O Cusco de Esmoriz, como é seu apanágio, voltou a caminhar sobre a Cidade do esplendor e da hospitalidade. Sim, passei um fim de semana prolongado na Terra do Verão, antes de regressar ao trabalho tão distante, mas necessário ao meu sustento.
Apesar de exercer os meus nobres e admiráveis serviços numa região onde as mulheres têm bigodes, e na qual o mito do Lobisomem pode fazer algum fundamento em certos homens, a verdade é que já merecia relaxar um pouco, longe dos bosques e dos montes da localidade onde sirvo. Apesar de ter sido aí bem recebido, claro que nunca me esqueço das minhas origens.
E como tal, passei umas mini-férias na minha terra - Esmoriz. Não duvidem que, em termos pessoais e não colectivos, eu sou o maior embaixador actual da Cidade no Exterior e... não ganho rigorosamente nenhuma verba por isso. Até a minha supervisora já me disse uma vez "Tu elogias tanto Esmoriz que até parece Nova Iorque". Não é só através deste blog que coloco a Cidade no Mapa, mas através das minhas conversas inter-pessoais. Inclusive, já apresentei imagens da minha terra a alguns habitantes que visitaram os nossos estabelecimentos nessa região distante. A Barrinha, que muitos desconheciam, captou mesmo as maiores atenções, salientando alguns que faz falta uma lagoa na região onde residem. Mas eu promovo a minha terra em qualquer parte do Mundo, sem fins lucrativos e sem revelar a minha identidade. Não quero dinheiro, nem protagonismo, e por isso, defendo que há-de nascer o dia em que o cargo de Presidente da República, deixará de ser remunerado por ser teoricamente tão honroso. Deviam apenas cobrir os custos de transporte e alimentação, mas de resto, o detentor do posto máximo da Hierarquia não deveria ter acesso a um ordenado, pois não há cargo mais prestigiante em Portugal do que esse! Pelo menos, é o que eu defendo, mas compreendo quem tenha uma perspectiva diferente da minha.
Estando então na Cidade dos Sonhos, iluminada pelo Verão escaldante, decidi então realizar mais uma caminhada triunfante, dirigindo-me à nossa grandiosa Praia que ostenta a Bandeira Azul e o Estatuto de Praia de Qualidade Ouro atribuído pela Quercus. Pelo caminho, ou melhor, através duma caminhada incansável e desfrutante pela Avenida da Praia, visualizei alguns cartazes com os top-model's políticos cá do Burgo! Todos eles reclamam um estatuto messiânico para a Cidade! Mas o que mais me intrigava, e acreditem que eu não tenho a mania da perseguição, é que eles estavam sempre a olhar para mim. Estariam a assediar-me e a seduzir-me? Eh eh eh É que a maior parte deles está a rir-se para mim nos cartazes! Será que disseram todos "cheese" (quer dizer "queijo" na Língua de Luís Vaz de Camões) antes da tiragem da foto! Eu só espero é que não comam muito queijo, senão esquecem-se rapidamente das promessas eleitorais. Eh eh eh É claro que estou a brincar um pouco com eles. São gente cá da região e merecem o maior respeito. Oxalá que façam coisas bonitas pela terra.
Mas não me desviando do assunto, isto é, da nossa cobiçada praia, comecei por contemplar a nova estrutura que serve de passadiço que, diga-se de passagem, está bem feita, através da parceria firmada entre a Junta de Freguesia de Esmoriz, o Movimento Cívico Pró-Barrinha e o Agrupamento dos Escuteiros. Quando aí estava, vislumbrei muitas sereias à beira-mar! Jurava que, pelos meus próprios olhos, uma estava acenar para mim, mas na realidade era para um rapaz musculado que estava atrás de mim ao telemóvel, talvez à procura da sua namorada que já teria chegado à praia. Fui, mais uma vez, enganado pela minha inocência! Acontece aos melhores!
