Nos passados dias 15 e 16 de Junho, o Imaginar do Gigante promoveu o 2º Festival Internacional de Artes Performativas Contemporâneas que teve lugar na Tanoaria JOSAFER em Esmoriz. Foram duas noites que motivaram uma adesão aceitável por parte dos cidadãos, tendo havido uma forte promoção da nossa cultura. Dentro deste contexto, foram evocadas tradições e não faltaram também algumas produções teatrais, musicais e artísticas.
De acordo com o site "Ponto e Vírgula", o Tan Tan Tan, o nome do festival, remete-nos para a própria tanoaria (tão importante na nossa terra) visto que tal designação deriva dos termos tanoeiro, tanoaria e do som tamn. Não seria de estranhar, por exemplo, que nesse recordar nostálgico de tradicionalismos, tenha decorrido uma espécie de reconstituição que pretendeu reavivar a memória gastronómica e convivial dos industriais esmorizenses, iniciativa que foi baptizada de "Macaca Ramboia". Como Adérito Ferreira nos relatou, tal tradição simbólica tinha lugar na oficina de seu pai em Gondesende, juntando profissionais e artífices dos mais diversos ramos de produção, a nível local.
Ao nível dos espectáculos musicais, destaque para o concerto de rock alternativo e experimental de Manuel Molarinho - "O Manipulador" e outro de música electrónica que foi levado a cabo por Paulo Zé Pimenta (PZ).
Destaque ainda para o espectáculo "Su8marino", aonde Joana Castro se evidenciou ao nível da dança, tentando transmitir a imagem de que os espaços globalizados permanecem, entrelaçados num espaço pessoal, num corpo específico, cheio de referências que se vão desreferenciando em procura de múltiplos. Por outras palavras, tratou-se de um ritual que aludiria para uma fronteira esbatida onde camadas de (des) (re) territorialização (mudança social/demográfica constante) abrem espaço à metamorfose.
O "Exílio das Moscas" também foi umas das grandes surpresas do festival e seria proporcionado pela companhia espanhola "Feira de Leste", um projecto performativo em que questões como a emigração, a imigração, o racismo, o feminismo, abusos de poder, guerra e sátira política foram abordadas.
De acordo com o site "Ponto e Vírgula", o Tan Tan Tan, o nome do festival, remete-nos para a própria tanoaria (tão importante na nossa terra) visto que tal designação deriva dos termos tanoeiro, tanoaria e do som tamn. Não seria de estranhar, por exemplo, que nesse recordar nostálgico de tradicionalismos, tenha decorrido uma espécie de reconstituição que pretendeu reavivar a memória gastronómica e convivial dos industriais esmorizenses, iniciativa que foi baptizada de "Macaca Ramboia". Como Adérito Ferreira nos relatou, tal tradição simbólica tinha lugar na oficina de seu pai em Gondesende, juntando profissionais e artífices dos mais diversos ramos de produção, a nível local.
Ao nível dos espectáculos musicais, destaque para o concerto de rock alternativo e experimental de Manuel Molarinho - "O Manipulador" e outro de música electrónica que foi levado a cabo por Paulo Zé Pimenta (PZ).
Destaque ainda para o espectáculo "Su8marino", aonde Joana Castro se evidenciou ao nível da dança, tentando transmitir a imagem de que os espaços globalizados permanecem, entrelaçados num espaço pessoal, num corpo específico, cheio de referências que se vão desreferenciando em procura de múltiplos. Por outras palavras, tratou-se de um ritual que aludiria para uma fronteira esbatida onde camadas de (des) (re) territorialização (mudança social/demográfica constante) abrem espaço à metamorfose.
O "Exílio das Moscas" também foi umas das grandes surpresas do festival e seria proporcionado pela companhia espanhola "Feira de Leste", um projecto performativo em que questões como a emigração, a imigração, o racismo, o feminismo, abusos de poder, guerra e sátira política foram abordadas.
Foto - Vítor Hugo Vieira
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