sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Correio dos Comunicados Políticos - Conclusões da Conferência Pensar Ovar 2017 Educação - Dar o melhor aos nossos filhos (iniciativa do PSD Ovar)



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Teve lugar no passado dia 12 de Novembro a primeira sessão do ciclo de conferências “Pensar Ovar 2017” que a Comissão Política do PSD de Ovar decidiu levar a cabo tendo dois objetivos em mente: O primeiro, fazer um balanço de três anos de “Nova Energia” no concelho e o segundo criar um contexto onde se reflita a situação atual por forma a melhor preparar o futuro da nossa terra.
Nesta primeira iniciativa, o tema selecionado foi o da educação, com o tema "Educação: Dar o melhor aos nossos filhos", e contou com a presença e intervenções da Sra. Dra. Estela Tomé, Diretora do Agrupamento de Escolas de Esmoriz/Ovar Norte, do Sr. Prof. Doutor Joaquim Azevedo, Professor Catedrático da Universidade Católica Portuguesa, e da Sra. Dra. Ana Cunha, Vereadora da Educação da Câmara Municipal de Ovar.
A sessão iniciou-se com uma intervenção da Dra. Ana Cunha que efetuou um breve resumo da atividade do executivo municipal na área da educação. Face aos propósitos enunciados em 2013 nesta área, verificou-se que estes (já) foram largamente concretizados, tendo sido abertas novas avenidas de colaboração entre as instituições de ensino do concelho e a autarquia, promovendo a melhorias em termos de equipamentos, desenvolvendo atividades curriculares complementares e iniciativas de apoio socioeconómico à população escolar, para além de apoiar as associações de pais e as iniciativas associativas escolares.
Em termos globais, quanto à atuação deste executivo esta responsável política afirmou que “o que nós queremos para o futuro é por de pé o Plano de Desenvolvimento da Educação de Ovar, sempre numa óptica de diálogo entre os todos, tendo como objetivo primordial a promoção sucesso escolar, facilitando a educação e o estudo em Ovar, gerando oportunidades educativas e criando novas dinâmicas de trabalho participado e envolvido com todos, de fora para dentro do sistema”.
A intervenção do Prof. Doutor Joaquim Azevedo, profundo conhecedor do sector a nível nacional e local, tendo sido um dos autores da Revisão da Carta Educativa de Ovar em 2015, salientou a necessidade de passar de um modelo de educação massificada que se verificou nos últimos 40 anos para um modelo onde seja possível personalizar e acompanhar os alunos desde o início, rastreando os problemas e agindo sobre os mesmos. Esta ação deverá passar não só pela inclusão e integração de todos os alunos em ambiente escolar mas também pelo acompanhamento do seu contexto sociofamiliar, tendo como objetivo que “ninguém fique para trás” e que todos cheguem ao final do seu percurso escolar devidamente preparados e integrados por forma a ingressarem com sucesso na sociedade. Salientou o facto de os municípios pequenos, dada a sua dimensão, conseguirem promover a integração de uma forma individualizada, seguindo as crianças “uma a uma”, orientando-as e conciliando esforços entre todos os participantes no processo educativo.
Em termos institucionais, este responsável defendeu que escola deve ser repensada como instituição, sendo centrado o foco no primeiro ciclo, reforçando o seu papel fundamental e estruturante, e adoptando novos modelos flexíveis, ajustados às novas necessidades e realidades de cada terra. Estes modelos deverão contar com equipas técnicas multidisciplinares que permitem optimizar os apoios aos alunos e às escolas numa combinação de recursos existentes a nível escolar e autárquico, devendo ainda ser dada atenção e apoio aos pais, promovendo ferramentas que facilitem o seu acompanhamento do processo educativo e promovendo a sua integração no contexto escolar.
Na sua intervenção, a Dra. Estela Tomé frisou a necessidade de que o esforço de integração referido pelo interveniente anterior deve também ser concertado entre todos os participantes na sociedade, sendo relevante a necessidade de uma escola aberta promovendo uma mediação escolar e social dos alunos e acompanhando os “alunos mais complexos”. Como exemplo, destacou o projeto Fénix, de apoio aos alunos com mais dificuldades no primeiro ciclo a nível da leitura e da matemática. No entanto, e dado o agrupamento escolar de Ovar Norte/Esmoriz ser caracterizado por uma grande diversidade, esta obriga a responder de forma diferente em contextos diferentes, colocando grande exigência em termos de coordenação e acompanhamento dos alunos.
Como balanço destas intervenções, pode dizer-se que Ovar é um concelho que tem o essencial para ter jovens muito bem formados, existido capital humano em qualidade e quantidade. No entanto, é necessário envolver e coordenar toda a sociedade no seu processo educativo, sendo este um dos melhores investimentos que podemos fazer na nossa sociedade.
Relembrando um ditado africano que à pergunta "quantas pessoas são necessárias para educar uma criança?" responde que "é necessário toda a comunidade", o concelho de Ovar propõe-se continuar a contribuir para a coordenação deste esforço, apoiando toda a comunidade no seu papel ativo de contribuir para um futuro melhor para as nossas crianças, promovendo a sua educação e reforçado a sua integração na sociedade enquanto adultos.




Texto e Foto - PSD Ovar

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