Ao colocar os meus nobres pés na areia quente, voltei a pisar novamente um espaço que me deixou sempre boas recordações. Lembro-me de ter gozado grandes momentos com familiares e amigos, isto para além, de quando era novo, ter participado em acções de limpeza, quando os organizadores nos cediam um pequeno saquinho para apanhar o lixo que os adultos semeavam. No fim, davam-nos uma humilde T-shirt, mas mais do que isso, demonstrávamos o sentimento de que tínhamos realizado uma boa acção. Com estas iniciativas, aprendemos bastante sobre a importância de proteger o meio-ambiente, contudo muitos, e já maiores de idade, ainda não têm sequer os adoráveis neurónios do Macaco Gervásio, o tal que aparecia na televisão a ensinar como se fazia a reciclagem. Mas eu acredito que um dia no nosso país, as autoridades começarão a multar quem polui as praias e a natureza. Aí sim, talvez as coisas endireitavam-se. O nosso património natural é público e tem de ser preservado para o bem de todos. Temos que pensar nas gerações vindouras que desejarão seguramente usufruir das mesmas condições. Infelizmente, e apesar de idolatrar a Barrinha, nunca cheguei a tomar banho nas suas águas, pois a minha juventude coincidiu inteiramente com a sua decadência total. Tenho muita pena, que não tivessem pensado no dia de amanhã, isto para além da Impunidade que se tornou evidente... Aliás, o mesmo aplica-se ao Estado do País que caiu em desgraça! Por vezes, a contenção e a necessidade de conservação são essenciais! O Dia de Amanhã conta mais do que julgam!
Mas deixe-mo-nos de histórias menos felizes. O Mar estava calmo, as águas mais quentes do que nunca (cuidado com os peixes-aranha!) e milhares de pessoas contemplavam este dia risonho. Uns jogavam voleibol e futebol, outros praticavam surf, os mais idosos berravam alto no jogo da sueca (cartas), havia quem fizesse caminhadas, tínhamos grandes engenheiros que construíam imponentes castelos de areia, e claro, depois existiam aqueles, que feita a digestão, tomavam o banho em estado líquido (que se segue aos banhos de sol - tragam sempre protector solar!). Eu vislumbrava tudo isto e muito mais. De novo, as sereias pareciam piscar-me o olho ao longe, mas lá está, o sol tapava-me e iludia-me as vistas. Por isso, eu não tinha a certeza e fiz de conta que não era comigo, até porque já não era a primeira vez, que aconteciam males-entendidos e eu não queria ser saco de boxe para os namorados delas!
Fui então tomar o café a uma das esplanadas da Praia! Comprido, se faz favor! Sim, quanto mais cafeína, mais activo fico e consigo assim aguentar o esforço físico das minhas famosas caminhadas. Sentei-me confortavelmente. Dei graças ao ar condicionado que me ajudava a limpar as pingas de suor na minha cara (por vezes, o calor leva-nos a isto!) e bebi depois um refrigerante - uma Coca-Cola, a maior bebida do Século, pelo menos, no meu entender! Por fim, tive que pagar a conta (eu sei que é a parte mais chata mas tem de ser) e pedi a factura, para o caso de não ser multado pelas autoridades tributárias! Assim, não teria que fazer como o outro ex-ministro que os mandaria tomar naquele sítio desagradável (lembram-se desta?).
Estando os canos do meu corpo devidamente abastecidos, decidi caminhar à beira-mar. Por vezes, pegava em água do mar e refrescava a minha cara. Quando estava a chegar à Barrinha, avistei um batalhão de gaivotas, dispostas a bombardear com os seus líquidos e gases químicos, todos aqueles que ousassem poluí-la! Claro que elas poderiam ser mazinhas e cobrar portagem (reencaminhando o dinheiro para o Estado abater a dívida), mas é certo que visitar o maior sistema lagunar do Norte ainda é gratuito, desde que respeitem este espaço ambiental, caracterizado pela sua biodiversidade. Por isso, e ao fim de alguma burocracia tipicamente tuga, elas, as nossas infindáveis gaivotas, deixaram-nos fazer a travessia.
