domingo, 24 de julho de 2016

Já chegou a Febre dos Pokémons a Esmoriz

A febre mundial dos Pokémons já se faz sentir em Esmoriz. Nos últimos dias, intensificaram-se as histórias de jovens que, na nossa cidade, procuram encontrar virtualmente os bonecos característicos daquela carismática série de animação que também chegara a ser um antigo jogo conceituado da Game Boy e da Nintendo DS.
Dentro deste contexto, já apurámos alguns relatos. Por exemplo, na passada quarta-feira, reparamos que um grupo de jovens, todos eles munidos com os seus respectivos telemóveis, ficaram extasiados quando aparentemente detectaram um pokémon que estaria situado na Avenida Joaquim Oliveira e Silva. Não sabemos se conseguiram concluir a missão com êxito, mas ninguém pode negar o seu afinco e empenho. 
No sábado de manhã, ouvimos mesmo um adolescente que, na Praia de Esmoriz, contava as suas experiências no âmbito do "Pokémon Go", tendo inclusive já saltado muros abandonados na nossa localidade de forma a encontrar o seu "tesouro" desejado. Esse mesmo rapaz desafiou ousadamente a junta de freguesia e a autarquia locais a colocar um grande quadro electrónico no centro da cidade para que servisse de estrutura de apoio digital aos caçadores de pokémons virtuais.
Na página do Juízo de Bancada no Facebook (Programa sensação da Rádio Voz de Esmoriz), pode inclusive ler-se: "Foi preciso o Pokémon Go para a juventude de Esmoriz se sentir atraída a ir à Igreja".
De acordo com a BBC, o "Pokémon Go" é uma aplicação bastante utilizada em telemóveis e smartphones que, através do recurso ao GPS, permite ao jogador andar pelo mundo real e caçar monstros virtuais como o Pikachu e Jigglypuff, em lugares perto da localização do seu meio de contacto. O jogo mistura a virtualidade com a realidade geográfica e pode ser baixado gratuitamente, embora possa ter aplicações opcionais que impliquem custos caso sejam accionadas. À medida que o utilizador vai capturando pokémons, alcança outros níveis do jogo.
Este fenómeno que se encontra agora na moda já motivou inúmeras críticas, visto que a maior parte das pessoas adverte para a ausência de benefícios culturais e financeiros desta actividade, alegando que tudo não passa de um passatempo fútil, sem qualquer realismo prático visto que os bonecos são apenas virtuais. Há quem defenda que este projecto poderá inclusive fazer com que os participantes nem sempre observem com rigor os direitos da propriedade privada e há quem saliente que estes até podem ter a sua integridade física colocada em causa, caso não estejam suficientemente atentos ao meio envolvente que os rodeia (visto que estão demasiados concentrados a seguir as indicações por telemóvel; tal poderá originar acidentes inesperados). Também existe o perigo de alguns assaltantes poderem usar a aplicação para atrair participantes para sítios mais obscuros de forma a praticarem furto. 
Não obstante, há quem defenda que o "Pokémon Go" estimula o convívio social entre "caçadores" de pokémons (criando quiçá novas amizades), fazendo com que os jovens deixem um pouco de parte a monotonia caseira e encetem assim caminhadas saudáveis na sua região envolvente.
É um peso com duas balanças! Mas uma coisa é certa - Esmoriz é já uma cidade visada pela Febre dos Pokémons. 





Imagem nº 1 - O "Pokémon Go" é uma aplicação de celular que já foi baixada por milhões de pessoas em todo o mundo.


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