segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Tanoaria Josafer foi destaque no Jornal de Notícias

A Tanoaria Josafer é vista como um exemplo de uma empresa que continua a afrontar os ventos do futuro, evitando a extinção da arte então produzida pelo tanoeiro. Durante décadas, Esmoriz havia sido a capital da Tanoaria, com muitas famílias associadas àquela actividade, contudo a actual falta de mão-de-obra especializada e a instrodução de recursos modernos industriais podem agora colocar em causa a vocação tradicional de se criarem pipos. 
Com mais de 50 anos de existência e sediada em Esmoriz, a Tanoaria Josafer é uma excepção à regra: encontra-se em franco crescimento, exportando inclusive para o estrangeiro. Os seus barris não servem apenas para albergar vinhos/uísques ou outros produtos líquidos, mas também já adquiridos para fins decorativos (por exemplo: já se encontram inclusive nos jardins de ingleses de forma a serem utilizados para a instalação de plantas).
No entanto, Filipe Octávio, um dos responsáveis da empresa, não tem dúvidas - "falta mão-de-obra qualificada" e a equipa de tanoeiros actuais que ali trabalha já dispõem de uma idade algo avançada, o que dificultará o processo de transição.  
A empresa exporta anualmente 10 mil barricas que são escoadas para mais de 40 países.
Recorde-se que recentemente a Tanoaria Josafer tinha sido distinguida com o Prémio "Empresa Gazela 2016". E foi também ali que o conceituado fotógrafo José Fangueiro se inspiraria para alcançar uma distinção atribuída pela UNESCO. 




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