Num primeiro plano, visitamos a mini-lagoa que estava a ser utilizada por algumas dezenas de pessoas. Reparava ainda que uns poucos peixes se moviam nestas águas pouco límpidas. Deveria haver um sinal a interditar o local para banhos. O Cusco de Esmoriz, esse ser lendário, já tinha alertado para isso no ano anterior, mas parece que foi sempre em vão! Fica aqui de novo o nosso repto!
Depois sim, chegava o momento mais alto, depois de circundar esta mini-lagoa, com a visita da Barrinha de Esmoriz ou Lagoa de Paramos. As gaivotas estavam a banhar-se nas suas águas. Por vezes, poderíamos observar uma ou outra ave de rapina. O cenário poderia ser mais cativante, se os acordos neste País fossem cumpridos! Mas cá em Portugal, uma promessa não é prova de que algo será feito, mas sim uma forma de angariar votos em campanha eleitoral. Se tudo voltasse como era antes, os pescadores poderiam extrair o seu sustento nessa lagoa calma, sobretudo nos dias em que o mar estava bravo, os mais jovens poderiam banhar-se, poderíamos ter práticas desportivas como a canoagem que já nos valeu recentemente medalhas olímpicas... Isto já para não falar do turismo que cresceria exponencialmente, mas se calhar, o burro sou eu, já que poucos, lá do topo, se interessam pela Barrinha.
Depois fui-me embora, dirigindo-me agora e prontamente ao Novo Parque Ambiental do Buçaquinho (Esmoriz - Cortegaça). Eu tinha de queimar calorias, senão depois ninguém me quer! Como está belo o nosso lindo Parque. Em primeiro lugar, fui bem acolhido pelos donos da cafetaria que me serviram logo um café de qualidade. Tive conhecimento ainda de que estavam a ser desenvolvidas iniciativas culturais de alto nível, nomeadamente o programa da "Ciência Viva" e os "Sons do Parque". Observei ainda uma excelente exposição construída pelo Movimento Cívico Pró-Barrinha. Lá estava o incansável e irrequieto Sr. Arménio Moreira que fornecia instruções aos visitantes. Como é nosso apanágio, tiramos discretamente algumas fotos que apresentamos de seguida e que atestam os bons serviços do Movimento Cívico Pró-Barrinha em prol do Meio Ambiente, procurando mais uma vez, sensibilizar as comunidades para a importância da preservação da Natureza e da sua biodiversidade.
Depois visitamos as lagoas que aí se situavam em redor. Os patos, que aí se mostravam vaidosamente, cumprimentaram-me imediatamente e transmitiram-me a urgente mensagem de que alguns lagos estavam a perder água, solicitando uma intervenção imediata por parte da Câmara Municipal de Ovar, nem que esta tenha de recorrer aos nossos Soldados da Paz para que abasteçam as lagoas, até porque as plantas aí situadas estão a perecer por falta de água! E os patos disseram-me mesmo que, apesar da obra ter sido magnífica, também estão no direito de exigir as melhores condições para si! E eu calei-me bem caladinho, até porque eles, os patos, estavam em maioria e em sentido de manifestação! Por isso, é algo a rever imediatamente por parte da edilidade.
Prossegui e rumei imediatamente para o posto de observação, no qual visualizei, apesar das evidentes vertigens, todo o espaço em redor. Dava para ver tudo, até porque estava munido pelos meus binóculos. No céu, as aves dançavam em semi-círculo e vagueavam ora por Esmoriz ora por Cortegaça! No solo, observava, graças ao aparelho que utilizava, pessoas a conviverem nos seus piqueniques, isto para além de toda a paisagem que testemunhava no seu redor. Creio inclusive que cheguei a observar uma raposa, mas poderia já ser fruto do meu cansaço! Também existia um ou outro arbusto que se mexia bastante, embora não estivesse vento. Mas não sei o que se passava lá. Talvez, fossem estudantes na área das Ciências Naturais a analisar a sua constituição - eh eh eh. Of course, I'm Kidding!
