Pedro Lopes Barbosa nascera a 28 de Junho de 1858, tendo alcançado os cursos de professor primário e de farmácia em 1881. No ano de 1889, e já na condição de casado com D. Joana Ernestina Amália Lopes Barbosa (também ela professora primária), assumia já o controlo da "escola" da Relva (alertamos o leitor que esta não era bem uma escola propriamente dita, mas antes a residência do casal que servia de improviso para tal efeito). No entanto, o espaço era inicialmente reservado apenas a alunos do sexo masculino mas a história viria a mudar de rumo daqui a uns tempos. No ano de 1893, o Padre José António da Costa Pinheiro solicita a criação da escola feminina, estando acordado que o professor Lopes Barbosa cederia o mobiliário, enquanto o Dr. Joaquim Maria da Fonseca pagaria a renda à Junta da Paróquia. O apelo voltaria a ser reforçado em 1905 através do abade António André de Lima que procurou pressionar a Câmara Municipal de Ovar bem como as estruturas governamentais.
O ensino na Relva funcionaria até 1912, com renda gratuita, na residência do já referido casal - D. Joana Ernestina Amália Lopes Barbosa e Pedro Lopes Barbosa. Ou seja, estes dois beneméritos nunca quiseram comprometer a formação dos alunos da terra, enquanto o processo de criação e ampliação de uma nova escola ainda se achava numa fase embrionária. O analfabetismo, na altura, era assustador - mais de 60% da população era analfabeta (a taxa só cairá abruptamente na segunda metade do século XX). Esmoriz era ainda uma aldeia com pouco mais de três mil habitantes. Práticas agrícolas rudimentares, algum artesanato, a influência tanoeira e o labor extenuante da própria pesca - tudo isto marcava o quotidiano de um meio rural preenchido ainda por uma grande mancha florestal e com caminhos de terra, calcorreados pelos gados bovino e cavalar que ajudavam a transportar as mercadorias.
Ainda no ano de 1912, um recenseamento aponta que existiriam 752 crianças recenseadas na freguesia, motivo que fez avançar finalmente o projecto da escola mista. E aqui é justo relevar novamente o papel decisivo de Pedro Lopes Barbosa que, além da sua dedicação ao ensino, decidiu anos mais tarde comprar o terreno (acção que se sucede a 28 de Dezembro de 1924) que viria a ser confiado ao projecto de construção do edifício escolar da Relva.
No entanto, a resposta dos ministérios tardava. Todavia, isso não impediu que as obras começassem em 1925 por iniciativa dos mencionados interessados em apostar numa boa educação da comunidade esmorizense. Não foram tempos fáceis, mas os primeiros avanços serão rápidos. Em 1926, as paredes do edifício já se encontravam erigidas, e em 1927, chegaria a parte de se implementar a cobertura. Ao todo, já haviam sido gastos cerca de 33 mil escudos. Sabe-se que Pedro Lopes Barbosa doou ainda mais 15 mil escudos para a continuação das obras, e defendia inclusivamente a ideia de que deveria ser criada mais uma vaga para o posto de professor.
Mas a generosidade de Pedro Lopes Barbosa não se ficaria por aqui. No ano de 1930, doará mesmo o edifício da "nova" Escola da Relva (pese o facto da construção não estar ainda totalmente concluída; aliás, ainda não tinha sido inaugurada sequer!) à Junta de Freguesia de Esmoriz, embora tivesse deixado claro que se, num prazo de um ano, a escola não entrasse em funcionamento então aquela voltaria à sua posse (talvez esta cláusula tivesse sido colocada com o sentido de pressionar o recurso e o reconhecimento imediatos por parte das entidades públicas locais e nacionais aos equipamentos já ali em boa parte consubstanciados). Refira-se que, aquando da conclusão das obras, surgira uma comparticipação estatal, conseguida através dos esforços do Prof. Manuel Emílio Lopes Araújo que vivia no lugar da Boavista. Houve ainda leilões, festas de angariação de fundos e cedência de mobiliário diverso que envolveram a colaboração do povo esmorizense nesta causa.
