão inscrever-se até ao próximo dia 15 de Fevereiro de 2019.

A inscrição deverá ser feita através do preenchimento da ficha de inscrição e envio da mesma juntamente com um trailer do espectáculo para o email: nuno.fimo@gmail.com
As inscrições são limitadas e a organização informará até ao dia 15 de Março de 2019 as companhias que farão parte do FIMOFF.

Condições:

- A organização fornecerá o alojamento e alimentação durante o festival;
- A organização fará a divulgação e publicidade do programa, horas e locais dos espectáculos (que serão sempre inseridos no âmbito do FIMO, quer no horário quer nos locais);
- Caso necessário, a organização fornecerá som e luz, de acordo com a necessidade e disponibilidade do festival.
- É permitido passar o “chapéu” durante os espectáculos;
- É permitido expor material publicitário das companhias em todos os locais do festival destinados para o efeito;
- A organização definirá os horários e locais das actuações;

*Para inscrições ou dúvidas: nuno.fimo@gmail.com


Comunicado do dia 6 de Janeiro de 2019 




Cartaz da União de Freguesias de Ovar

Uma Casa de Memórias por desenterrar (in Jornal A Voz de Esmoriz)

De acordo com dados oficiais, Portugal tinha, em 2017, um total de 653 casas florestais. Destas, 393 (isto é, a maior parte) estariam devolutas e ao abandono já há várias décadas. Dentro deste contexto, podemos elencar aqui alguns edifícios sobejamente conhecidos que se encontram perdidos em lugares com paisagens idílicas. Assim sendo, temos os exemplos das antigas Casas dos Guardas Florestais que, apesar de vazias e esquecidas, se situam na Serra da Freita (Arouca), em São João de Arga (Alto Minho), em Pinhal do Rei (Leiria), no Gerês (Peneda), entre outros locais apaixonantes.
Embora saibamos muito pouco sobre ela, a Casa da Guarda Florestal de Esmoriz não deverá ter reivindicado uma importância similar à das anteriores, dado que os seus antigos oficiais não estariam incumbidos de guardar serras, paisagens ou florestas de grandes dimensões. É certo que tal edifício, situado à entrada do trajecto florestal que iria dar seguimento até ao Furadouro, teria certamente a sua relevância, tal como a outra casa da guarda florestal, já localizada em Ovar, que também deveria prestar cooperação na preservação de toda aquela mancha florestal. Mas relembramos o leitor que não possuímos dados históricos sobre a sua existência. Aires de Amorim não parece fazer referência sobre este assunto na monografia “Esmoriz e a sua História”, pelo que teríamos de efectuar uma investigação mais profunda de forma a obtermos dados cronológicos relativos à utilização do edifício, bem como as tarefas que os seus funcionários teriam que desempenhar, nomeadamente ao nível da vigilância. 
No entanto, da visita que efectuamos em meados de Janeiro, à Casa da Guarda Florestal de Esmoriz (situada nas imediações do Parque Ambiental do Buçaquinho, este inaugurado recentemente em 2013), constatámos que, do ponto de vista arquitectónico, este espaço não era em si muito diferente dos outros que existiam ao longo do país. De pequenas dimensões, dividida por compartimentos interiores (cada um dotado com uma janela lateral), seria minimamente funcional para que os guardas florestais pudessem utilizar a casa com o mínimo de dignidade e comodidade (haveria ainda uma chaminé, mesas nas salas e os próprios sanitários). Nas traseiras, vislumbramos um anexo que possivelmente (embora aqui sem certezas) poderá ter servido de “estaleiro” ou “garagem” para materiais ou equipamentos inerentes à função. Mas uma vez mais, o silêncio e o vazio imperam sobre aquele lugar, não nos dando muitas respostas. 
No que diz respeito ao seu estado actual, concluímos rapidamente que o mato nas traseiras já merecia alguma manutenção, e alertamos que a visita ao interior do edifício não é de todo recomendável, dado que existem vidros (as janelas estão todas destruídas) e pedras espalhadas no chão, além de um buraco presente no pavimento perto da porta de entrada. 
Em 2017, António Costa e o Governo deixaram no ar a ideia de que muitas destas casas poderiam vir a ser de novo reabilitadas, de forma a travar a destruição do património florestal (muito por culpa dos incêndios). Mas uma vez mais desconfiamos das promessas políticas, muitas vezes, filhas bastardas de um contexto oportuno.



































Artigo publicado na mais recente edição do Jornal A Voz de Esmoriz, Dir. Agostinho Fardilha, Emanuel Bandeira. Edição de 25/01/2019. Esmoriz: Comissão de Melhoramentos de Esmoriz, 2019, p. 6 

CDS-PP Esmoriz irá apresentar a sua equipa e estudar potenciais melhorias para a cidade

No passado mês de Dezembro, Aurélio Gomes foi escolhido como Presidente do Núcleo do CDS-PP Esmoriz. Ficaria estabelecido que seria acompanhado, na direcção, por João Pedro Monteiro (Secretário) e Rosa França de Jesus (Vogal). A Mesa da Assembleia será presidida por Carlos Alexandre, sendo que este contará com o apoio dos secretários Paulo Costa e Pedro França. 
Os centristas esmorizenses estudam agora novas formas ou sugestões que possam favorecer o crescimento qualitativo da cidade. Nos últimos tempos, o CDS local tem alertado para algumas situações alarmantes, nomeadamente para o estado degradante do Palacete dos Castanheiros (que padece de infiltrações provocadas pelas chuvas), de alguns arruamentos deficitários e para a escassez de parques infantis na cidade.
O Núcleo do CDS-PP Esmoriz espera voltar a eleger representantes na Assembleia de Freguesia local, em futuras eleições autárquicas, algo que não tem acontecido nos últimos tempos. 
Os centristas esmorizenses irão realizar um jantar de convívio no próximo dia 8 de Fevereiro, momento que servirá para a apresentação da sua equipa e de algumas das suas ideias para a cidade.




