sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Esmoriz 2019, entre as prendas e os novos desafios

A requalificação de algumas ruas (caso da rua dos Tanoeiros que deverá ficar pronta daqui a três ou quatro meses), a reabilitação e conseguente reinauguração do Esmoriztur (esperamos que este espaço cultural seja bem potenciado) e a continuação das operações de desassoreamento da Barrinha de Esmoriz parecem ser as grandes prendas que os esmorizenses receberão no próximo ano de 2019. 
A aposta contínua na missão da Universidade Sénior de Esmoriz e no papel exercido pelos gabinetes de apoio social constituem, sem dúvida, outros aspectos a merecer um digno reconhecimento. 
Perante tudo isto, admitimos que estamos perante um investimento importante mas é preciso começar a pensar mais além. Torna-se agora necessário identificar potenciais necessidades ou novos desafios que possam aprimorar as condições de vida da comunidade. Já muito se falou na ausência/escassez de parques infantis e de lares na cidade, outros alegam que Esmoriz deveria ter um posto de turismo e ainda há os que sonham com um Museu da Tanoaria. Há quem defenda que a Necrópole do Chão de Grilo deveria ser explorada de uma forma mais detalhada, tentando decifrar o seu valor arqueológico já que a sua relevância histórica aparenta ser superior àquilo que muitos previam inicialmente. Também há quem defenda a criação de um novo parque multi-desportivo que permita a utilização livre por parte dos cidadãos. Não faltarão, por certo, outros arruamentos a necessitar de uma intervenção concreta de forma a beneficiar a mobilidade viária e pedonal. 
Esta altura é ideal para o aparecimento de novas ideias, e em cada café da cidade, os cidadãos até já dão as suas próprias sugestões. A criatividade está novamente do lado dos representantes dos poderes públicos locais, mas também dos próprios partidos da oposição, representados ou não nas Assembleias. Todos devem estudar novas formas de procurar melhorar a cidade.
Num passado recente, observamos que Esmoriz tem vindo a crescer (mérito que deve ser distribuído pela Junta e autarquia locais, colectividades e investidores do foro privado), mas o futuro está aí à porta, e a cidade terá que se manter no trilho da evolução.
2019 poderá ter o condão de resolver o problema histórico do Esmoriztur e de aliviar um pouco (não confundir "aliviar" com "salvar" porque a poluição na lagoa continua a ser massiva) o estado actual da Barrinha, mas nos anos seguintes, será necessário que os dirigentes políticos locais (tanto os que estão no poder como na oposição) explorem novos projectos e horizontes que possam assim reforçar o potencial de uma cidade que sonha alcançar inéditas metas. Porque a história de Esmoriz sempre se fez assim - com esforço, dedicação, persistência e humildade. Resignação não é uma palavra que fará certamente parte do "Dicionário do Bairrismo Esmorizense"!
Talvez 2020 venha a ser o ano encarregado de principiar essa nova etapa (o das novas ideias para a cidade), desde que 2019 cumpra os seus desígnios (os quais são certamente fundamentais, sobretudo o dossier do Esmoriztur), tal como todos esperamos!



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Direitos da Foto - Mário Gouveia (Site - "O Litoral").

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