Ainda assim, em Outubro de 1932, só existiam a funcionar duas salas de aula, faltando criar mais duas, dado que, pelo decreto de 11 de Maio de 1931, se esperava a chegada de mais um professor e uma professora (o professor para ensinar os rapazes, e a professora para ministrar conteúdos nas raparigas; como se sabia, o ensino era considerado "misto", mas na prática, era ao mesmo tempo separado) àquele estabelecimento de ensino. Dentro deste contexto, eram necessárias novas obras, talvez não tão estruturais como as anteriores, mas que exigiam novos investimentos avultados. Será uma vez mais uma corrida contra o tempo. O povo de Esmoriz consegue contribuir com 60 mil escudos, a Direcção dos Monumentos Nacionais está disposta a dar 15 mil escudos, e outras entidades que, preferiram discrição, ofereciam ao todo 17$500 escudos. Mas as verbas ainda eram insuficientes e as negociações não foram fáceis. Todavia, em Setembro de 1934, chegou-se a acordo com o empreiteiro António Fontes Neves de forma a dar os últimos retoques por 4$750 escudos, isto depois de já terem sido confiadas outras duas empreitadas a duas outras entidades individuais/colectivas que custaram respectivamente 12 mil e 35 mil escudos. A generosidade do povo esmorizense e o empenho dos seus incondicionais mentores permitiram que fosse possível suprir, na altura, as principais lacunas da escola da Relva.
A caminhada foi árdua, repleta de avanços e recuos, e o sucesso não teria sido possível se o casal Pedro Lopes Barbosa e Joana Ernestina não tivesse doado o edifício, muito dinheiro, o mobiliário e até abdicado de muito do seu próprio tempo para fins de leccionação escolar.
Em jeito de curiosidade, os professores da "primeira década de vida" da Escola da Relva foram: Pedro Lopes Barbosa, D. Joana Ernestina Amália Lopes Barbosa, Manuel Emílio Lopes de Araújo, Branco Duarte, D. Praxedes, D. Angélica, entre outros.
Os resultados seriam claros. Em 1940, já saberiam ler em Esmoriz 945 homens e 747 mulheres, isto é, um total de 1692 pessoas. No ano de 1950, 1356 homens e 1124 mulheres já saberiam ler, perfazendo um total de 2480 habitantes instruídos na nossa terra. Claro que a Escola da Relva reclama parte considerável destes méritos estatísticos, embora já existissem aqui outros estabelecimentos de ensino primário que desempenharam um papel igualmente determinante.
A Escola da Relva só voltaria a ser alvo de obras em 1987. Em 2007, foram celebrados os seus 75 anos de existência. Recordamos que a doação do edifício escolar pelo casal benemérito tinha sido em 1930, mas o início oficial das aulas naquele estabelecimento só viria a ocorrer em 1932.
Este estabelecimento de ensino foi uma verdadeira "universidade da vida" para muitos esmorizenses que assim viriam a construir carreiras profissionais sólidas e estáveis ao longo das suas vidas. Porque saber ler, escrever, falar e fazer contas eram ferramentas preciosas para todos aqueles que, no século XX, se procuravam afirmar socialmente, além de garantirem o sustento de todo o seu agregado familiar, e aqueles não foram certamente tempos fáceis!
Sobre Pedro Lopes Barbosa e sua mulher, não apuramos muitos mais dados. Foram quase tratados como "personalidades anónimas", pelo que os dados biográficos existentes em seu torno são muito limitados. Terão provavelmente falecido no decurso do século XX, talvez ainda algures entre as décadas de 30 e 50 (Pedro Lopes Barbosa nascera em 1858; é improvável que ainda estivesse vivo na segunda metade do século XX), altura em que todo o seu empenho anterior começava a premiar uma alfabetização crescente ou gradual da população de Esmoriz. E que maior prazer deve sentir um professor quando, já com uma idade avançada, vê os seus antigos alunos a singrarem na vida, depois de ter partilhado com eles, de forma gratuita e incondicional, todos os seus conhecimentos que constituíam o motor basilar da evolução humana!
Como já dizia o célebre filósofo grego Aristóteles, "as raízes da educação são amargas, mas o fruto é doce".
