Primeiro, tivemos conhecimento do falecimento de Manoel de Oliveira, o tão afamado cineasta e realizador português cujo prestígio passou além-fronteiras. Foram 106 anos de vida - um homem que se adaptou às diversas realidades da evolução cinematográfica. Deixará certamente saudades. Esperemos que o seu nome seja por muito tempo recordado como o exemplo de alguém que imprimiu uma criatividade ímpar na televisão portuguesa.
Imagem nº 1 - Manoel de Oliveira deixou o cinema português mais pobre.
Mais tarde, nesse longo dia de 2 de Abril, viemos a ter conhecimento do falecimento do actor, escritor, jornalista e encenador Leandro Vale, um homem natural de Travanca de Lagos (concelho de Oliveira do Hospital) que sempre fez juras de amor a Esmoriz, terra que o marcou profundamente. Leandro Vale teve uma carreira prestigiante, dedicando-se à promoção do teatro fora dos grandes centros urbanos. Ao longo da sua vida, redigiu 180 pelas de teatro, das quais 102 chegaram a ser representadas. Em Esmoriz, a sua partida é recordada com emoção, pois foi um dos grandes impulsionadores do nosso teatro e patrono de diversos festivais. A sua intimidade com o Grupo de Teatro Renascer permitiu o crescimento desta colectividade a todos os níveis. Embora não sendo natural de Esmoriz, Leandro deixou a sua marca na nossa terra.
Em suma, dois grandes homens nos deixaram! Enviamos, desde já, as sentidas condolências aos familiares e amigos dos falecidos.
Imagem nº 2 - Leandro Vale deixa o teatro português mais pobre.
Foto de Paulo Patoleia retirada de: http://www.noticiasdonordeste.pt/2015/04/morreu-leandro-vale-actor-e-encenador.html
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