No mês de Fevereiro, efectuamos duas visitas à Barrinha, procurando conhecer o seu estado actual e relatar todas as incidências observadas. Em primeiro lugar, começaremos por referir que é muito difícil encontrar caminhos que nos possibilitem aceder à lagoa. A vegetação selvagem tem invadido e destruído muitos dos antigos atalhos. Mesmo assim, conseguimos encontrar um trajecto que se localiza proximamente dos campos de treino do Sporting Clube de Esmoriz e foi por aí que conseguimos empreender a nossa investigação.
Ao entrarmos no meio envolvente da Barrinha, vislumbramos a existência duma vegetação diversificada, cuja altura poderá variar.
Continuando o nosso percurso, deparamo-nos com zonas pantanosas que derivam das anteriores "cheias" da Barrinha.
Figura 2- Atente-se ao solo mais deslocado para a direita da foto. Vestígios dum espaço pantanoso.
De facto, a fauna e a flora da Barrinha pautam-se pela sua diversidade, o que torna esta região apetecível para os investigadores científicos. Durante as nossas visitas, encontramos abelhas, rãs, mosquitos, gaivotas, andorinhas, patos... Esta é uma região rica, em termos de vida animal!
Exposto tudo isto, conseguimos então atingir a costa da lagoa e verificamos a existência de alicerces antigos que suportariam uma antiga ponte que hoje já não existe.
Figura 3 - Alicerce/Base duma antiga ponte que estabeleceria ligação entre Esmoriz e Paramos.
Beneficiando do contacto próximo da Barrinha, constatamos imediatamente que as águas não estão límpidas. A poluição das águas é por demais evidente.
Figura 4 - Uma garrafa a boiar na água da lagoa. Para quando uma maior consciência cívica?
Todavia, não é só no lago que se verifica a irresponsabilidade humana, mas também no próprio solo. Verificamos a existência de embalagens de iogurtes, de garrafas de água, de sacos... Isto decerto que não foi levado através das cheias da Barrinha para o solo. Por isso, deduzimos que existem algumas pessoas que visitam a Barrinha, sem respeitar o seu meio envolvente.
Figura 5 - A poluição do solo, outra realidade dura da Barrinha.
Outro dado adquirido prende-se com a ausência de movimentações humanas nesta região. A Barrinha actualmente é uma zona pública e por isso, qualquer pessoa pode visitá-la sem qualquer problema. Mas quantas pessoas o fazem? Seguramente, muito poucas. Das duas vezes, que empreendemos a nossa visita, não encontramos ninguém.
Como nos confidenciou recentemente o sr. Arménio Moreira, um dos responsáveis pelo Movimento Cívico Pró-Barrinha, poderá surgir, em breve, um projecto que passará pela construção de passadiços de madeira que atravessassem a Barrinha e ligassem Esmoriz a Paramos. Para isso, era ainda necessária a reconstrução da antiga ponte que fazia a conexão entre estas duas localidades. Assim, talvez fosse possível atrair uma maior visibilidade e interesse por este espaço que se encontra hoje praticamente abandonado pelo ser humano. Todavia, para este plano avançar são necessárias verbas que, infelizmente, não abundam na conjuntura actual.
Como nos confidenciou recentemente o sr. Arménio Moreira, um dos responsáveis pelo Movimento Cívico Pró-Barrinha, poderá surgir, em breve, um projecto que passará pela construção de passadiços de madeira que atravessassem a Barrinha e ligassem Esmoriz a Paramos. Para isso, era ainda necessária a reconstrução da antiga ponte que fazia a conexão entre estas duas localidades. Assim, talvez fosse possível atrair uma maior visibilidade e interesse por este espaço que se encontra hoje praticamente abandonado pelo ser humano. Todavia, para este plano avançar são necessárias verbas que, infelizmente, não abundam na conjuntura actual.
Figura 6 - Visão admirável sobre a Barrinha
Todas estas fotografias foram tiradas pelo Cusco de Esmoriz. Contudo, o mesmo aceita a partilha livre das mesmas para estudos académicos ou outras actividades finalidades interessantes. Disponibilizamos ainda uma galeria de imagens sobre a Barrinha, no nosso perfil do Facebook.
Agradecemos então que visitem a nossa página em: http://www.facebook.com/media/set/?set=a.116281201833539.12262.100003549799118&type=3.
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