O que é certo é que os meus pés já estavam a ganhar calos, e o meu cérebro denotava uma maior inércia. Era altura de regressar, depois de muitas fotos tiradas.
Regressei aos meus aposentos, depois de uma caminhada triunfante, sendo que esta será também publicada, pela primeira vez, no Facebook, na qual pedimos, pelo menos, 30 gostos! Será que atingiremos? Yes, We Can!
As Imagens da nossa Caminhada Triunfantes. Todas as fotos que se seguem são da nossa autoria, embora aceitemos a partilha livre!
Mas não me desviando do assunto, isto é, da nossa cobiçada praia, comecei por contemplar a nova estrutura que serve de passadiço que, diga-se de passagem, está bem feita, através da parceria firmada entre a Junta de Freguesia de Esmoriz, o Movimento Cívico Pró-Barrinha e o Agrupamento dos Escuteiros. Quando aí estava, vislumbrei muitas sereias à beira-mar! Jurava que, pelos meus próprios olhos, uma estava acenar para mim, mas na realidade era para um rapaz musculado que estava atrás de mim ao telemóvel, talvez à procura da sua namorada que já teria chegado à praia. Fui, mais uma vez, enganado pela minha inocência! Acontece aos melhores!
Ao colocar os meus nobres pés na areia quente, voltei a pisar novamente um espaço que me deixou sempre boas recordações. Lembro-me de ter gozado grandes momentos com familiares e amigos, isto para além, de quando era novo, ter participado em acções de limpeza, quando os organizadores nos cediam um pequeno saquinho para apanhar o lixo que os adultos semeavam. No fim, davam-nos uma humilde T-shirt, mas mais do que isso, demonstrávamos o sentimento de que tínhamos realizado uma boa acção. Com estas iniciativas, aprendemos bastante sobre a importância de proteger o meio-ambiente, contudo muitos, e já maiores de idade, ainda não têm sequer os adoráveis neurónios do Macaco Gervásio, o tal que aparecia na televisão a ensinar como se fazia a reciclagem. Mas eu acredito que um dia no nosso país, as autoridades começarão a multar quem polui as praias e a natureza. Aí sim, talvez as coisas endireitavam-se. O nosso património natural é público e tem de ser preservado para o bem de todos. Temos que pensar nas gerações vindouras que desejarão seguramente usufruir das mesmas condições. Infelizmente, e apesar de idolatrar a Barrinha, nunca cheguei a tomar banho nas suas águas, pois a minha juventude coincidiu inteiramente com a sua decadência total. Tenho muita pena, que não tivessem pensado no dia de amanhã, isto para além da Impunidade que se tornou evidente... Aliás, o mesmo aplica-se ao Estado do País que caiu em desgraça! Por vezes, a contenção e a necessidade de conservação são essenciais! O Dia de Amanhã conta mais do que julgam!
Mas deixe-mo-nos de histórias menos felizes. O Mar estava calmo, as águas mais quentes do que nunca (cuidado com os peixes-aranha!) e milhares de pessoas contemplavam este dia risonho. Uns jogavam voleibol e futebol, outros praticavam surf, os mais idosos berravam alto no jogo da sueca (cartas), havia quem fizesse caminhadas, tínhamos grandes engenheiros que construíam imponentes castelos de areia, e claro, depois existiam aqueles, que feita a digestão, tomavam o banho em estado líquido (que se segue aos banhos de sol - tragam sempre protector solar!). Eu vislumbrava tudo isto e muito mais. De novo, as sereias pareciam piscar-me o olho ao longe, mas lá está, o sol tapava-me e iludia-me as vistas. Por isso, eu não tinha a certeza e fiz de conta que não era comigo, até porque já não era a primeira vez, que aconteciam males-entendidos e eu não queria ser saco de boxe para os namorados delas!