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Imagem nº 1 - Os centristas esmorizenses juntamente com os ovarenses estudam formas de melhoria para a cidade.
Direitos da Foto (Arquivo) - Concelhia CDS-PP Ovar

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Sugestões de ideias para a nossa estação

É claro que a Infraestruturas de Portugal e a CP não vivem hoje dias fáceis. O dinheiro não chega para tudo, e é natural que se tenham de fazer escolhas. Chegou até a correr o rumor de que os serviços da estação de Esmoriz poderiam encerrar no decurso do ano passado. Felizmente, a pressão dialogante do povo esmorizense evitou, mediante apresentação de queixas e necessidade de esclarecimentos, tal desfecho. Mas a estação permanece com destino incerto. 
Se um dia voltarmos a viver uma época económica promissora, então aquelas duas entidades poderiam procurar cuidar melhor das estações e dos apeadeiros existentes no país. 
Dentro deste contexto, desafiámos os nossos cidadãos a descreverem, nas redes sociais, como seria a sua estação de sonho em Esmoriz. Uns sonharam mais alto, outros pediram o mínimo exigível para um melhor funcionamento.
Exibimos agora os resultados. Pode ser que alguém se inspire a partir destas ideias e faça algo para tornar a nossa estação mais atractiva.


Lídia Costa - Pousada e café. Que melhor do que chegar de comboio e ter onde passar a noite e um sitio onde abastecermos as nossas energias, quer de Verão e/ou Inverno...

Deise Rodrigues - Mais e melhores lugares de abrigo e espera. Leva-se com cada ventania às vezes... para não falar na chuva. Melhorar também as condições de estacionamento. Apesar de já terem melhorado numa das ruas, falta requalificar o parque existente e, quem sabe, torná-lo maior.

Manuel Gomes    Em vez de estarem escondidos no casebre e as máquinas praticamente estarem a ocupar espaço, activava as bilheteiras e no piso de cima , abria uma pousada.

Toni Santos - Abria bilheteira e fazia parar o Intercidades, Alfa pendular e o Inter-regional.

Helena Santos - Melhor acesso da parte de baixo...

Gloria Clegg - Como visitante uma vez por ano, não tenho direito a dizer muito, mas sempre que a utilizo me sinto muito frustrada devido à falta de informações e assistência durante os meses que passo em Esmoriz. Pagando salários para pessoas que ficam trancadas no escritório e não são muito acessíveis ... talvez seja melhor ter uma bilheteira. As casas de banho são terríveis e os horários não são muito visíveis. 

Rui Dias - Criava um espaço Guest House TURÍSTICO a visitas de passagem que quisessem passar uns dias pela nossa bela cidade e conhecer um pouco mais sobre o nosso concelho e até outras partes do País. Mas...como se trata de um espaço aliado a muito ruído... ficaria pela ideia de criar um belo espaço de restauração, combinando o chique e o simpático, trabalhando pontos gourmet ou Sushi... comidas leves, de forma a que se tornasse diferente e ajudasse a dinamizar este ponto da cidade... tipo um ponto de partida a novas ideias e novas gentes... (acho que está bastante afastada no âmbito de oferta e visita do resto da cidade... um pouco esquecida até )... ah... e dinamizava o conceito bilheteira de forma a ficar menos “fábrica” e sim ponto de recolha de ticket de viagem a novas aventuras... com os comboios a quererem parar todos na nossa cidade.

Rosa Azevedo - É tempo de criar acessibilidades.... em transportes entre a Estação e a praia... !!!!

João Dinis - Fazia um hostel e uma pequena agência informativa sobre Esmoriz ...

Helena Amaral - Um serviço capaz para os usuários: bilheteira, wc utilizáveis, bar, e... pessoas que ajudem, informem.




Imagem nº 1 - Cidadãos desejam mais e melhores serviços relativamente ao funcionamento da Estação Ferroviária de Esmoriz.
Retirada de Mapio.Net/Wikipedia

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

A Assembleia das Redes Sociais Decide (Rubrica VI)

É altura de abordarmos os resultados de mais duas sondagens que decidimos promover ainda no decurso deste mês de Janeiro. 



Sondagem Nº 11- Como analisa o impacto das feiras na economia local da cidade de Esmoriz?





Sondagem Electrónica nº 11 - Como analisa o impacto das feiras na economia local da cidade de Esmoriz?
Respostas Possíveis: Positivo (65%, 68 votos) vs Insuficiente (35%, 36 votos)
Total de Votos: 104 votos (100%)
Realização da Sondagem: 18/01/2019 - 25/01/2019
Duração da Sondagem: 7 dias (uma semana)
Direitos das Fotos Utilizadas no Inquérito: A primeira foto foi extraída da Página da Cidade de Esmoriz, a segunda foi retirada da página "N Valores".