Nota Extra:
O ensino na Relva funcionaria até 1912, com renda gratuita, na residência do já referido casal - D. Joana Ernestina Amália Lopes Barbosa e Pedro Lopes Barbosa. Ou seja, estes dois beneméritos nunca quiseram comprometer a formação dos alunos da terra, enquanto o processo de criação e ampliação de uma nova escola ainda se achava numa fase embrionária. O analfabetismo, na altura, era assustador - mais de 60% da população era analfabeta (a taxa só cairá abruptamente na segunda metade do século XX). Esmoriz era ainda uma aldeia com pouco mais de três mil habitantes. Práticas agrícolas rudimentares, algum artesanato, a influência tanoeira e o labor extenuante da própria pesca - tudo isto marcava o quotidiano de um meio rural preenchido ainda por uma grande mancha florestal e com caminhos de terra, calcorreados pelos gados bovino e cavalar que ajudavam a transportar as mercadorias.
Ainda no ano de 1912, um recenseamento aponta que existiriam 752 crianças recenseadas na freguesia, motivo que fez avançar finalmente o projecto da escola mista. E aqui é justo relevar novamente o papel decisivo de Pedro Lopes Barbosa que, além da sua dedicação ao ensino, decidiu anos mais tarde comprar o terreno (acção que se sucede a 28 de Dezembro de 1924) que viria a ser confiado ao projecto de construção do edifício escolar da Relva.
No entanto, a resposta dos ministérios tardava. Todavia, isso não impediu que as obras começassem em 1925 por iniciativa dos mencionados interessados em apostar numa boa educação da comunidade esmorizense. Não foram tempos fáceis, mas os primeiros avanços serão rápidos. Em 1926, as paredes do edifício já se encontravam erigidas, e em 1927, chegaria a parte de se implementar a cobertura. Ao todo, já haviam sido gastos cerca de 33 mil escudos. Sabe-se que Pedro Lopes Barbosa doou ainda mais 15 mil escudos para a continuação das obras, e defendia inclusivamente a ideia de que deveria ser criada mais uma vaga para o posto de professor.
Mas a generosidade de Pedro Lopes Barbosa não se ficaria por aqui. No ano de 1930, doará mesmo o edifício da "nova" Escola da Relva (pese o facto da construção não estar ainda totalmente concluída; aliás, ainda não tinha sido inaugurada sequer!) à Junta de Freguesia de Esmoriz, embora tivesse deixado claro que se, num prazo de um ano, a escola não entrasse em funcionamento então aquela voltaria à sua posse (talvez esta cláusula tivesse sido colocada com o sentido de pressionar o recurso e o reconhecimento imediatos por parte das entidades públicas locais e nacionais aos equipamentos já ali em boa parte consubstanciados). Refira-se que, aquando da conclusão das obras, surgira uma comparticipação estatal, conseguida através dos esforços do Prof. Manuel Emílio Lopes Araújo que vivia no lugar da Boavista. Houve ainda leilões, festas de angariação de fundos e cedência de mobiliário diverso que envolveram a colaboração do povo esmorizense nesta causa.
Ainda assim, em Outubro de 1932, só existiam a funcionar duas salas de aula, faltando criar mais duas, dado que, pelo decreto de 11 de Maio de 1931, se esperava a chegada de mais um professor e uma professora (o professor para ensinar os rapazes, e a professora para ministrar conteúdos nas raparigas; como se sabia, o ensino era considerado "misto", mas na prática, era ao mesmo tempo separado) àquele estabelecimento de ensino. Dentro deste contexto, eram necessárias novas obras, talvez não tão estruturais como as anteriores, mas que exigiam novos investimentos avultados. Será uma vez mais uma corrida contra o tempo. O povo de Esmoriz consegue contribuir com 60 mil escudos, a Direcção dos Monumentos Nacionais está disposta a dar 15 mil escudos, e outras entidades que, preferiram discrição, ofereciam ao todo 17$500 escudos. Mas as verbas ainda eram insuficientes e as negociações não foram fáceis. Todavia, em Setembro de 1934, chegou-se a acordo com o empreiteiro António Fontes Neves de forma a dar os últimos retoques por 4$750 escudos, isto depois de já terem sido confiadas outras duas empreitadas a duas outras entidades individuais/colectivas que custaram respectivamente 12 mil e 35 mil escudos. A generosidade do povo esmorizense e o empenho dos seus incondicionais mentores permitiram que fosse possível suprir, na altura, as principais lacunas da escola da Relva.