Fui então tomar o café a uma das esplanadas da Praia! Comprido, se faz favor! Sim, quanto mais cafeína, mais activo fico e consigo assim aguentar o esforço físico das minhas famosas caminhadas. Sentei-me confortavelmente. Dei graças ao ar condicionado que me ajudava a limpar as pingas de suor na minha cara (por vezes, o calor leva-nos a isto!) e bebi depois um refrigerante - uma Coca-Cola, a maior bebida do Século, pelo menos, no meu entender! Por fim, tive que pagar a conta (eu sei que é a parte mais chata mas tem de ser) e pedi a factura, para o caso de não ser multado pelas autoridades tributárias! Assim, não teria que fazer como o outro ex-ministro que os mandaria tomar naquele sítio desagradável (lembram-se desta?).
Estando os canos do meu corpo devidamente abastecidos, decidi caminhar à beira-mar. Por vezes, pegava em água do mar e refrescava a minha cara. Quando estava a chegar à Barrinha, avistei um batalhão de gaivotas, dispostas a bombardear com os seus líquidos e gases químicos, todos aqueles que ousassem poluí-la! Claro que elas poderiam ser mazinhas e cobrar portagem (reencaminhando o dinheiro para o Estado abater a dívida), mas é certo que visitar o maior sistema lagunar do Norte ainda é gratuito, desde que respeitem este espaço ambiental, caracterizado pela sua biodiversidade. Por isso, e ao fim de alguma burocracia tipicamente tuga, elas, as nossas infindáveis gaivotas, deixaram-nos fazer a travessia.
Num primeiro plano, visitamos a mini-lagoa que estava a ser utilizada por algumas dezenas de pessoas. Reparava ainda que uns poucos peixes se moviam nestas águas pouco límpidas. Deveria haver um sinal a interditar o local para banhos. O Cusco de Esmoriz, esse ser lendário, já tinha alertado para isso no ano anterior, mas parece que foi sempre em vão! Fica aqui de novo o nosso repto!
Depois sim, chegava o momento mais alto, depois de circundar esta mini-lagoa, com a visita da Barrinha de Esmoriz ou Lagoa de Paramos. As gaivotas estavam a banhar-se nas suas águas. Por vezes, poderíamos observar uma ou outra ave de rapina. O cenário poderia ser mais cativante, se os acordos neste País fossem cumpridos! Mas cá em Portugal, uma promessa não é prova de que algo será feito, mas sim uma forma de angariar votos em campanha eleitoral. Se tudo voltasse como era antes, os pescadores poderiam extrair o seu sustento nessa lagoa calma, sobretudo nos dias em que o mar estava bravo, os mais jovens poderiam banhar-se, poderíamos ter práticas desportivas como a canoagem que já nos valeu recentemente medalhas olímpicas... Isto já para não falar do turismo que cresceria exponencialmente, mas se calhar, o burro sou eu, já que poucos, lá do topo, se interessam pela Barrinha.
Depois fui-me embora, dirigindo-me agora e prontamente ao Novo Parque Ambiental do Buçaquinho (Esmoriz - Cortegaça). Eu tinha de queimar calorias, senão depois ninguém me quer! Como está belo o nosso lindo Parque. Em primeiro lugar, fui bem acolhido pelos donos da cafetaria que me serviram logo um café de qualidade. Tive conhecimento ainda de que estavam a ser desenvolvidas iniciativas culturais de alto nível, nomeadamente o programa da "Ciência Viva" e os "Sons do Parque". Observei ainda uma excelente exposição construída pelo Movimento Cívico Pró-Barrinha. Lá estava o incansável e irrequieto Sr. Arménio Moreira que fornecia instruções aos visitantes. Como é nosso apanágio, tiramos discretamente algumas fotos que apresentamos de seguida e que atestam os bons serviços do Movimento Cívico Pró-Barrinha em prol do Meio Ambiente, procurando mais uma vez, sensibilizar as comunidades para a importância da preservação da Natureza e da sua biodiversidade.
