Naquela que é a quarta rubrica que pretende envolver a participação de esmorizenses e demais cidadãos nas redes sociais (Facebook), no âmbito do debate de temáticas de interesse local, iremos agora apresentar e analisar os resultados de mais duas sondagens que foram lançadas em inícios de Dezembro.
As próximas sondagens que integrarão a rubrica V serão lançadas em Janeiro, após a época festiva.
Sondagem nº 7- Acredita que a estratégia dos quebra-mares, a ser testada em Esmoriz e noutros pontos do concelho (Cortegaça e Furadouro), traria resultados duradouros no âmbito do combate ao avanço marítimo e à erosão costeira?
Sondagem Electrónica nº 7 - Acredita que a estratégia dos quebra-mares, a ser testada em Esmoriz e noutros pontos do concelho (Cortegaça e Furadouro), traria resultados duradouros no âmbito do combate ao avanço marítimo e à erosão costeira?
Respostas Possíveis - Sim. Vale a pena tentar. (75%, 97 votos) Não. É inglória tal luta. (25%, 32 votos)
Total de votos - 129 (100%)
Realização da Sondagem - 03/12/2018 - 10/12/2018
Duração da Sondagem - 7 dias (uma semana)
Direitos das Imagens da Sondagem: A primeira imagem foi retirada do Site "Edson Prof.", enquanto a segunda é da autoria de Carlos Alexandre.
Contexto: O concelho de Ovar, nomeadamente as zonas costeiras de Esmoriz, Cortegaça e Furadouro, tem sido visado pelo avanço do mar. As ondas já galgaram nestes locais várias barreiras e protecções, obrigando mesmo, em momentos mais extremos, à evacuação de moradias. Este problema é já histórico, mas acentuou-se nos últimos dois séculos. Mesmo sem grandes apoios do Estado Português e da União Europeia, a Câmara Municipal de Ovar está disposta a investir vários milhões para construir dois quebra-mares, um em Cortegaça e outro no Furadouro (embora achemos que Esmoriz também deva merecer atenção). Engenheiros da Universidade de Aveiro estudam todos os pormenores. Em Alicante (Espanha), a estratégia já foi utilizada com algum sucesso, mas esta cidade é banhada pelo Mar Mediterrâneo, não havendo tanta agitação marítima. Ainda assim, mesmo que se apliquem aqui quebras-mares reforçados, será possível evitar ou suster o avanço do mar durante décadas? Valerá a pena tal esforço? Ou a fúria do mar é mesmo implacável e invencível?
Resultados: Três quartos dos participantes consideram que a estratégia deve ser testada. Mais vale a pena tentar do que não fazer nada perante o avanço do mar. Apenas 25% dos votantes demonstram sérias reservas quanto à opção de implementação dos quebra-mares na costa vareira. Esta foi uma das sondagens electrónicas com maior participação, dado que votaram 129 leitores.
Imagem nº 1 - Nas estações do Outono e Inverno, o mar demonstra grande pujança, ameaçando a área costeira do concelho de Ovar e da própria cidade de Esmoriz.
Foto da autoria de Arménio Moreira
Sondagem nº 8 - O Esmoriztur, quando for reabilitado, terá uma capacidade com mais de 500 lugares para espectadores. Será que este espaço cultural voltará a motivar enchentes regulares, tal como acontecera nas saudosas décadas de 80 e 90?
Sondagem Electrónica nº 8 - O Esmoriztur, quando for reabilitado, terá uma capacidade com mais de 500 lugares para espectadores. Será que este espaço cultural voltará a motivar enchentes regulares, tal como acontecera nas saudosas décadas de 80 e 90?
Respostas Possíveis - Sim. Se for bem potenciado. (69%, 75 votos) Não. Os tempos mudaram. (31%, 34 votos)
Total de votos - 109 votos (100%)
Realização da Sondagem - 03/12/2018 - 10/12/2018
Duração da Sondagem - 7 dias (uma semana)
Direitos das Imagens da Sondagem: A primeira foto é datada do ano de 1993 e foi retirada do Jornal A Voz de Esmoriz. A segunda utilizada na sondagem foi extraída do site Recanto de Letras
Contexto: A reabilitação do Esmoriztur foi um sonho agora concretizado pela autarquia de Ovar, liderada por Salvador Malheiro, e que permitirá que os espectáculos locais decorram num pólo cultural mais apropriado para o efeito. No passado, e antes de cair em desgraça, o Esmoriztur teve grandes enchentes e desempenhou um papel primordial na formação social e cultural do seu povo. Não faltaram sessões de cinema, teatro, concertos, exposições, etc. Mas os tempos mudaram. A entrada em cena das novas tecnologias, das redes sociais, de novos hábitos comunitários nas novas gerações poderão ensombrar a reinauguração do espaço, segundo o que alegam alguns. Mas este espaço se for bem potenciado (envolvendo por exemplo as escolas, promover iniciativas de envolvimento social muito interessantes, convidar grandes artistas) poderá voltar a atingir a glória de outrora? Ou teremos apenas média de entre 100 a 150 pessoas a assistir aos espectáculos como temos constatado em muitos dos eventos realizados nos auditórios locais que têm, nos últimos anos, substituído o Esmoriztur?
Resultados: A maior parte dos votantes (69%) julga que será possível fazer com que o Esmoriztur volte a viver grandes momentos, coroados com notáveis assistências. Por seu turno, 31% dos leitores demonstram alguma ressalva, prefigurando uma minoria que certamente não pode ser subestimada. Aliás, o Esmoriztur terá de acolher espectáculos e artistas de qualidade de forma a recuperar a alma colectiva de outrora.
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