No final do mês de Novembro, voltámos a lançar mais duas sondagens na nossa página das redes sociais (Facebook). A terceira rubrica incidiria sobre questões de natureza ambiental e histórica. Agora é altura de analisarmos os resultados.
Sondagem nº 5
Os passadiços e a ponte são uma mais-valia em redor da Barrinha. Contudo, acha que, ao nível do desassoreamento (previsto nas obras), a lagoa se encontra ao nível desejado?
Sondagem Electrónica nº 5 - Os passadiços e a ponte são uma mais-valia em redor da Barrinha. Contudo, acha que, ao nível do desassoreamento (previsto nas obras), a lagoa se encontra ao nível desejado?
Respostas Possíveis - Sim (44%; 46 votos) vs Não (56%; 58 votos)
Total de votos - 104 (100 %)
Realização da Sondagem - 19/11/2018 - 26/11/2018
Duração da Sondagem - 7 dias
Contexto da Sondagem: A Barrinha de Esmoriz foi intervencionada entre 2016 e 2017. As obras contemplaram a criação de passadiços, ponte de madeira, postos de observação da avifauna, dragagens, cais e sinalização respectiva. No que diz respeito ao desassoreamento, este foi interrompido ao fim de alguns meses por insolvência do empreiteiro que estava à frente da obra. A Sociedade Pólis Litoral da Ria de Aveiro, supervisora das intervenções, abriu um novo concurso para seleccionar uma segunda entidade que daria continuidade às dragagens, contudo não se apuraram mais dados a este respeito, pelo que o procedimento terá ficado a meio. Queremos saber se o trabalho até então realizado no âmbito do desassoreamento é suficiente, isto é, se a Barrinha conseguiu livrar-se de muitos detritos e lamaçal, ganhando mais profundidade e água, ou se ainda há muito para fazer naquele que era considerado, por muitos ambientalistas, o ponto principal das obras.
Resultados da Sondagem: As votações foram curiosamente equilibradas, mas a maior parte dos nossos leitores (56%) não se mostraram satisfeitos com o actual estado de assoreamento da lagoa. Defendem que as obras deveriam ter ido mais longe no capítulo das dragagens, e caso estas não tenham sido concluídas, é urgente que alguém as retome, de forma a que o assunto não caia no esquecimento. Logo em seguida, apresentamos, uma foto recente, datada de inícios do passado mês de Novembro, que reflecte tais preocupações.
Resultados da Sondagem: As votações foram curiosamente equilibradas, mas a maior parte dos nossos leitores (56%) não se mostraram satisfeitos com o actual estado de assoreamento da lagoa. Defendem que as obras deveriam ter ido mais longe no capítulo das dragagens, e caso estas não tenham sido concluídas, é urgente que alguém as retome, de forma a que o assunto não caia no esquecimento. Logo em seguida, apresentamos, uma foto recente, datada de inícios do passado mês de Novembro, que reflecte tais preocupações.
Imagem nº 1 - O assoreamento e a poluição constituem os principais problemas que a lagoa tem enfrentado nas últimas décadas.
Foto da nossa autoria
Sondagem nº 6
Esmoriz poderia ficar a ganhar se um dia reivindicasse o estatuto oficial de "Capital Portuguesa da Tanoaria"?
Sondagem Electrónica nº 6 - Esmoriz poderia ficar a ganhar se um dia reivindicasse o estatuto oficial de "Capital Portuguesa da Tanoaria"?
Respostas Possíveis: Sim.Ganharia Muito. (85%, 93 votos) vs Não.Perda de Tempo (15%, 16 votos)
Total de votos - 109 (100 %)
Realização da Sondagem - 19/11/2018 - 26/11/2018
Duração da Sondagem - 7 dias
Contexto da Sondagem: Os primeiros tanoeiros de Esmoriz encontram-se documentados para os séculos XVIII e XIX, embora a indústria se tenha afirmado na localidade no início do século XX, já com a presença de 19 tanoarias (dados para 1919 reportados por Aires de Amorim na sua monografia sobre Esmoriz, números que para uma aldeia, na altura, constituíam uma estatística enorme). Muitos operaram na nossa terra, enquanto outros se evidenciaram em cidades como Porto, Gaia, Guimarães, Aveiro, etc. O tanoeiro fabricava e reparava pipas, tonéis, dornas e outros objectos análogos. O vinho do Porto era assim conservado nestes suportes próprios. Hoje, a indústria tanoeira vive um período não tão exuberante, destacando-se em particular o papel da Tanoaria Josafer que mantém uma produção activa e que abre as portas do seu espaço para dar conta da tradição aos visitantes. Queremos agora saber - se Esmoriz ficaria a ganhar caso reivindicasse esta tradição oficial como sendo, em grande parte, herança sua!? Isto é, se a cidade ficaria a ganhar do ponto de vista histórico, económico e turístico, ou se o esforço não compensaria!?
Resultados da Sondagem: Os esmorizenses não têm dúvidas de que o estatuto de "Capital Portuguesa da Tanoaria" poderia ser muito importante para a afirmação da localidade no âmbito histórico, cultural e patrimonial. A cidade poderia receber digressões turísticas nesse sentido, e a construção, em paralelo, de um verdadeiro Museu da Tanoaria poderia potenciar mais o valor da nossa cidade no exterior. Apenas 15% (uma minoria) consideram que tal meta traria resultados inglórios.
Resultados da Sondagem: Os esmorizenses não têm dúvidas de que o estatuto de "Capital Portuguesa da Tanoaria" poderia ser muito importante para a afirmação da localidade no âmbito histórico, cultural e patrimonial. A cidade poderia receber digressões turísticas nesse sentido, e a construção, em paralelo, de um verdadeiro Museu da Tanoaria poderia potenciar mais o valor da nossa cidade no exterior. Apenas 15% (uma minoria) consideram que tal meta traria resultados inglórios.
Imagem nº 2 - A criação de um Museu da Tanoaria bem como a auto-afirmação de Esmoriz enquanto "Capital Portuguesa da Tanoaria" poderiam trazer grandes benefícios à cidade.
Foto da autoria de José Fangueiro
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