A conjuntura pandémica traduziu-se, uma vez mais, na impossibilidade de grandes festejos no que concerne às celebrações em honra de Nosso Senhor das Febres que decorreram em Gondesende no passado dia 13 de Junho e que assumiram assim dimensões mais contidas.
Assim sendo, a tradição foi assinalada através de uma eucaristia e de uma procissão que exibia o andor do padroeiro.
Na parte de manhã, pelas 11 horas, decorreu uma eucaristia na Igreja de Gondesende conduzida pelo Padre Manuel Mendes. O pároco valorizou os ensinamentos de Jesus Cristo e a forma como este explicava o sentido das parábolas aos seus apóstolos. Também o espírito de crença e a procura da intercessão divina foram realçados como elos de ligação com Deus. A eucaristia justificou uma adesão considerável por parte da população que compareceu no templo, cumprindo as regras de uso obrigatório de máscara e da distância mínima de segurança.
Destacamos ainda a presença de várias individualidades ligadas aos sectores da religião, protecção civil, associativismo, cultura, política, etc.
Da parte da tarde, a partir das 16 horas, o andor que levava o Nosso Senhor das Febres foi transportado por uma viatura dos Bombeiros Voluntários de Esmoriz, tendo saído da Igreja de Gondesende (após ter sido bastante adorado pelos crentes) e percorreu as principais ruas do lugar (rua da Escola, rua de Gondesende, rua Alexandre Sá Pinto, rua da Mariana, rua do Milheiro, rua do Tanque, rua Fonte da Ilha, rua Mestra Florentina, rua Senhor das Febres, etc). Muitos populares observaram a passagem do andor através das suas moradias, escutando também as orações que eram emitidas em simultâneo a partir dos aparelhos colocados no veículo.
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