domingo, 9 de outubro de 2016

Derradeiras novidades do Projecto da Barrinha

Através do mapa de intervenções que nos foi confiado, podemos avançar com mais detalhes em relação à futura configuração que a Barrinha de Esmoriz (ou Lagoa de Paramos) deverá assumir:

  • O cais flutuante ficará perto da ponte principal (esta última localizada num posicionamento similar em relação às antecessoras que existiram no decurso do século XIX). Confesso que preferiria que o cais se situasse mais a nascente da Barrinha por uma razão histórica, pois era ali a zona de embarque para todos aqueles que saíam da estação de Esmoriz rumo à Praia, desfrutando de uma travessia em barco pela lagoa. Quanto ao cais proposto para ficar junto à ponte, penso que ali a passagem se revela muito estreita e, por conseguinte, não será nada fácil criar tal equipamento. 
  • O posto de observação de avifauna ficará na parte envolvente de Esmoriz. Se desejar observar as inúmeras aves que sobrevoam a lagoa e o seu meio envolvente, terá de o fazer pela parte sul, isto é, em território esmorizense.
  • Existirão ainda duas pontes secundárias. Uma sobre o rio Lambo e outra sobre a ribeira de Rio Maior, já nas proximidades da lagoa. Estarão ambas logicamente envolvidas nas respectivas ligações por passadiços.
  • Os passadiços circundarão praticamente a lagoa. Na nossa opinião, é excessiva a instauração de passadiços/percursos na zona a nascente da lagoa porque se trata de uma área sensível em termos de presença da avifauna. Esperemos que as intervenções sejam muito bem ponderadas neste ponto em concreto. 
  • A deposição por repulsão dos dragados decorrerá em dois sectores da costa - a norte do esporão norte e a sul do esporão sul em Esmoriz. Ao todo, serão dragados 272.000 m3 de sedimentos. 
  • As obras contemplarão ainda a reabilitação do dique fusível, a remoção de plantas exóticas e a consolidação dunar. As intervenções pretendem fornecer uma imagem exterior mais atractiva da Barrinha. 

Prevê-se que as obras possam já estar prontas em Junho de 2017, fazendo com que uma nova Barrinha seja já uma realidade a partir da próxima época balnear.





Imagem nº 1 - Mapa das estruturas esboçadas na futura configuração da lagoa.
Folheto disponibilizado pela Sociedade Pólis Litoral Ria de Aveiro

2 comentários:

  1. Olá
    Um destes dias passei junto à Ribeira de Rio Maior e as suas águas não me pareceram tão poluídas.
    Vou voltar a observar a Ribeira para aferir estas conclusões.
    Cumprs
    Augusto

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  2. Agrada-me muito a ideia de palheiros junto à Praia e o restauro do PALHEIRO AMARELHO também devia ser equacionado. No entanto há um estudo que diz que para uma subida de 2 graus centígrados das temperaturas globais até 2050 parte da nossa Praia fica inundada pelo mar e para 4 graus pràticamente desaparece a nossa Praia.

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