Já é o segundo ou terceiro atropelamento que se regista, neste início do ano, na EN 109, mais concretamente na parte do troço situado nas imediações do posto médico de Esmoriz. Não tivemos a oportunidade de testemunhar directamente as ocorrências, pelo que não poderemos fazer muitos comentários. Não sabemos se as pessoas estariam ou não a circular pela passadeira, ou se atravessaram a estrada sem recorrer àquele meio de passagem prioritário e minimamente seguro para peões. A verdade é que a reincidência desta ocorrência, na mesma zona da EN 109 (então perto da unidade de saúde local) dá que pensar.
Entretanto, temos recebido queixas de alguns cidadãos que, embora não tivessem sido vítimas de atropelamento, queixam-se da excessiva velocidade de alguns condutores que, mesmo estando já no interior da cidade de Esmoriz, chegam ao ponto de não respeitar os peões que atravessam as passadeiras. Também a iluminação nocturna deixa muito a desejar em alguns sítios da urbe. Será que o mesmo se passa na EN 109? Tem de se garantir a visibilidade de todos que circulam pela via pública durante a noite.
Por um lado, os condutores devem circular na velocidade permitida por lei (dentro da cidade, não devem exceder os 50 km/hora), enquanto que os peões devem olhar com atenção antes de atravessarem a rua, mesmo que estejam na passadeira. Toda a cautela é bem vinda de ambos os lados para prevenir acontecimentos inesperados. O mesmo se aplica naturalmente aos ciclistas que não devem seguir no meio da estrada, mas em fila, pelas margens.
Do atropelamento então registado ontem na EN 109, em Esmoriz, resultou um ferido de média gravidade que foi assistido pelos Bombeiros Voluntários de Esmoriz e posteriormente transferido para o Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga, sito em Santa Maria da Feira. Pelo que apuramos, a vítima sofreu fracturas e hemorragias internas.
Desenho meramente exemplificativo
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