É certo que a Depressão Elsa causou estragos e inundações por todo o país, mas começa a ser recorrente que qualquer intempérie (seja ela de impacto sólido ou mediano) se revele suficiente para provocar inundações e danos materiais relevantes em Esmoriz.
Não se pode mencionar que a Depressão Elsa tenha provocado na nossa terra um dos piores temporais dos últimos anos. Menciono isso porque alturas houve no passado em que choveu certamente muito mais do que assistimos ontem.
Nesta última quinta-feira, visualizámos carros a enfrentar lagos autênticos nas Avenidas da Barrinha, Avenida Infante D. Henrique (já perdemos a conta ao número de inundações neste último local), Avenida Joaquim Oliveira e Silva, Avenida dos Pescadores, etc.
As redes de escoamento apresentam assim limitações ao nível da sua capacidade de resposta, e algumas delas decerto que se encontram constantemente entulhadas. Não fosse a actuação pronta dos nossos bombeiros (um bem haja!), o caos tinha-se apoderado da cidade!
Algo terá de ser repensado ao nível do planeamento urbano.
As inundações podem não ser travadas (sobretudo no caso das grandes intempéries), mas devem ser minimizadas.
Esmoriz tem de ser alvo de um estudo técnico que avalie o estado das suas redes de escoamento porque algo está a correr bastante mal. Enquanto não existirem atitudes concretas, serão os moradores que sofrerão danos materiais sérios quando a água entrar novamente pelas suas habitações (que o digam os azarados moradores da Avenida Infante D. Henrique!!!) e até os condutores poderão ver a sua circulação colocada em risco nas situações mais extremas.
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