Depois visitamos as lagoas que aí se situavam em redor. Os patos, que aí se mostravam vaidosamente, cumprimentaram-me imediatamente e transmitiram-me a urgente mensagem de que alguns lagos estavam a perder água, solicitando uma intervenção imediata por parte da Câmara Municipal de Ovar, nem que esta tenha de recorrer aos nossos Soldados da Paz para que abasteçam as lagoas, até porque as plantas aí situadas estão a perecer por falta de água! E os patos disseram-me mesmo que, apesar da obra ter sido magnífica, também estão no direito de exigir as melhores condições para si! E eu calei-me bem caladinho, até porque eles, os patos, estavam em maioria e em sentido de manifestação! Por isso, é algo a rever imediatamente por parte da edilidade.
Prossegui e rumei imediatamente para o posto de observação, no qual visualizei, apesar das evidentes vertigens, todo o espaço em redor. Dava para ver tudo, até porque estava munido pelos meus binóculos. No céu, as aves dançavam em semi-círculo e vagueavam ora por Esmoriz ora por Cortegaça! No solo, observava, graças ao aparelho que utilizava, pessoas a conviverem nos seus piqueniques, isto para além de toda a paisagem que testemunhava no seu redor. Creio inclusive que cheguei a observar uma raposa, mas poderia já ser fruto do meu cansaço! Também existia um ou outro arbusto que se mexia bastante, embora não estivesse vento. Mas não sei o que se passava lá. Talvez, fossem estudantes na área das Ciências Naturais a analisar a sua constituição - eh eh eh. Of course, I'm Kidding!
O que é certo é que os meus pés já estavam a ganhar calos, e o meu cérebro denotava uma maior inércia. Era altura de regressar, depois de muitas fotos tiradas.
Regressei aos meus aposentos, depois de uma caminhada triunfante, sendo que esta será também publicada, pela primeira vez, no Facebook, na qual pedimos, pelo menos, 30 gostos! Será que atingiremos? Yes, We Can!
As Imagens da nossa Caminhada Triunfantes. Todas as fotos que se seguem são da nossa autoria, embora aceitemos a partilha livre!
Imagem nº 1 - A nossa bela praia de Esmoriz. O céu azul impera!
Imagem nº 2 - O nosso mar é belo!
Imagem nº 3 - Milhares de pessoas entusiasmam-se!
Imagem nº 4 - Agora cheguei ao paredão!
Imagem nº 5 - A nossa linda Praia do Cantinho.
Imagem nº 6 - Há quem aproveite para pescar!
Imagem nº 7 - Olha a onda!
Imagem nº 8 - Ao chegar à Mini-Barrinha, as gaivotas deixam o Cusco passar, após uma reunião burocrática que visava aprovar ou rejeitar o candidato à visita. O veredicto foi afirmativo.
Imagem nº 9 - Mesmo assim, deixaram algumas sentinelas!
Imagem nº 10 - De qualquer das formas, não devem banhar-se nesta pequena lagoa.
Imagem nº 11 - As margens explicam porquê!
Imagem nº 12 - É necessária sinalização urgente!
Imagem nº 13 - Eu vejo uma espécie de Papa-Ratos ou um pequeno pássaro. Vocês conseguem descobrir na imagem?
Imagem nº 14 - A poluição da Mini-Lagoa não é conversa fiada, é real!
Imagem nº 15 - Avistam-se agora as dunas ao longe!
Imagem nº 16 - As gaivotas tripulam a Barrinha de Esmoriz.
