Na manhã deste Domingo, pudemos observar vários cidadãos à beira-mar nas cidades de Espinho e Esmoriz. Temos muita gente a fazer caminhadas, a andar de bicicleta, a conversar e a adquirir produtos em take-away (a abertura das cafetarias e restaurantes só acontece amanhã). A maior parte das pessoas não estavam sequer munidas de máscaras, cruzando-se umas com as outras.
Soubemos ainda que já houve pessoas que aproveitaram para darem o primeiro mergulho do ano, neste fim de semana.
Neste momento, e apesar do Governo ter anunciado normas restritivas para a próxima época balnear, creio que as mesmas serão pouco eficazes se esta mentalidade prevalecer. O calor está a toldar o juízo das comunidades, e o confinamento social será completamente ignorado. As coisas podem, por conseguinte, piorar bastante.
A minha única esperança é a de que as mutações sucessivas do COVID-19 estejam a enfraquecer gradualmente o vírus, mas que ninguém se iluda, o desconfinamento vai originar um maior número de infectados. Se isto vai comprometer a capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde no caso de virmos a ter muitos doentes nos cuidados intensivos? Não sabemos...
E nos primeiros fins-de-semana de altas temperaturas, lembramo-nos do que aquilo acontecia em anos anteriores.
Já agora - não se esqueçam: as possibilidades de contágio não diminuirão drasticamente no Verão, porque o COVID-19 só é condicionado por temperaturas mesmo muito altas (talvez superiores a 60 ou 70 º C, segundo alguns estudos) e que seriam praticamente insuportáveis para a própria existência humana.
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