Contexto: A Cidade de Esmoriz conhece, durante cada ano, a realização de três feiras. Uma que se realiza na Praça dos Combatentes do Ultramar (aos sábados), outra que decorre junto ao Parque da Revenda perto da Zona Desportiva (às segundas-feiras) e ainda existe uma terceira feira, esta de Antiguidades, que decorreria às quintas-feiras na altura do Verão, no lugar da Praia de Esmoriz. Com esta sondagem, pretendemos saber se estas feiras mobilizam, no seu todo, um número considerável de gentes, e se acabam por se assumir como um meio importante para atrair pessoas de terras vizinhas, contribuindo para o crescimento da economia local.

Resultados: A maior parte dos leitores (65%) considera que as feiras desempenham um papel útil no desenvolvimento económico e comercial da cidade. Ainda assim 35 % dos cidadãos mantêm várias ressalvas ou reservas quanto ao seu impacto.
No nosso entender, pensamos que as feiras acrescentam sempre algo à cidade e ajudam a trazer visitantes, embora a sua influência já não seja a mesma quando comparada com outros tempos. A feroz concorrência derivada da entrada de novas superfícies comerciais e lojas modernas na urbe, durante as duas ou três últimas décadas, implicou a perda de muitos clientes que lhes eram habituais. Ainda assim, as feiras continuam a ser a voz maior do comércio tradicional, resistindo às adversidades actuais. 



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Imagem nº 1 - O comércio tradicional ainda resiste em Esmoriz, apesar das dificuldades.
Foto da nossa autoria




Sondagem nº 12- No seu entender, considera que a Arte Xávega vive actualmente um cenário de crise no concelho de Ovar (Esmoriz, Cortegaça, Furadouro...)?





Sondagem nº 12 - No seu entender, considera que a Arte Xávega vive actualmente um cenário de crise no concelho de Ovar (Esmoriz, Cortegaça, Furadouro...)?
Respostas Possíveis: Sim. É necessário reagir. (85%, 76 votos) vs Não. A tradição resiste. (15%, 13 votos)
Total de Votos: 89 votos (100%)
Realização da Sondagem: 18/01/2019 - 25/01/2019
Duração da Sondagem: 7 dias (uma semana)
Direitos das Fotos Utilizadas no Inquérito: As fotos são da autoria de José Manuel Barbosa, e foram obtidas na Praia de Esmoriz em 2008.



Contexto: O Furadouro perdeu a última embarcação da Arte Xávega. "O Jovem", como era assim denominado o barco, está a caminho da Praia de São Jacinto. A tradição permanece ainda viva nas Praias de Esmoriz e Cortegaça. A questão agora é saber se os leitores consideram que estes últimos desenvolvimentos constituem um sinal alarmante para o futuro da Arte Xávega no concelho? Ou se com o tempo a situação acabará por se resolver com o aparecimento de novas companhas?


Resultados: Apesar desta ter sido uma das piores votações da nossa rubrica (esperávamos mais votos, será que há efectivamente um alheamento social, além da miopia política, face a esta matéria sensível da Arte Xávega?), a verdade é que a maior parte esmagadora daqueles que se interessaram pelo tema demonstram-se preocupados com o declínio das tradições piscatórias. Dos 89 participantes, 76 são a favor de que se tomem medidas de apoio municipal e estatal de forma a conservar esta tradição que conta já com vários séculos de existência.





Imagem nº 2 - A Arte Xávega é uma tradição com séculos na faixa costeira do concelho de Ovar.
Foto da nossa autoria

domingo, 27 de janeiro de 2019

Jornada dupla nos Açores tornou-se agridoce, mas EGC está na luta pelo sonho do 4º lugar