Imagem nº 17 - Será que é desta que será reabilitada pelos top-model's da polítitca?
Imagem nº 18 - A Lagoa Mãe e a Lagoa Júnior.
Imagem nº 19 - As gaivotas fiscalizam tudo!
Imagem nº 20 - Não as enervem, senão elas bombardeiam-vos!
Imagem nº 21 - Gaivotas sobrevoam a Barrinha.
Imagem nº 22 - As gaivotas mantêm os direitos na sua colónia!
Imagem nº 23 - Barrinha, se soubesses o quão és bela!
Imagem nº 24 - Exposição do Movimento Cívico Pró-Barrinha no Buçaquinho.
Imagem nº 25 - A Mensagem e os Objectivos do Movimento.
Imagem nº 26 - A equipa de sucesso que constitui tal colectividade!
Imagem nº 27 - A História do Movimento com os seus principais feitos.
Imagem nº 28 - Quatro paralelepípedos, constituídos por 16 textos, compõem esta nobre exposição.
Imagem nº 29 - Os mamíferos existentes na Barrinha!
Imagem nº 30 - Os insectos que vagueiam pela Barrinha.
Imagem nº 31 - A Maior Adversidade - a Poluição.
Imagem nº 32 - Os peixes que ainda sobrevivem à poluição.
Imagem nº 33 - Inúmeras aves continuam a visitar a Lagoa!
Imagem nº 34 - Descrição da Floresta/Vegetação neste Espaço Ambiental.
Imagem nº 35 - A Bacia Hidrográfica da Barrinha, o que a torna no Maior Sistema Lagunar do Norte.
Imagem nº 36 - A Exposição é mesmo atractiva, e costuma estar ao ar livre, em dias de calor!
Imagem nº 37 - Andamos depois a vaguear pelo Buçaquinho. E encontramos um lago vazio o que é mau para as plantas que aí se encontram, e retira algum estetecismo ao parque. Esperemos uma acção rápida das entidades competentes.
Imagem nº 38 - Outro lago que corre o mesmo risco!
Imagem nº 39- Esperemos que a Câmara Municipal de Ovar proceda à devida manutenção deste espaço fantástico!
Olá grande caminhada, belo texto ilustrado com excelentes imagens.
ResponderExcluirOnde está o «novo passadiço»?
Penso que, uma vez que o caudal do rio Lambo no Verão é escasso, seria de prever que as lagoas, sendo abastecidas por esse curso de água, nesta altura do Ano, correriam o risco de secar.
Não seria possível efectuar um furo, ou mais, nos terrenos do Parque, para abastecer de água as lagoas?
Lembram-se de eu, há uns dias, ter «falado» das ruinas que ficam perto da Fábrica de Papel da Lapa em S. Paio de Oleiros estarem com água nauseabunda no seu piso inferior? Pois bem, um destes dias estava lá um camião de «desentupimentos» e o resultado foi que, uns dias depois a água deste «edifício» e do ribeiro próximo tinha baixado significativamente de nível.
Por onde terá ido tanto água?
Cumprs
Augusto
Olá Augusto
ExcluirO Passadiço é uma espécie de passadeira que foi criada à frente do BarraMar's e do Parque da Praia. Eu sei que é uma estrutura bastante pequena, mas pronto, chamei-lhe passadiço!
Quanto à questão da lagoa, creio que os bombeiros de Esmoriz poderiam ajudar a resolver o dilema, logo que tenham a autorização municipal para o efeito.
Quanto ao camião de S. Paio de Oleiros, desconheço mas... não creio que essa água fosse canalizada para o Novo Parque do Buçaquinho...
Um abraço
Olá
ResponderExcluirPois...a água de S. Paio de Oleiros não terá sido canalizada para o parque do Buçaquinho. mas não será que foi para a Barrinha de Esmoriz?
Obrigado pela explicação do passadiço.
Cumprs
Augusto