Nesta semana, tivemos duas notícias que marcaram a actualidade informativa no concelho de Ovar. Ambas têm em comum a criminalidade e os esquemas obscuros. Mas há enormes diferenças entre os dois casos.
O primeiro deles reporta-se à existência de prostituição e de consumo de drogas no extenso matagal de Ovar, algo que foi noticiado, em primeira capa, pelo Jornal O Crime. Isto é novidade para alguém? Não, não é! Eu sempre que andei de bicicleta por esses cantos, observava apavoradamente senhoras sentadas à espera de alguém, pois que eu saiba os autocarros não costumam passar por ali. Eu reconheço que a vida está difícil para todos e deduzo que muitas destas mulheres fazem aquilo, não por gosto, mas sim para garantir a sua própria sobrevivência. Contudo, o problema é que isto acontece à descarada e à frente de todos os cidadãos! Não é um bom cartão de visita observar estas pessoas a arrastarem-se por ali!
Quanto ao consumo de drogas, é outro dado que não me surpreende. O matagal é enorme. Logo é propício para a presença de alguns bandos num espaço afastado dos espaços urbanos que costumam concentrar a população. Por isso, nada de novo...
Em tempos, tive uma catequista que me disse (embora desvalorize um pouco o seu relato) ter sido "escorraçada" por satânicos que a perseguiram junto a essa extensa mata. Felizmente, ela disse que conseguiu fugir, não passando dum susto tremendo. Mas foi o único relato que ouvi sobre a possível existência deste alegado bando satânico, e por isso, é possível que tudo não tenha passado duma brincadeira de mau gosto feita por um grupo de jovens marotos, ou senão ela bebeu demais nesse dia ou teve visões derivadas do cansaço! Mas isto já foi relatado há alguns anos atrás....
Certo é que este tipo de criminalidade existente na Mata do Concelho de Ovar só surpreenderá quem não é de cá! Mas o Jornal O Crime não hesitou, mesmo assim, em fazer "manchete" com tal notícia.
Imagem nº 1 - A Capa do Jornal - o Crime - 11 de Abril de 2013.
Retirada do Facebook
Um segundo crime, sendo este mais insólito ou invulgar, prende-se com o facto da Igreja Matriz de Ovar ter sido assaltada por... um falso padre que, de imediato, se apropriou indevidamente de diversas peças de valor. De acordo com o OvarNews, trata-se de Agostinho Caridade, que já tinha no seu historial semelhantes artimanhas. Este senhor durante 4 anos chegou a celebrar casamentos e baptizados na Trofa, na Maia... e até na Sé de Braga. Pois bem, foi condenado a 2 anos e meio de prisão pelo Tribunal de Santo Tirso, mas pelos vistos a sua incansável devoção voltou a falar mais alto para azar dos crentes que foram mais uma vez lesados. Desta vez, até relíquias desapareceram... A vítima foi, desta feita, Ovar...
Imagem nº 2 - Agostinho Caridade, o falso padre! Se o virem, não lhe peçam conselhos espirituais!
(Veja-se ainda o OvarNews)
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