Está em grande o Esmoriz Ginásio Clube. Apesar da derrota neste Domingo diante do Fonte Bastardo, a verdade é que a equipa vinha de uma sequência de sete vitórias seguidas no Campeonato Honda, uma saga vitoriosa que já não acontecia há tantos anos. 
Em fim-de-semana de jornada dupla, e beneficiando de desaires do SC Espinho e do Vitória de Guimarães (embora este último tenha tropeçado há duas jornadas, e não nesta propriamente dita), a equipa começou por vencer, no sábado, no reduto do lanterna vermelha - o Clube K, por 3-0 em sets (parciais de 17-25, 8-25, 14-25) e aproximou-se assim do sonho do quarto lugar. Um triunfo esmagador que confirmou o bom momento do actual sexto classificado da Divisão Máxima do Voleibol Nacional. No Domingo, a equipa iria ao terreno de outra equipa açoriana, embora mais reputada e bem posicionada. Tratava-se do Fonte Bastardo (3º classificado) que, no sábado, fora surpreendido em casa pelo Vólei Clube Viana (derrota por 3-0 em sets). O Esmoriz Ginásio Clube deu uma boa réplica, tendo chegado a empatar a disputa e a dar uma forte luta em dois dos três sets que viriam a ser conquistados pelos açorianos. Contudo, o Fonte Bastardo não voltou a ser supreendido e segurou o terceiro posto da classificativa ao triunfar então por 3-1 em sets (parciais de 25-20, 13-25, 25-23 e 25-15).
O Esmoriz Ginásio Clube continua na sexta posição (35 pontos somados) à 19ª jornada. Faltam sete jogos para encerrar a fase regular da prova. As primeiras quatro equipas classificam-se para o Playoff de Elite que irá determinar o campeão da prova, enquanto as turmas posicionadas entre o 5º e o 8º postos irão disputar um playoff intermédio. Por seu turno, as últimas 5 equipas disputarão a sua sobrevivência no escalão nacional.
Neste momento, e olhando para a realidade da tabela classificativa, o Esmoriz Ginásio Clube tem 13 pontos de avanço sobre o 9º classificado, posto actualmente ocupado pelo Sporting Clube de Caldas (reduto onde a turma da Barrinha venceu recentemente) e que, no final do campeonato, encabeça a lista de equipas que lutarão para evitar a despromoção. Em 7 jornadas, estarão em disputa 21 pontos, pelo que é praticamente impossível (tendo ainda em conta a conjugação de resultados externos) que o Esmoriz Ginásio Clube caia num dos últimos cinco lugares, livrando-se assim do cenário árduo de disputa da manutenção. 
Realisticamente, o Esmoriz Ginásio Clube terá mais chances de ficar entre o 5º e o 6º posto (tem seis pontos de avanço sobre o sétimo classificado - a Associação Académica de São Mamede) e deverá disputar o playoff intermédio (destinado às equipas que se encontrarem no final da fase regular entre o 5º e o 8º lugar), podendo mesmo sair vencedor do mesmo. Não sabemos se, tal como nas edições anteriores, o vencedor deste playoff jogará com o terceiro classificado do playoff de apuramento do campeão de elite, mas esta é sem dúvida uma meta digna e tranquila a alcançar. 
No entanto, não está fora de hipótese a luta pelo quarto lugar. E apesar da humildade e da contenção dos discursos, o Esmoriz Ginásio Clube tem provado dentro das quatro linhas que pode superar perfeitamente o Sporting Clube de Espinho e o Vitória de Guimarães, clubes que também estão nessa contenda.Caso o Esmoriz Ginásio Clube tivesse vencido hoje no reduto do Fonte Bastardo, poderia ter subido ao terceiro posto, mas com esta derrota vê agora o clube açoriano a reforçar o terceiro lugar (tendo agora mais 4 pontos que os esmorizenses), mas o Sporting Clube de Esmoriz continua a 1  ponto de Vitória de Guimarães e SC Espinho (este tem ainda um jogo a menos no campeonato) que, embora em igualdade pontual, se encontram no quinto e quarto postos respectivamente.
Por falar nisso, na próxima jornada, temos um grande jogo em pespectiva com o Esmoriz Ginásio Clube a receber o Vitória de Guimarães. Em caso de vitória, a equipa passa para quinto lugar e pode continuar a morder os calcanhares ao Sporting Clube de Espinho que ocupa o 4º posto, o último que dá acesso à disputa do playoff do Campeonato de de Elite em Portugal. É um caminho duro e muito difícil, mas se o Esmoriz Ginásio Clube vencer 5 ou 6 partidas das próximas 7 poderá até lá chegar. Haja fé, porque o talento, o empenho e o potencial estão lá.




Imagem nº 1 - Esmoriz Ginásio Clube mantém vivo o sonho do 4º lugar, após jornada dupla nos Açores.
Foto da autoria de Paulo Faria (Página do EGC no Facebook)




Tabela nº 1 - A classificação do Campeonato Honda (ainda não tem em conta os dois jogos que se realizaram hoje, nomeadamente o desaire do EGC no reduto do Fonte Bastardo, sendo que este passa a somar 39 pontos).
Retirada do Site - Os Meus Resultados

Derrota inesperada anuncia crise de resultados neste mês de Janeiro

Se no voleibol tudo tem corrido às mil maravilhas (com inúmeros triunfos consecutivos), no futebol as coisas não vão nada bem. Com um rumo directivo indefinido (dado que o clube está a ser gerido por uma comissão até à data de novas eleições com listas que se possam entretanto apresentar), o Sporting Clube de Esmoriz somou o quarto jogo consecutivo sem vencer (três empates e uma derrota).
Neste Domingo, o Sporting Clube de Esmoriz jogava em casa e partia como favorito diante do Carregosense (equipa da segunda metade da tabela), mas foi surpreendido por estes, acabando por perder por 2-0. Os golos forasteiros foram apontados por Dennis (25 minutos) e Cláudio Silva (aos 56 minutos).
Com este resultado, o clube da Tanoaria permanece na sétima posição (27 pontos em 18 jogos), mas sente o aproximar de mais adversários, enquanto que a possibilidade de atingir o quinto e o sexto lugares começa a ser cada vez mais difícil.
Na próxima jornada, a turma da Barrinha vai ao reduto do antepenúltimo classificado, o Macieirense, e desta vez, não poderão haver desculpas para novo desaire. É altura de dar um valente pontapé nesta crise de resultados, de forma a regressar ao caminho das vitórias.



Resultado de imagem para estádio da barrinha

Foto meramente exemplificativa retirada de: https://www.viralagenda.com/pt/p/v-EstadiodaBarrinhaEsmoriz

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Mais paragens de autocarro estão a ser arranjadas...

Depois de ter ficado concluída a reabilitação da paragem de autocarro na Avenida da Praia, eis que a Junta de Freguesia de Esmoriz apoiou a requalificação de outras paragens existentes no centro da cidade e junto à Escola Secundária de Esmoriz. 
Estas intervenções surgiram na sequência das sucessivas queixas de cidadãos que lamentavam a falta de conforto e comodidade nos abrigos das paragens até então parcialmente vandalizados. Esta era  ainda uma realidade nociva, sobretudo evidente na época invernal, que já há alguns anos se arrastava sem qualquer resolução,
Espera-se agora que todos saibam estimar as novas estruturas e que não hesitem em denunciar potenciais actos de destruição.
Seguem-se fotos da nossa autoria.












