Embora as acções de reabilitação estejam previstas para 2015, a lagoa já poderá ser alvo de intervenções no trimestre final de 2014. Pelo menos, esta é a convicção de alguns dos altos dirigentes da região que têm vindo a partilhar algumas publicações nas redes sociais, onde levantam essa possibilidade.
A ser verdade, repito - a ser verdade, haverá então motivos para ter esperanças que a lagoa vai ser recolocada no lugar que realmente merece.
Segundo o projecto de reabilitação, será recriada a antiga ponte sobre a lagoa que ligava Esmoriz e Paramos, as águas serão parcialmente despoluídas, e até há possibilidade dos passadiços se alastrarem até à ponte propriamente dita, entre outras novidades.
Todavia, reside ainda uma questão que ainda poucos esclareceram - será que este plano de despoluição incluirá a necessidade de conter ou neutralizar os focos poluentes? É que se este ponto for ignorado, a lagoa até pode ser limpa agora, mas daqui a 20 anos, com a constante poluição industrial e doméstica, voltará à estaca zero, e assim o dinheiro investido nas obras seria em vão...
De qualquer das formas, agrada-me a ideia de finalmente alguém se lembrar de intervir na lagoa. Espero que desta vez, a ilusão seja substituída pelas acções práticas.
As comunidades de Esmoriz e Paramos agradecem!
Foto: Movimento Cívico Pró-Barrinha
Olá
ResponderExcluirFinalmente....parece que os esforços de muitos serão coroados de êxito.
Cumprs
Augusto
A Barrinha tem efetivamente um problema de poluição que se mantém desde os anos 70 do século passado.
ResponderExcluirSeriamos todos muito inocentes se pensássemos que o projeto apresentado termina com essa poluição, isto sem qualquer tipo de critica a algo que tente devolver a dignidade à lagoa.
A Barrinha tem um problema adicional de que pouco se fala, o assoreamento. Este processo natural foi acelerado pela poluição, principalmente pelos fertilizantes usados na agricultura que ajudam a crescer todo o tipo de plantas e que acabam por fixar o, já de si fino, solo.
A solução para a Barrinha passa obrigatoriamente pela resolução dos dois problemas, poluição e assoreamento, não de um só.
Para que se perceba, esta solução envolve muitos milhões de euros de investimento num projeto objetivo e muito bem direcionado e com muitas entidades envolvidas (mais de duas dezenas). Não interessam projetos para dar dinheiro a ganhar a quem os faz.
Para realizar algo desta envergadura é obrigatório um envolvimento sério e despretensioso (para além de muitos conhecimento) das entidades políticas.
O que se tem feito até agora, tirando a desativação da antiga ETAR, tratamento e o lento aumento da rede de esgotos e a renovação da estação de tratamento de Parámos em 2004/2005, são intervenções cosméticas ou ideias cosméticas.
A poluição direta à rede hidrográfica é algo que passa ao lado de todos.
Vamos esperar para ver se estaremos a presenciar mais um passo na direção da solução ou apenas um projeto de visibilidade.
JMarinho
Despoluída?só se for com lixivia, o dinheiro que a polis tinha para o projecto da barrinha alguém sabe explicar para onde foi??? alguém o gastou é preciso saber em quê que foi gasto pois é muito grave...
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