O executivo da Câmara Municipal de Ovar aprovou, em meados de Abril, o Relatório de Gestão e Contas. Salvador Malheiro, Presidente da Câmara Municipal de Ovar, garante que este documento demonstra que o exercício de 2017 apresenta um dos mais elevados níveis de execução da história da edilidade. O autarca assegura que foram elaborados orçamentos realistas, assentes numa gestão séria e rigorosa, de forma a promover a estabilidade e o progresso.
Com um orçamento municipal de 35 milhões de euros para o ano de 2017, Salvador Malheiro assegura que se assistiu a uma taxa de execução global de 96% na receita e de 86% na despesa.
Apesar do crescimento da despesa total em cerca de 11%, a dívida da Câmara Municipal de Ovar em 2017 apresentou o valor mais baixo do milénio. A edilidade terá assim condições para continuar na senda do investimento, embora sem descurar as contas, viabilizando uma situação financeira estável e segura.
Em relação ao seu segundo mandato (2017-2021), Salvador Malheiro demonstrou a intenção de honrar escrupulosamente todos os compromissos com as comunidades concelhias, não deixando de parte as grandes oportunidades de intervenção e a aposta em novos projectos de valor primordial que possam consolidar a afirmação do município à escala regional, nacional e internacional. O executivo vareiro tenciona mesmo aumentar o “Índice de Felicidade” no concelho, e deseja que este território seja mais empregador, inclusivo, atractivo e sustentável.
Por seu turno, Vítor Amaral, principal representante do Partido Socialista local, adoptou uma interpretação distinta, alegando que a performance do executivo deveria ter sido mais eficaz e teme que (apesar da redução global do passivo) a dívida a curto prazo possa vir a aumentar.
Os dois vereadores socialistas votaram contra o documento, embora este tenha sido aprovado pelos restantes elementos que compunham a maioria do executivo liderado pelo presidente Salvador Malheiro.
Direitos Foto - CM Ovar
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