The call of Local Pipers

Os ecos da Política Nacional fazem-me lembrar, em paralelo, os sons emitidos pelo Flautista de Hamelin, um dos protagonistas de uma das fábulas mais antigas e conhecidas, como irei relatar, de forma muito abreviada, em seguida.
Corria o ano de 1284, quando o Flautista de Hamelin utilizou as suas incríveis capacidades musicais para atrair todo o tipo de ratazanas que assolavam a vida comunitária daquela urbe, levando-as até a um fosso onde todas se afogariam. Contudo, o povo de Hamelin recusou-se a pagar a recompensa que tinha sido previamente acordada com o flautista caso ele resolvesse o problema da praga dos ratos. Indignado e com sede de vingança, voltou mais tarde à cidade, com uma melodia ainda mais encantadora, e de forma sorrateira, lá conseguiu atrair 130 crianças daquela urbe a segui-lo numa jornada, tendo aquele, no fim, confinado os meninos numa caverna, acabando estes por ter um fim ominoso.  Se o mítico criminoso alemão, com recurso a uma flauta, roubou os filhos a quase todos os pais da pequena cidade de Hamelin (colocando a descendência e toda uma futura geração em causa; foi esta a sua retaliação dado o facto de não lhe terem pago a recompensa acordada), eis que hoje a Divindade da Política Nacional, qual Ninfa absorvedora de energias humanas, promete reservar exclusivamente para si o empenho incondicional de todos os seus aspirantes, privando-os de muito do seu tempo, não em cavernas, mas nos seus congressos e debates, duelos travados no seu altar pagão enfeitado com promessas de glória e quadros coloridos futuristas emoldurados, nas laterais, com talha dourada.  Mas o desgaste dos nossos autarcas e o desviar das suas atenções para a realidade nacional (onde participam activamente) não é benéfica para os concelhos em que estão inseridos e onde desempenham um papel relevante. Tal não favorece nem agiliza a tomada de decisões locais. Claro que delegar poderes a outros protagonistas do executivo para assegurar a gestão corrente poderá ser suficiente no entender de alguns, mas a verdade é que há situações sensíveis no concelho que são prioritárias no que diz respeito à tomada de decisões e que exigem a presença de todos. 
Todo esse contexto é o ideal para que grupos e forças de reduzida visibilidade ou operância demonstrem a sua capacidade interventiva.
Dentro deste contexto, vem-nos logo à cabeça o caso do Conselho Consultivo da Câmara Municipal de Ovar integrado por veteranos da política local, distribuídos pelos principais partidos, homens que têm uma vasta experiência na gestão da realidade local e cuja aptidão se prefigura para tais exercícios. Dentro das suas possibilidades e suas disponibilidades, estes membros poderiam auscultar as reclamações da população e sugerir procedimentos na próxima reunião mensal com o Presidente da Câmara Municipal de Ovar (além da edilidade, este ainda desempenha as funções exigentes de Vice-Presidente do PSD Nacional em apoio a Rui Rio e de Presidente da Distrital do PSD Aveiro). Achamos que o caso da Arte Xávega merece um tratamento urgente, dadas as últimas incidências. Penso que alguém do mencionado organismo deveria elaborar um levantamento das companhas e pescadores por freguesia no concelho (o que implicaria uma visita a todas as juntas de freguesia para obter tais dados), e tentar ouvir as reclamações de alguns destes pescadores (aqui seria necessária uma recolha de depoimentos nos bairros piscatórios). O Conselho Consultivo poderia assim demonstrar, de forma esclarecedora e categórica, a sua utilidade à comunidade local. Fazer o trabalho que outros não fazem porque nem sempre estão cá ou têm outros horizontes na vida política/profissional. É verdade que estes conselheiros não são remunerados e quando muito têm uma reunião mensal com o edil, mas se imprimirem um contributo mais activo, poderão disfarçar o estado semi-vacante em que, por vezes, se acha a autarquia, sobretudo nestes últimos tempos (2019 será mesmo assim porque as eleições europeias e legislativas estão mesmo aí). Podem ajudar, como disséramos, a agilizar a promoção de resoluções que se exigem no momento. E aí todos podem ficar a ganhar.
Também é do maior interesse a entrada em funcionamento do Conselho Municipal da Juventude que terá responsabilidades similares, embora mais centrada nas questões que afectam as gerações mais novas. Aqui as temáticas da criação de novos parques infantis ou espaços desportivos para a população poderiam ser discutidas.
Os conselheiros têm de ser os flautistas "bondosos" de Ovar (em contraste com a personagem macabra de Hamelin) e das suas freguesias, cativando através da sua "música" os autarcas para a realidade local e acordando-os da sua jornada sonâmbula em direcção aos recantos idílicos mas traiçoeiros onde a Divindade da Política Nacional os espera de forma a obrigá-los a perder mais tempo nos combates em sua honra. Todas as suas energias cairão metaforicamente no Sorvedouro da Ninfa Guardiã, e os magos não se enganam quanto aos seus auspícios - dessas energias todas, apenas uma minoria será ressuscitada e recompensada pelo destino com novos patamares de ascensão, todas as outras foram investidas em vão e cairão no vazio universal. Por outras palavras, há políticos (minoria) destinados à glória e ao êxito numa escola mais global, mas outros (maioria) que se iludem em sonhos que nunca serão concretizados, embora tentem a sua sorte e persistam nesse sentido. Não sabemos em qual destes dois grupos se acharão as pessoas que nos representam, só o futuro o dirá. E não vale a pena entrarmos em esforços de adivinhação porque a política é um labirinto autêntico, e quem sonha com o topo, sabe que o caminho é longo, penoso e difícil.
Se a melodia dos nossos conselheiros for interessante (leia-se recolha de testemunhos, recomendações e sugestões), talvez os ouvidos dos representantes locais cedam à consciência de que é necessária a sua presença recorrente na sede do concelho, e se tomem assim decisões imediatas que favoreçam a resoluções de grandes questões tais como o declínio actual da Arte Xávega, o problema de infiltrações no Palacete dos Castanheiros, o estado degradante e duvidoso das estações de Esmoriz e Ovar, o caso da necessidade de requalificação da Escola Secundaria de Esmoriz, a lamentável insegurança em torno dos postes de electricidade no Furadouro (em risco de queda iminente), etc.
Entre 2013 e 2017, a gestão camarária em relação a Esmoriz foi indubitavelmente positiva com a requalificação da praça dos Combatentes do Ultramar, a Semi-Reabilitação Ambiental da Barrinha de Esmoriz, a conclusão da ligação por ecopista da mancha florestal entre Esmoriz e Furadouro (iniciada no mandato anterior de Manuel Oliveira) e a intervenção em alguns arruamentos. Mas em 2018 e 2019, anos que coincidem curiosamente com os sacrifícios exigidos pela Ninfa Guardiã do Sorvedouro das Energias Políticas, assistimos a um afrouxamento claro e inequívoco do investimento em Esmoriz. A reabilitação do Esmoriztur é a única grande obra estrutural em curso, além da intervenção cirúrgica em mais algumas ruas. Mas ainda há muito por fazer em Esmoriz, como já mencionamos em cima através de alguns exemplos. Não queremos que o mandato entre 2017 e 2021 se paute por um investimento limitado e sem grandes obras estruturais (além do Esmoriztur) porque Esmoriz não é uma aldeia ou uma vila, é uma cidade em crescimento e terá de ser tratada como tal. Já nos custa bastante sermos uma espécie de segunda escolha face a Ovar, agora não nos obriguem a ser uma terceira escolha só por causa das eleições europeias e legislativas. Lisboa ou Bruxelas não podem ser prioridades máximas dos nossos protagonistas concelhios em detrimento de Esmoriz.
E isto não é uma crítica destrutiva, daí o nosso apelo aos flautistas, sendo que, nestes também se poderão integrar todas as vozes da cidade de Esmoriz (independentemente dos seus cargos actuais ou vocações partidárias) e das restantes localidades do concelho.