A caminhada foi árdua, repleta de avanços e recuos, e o sucesso não teria sido possível se o casal Pedro Lopes Barbosa e Joana Ernestina não tivesse doado o edifício, muito dinheiro, o mobiliário e até abdicado de muito do seu próprio tempo para fins de leccionação escolar.
Em jeito de curiosidade, os professores da "primeira década de vida" da Escola da Relva foram: Pedro Lopes Barbosa, D. Joana Ernestina Amália Lopes Barbosa, Manuel Emílio Lopes de Araújo, Branco Duarte, D. Praxedes, D. Angélica, entre outros.
Os resultados seriam claros. Em 1940, já saberiam ler em Esmoriz 945 homens e 747 mulheres, isto é, um total de 1692 pessoas. No ano de 1950, 1356 homens e 1124 mulheres já saberiam ler, perfazendo um total de 2480 habitantes instruídos na nossa terra. Claro que a Escola da Relva reclama parte considerável destes méritos estatísticos, embora já existissem aqui outros estabelecimentos de ensino primário que desempenharam um papel igualmente determinante.
A Escola da Relva só voltaria a ser alvo de obras em 1987. Em 2007, foram celebrados os seus 75 anos de existência. Recordamos que a doação do edifício escolar pelo casal benemérito tinha sido em 1930, mas o início oficial das aulas naquele estabelecimento só viria a ocorrer em 1932.
Este estabelecimento de ensino foi uma verdadeira "universidade da vida" para muitos esmorizenses que assim viriam a construir carreiras profissionais sólidas e estáveis ao longo das suas vidas. Porque saber ler, escrever, falar e fazer contas eram ferramentas preciosas para todos aqueles que, no século XX, se procuravam afirmar socialmente, além de garantirem o sustento de todo o seu agregado familiar, e aqueles não foram certamente tempos fáceis!
Sobre Pedro Lopes Barbosa e sua mulher, não apuramos muitos mais dados. Foram quase tratados como "personalidades anónimas", pelo que os dados biográficos existentes em seu torno são muito limitados. Terão provavelmente falecido no decurso do século XX, talvez ainda algures entre as décadas de 30 e 50 (Pedro Lopes Barbosa nascera em 1858; é improvável que ainda estivesse vivo na segunda metade do século XX), altura em que todo o seu empenho anterior começava a premiar uma alfabetização crescente ou gradual da população de Esmoriz. E que maior prazer deve sentir um professor quando, já com uma idade avançada, vê os seus antigos alunos a singrarem na vida, depois de ter partilhado com eles, de forma gratuita e incondicional, todos os seus conhecimentos que constituíam o motor basilar da evolução humana!
Como já dizia o célebre filósofo grego Aristóteles, "as raízes da educação são amargas, mas o fruto é doce".
Imagem nº 1 - A Escola da Relva nos seus velhos tempos.
Direitos da Foto - Suplemento do Jornal A Voz de Esmoriz
Imagem nº 2 - Antigos alunos da década de 40 juntaram-se para revisitar a escola.
Direitos da Foto - Suplemento do Jornal A Voz de Esmoriz
Imagem nº 3 - Escritura da doação do casal benemérito Pedro Lopes Barbosa & Joana Ernestina. O edifício escolar passaria livremente para as mãos da Junta de Freguesia de Esmoriz em 1930.
Direitos - Suplemento do Jornal A Voz de Esmoriz
(Clicar em cima para visualizar melhor)
Imagem nº 4 - Condições finais do documento e assinaturas respectivas.
Direitos - Suplemento do Jornal A Voz de Esmoriz
(Clicar em cima para visualizar melhor)
Poema dedicado à Escola da Relva
(Autor: António Pereira da Costa, antigo aluno da década de 40)
Minha escola querida Bem no alto implantada Este tempo tens vivido
jamais serás esquecida Por todos é respeitada Com sucesso definido
por quantos cá estudaram! Com imensa gratidão! Sempre em actividade!
