terça-feira, 4 de março de 2014

Correio dos Comunicados Políticos - União das Freguesias de Ovar, através do seu Presidente Bruno Oliveira (PS), teme o pior no Furadouro



Situação da Praia do Furadouro preocupa União das Freguesias de Ovar


A destruição que o mar provocou na frente de mar, nomeadamente, nos cafés e restaurantes do Furadouro, deixou o presidente da União das Freguesias de Ovar, São João, Arada e São Vicente de Pereira Jusã (UFO), altamente preocupado.


Acompanhado por Nuno Sampaio Pinto e Jacinto Emerenciano, elementos do seu executivo, Bruno Oliveira acompanhou a situação, destacando que «o que está em causa no Furadouro, neste momento, é a segurança das pessoas e isso tem que ser acautelado com urgência».


«O mar começou por entrar a Norte, depois passou para o Sul e agora avançou na parte Central da praia», observou, acrescentando que «a situação está a tornar-se insustentável».


O autarca defende que «é preciso agir rapidamente», não entendendo porque é que o Ministro do Ambiente não cumpriu a promessa de avançar de imediato com as obras de protecção quando visitou o Furadouro, no início do ano.


Acresce que, em face do que aconteceu nos últimos dias, «os 3 milhões de euros prometidos pelo Ministro do Ambiente já não chegam para salvar o Furadouro», alertou.


A UFO recorda que aprovou recentemente uma moção em que apontava «o âmago do problema nas frágeis protecções costeiras que ao longo dos últimos anos, não têm sido objecto da devida atenção e do necessário investimento por parte dos organismos centrais e regionais que tutelam essa área».


A Moção, que foi enviada ao Governo e ao Ministério do Ambiente, Ordenamento do território e Energia, lembrava que, «após estes dias de intenso ataque do mar à nossa orla costeira, encontram-se estas defesas, último reduto de protecção de bens e pessoas, gravemente danificadas, pelo que urge, em primeira instância efectuar investimentos que reforcem a segurança das populações e dos seus bens».


Nunca é de mais lembrar que «a costa do concelho de Ovar, e nesta União das Freguesias, encontra-se classificada por entidades independentes como uma das mais frágeis e vulneráveis no território nacional», pelo que a Assembleia da União das Freguesias pensa que «é igualmente necessário tomar medidas de investimento, com carácter de médio e de longo prazo, que permitam por um lado proteger as pessoas e seus bens e por outro continuar a promover a utilização das praias na época balnear, motor de fulcral importância para a economia local».

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