Imagem nº 1 - Depois de ter conseguido ludibriar os ratos que assolavam a cidade de Hamelin, o flautista convenceu as crianças a seguirem-no, tendo depois encarcerado as mesmas numa caverna. Uma das fábulas mais antigas e épicas do mundo ocidental.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Janeiro, um mês que também é frio para o comércio local

Em Esmoriz, o poder de compra ou de investimento dos cidadãos só começa a ser notório a partir da Primavera, ganhando uma maior expressão por alturas do Verão (com a chegada dos imigrantes e turistas). Curiosamente, existem casas da nossa restauração local que só abrem por essa altura, encontrando-se encerradas durante o Outono e o rígido Inverno, dado que iriam perder muitos clientes e dinheiro nessas estações climatéricas.
De facto, Janeiro é um dos meses menos atractivos para os negócios locais. Não é altura convidativa para férias, o frio insta as pessoas a permanecerem agasalhadas nas moradias, e claro, não há grandes eventos locais que estimulem uma maior mobilização social. 
Aos fins-de-semana, é natural que se vejam mais pessoas, dado que muitas estão de folga por esses dias. Mas nada comparável com os fins-de-semana que, compreendidos entre Maio e Setembro, geram já uma sólida e crescente adesão popular. 
Muitos cafés e lojas da cidade estão agora "às moscas", as feiras lá se vão desenrascando, mas um feirante já nos confidenciou que esta não é uma boa altura para vender, embora tente manter a sua presença habitual de forma a ganhar alguns trocos. Esperam sobretudo pelas estações seguintes para colmatar os sacrifícios do presente. Virão mais pessoas nesses futuros contextos, acreditam!
De facto, Esmoriz padece do mesmo problema que muitas cidades de média ou pequena dimensão enfrentam no nosso país. É difícil construir um negócio que seja estável e duradouro. Muitas vezes, é um autêntico "salve-se quem puder". A persistência, a originalidade da oferta/serviços, a localização e também a sorte são factores determinantes para o sucesso comercial/económico, sobretudo em meios mais pequenos. 
Em Fevereiro, com a chegada do Carnaval, Ovar vai conseguir afastar-se um pouco do seu apagão momentâneo. Mas o Carnaval é centralista no concelho, e ninguém quer dividir as manifestações pelas restantes freguesias (excepto as escolas e infantários locais que ousem colocar em prática as suas iniciativas em prol das suas terras). Esmoriz não ganhará nada, nem sequer esmolas, com o Carnaval centrado em Ovar, pelo que Fevereiro dificilmente será melhor do que Janeiro. E isso deve motivar-nos a pensar em apostar em novos eventos que possam trazer pessoas à nossa terra por esta altura. Por exemplo, porque não criar uma "Rota das Tanoarias e dos Palheiros da Cidade"? Com o Esmoriztur futuramente reabilitado, poderiam ainda convidar-se artistas de boa qualidade aos fins-de-semana para trazermos mais gentes da região em redor à nossa terra. Também pensamos que é altura de se elaborarem roteiros turísticos da nossa cidade, e distribuí-los sempre que possível em cidades como Porto, Aveiro ou Coimbra. Dar mais visibilidade e divulgar a nossa cultura/identidade local é essencial. Também foi para isso que criámos este blogue, mas isso só por si não dá para fazer milagres. Os privados poderiam igualmente contribuir, caso tivessem essa disponibilidade ou capacidade, e envolverem-se de algum modo neste desafio.
Acreditamos que o comércio local poderia crescer, um pouco mais (embora não muito mais porque tal seria demagogia da nossa parte dada a realidade adversa ser transversal, neste momento, em quase todo o país), com iniciativas inéditas. Pensamos que temos esse direito, apesar da cidade ter acesso a um investimento municipal muito modesto. O Carnaval é uma espécie de mata-fome dos comerciantes de Ovar, mas as verdadeiras festas em Esmoriz só surgem por altura do Verão, fazendo com que o primeiro trimestre do ano (Janeiro, Fevereiro e Março) seja marcado pela apatia típica de um Inverno que só ousará sair de cena depois de ter obrigado os proprietários e empresários a aguentarem uns valentes sacrifícios financeiros. 




