Estamos a menos de dois anos das eleições autárquicas. Claro que, na política, isso é ainda muito tempo. Mas parece-nos que, neste momento, o Partido Socialista e o Bloco de Esquerda são, para já, os partidos que têm melhor arrumada a casa. Socialistas e bloquistas conseguiram bons resultados no concelho de Ovar no âmbito das eleições europeias e legislativas.
Claro que as eleições autárquicas são diferentes (porque se votam mais nas pessoas que se apresentam às urnas do que propriamente nas ideologias), e todos os presidentes das respectivas juntas de freguesia e ainda da autarquia são naturalmente favoritos à reeleição. Todos eles têm certamente os seus méritos, mas penso que teremos resultados menos desequilibrados do que aqueles que tivemos em 2017. Por outras palavras, as maiorias podem não ser tão expressivas como foram em 2017, e a oposição pode ganhar lugares em todas as assembleias de freguesia e até na assembleia municipal.
Salvador Malheiro tem muita popularidade, e apesar de um bom trabalho no mandato compreendido entre 2013 e 2017, a verdade é que neste segundo mandato o executivo perdeu algum fulgor ao nível das obras e dinâmicas empreendidas. Esperava-se mais, e no que diz respeito a Esmoriz, os factos são evidentes quando falamos de investimento municipal directo (então nas estatísticas per capita a realidade tem sido completamente confrangedora nestes anos de 2018 e 2019). Os sociais-democratas vão ter ainda pela frente uma eleição que poderá ser conturbada (ou não!) para a sua concelhia. É necessário arrumar a casa e reagrupar as hostes. Este foi um ano para esquecer para os sociais-democratas no que concerne aos sufrágios.
O Partido Socialista que, a nível local, parecia estar perdido e numa grande indefinição neste início de ano parece agora renascer das cinzas, motivado pelo alento dos resultados destas últimas eleições. É claro que tal o devem ao impacto positivo do governo de António de Costa na opinião de muitos portugueses, contudo é preciso reconhecer o empenho dos responsáveis locais (é de enaltecer aqui o papel de Martim Guimarães da Costa e de muitos jovens socialistas) que trabalharam para potenciar os resultados. O Partido Socialista sai mais forte destas eleições e espera que o contexto lhe continue a ser favorável. Contudo, falta ao partido escolher uma grande referência política que pudesse fazer frente ao actual executivo municipal. E esse é para já o principal handicap dos socialistas. Um nome sonante poderia certamente proporcionar uma disputa agradável e benéfica para a nossa democracia local.
Quanto à restante oposição, o Bloco de Esquerda é o partido que mais deu nas vistas, crescendo nas intenções de voto e consolidando-se como terceira força política no país e também no concelho de Ovar. O cenário para 2021 parece pois risonho, mas tudo dependerá da evolução dos acontecimentos e da qualidade das suas listas e dos seus programas. Aos bloquistas, falta colocarem agora um representante na Assembleia de Freguesia de Esmoriz.
A CDU deverá manter a sua influência na União de Freguesias de Ovar e na assembleia municipal de Ovar, sendo expectável um resultado estável dos comunistas que continuarão atentos a várias situações no panorama local.
Mas haverá incógnitas - no CDS-PP, não sabemos se Fernando Almeida voltará a vincular-se (tendo conta que Assunção Cristas, com a qual mantinha divergências, vai abandonar a presidência do partido, o que poderá levantar a hipótese de Fernando reassumir um papel preponderante no partido a nível concelhio) e no PAN, desconhece-se se haverá uma lista de candidatos locais. Não também está descartada a possibilidade do surgimento de listas independentes para as eleições nas freguesias e no município.
Quando chegar essa altura, uma coisa é certa - iremos tentar novamente entrevistar representantes de todos os partidos, de forma a realizar uma cobertura isenta que dê voz aos protagonistas. Queremos valorizar todo o tipo de ideias que os candidatos possam apresentar para o favorecimentos das comunidades.
Claro que as eleições autárquicas são diferentes (porque se votam mais nas pessoas que se apresentam às urnas do que propriamente nas ideologias), e todos os presidentes das respectivas juntas de freguesia e ainda da autarquia são naturalmente favoritos à reeleição. Todos eles têm certamente os seus méritos, mas penso que teremos resultados menos desequilibrados do que aqueles que tivemos em 2017. Por outras palavras, as maiorias podem não ser tão expressivas como foram em 2017, e a oposição pode ganhar lugares em todas as assembleias de freguesia e até na assembleia municipal.
Salvador Malheiro tem muita popularidade, e apesar de um bom trabalho no mandato compreendido entre 2013 e 2017, a verdade é que neste segundo mandato o executivo perdeu algum fulgor ao nível das obras e dinâmicas empreendidas. Esperava-se mais, e no que diz respeito a Esmoriz, os factos são evidentes quando falamos de investimento municipal directo (então nas estatísticas per capita a realidade tem sido completamente confrangedora nestes anos de 2018 e 2019). Os sociais-democratas vão ter ainda pela frente uma eleição que poderá ser conturbada (ou não!) para a sua concelhia. É necessário arrumar a casa e reagrupar as hostes. Este foi um ano para esquecer para os sociais-democratas no que concerne aos sufrágios.
O Partido Socialista que, a nível local, parecia estar perdido e numa grande indefinição neste início de ano parece agora renascer das cinzas, motivado pelo alento dos resultados destas últimas eleições. É claro que tal o devem ao impacto positivo do governo de António de Costa na opinião de muitos portugueses, contudo é preciso reconhecer o empenho dos responsáveis locais (é de enaltecer aqui o papel de Martim Guimarães da Costa e de muitos jovens socialistas) que trabalharam para potenciar os resultados. O Partido Socialista sai mais forte destas eleições e espera que o contexto lhe continue a ser favorável. Contudo, falta ao partido escolher uma grande referência política que pudesse fazer frente ao actual executivo municipal. E esse é para já o principal handicap dos socialistas. Um nome sonante poderia certamente proporcionar uma disputa agradável e benéfica para a nossa democracia local.
Quanto à restante oposição, o Bloco de Esquerda é o partido que mais deu nas vistas, crescendo nas intenções de voto e consolidando-se como terceira força política no país e também no concelho de Ovar. O cenário para 2021 parece pois risonho, mas tudo dependerá da evolução dos acontecimentos e da qualidade das suas listas e dos seus programas. Aos bloquistas, falta colocarem agora um representante na Assembleia de Freguesia de Esmoriz.
A CDU deverá manter a sua influência na União de Freguesias de Ovar e na assembleia municipal de Ovar, sendo expectável um resultado estável dos comunistas que continuarão atentos a várias situações no panorama local.
Mas haverá incógnitas - no CDS-PP, não sabemos se Fernando Almeida voltará a vincular-se (tendo conta que Assunção Cristas, com a qual mantinha divergências, vai abandonar a presidência do partido, o que poderá levantar a hipótese de Fernando reassumir um papel preponderante no partido a nível concelhio) e no PAN, desconhece-se se haverá uma lista de candidatos locais. Não também está descartada a possibilidade do surgimento de listas independentes para as eleições nas freguesias e no município.
Quando chegar essa altura, uma coisa é certa - iremos tentar novamente entrevistar representantes de todos os partidos, de forma a realizar uma cobertura isenta que dê voz aos protagonistas. Queremos valorizar todo o tipo de ideias que os candidatos possam apresentar para o favorecimentos das comunidades.
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