Tristezas e alegrias Acolher com gesto nobre Por isso o povo, então
preencheram nossos dias Tanto rico, como pobre Te chama, e com razão,
no fim, todos te amaram! Foi sempre o teu brasão! A nossa universidade!
Hoje tu já és velhinha Nascida em freguesia Neste dia, bem trabalhado
mas continuas rainha Viu ser vila, certo dia Recordo bem o passado
das escolas de Esmoriz! Esta bonita Esmoriz! Com extrema emoção!
Com teu porte imponente Já com bastante idade E os meus amigos d'outrora
deste o melhor à gente Viu ainda ser cidade Quando eu me for embora
que por isso é bem feliz! Ficando bem mais feliz! Vão comigo no coração!
Neste tempo que se passou Agora só lhe falta ver E, para o ciclo fechar,
em teu redor tudo mudou Esta terra passar a ser Não deixo de felicitar
mas tu manténs-te erguida! Livre e Independente! Todo o pessoal docente!
Que tenhas longa duração Assim o nosso dinheiro Não é fácil ser professor
p'ra manteres tua missão Vai reverter por inteiro Mas com vontade e amor
de lançar gente p'ra vida! Para bem da nossa gente! Dão um futuro à gente.
"Escola da Relva"
(Soneto da autoria de Agostinho Fardilha*)
Se pudesse voltar a ter sete anos,
Se pudesse tornar a ir à escola,
Levava a tiracolo uma sacola,
Carregada de sonhos e de enganos.
Carregaria um bilião de planos,
E levaria escondida uma bola,
Amiga clandestina que viola
As regras, e castiga desenganos.
Correria, voaria, rua fora
Descalço sobre as pedras da calçada
Brincaria, no recreio, como outrora.
A "Faculdade da Relva" é caminhada
Que comecei com outros numa aurora
De saber, hoje e sempre, inacabada!...
*Actual Presidente da Comissão de Melhoramentos de Esmoriz e antigo aluno da escola
Nota Extra:
- Pedro Lopes Barbosa era filho de José Lopes Barbosa. Este último fora, durante muito tempo, professor em Silvalde, mas pediria transferência para Esmoriz, desejo que seria concretizado em 1867. Passaria a viver no lugar dos Castanheiros, estabelecendo igualmente a sua botica ("Farmácia Barbosa") em 1889, cujo funcionamento viria a ser mantido pelo seu filho.
- Na toponímia, existe uma rua em Esmoriz que alude a Pedro Lopes Barbosa, sendo que esta merecidamente serve a Escola da Relva bem como a Farmácia Barbosa, as quais representam o seu legado.
- Este já não é o primeiro texto que elaboramos sobre a Escola da Relva. Das outras vezes, constatámos que havia uma sólido interesse pelos artigos em torno da mesma, e muitos cidadãos nas redes sociais revelavam, sem qualquer hesitação, o seu orgulho e os momentos altos que presenciaram naquela escola. Afinal, passaram por ali várias gerações de alunos até hoje. Pedro Lopes Barbosa fez a diferença na vida de muitos milhares de cidadãos.
- O termo boticário é sinónimo de farmacêutico.
Retrato de Pedro Lopes Barbosa, um dos beneméritos da Escola da Relva.
Jornal O Povo de Ovar. Ano III, nº 124 de 8 de outubro de 1931, p. 1.
Enviado pelo leitor Manuel Fernando Ribeiro Valente Bernardo
Fontes Consultadas:
- AMORIM, Aires de - Esmoriz e a sua História. 2º ed. Comissão de Melhoramentos: Esmoriz, 2016 (a versão original é de 1986), p. 409-411
- Jornal A Voz de Esmoriz. Suplemento de 15 de Agosto de 2007. Número 980. Aniversários Muito Especiais. Director: Florindo Pinto, Adjunto: Agostinho Fardilha. Comissão de Melhoramentos de Esmoriz.
Estou muito apaixonada por esta história e esta escola e família. Obrigado por coletá-lo e publicá-lo.
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