Imagem meramente exemplificativa retirada de: http://www.ciclovia.pt/



PS - Já agora, quando faço uma pesquisa, no meu motor de busca, introduzindo o nome de Esmoriz, aparece-me logo a imagem de uma ria e vários moliceiros coloridos que nos remetem para a cidade de Aveiro. Acho um erro crasso mas que diz muito da necessidade de trabalharmos mais na visibilidade da terra. Não faz sentido que a primeira imagem que surge na pesquisa sobre a nossa cidade não tenha qualquer relação connosco. Quem não conhece Esmoriz (seja um turista estrangeiro ou um cidadão português de outras regiões) poderá pensar que somos uma freguesia do concelho de Aveiro banhada pela ria, o que não é verdade e ilude os visitantes, desviando-os de cá nos virem conhecer.

Parque Ambiental do Buçaquinho recebe certificado de (quase) excelência

O Parque Ambiental do Buçaquinho recebeu o certificado de excelência atribuído pela Agência/Site de viagens - TripAdvisor, uma das maiores a nível mundial e que inclui, na sua página, milhões de comentários ou observações sobre inúmeros lugares de interesse existentes no nosso planeta. O certificado é referente ao ano de 2018, pelo que as avaliações dos visitantes, portugueses e/ou estrangeiros, foram certamente muito positivas para que tal documento fosse confiado ao parque então situado entre Esmoriz e Cortegaça.
O certificado não é de "cinco estrelas", mas antes de "quatro estrelas e meia", avaliação que se aproxima muito dos moldes de excelência.
Esta é mais uma prova do reconhecimento das vantagens que os cidadãos podem usufruir deste sítio natural. 



Imagem retirada da Página Coração Vareiro

Continuam as obras na Rua dos Tanoeiros

As obras na Rua dos Tanoeiros deverão alongar-se até Março ou Abril, altura em que a reabilitação deverá ficar consumada. Neste momento, vislumbra-se a intenção de se proceder a um estreitamento da via (sobretudo na zona já perto da estação), com um passeio lateral a ser erigido. 
A empreitada promovida pela Câmara Municipal de Ovar motivou um investimento de 200 mil euros, estando prevista uma duração de cinco meses (tendo sido as obras iniciadas em Novembro).









  

domingo, 20 de janeiro de 2019

Sporting Clube de Esmoriz faz tropeçar o líder invicto num bom jogo de futebol

Diante de uma boa casa, o Sporting Clube de Esmoriz (7º classificado) receberia o Beira-Mar (1º classificado que somara até então 14 vitórias e apenas 2 empates!). Os aveirenses partiam como favoritos para este jogo dado o seu grande momento de forma, contudo os esmorizenses contavam com um registo de respeito no seu próprio reduto pelo que a partida seria talvez a mais aguardada da 17ª jornada do Campeonato de Elite de Aveiro. 
Não faltou agressividade e raça nas disputas de bola (com um público galvanizado pelas incidências em campo), bem como algumas oportunidades em ambas as áreas. Os golos apareceram somente na segunda parte. Os esmorizenses marcaram primeiro por intermédio de Diogo Barbosa aos 62 minutos, mas logo dois minutos a seguir os alvinegros empatariam com um golo de Bruno. 
O empate acaba por ir de encontro à produção desportiva de ambas as equipas, todavia (e sem colocar em causa o bom espectáculo proporcionado) o resultado não serve os desejos de ambas as equipas que testemunham agora uma aproximação dos adversários que se encontravam em posições mais inferiores. O Bustelo está agora a 5 pontos do líder Beira-Mar (embora estes últimos tenham menos um jogo). Por seu turno, o Sporting Clube de Esmoriz preserva a sétima posição com 27 pontos em 17 jogos, mas sente já a pressão próxima de Mansores (8º classificado, 26 pontos), Avanca (9º lugar, 25 pontos) e Oliveira do Bairro (10º posto, 25 pontos).
Nas últimas três jornadas, o Sporting Clube de Esmoriz somou três empates consecutivos, pelo que é necessário regressar às vitórias de forma a que a equipa imprima a solidez e os níveis de confiança desejados.  
Na próxima jornada, a equipa orientada por Sérgio Machado tem um jogo que poderá vir a ser fundamental para as contas do clube da Tanoaria dado que recebe, no Estádio da Barrinha, o Carregosense (13º classificado), pelo que a vitória só interessa, de forma a amealhar mais pontos e a segurar o sétimo posto. 




