Cá se apresenta de novo o Cão Vicente: o cão aldrabão e incãopetente.
Depois do casamento com a Cadela Cãocertina - chegou a Lua-de-mel e, rumo ao aeroporto chegaram num carro de aluguel.
O destino escolhido foi um país um pouco intrigante, pois então; e, rumaram ao Cãosaquistão.
E lá disse a mãe do Cão Vicente:
- Mas, desculpa lá, ó filho, mas que ideia é essa de irem para o Cãosaquistão?
Então, lá respondeu ele todo cãotorcido:
- Não, não, mãezinha – ela é que escolheu e o marido sou eu!
- Caro filho, meu grandíssimo cão - estás a ser incãogruente e palermão. Não sejas totó ou daqui a pouco ela ainda te põe a dançar o forró!
Não havia mesmo volta a dar: o destino era mesmo tal país e, não havia volta a dar. Chegou por fim, o dia de data tão cãovidativa: o avião partiu e já não havia mais saída!
À chegada do aeroporto do destino de mel – encãotrava-se uma cadela cãotorcionista de nome Maribel. Ao lado dela tocava um acãodeornista: piscou o olho à Cãocertina à espera da cãoquista!
À chegada ao Hotel Cãotinental tinham um quarto perfumado: com pétalas de rosas vermelhas – local ideal para um casal enamorado. O ambiente era cãodizente com o amor do Cão Vicente: porém, Cãocertina não estava cãotente.
Em baixo da cama e estragando o cãopenetrado ambiente, estava uma horrível e nojenta barata! Mas que bicharoco deprimente!
Este bicho cãospirador estragou o ambiente ainda pacato: a cadela passou-se dos carretos e exigiu um quarto mais barato.
Então, o cão dirigiu-se à recepção e foi reclamar:
- Com um bicho desses recuso-me a pagar: ou dêem-me um quarto novo para podermos ficar. Então, a recepcionista toda galante pediu o número de cãotribuinte e mudou-os de poiso num instante.
Depois do nojento incidente, a Cadela fez uma cãofissão: não era a primeira vez que estava na cama com um cão. Depois de muita cãoversa, o Cão Vicente, a situação, entendeu: -afinal, agora quem está com ela sou eu!
Depois de tanto palavrório lá passaram à acção: a noite foi muito louca, mas descobriram um senão: escondida e a rezar o acto de cãotrição – estava a mãe da Concertina, a Dona Umbelina. Mas que grande cãofusão!
Mas que cãopanhia inusitada, o que fazia ali a sogra emperuada?!
- Mãezinha, o que fazes aqui e como cá vieste parar?
- Eu vim na tua mala e sem ar cãodicionado, mas resolvi vir para cãotrolar esse desgraçado!
- Mas, mãe, eu já sou uma cadela casada – não faz sentido estares aqui e nem faz nenhum sentido. Eu agora tenho um marido!
- Um marido prepotente e aldrabão…e não digo mais nada, ah pois, não!... Atchim, atchim…e lá apanhei uma valente cãostipação!
Farto da sogra coscuvilheira, lá cãotrapôs o Cão Vicente:
- Ó D. Umbelina, mas que mulher deprimente: vá-se embora daqui antes que lhe afinque o dente!
- Ó querido – disse a Cãocertina, não fales assim com a mãezinha: ela fez mal mas é boazinha!
- Ela é mas incãoveniente: e ser boa é cãotradição: se não queres que ela saia, eu vou tomar o avião!
- A mãezinha fica e pagamos-lhe um quarto de hotel e fará alguma cãopanhia. Ou será ousadia?!
- Olha, Cãocertina, com ela não fico: isto até parece cãogeminação: se queres fica tu com ela que eu vou embora, pois então!
E a lua-de-mel lá ficou estragada e, no caminho, ele também apanhou uma cãogestão: não poderia ter corrido pior esta viagem de suposta animacão!
E lá terminou esta viagem atribulada: cão uma sogra assim, não há cãosamento que resista, ou será que ainda haverá hipótese de recãoquista?!
Conto da autoria de Ana Roxo
Imagem retirada algures da Internet
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