Nos últimos dias, temos vindo a receber algumas queixas da parte de cidadãos que, sem veículo próprio ou com condições limitadas de mobilidade, não conseguem ter acesso aos transportes públicos. Os autocarros que antes ligavam várias freguesias/lugares até ao centro de Ovar são, cada vez mais, escassos e temos conhecimento de pessoas que são obrigadas a grandes deslocações a pé, outros recorrem a boleias (sorte conseguida através de algum colega que se disponibilizou a ajudar), mas há também quem esteja a pagar idas de táxi, cenário que é certamente mais custoso para os utilizadores que têm de ir trabalhar.
Na zona industrial de Ovar, podemos encontrar um grande aglomerado de fábricas e até centros comerciais que não usufruem de meios de transporte colectivo ao dispor. Isto enfraquece as dinâmicas laboral e comercial.
Na zona industrial de Ovar, podemos encontrar um grande aglomerado de fábricas e até centros comerciais que não usufruem de meios de transporte colectivo ao dispor. Isto enfraquece as dinâmicas laboral e comercial.
As empresas de transporte rodoviário devem, por conseguinte, retomar a actividade antes exercida, logo que possível.
É certo que a autarquia já encetou contactos com a União dos Transportes dos Carvalhos, contudo foram assegurados apenas serviços mínimos (5 trajectos ao dia; excepto fins de semana, onde não existem autocarros a percorrer a nossa região) entre os concelhos de Espinho e Ovar.
Como é lógico, a capacidade de resposta é insuficiente tendo em conta as necessidades da população e as recorrentes reivindicações.
Este é um assunto que, a nosso ver, deve justificar um reforço de atenção por parte da autarquia e das transportadoras.
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