Direitos da Imagem: Página do Sport Clube Beira Mar ("Paixão Alvinegra")

Esmoriz Ginásio Clube com dupla vitória forasteira ameaça agora o quinto lugar

Depois de ter carimbado a passagem aos quartos-de-final da Taça de Portugal (vitória esclarecedora diante do CS Marítimo por 3-0 em sets), eis que o Esmoriz Ginásio Clube começou por vencer, neste passado sábado, no recinto da Associação Académica de Espinho, penúltimo classificado do Campeonato Honda, por 3-0 em sets (parciais de 19-25, 14-25 e 15-25). A superioridade da turma da Barrinha foi clara pelo que a conquista dos três pontos é indiscutível do ponto de vista da justiça do resultado.
No Domingo, a equipa voltou a jogar fora de casa, desta feita, no reduto do Sporting Clube de Caldas (8º classificado) e venceu novamente por 3-1 em sets (parciais de 16-25, 11-25, 25-20 e 13-25). Apesar da reacção da equipa do Caldas no terceiro set, a verdade é que nos restantes, o Esmoriz Ginásio não deu sequer hipóteses.
Com este resultado (e embora ainda não tenhamos acesso ao desfecho final de todos os outros jogos da derradeira jornada), a equipa principal do Esmoriz Ginásio Clube consolida, pelo menos, o sexto lugar no Campeonato Nacional de Voleibol, somando 35 pontos em 18 jogos e ameaça o Vitória de Guimarães (este encontra-se, para já, no quinto posto embora possa perder esta posição caso tropece com o Famalicense). A Associação Académica de São Mamede encontra-se no sétimo posto com 26 pontos (isto é, com menos 9 pontos que os esmorizenses). A prova continua a ser liderada pelo Sporting com 52 pontos, seguido pelo Benfica com 51. Nos dois últimos lugares, permanecem a Associação Académica de Espinho (com 5 pontos) e o Clube K (sem qualquer ponto somado e o qual será o próximo adversário dos esmorizenses orientados por Bruno Lima).




Imagem nº 1 - O Esmoriz Ginásio tem-se exibido em grande plano no Campeonato Honda, reforçando a tese de que é uma das seis melhores equipas da prova.
Direitos da Foto (meramente exemplificativa) - My Sport Moments


O Regresso do Cão Vicente


O Regresso do Cão Vicente

As boas mudanças do novo ano. Ou, talvez, não?

Depois de um bom tempinho ausente, regressa o Cão Vicente, o cão mais aldrabão de corpo e de(mente)!
Cão as cãocretizações do novo ano, é que ele nos espantou e/ou tramou; cãoprometeu-se a cãoportar-se adecãodamente, mas eu acedito que ele, mais uma vez, mente.
E, vocês, o que pensam, caros cãopatriotas, será verdade, ou mais uma das suas cãofusões em mais alguma terra onde Judas perdeu as botas?
Ele decidiu que este ano iria ganhar tino, até porque estar solteiro, fazia mal aos...aos....tom...intestinos!
Até, a ex, a Cãocertina ficou admirada: ela era levada da breca, mas estava mesmo pasmada! O quê? O Cão Vicente sem querer ludibriar, a ser simpático e a querer trabalhar?!
Quis arranjar uma nova profissão e foi ser aprendiz: experimentou tantas, mas tantas, que até quis ser juiz!
Cãomeçou por estudar para ser cãofeiteiro e padeiro; só que não sabia meter a pata na massa, quanto mais ser pasteleiro!
Quia ser inspetor tributário, para receber do cãotribuinte, porém era tudo treta: ele queria era extorquir ainda mais o pobre cãotribuinte. O cão do fraque que extorquia e dava um traque!
Foi igualmente, gestor de cãodomínios, mas estragou a vida de todos os «incãolíneos»!
Nada dava certo na vida deste anormal, nada que já não se soubesse, não precisamos de ser videntes, ou coisa e tal!
Quis ser também cãodutor, mais propriamente, motorista do presidente, mas o cão foi despedido, porque só fazia asneira. O presidente esqueceu-se de lhe ligar, preferiu ligar para a Cristina Ferreira!
Até trabalhou numa fábrica de cãogelados, mas foi atacado por um polvo gigante e seus tentáculos agigantados!
Cãomo gostava imenso da cãorreira automóvel e gostava muito de carros, decidiu ser mecânico, mas apertava e desapertava as porcas erradas! Ai, que pânico!
Ele, até quis ser professor, engenheiro informático, doutor e, até padre! Contudo, para ser tudo isto, nem a cãotar os seus pecados no cãofessionário, nem cão um milagre!
Só fez asneira: teve a polícia atrás e foi para a prisão -mais parecia o seu Hades! Chorava por sentir que não era justo, o Vara, estar também atrás das grades.
Tanta gente cá fora, de facto e o Cão Vicente é que foi ver o xadrez -pode ser um grande aldrabão, mas em Portugal há quase tanto aldrabão, como há no mundo um chinês!
Voltando, às profissões que deram em cãodenação, mais vale ele pensar fazer o Cãornaval na pildra, que é bem melhor que ser MorCão!


Conto da autoria de Ana Roxo
Poetisa/Escritora natural de Esmoriz





Imagem retirada da Página "Pintora de Palavras" no Facebook