quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

"Terei de lhe pedir para ir tomar no cú"

Leram bem. Esta frase é da autoria de Francisco José Viegas, anterior Secretário de Estado da Cultura (que exerceu funções no governo de Passos Coelho até Outubro de 2012). Este senhor proferiu tais termos quando confrontado com a eventual fiscalização do contribuinte. No seu blogue, ele disse exactamente isto:

"Queria apenas avisar que, se por acaso, algum senhor da Autoridade Tributária e Aduaneira tentar fiscalizar-me à saída de uma loja, um café, um restaurante ou um bordel (quando forem legalizados) com o simpático objectivo de ver se eu pedi factura das despesas realizadas, lhe responderei que, com pena minha pela evidente má criação, terei de lhe pedir para ir tomar no cu, ou, em alternativa, que peça a minha detenção por desobediência"

Pois é, isto acontecerá a quem pedir factura ao nosso anterior secretário de estado. Vão todos tomar no cú", segundo o que ele afirmou! 
Por seu turno, Miguel Relvas já reagiu, alegando que respeita todas as opiniões.
Sinceramente, eu compreendo a revolta deste anterior membro do Governo pois isto é um ataque à privacidade do cidadão (embora os portugueses devam ganhar o hábito de pedir factura, mas não devem ser forçados e multados por causa disso), contudo há meios de expressão mais adequados, ainda para mais quando estamos a falar de alguém que foi reconhecido por escrever livros muito interessantes (sobretudo para os mais jovens). Por isso, estou estupefacto perante as suas palavras, pois são demasiado más para serem verdade. É preciso saber criticar. Aliás, fiquem a saber que existem trolhas mais bem educados que não diriam tais palavras. 
Até em dia de São Valentim, não fica bem esta expressão a ninguém, mesmo quando é dita com carinho...




Imagem nº 1 - Francisco José Viegas não olhou a palavras, para se opor à fiscalização do contribuinte.
Foto e Notícia em: http://www.publico.pt/politica/noticia/francisco-jose-viegas-avisa-que-vai-mandar-o-fisco-tomar-no-cu-1584450, (texto do "Público" da autoria de Rita Brandão Guerra e Maria Lopes).

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